Jornal Nacional na Globo mente sobre atuação do Ministério da Integração Nacional e omite investigação da PF sobre suspeitas de roubalheiras praticadas pela Fundação Roberto Marinho no âmbito do Ministério do Turismo. Veja a verdade abaixo e tire suas conclusões:
Fundação Roberto Marinho é suspeita de corrupção
O Jornal Nacional da Rede Globo de televisão deu com destaques manchetes sobre corrupção no Ministério do Turismo.
Vamos ver se dará o mesmo tratamento as denúncias contra a Fundação da família.
Material para isto é que não falta.
Vejam aqui documentos sobre o assunto.
Por que Lula é tão querido?
Uma frase que cairia bem para ilustrar o texto [abaixo] seria:
Queres conhecer uma pessoa presta atenção como o mesmo se comporta quando tem poder.
por Paulo Nogueira
Porque Lula é tão querido
Acho que essa frase explica a razão pela qual todos gostam de Lula, excetuada uma parcela retrógrada da classe média que tem preconceito contra pobres e nordestinos, sobretudo se eles ascendem.
No artigo anterior, sobre o oposto: por que Serra é tão amplamente detestado. Decidi ir para o inverso. Pessoalmente, tenho por Lula uma admiração moderada e distante. Entrevistei-o algumas vezes no começo dos anos 1980, quando os metalúrgicos do ABC sob seu comando articulavam as primeiras greves desde 1964. Nessa época, eu era repórter de economia da Veja. Achei-o vivamente inteligente: jamais confundi QI com a aquisição de diplomas.
Raras vezes votei em Lula. A ocasião em que tive mais convicção para votar nele foi quando seu adversário era Fernando Collor de Mello. Tive, na juventude, alguns problemas com o PT. Meu pai disputou a presidência do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo no final da década de 1970 contra uma chapa formada por pessoas que depois estariam no PT. O candidato rival de meu pai era Rui Falcão, de quem guardo uma imagem lhana e delicada. Jogou limpo e perdeu com dignidade. Mas muitos dos jornalistas que apoiavam Rui me pareceram arrogantes e grosseiros nas assembléias em que se debatia a greve. Alguns chamaram meu pai de “a voz dos patrões” porque ele antevira com presciência as enormes dificuldades que a greve enfrentaria para funcionar. Daí meu incômodo com o PT, que seria fundado em 1980, pouco depois da eleição do Sindicato de Jornalistas vencida por papai.
Lula, talvez por não ser um intelectual, jamais foi o típico petista que vê (ou via) o mundo de cima para baixo. Num determinado momento, muitos suspeitaram de que ele seria manipulado pelos intelectuais que o cercavam e o educavam. O tempo mostrou que isso jamais aconteceria. Lula, por sua extraordinária liderança, sempre comandou seus professores. Em nenhum momento foi teleguiado.
À medida que foi ganhando estatura, mexeu na aparência, mas não no conteúdo. Aparou a barba, colocou paletó e gravata. Mas não se vendeu. No começo de minha carreira, circulou uma história que, verdadeira ou não, mostra como Lula era visto. Uma montadora, no final do ano, teria deixado um carro na frente da casa de Lula como um presente. O objetivo era conquistar a aliança de Lula para que as reivindicações dos metalúrgicos fossem contidas. O carro, segundo a história, foi prontamente devolvido.
Lula é simples sem ser simplório. Fala como o brasileiro das ruas genuinamente. Se numa campanha vai a uma feira comer pastel com os eleitores, parece que está em seu habitat. Com Serra é o oposto: vê-se que ele, como o general Figueiredo, o último presidente militar, não gosta muito do “cheiro do povo”. Serra, para o brasileiro médio, jamais será o “Zé” de suas campanhas.
Lula, sob contínuos ataques da mídia no final de seu primeiro mandato, não vergou – o que é um sinal de força interior. Rumores afirmavam que ele estaria bebendo cada vez mais, e a ponto de renunciar ou cair como Collor. Vistas as coisas em retrospectiva, tais rumores soam como piada.
Um estadista tem que ter musculatura para suportar estoicamente as agressões. Conta-se que Fouquet, revolucionário francês, dormiu na sessão da Convenção em que era julgado e corria o risco de ser condenado à guilhotina.
No poder, Lula foi essencialmente o mesmo de sempre. Mudou o foco da administração para o combate à miséria – um ato que lhe dá um lugar de honra na história do Brasil. Ao mesmo tempo, foi pragmático o bastante para ajudar as empresas brasileiras – sobretudo as exportadoras. Jorge Paulo Lehman contou uma vez numa conversa da qual participei que Lula pegou o telefone e ligou para a embaixada brasileira em Buenos Aires ao saber que a Anbev de Leman enfrentava dificuldades burocráticas na Argentina. “Em situações parecidas, o Fernando Henrique dizia que ia resolver o problema e depois não fazia nada”, disse Leman. Vi também uma vez o então presidente da Vale do Rio Doce Roger Agnelli contar uma história parecida.
Lula subiu sem deixar de ser o mesmo, uma coisa rara como dizia Michelet. Por isso, acima de todos os outros motivos, é tão amado — e é também em consequência disso sobretudo que milhões de brasileiros, entre os quais me incluo, fecham o ano torcendo para que ele se recupere do câncer na garganta tão usada para defender os trabalhadores.
PROUNI: Atingirá 1 milhão e 100 estudantes já este ano
Que horror, um escândalo 1.100.000 - hum milhão e cem mil estudantes - sendo beneficiados por um programa federal, assim não pode, assim não dá, onde vamos parar deste jeito?..
Pobres infestando universidades...
Não, é necessário dar um basta neste descalabro. Decidi, a partir deste ano só votarei em candidatos tucademos. É o primeiro passo para acabar com esta pouca vergonha.
Aff, cansei destes petistas dando oportunidade a gentalha!!!
O Brasil fez captação externa com a menor taxa de juros de sua história
Com certeza isso só foi possível graças ao sr. Fernando Henrique Cardoso.
de Brasília
O Tesouro Nacional conseguiu a menor taxa de juros da história ao oferecer títulos brasileiros nos mercados dos States e da Europa.
Foram emitidos papéis com vencimento em 2021.
A taxa de retorno ao investidor foi de 3,449% ao ano.
A menor taxa cobrada na venda de papéis brasileiros no exterior havia sido de 4,18%, em julho do ano passado, quando já havia chegado ao menor patamar registrado neste tipo de emissão.
O órgão negociou US$ 750 milhões e poderá ofertar mais US$ 75 milhões no mercado asiático.
O valor ficou dentro do previsto pelo governo.
No início de novembro (2011), durante fortes turbulências externas vindas da Europa, o Brasil captou cerca de US$ 1 bilhão por meio da emissão do Bônus Global 2041. A operação foi marcada pela forte demanda, chegando a cerca de US$ 6 bilhões, e pelo menor rendimento já pago pelo país em títulos de 30 anos: 4,694%.
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