Dilma aumenta taxação sobre lucro de instituições financeiras


O governo federal editou uma MP - medida provisória - que aumenta de 15 para 20% a CSLL - contribuição sobre lucro líquido - das instituições financeiras. O aumento atinge bancos, corretoras de câmbio e sociedade de crédito. A estimativa de arrecadação com este aumento chega até 4 bilhões de reais. A pergunta que faço é:

Por que só 20%?




O moralismo é irritante

por Fábio de Oliveira Ribeiro

O moralismo dos evangélicos é irritante. Em público e no Congresso Nacional eles sempre defendem os valores da família monogâmica tradicional e atacam os gays, mal casados, putanheiros e desviados. Nos seus templos eles fazem “saravás evangélicos” para expulsar o diabo do corpo dos sodomitas e dos adúlteros e adulteras. Na vida privada, porém... a história deles é bem outra.
Hoje foi divulgada na internet a foto de uma cantora gospel sendo “cavalgada” pelo seu honorável pastor. No problemo. No problemo? Isto não seria um problema se ela não fosse casada e a atitude dela expusesse a hipocrisia dos evangélicos. Como todos nós eles também dizem uma coisa e fazem outra. O link da notícia foi rapidamente removido da internet, mas a foto ainda pode ser vista aqui e ali:
Outra notícia narra o desdobramento da conduta da moçoila supostamente pudica e do pastor lascivo. O marido traído cometeu suicídio:
O suicídio do moço traído é sem dúvida uma tragédia a ser lamentada. Como advogado, porém, fico me perguntando se a conduta dele seria necessária. A resposta é não! A cultura brasileira tolera o adultério, tanto que no Jaguaré, um bairro de São Paulo próximo de Osasco, há um Bar dos Cornos. O bar é famoso e muito freqüentado por quem é, foi ou será traído.
A moralidade difundida pelos evangélicos, contudo, é rígida e intolerante. Intolerante ao ponto de identificar o adultério a possessão demoníaca (o que justificaria os famosos “saravas evangélicos” referidos no início).
A CF/88 tolera a diversidade religiosa. O Estado, contudo, deve interferir sempre que a religião começa a se tornar um problema público ou de saúde pública. O suicídio deste rapaz não é um fato normal e não deve ser tolerado. É preciso investigar até que ponto ele não foi induzido a se matar pela intolerância moral pregada justamente pelo pastor fotografado a “cavalgar” a esposa dele. Afinal, quem induz o suicídio comete crime e todo crime deve ser objeto de investigação, condenação e castigo.  



Bom dia

Um singelo pensamento positivo logo de manhã pode enriquecer o dia.
Por isso:
Desejo que seu dia comece bem e...termine melhor ainda.
Felicidade!



Em tempo, por Paulo Henrique Amorim

Ainda sobre o entreguismo de FHC.

Ele secou de dinheiro o projeto Aramar, da Marinha, que levou ao domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio.

Foi o Lula quem promoveu a ressurreição do programa e Dilma o levou adiante.

Assim, nossos submarinos terão urânio brasileiro, enriquecido por militares brasileiros.

Se deixassem o FHC vendia a estátua do Duque de Caxias !

Saudade de Ted Boy Marino

Crônica de Luis Fernando Veríssimo
Alguma coisa aconteceu no coração do Brasil quando acabaram com as lutas de “catch”. Elas eram um sucesso na TV e seus astros viajavam em caravanas pelo país, apresentando-se em ginásios e circos. As lutas não eram lutas, eram teatro. Não eram exatamente combinadas, mas seguiam um roteiro estabelecido e havia um acordo tácito de que ninguém sairia do ringue machucado, mesmo que saísse arremessado.

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O judiciário dá a medida do estofo (i)moral de nossa elite

A postagem abaixo é uma colaboração do jornalista Nilson Lage para o Tijolaço.

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Se querem a perfeita medida do estofo moral da elite brasileira, olhem para o Judiciário do país.
Sua origem está na primogenitura dos latifundiários antigos que, buscando expandir propriedades e plantéis de escravos, cuidaram de prover, primeiro, na descendência, o doutor em leis.
Agora se vê que, em espírito, manteve-se esse compromisso ancestral com o próprio bolso e patrimônio.
No momento em que encontram caminhos fáceis, pela fratura da unidade política do Estado, a primeira preocupação dos magistrados é assaltar o Tesouro Nacional, arrancar o máximo de dinheiro possível e se espojar nele, numa disputa imoral de privilégios indecentes – do auxílio moradia a quem tem casa ao inalienável direito de ir comprar ternos em Miami.
Aos trabalhadores, o arrocho; ao Judiciário do Brasil, 78,56% de aumento, fora inúmeros e ridículos penduricalhos.
PS do Fernando Brito: A partir de hoje, com a devida anuência do autor, passo a publicar, com imenso orgulho,  algumas manifestações do professor Nílson Lage, formador de uma geração de jornalistas, os quais lhe formam parte uma legião de seguidores no Facebook que já supera 4.500 pessoas .  Lage é profissional de meio século de observação do jornalismo brasileiro, quase outro tanto de magistério público e dono de um respeito que supera em muito estes tempos extensos. E, já nesta primeira colaboração, tomo a liberdade de dizer que, como falam aqueles comerciais de televisão, “isso não é tudo”. Reproduzo, para que todos se esclareçam, os benefícios, além dos vencimentos, que o projeto de lei do Estatuto da Magistratura, em tramitação no Congresso,  prevê, segundo o site Conjur. Os penduricalhos, presentes e futuros, que Lage aponta, sem contar o auxílio-moradia que já se “emplacou”.
— O auxílio-alimentação será pago mensalmente ao magistrado, inclusive no período de férias, no montante correspondente a 5% do subsídio.
— O auxílio-transporte para o juiz que não dispuser de carro do tribunal será equivalente a 5% do valor do subsídio mensal do magistrado, e será pago para os deslocamentos entre o trabalho e a casa do juiz.
— O auxílio-creche será devido mensalmente ao magistrado, no valor de 5% do subsídio por filho, desde o nascimento até os seis anos de idade.
— O auxílio-educação, também equivalente a 5%, será devido ao magistrado que tiver filho com idade entre 6 e 24 anos e que esteja cursando o ensino fundamental, médio ou superior, em instituição privada.
— O auxílio-plano de saúde será pago mensalmente ao juiz no valor de 10% do subsídio para o magistrado e para sua mulher, e a 5% do subsídio para cada um dos seus dependentes.
— Além disso, cada tribunal deve proporcionar serviços de assistência médico-hospitalar aos juízes, incluindo serviços profissionais médicos, paramédicos, farmacêuticos, fisioterapêuticos, psicológicos e odontológicos.
— A ajuda de custo para capacitação será paga ao magistrado, mensalmente, para o pagamento de cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, correspondendo a 10% nos casos de instituições situadas no Brasil, e a 20% quando se tratar de instituição situada no exterior.
— Será paga indenização de permanência ao juiz que tiver completado tempo de serviço para aposentadoria, mas que permanecer trabalhando. O benefício corresponderá a 5% do total da remuneração, por ano de serviço excedente, até o limite de 25%.
— O prêmio por produtividade será pago ao magistrado uma única vez por semestre, em janeiro e em agosto de cada ano. Para isso, basta ao juiz, nos seis meses anteriores, proferir mais sentenças do que o número de processos recebidos mensalmente. Cumprida a meta, o juiz recebe um salário a mais por semestre.
— O juiz receberá o adicional por prestação de serviços de natureza especial se participar de mutirões de conciliação, treinamentos, projetos sociais, fiscalização de concursos públicos.
O poder que seus membros mais recebem e menos produzem. Para mim ainda tem algo pior:
É o mais corrupto dos poderes>


Acordo Mercosul-União Europeia trará benefícios econômicos à população dos dois blocos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) enxerga como promissor o fechamento de uma acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, afirmou, nesta quinta-feira (21), a diretora-geral do fundo, Christine Lagarde, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Segundo Lagarde, um acordo como esse trará fortes benefícios econômicos para a população dos dois blocos.

Além de questões econômicas, Dilma e Christine Lagarde discutiram a agenda das mudanças climáticas e as medidas efetivas que o assunto exige. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Além de questões econômicas, Dilma e Christine Lagarde discutiram a agenda das mudanças climáticas e as medidas urgentes que o assunto exige. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A diretora também afirmou, em declaração à imprensa, que ela e a presidenta discutiram a agenda das mudanças climáticas e as medidas efetivas que o tema exige.

"A presidenta Dilma Rousseff e eu tivemos uma boa troca de pontos de vista acerca do atual estado da economia global, questões de desdobramento regional, bem como a possibilidade de uma relação comercial mais estreita entre o Mercosul e a União Europeia e os benefícios econômicos que disso adviriam. Discutimos também a agenda das mudanças do clima e questões relacionadas que exigem um tratamento urgente em escala global", afirmou.