Instituto Lula - Respostas às suposições levantadas na coletiva de imprensa da Operação Lava Jato

1)  O financiamento do Instituto Lula é semelhante ao de instituições ligadas a outros ex-presidentes no Brasil e em outros países, exceto por jamais recebido doações de empresas públicas, diferentemente do que ocorre, por exemplo, com a Fundação FHC.

2)  Pessoas físicas e empresas fizeram doações legais e declaradas às autoridades desde que o Instituto Lula foi criado, em agosto de 2011, e não antes, como ocorreu, por exemplo, com a instituição vinculada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que recolheu fundos em plena vigência de seu mandato, conforme reportagem da revista Época: 

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR53647-6009,00.htm

3)  Os fundos do Instituto Lula são aplicados em suas finalidades – como projetos e ações de incentivo à integração latino-americana, à cooperação com países africanos e o combate à fome no mundo, além da promoção de debates, conferências, seminários, pesquisas e documentação sobre a democracia e as conquistas sociais no Brasil, e da preservação do acervo do ex-presidente Lula, conforme determina a Lei. 

4)  Lula é o presidente de honra e nada recebe por sua participação nas atividades do Instituto (mais informações no relatório de atividades: http://www.institutolula.org/historia)

5)  Pessoas físicas e empresas as mais diversas prestaram ou prestam serviços ao Instituto Lula, regularmente contratadas. A empresa G4, citada pelos procuradores da Operação Lava Jato, é responsável pela manutenção do site do Instituto Lula e trabalhou nos projetos Brasil da Mudança e Memorial da Democracia, presta serviços ao instituto desde 2011, ou seja ao longo de 5 anos,  e o faz rigorosamente dentro de sua capacitação técnica. Não há transferência indevida de recursos. Há, sim, ilações irresponsavelmente divulgadas pelo Ministério Público antes de qualquer procedimento investigatório sério.

6)  A empresa LILS Palestras e Eventos LTDA. foi criada em 2011, tendo como sócios o ex-presidente Lula e Paulo Okamotto, para gerenciar, dentro da lei, as atividades do ex-presidente Lula como palestrante. Mais uma vez, trata-se de algo em tudo semelhante ao que fazem outros ex-presidentes no Brasil e em outros países, bem como personalidades de reconhecimento público: artistas, cientistas, desportistas, escritores, jornalistas etc.

7)  Desde que deixou o governo, Lula fez 72 palestras para 40 empresas do Brasil e do exterior, dos mais diversos setores, como a Microsoft, Bank of America, Nestlé, Iberdrola, INFOGLOBO (que edita os jornais da Família Marinho) e grandes empresas brasileiras, algumas delas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. Leia a lista completa: http://www.institutolula.org/as-palestras-de-lula-a-violacao-de-sigilo-bancario-do-ex-presidente-foi-um-ato-criminoso

8)  Algumas das empresas investigadas contratam palestras de outros ex-presidentes da República no Brasil. Todas elas são grandes anunciantes dos meios de comunicação e financiam cursos de formação de jornalistas. Mais uma vez, houve a divulgação irresponsável de ilações em referência ao ex-presidente Lula, antes de qualquer investigação séria. Da mesma forma não seria correto supor, apenas a partir disso, que outros ex-presidentes ou os grandes meios de comunicação brasileiros tenham recebido, por esta via, dinheiro roubado da Petrobrás.

9)  A informação de que palestras contratadas por estas empresas e doações feitas ao Instituto Lula têm os valores apresentados pela Lava Jato, é sensacionalista, porém, velha. Os números exibidos hoje correspondem rigorosamente aos divulgados no ano passado pela revista Veja, no que constituiu quebra e vazamento ilegal de sigilo bancário. Exceto pelo vazamento ilegal, não há crime algum nesses valores. Todos os valores foram recebidos com o devido registro e impostos pagos.

10)  É de pleno conhecimento, não só dos investigadores da Lava Jato, mas da imprensa e da sociedade brasileira, que nem o apartamento do Condomínio Solaris nem o Sítio Santa Bárbara em Atibaia pertencem ou pertenceram, direta ou veladamente, ao ex-presidente Lula. A persistência nessa tese, desmontada pelos documentos e pelos fatos, é um atestado da parcialidade que orienta a investigação, claramente voltada para "encaixar" o nome do ex-presidente nas teses dos procuradores, mesmo que seja na marra. http://www.institutolula.org/documentos-do-guaruja-desmontando-a-farsa

11)  É absolutamente falsa a notícia, atribuída pela GloboNews à Polícia Federal do Paraná, de que a mudança do ex-presidente Lula de Brasília para São Paulo teria sido paga por uma empresa, e que parte dos objetos teria sido levada para o apartamento do Guarujá que não pertence e nunca pertenceu ao ex-presidente Lula. A mudança, como ocorre com todos os ex-presidentes, foi providenciada pela Presidência da República. A maior parte foi levada para uma empresa de guarda-móveis, parte para o apartamento de Lula e São Bernardo e parte para o Sítio Santa Bárbara, com anuência dos proprietários.

A legislação brasileira (Lei 8.394/91 e Decreto 4.344/2002) determina que os ex-presidentes são responsáveis pela guarda e preservação do acervo que acumularam no exercício do cargo. O artigo 3o. do Decreto 4.344/02 define: "Os acervos documentais privados dos presidentes da República são os conjuntos de documentos, em qualquer suporte, de natureza arquivística, bibliográfica e museológica, produzidos sob as formas textual (manuscrita, datilografada ou impressa), eletromagnética, fotográfica, filmográfica, videográfica, cartográfica, sonora, iconográfica, de livros e periódicos, de obras de arte e de objetos tridimensionais." Ao final de seu governo, a Presidência da República providenciou  triagem e entrega do acervo documental privado do ex-presidente Lula, da mesma forma como procedeu com seus antecessores, nos termos da lei 8.394/91 e do decreto 4.344/2002. Parte deste acervo está em processo de catalogação e tratamento para cumprir a legislação, em projetos coordenados pelo Instituto Lula, a exemplo do que é feito com o acervo privado de outros ex-presidentes brasileiros.

A mentira tem pernas curtas

É ditado popular.
E a global Fatima Bernades confirmou.

Hoje ela fechou o programa anunciando o Bem estar kkkkkk

Mas esse programa não é antes?

Lula

Parafraseando Euclides:

O brasileiro é antes de tudo um forte, Não tem a covardia de merdinhas da PF, do MPF, do Judiciário.
Mora?
Moro!

Contra golpe

Dia 13 grande mobilização em defesa da democracia

A partir das 18 horas na Central do Brasil - Rio de Janeiro

Diretas Já!

Outra vez.

E que o Povo decida:

É Lula ou quem?

Que os *fhcs do país sejam candidatos.

joaquim Babão, seja candidato
gilmar Merda, seja candidato
Moro - farsante hipócrita canalha, covarde, cínico - seja candidato.

Venceremos.

Cachorros marinhos ou quadrupedes podem latir a vontade.

Briguilina da manhã

Eduardo Outro pergunta:

Onde estão as Jandiras do PT?

Onde estão os Zés do PT?

Resposta:
No PT não existe Jandiras
Não existe Zés
Existem Delcídios e Cardozos.







Nassif sabe mexer as pedras

...Mas não sabe jogar xadrez!
Vê o que ele escreve sobre a delação inventada de Delcídio Amaral:
Vamos ao nosso jogo de xadrez sobre o terremoto político de ontem, com a notícia sobre a suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral.

Peça 1 - a delação premiada de Delcídio do Amaral provavelmente é verdadeira.

Há um conjunto de indícios nessa direção.
O primeiro, a existência de um documento organizado com anexos e tudo, que se pode conferir nas imagens divulgadas. Não se trata nem de rascunho, nem de check-list.
Segundo, o fato do próprio Procurador Geral da República Rodrigo Janot ter deixado entrever, dias atrás, a existência de uma delação bomba, detalhada, que estaria em mãos de Teori Zavaski.
Também, o fato de nem Janot nem Delcídio terem desmentido a existência da delação. Janot limitou-se a desconversar e Delcídio a afirmar que não podia garantir a origem e a autenticidade dos documentos mencionados na reportagem.
Finalmente, o fato do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo ter batido direto em Delcídio. Poderia limitar-se a rebater as denúncias. Mas a troco de quê bater em Delcídio se não houvesse segurança sobre a existência da delação?

Peça 2 - os focos de vazamento.

A estratégia dos vazadores consiste em agir quando as informações sigilosas estão em mais de um local. No caso, quem teria acesso à delação seriam fontes da PGR ou do STF (Supremo Tribunal Federal). Não passa pelo escoadouro da Lava Jato.
Por outro lado, o vazamento foi através de uma revista estreitamente ligada à Aécio Neves, mas por uma repórter próxima ao Ministro Cardozo.
Nesse eixo, cabe tudo: vazadores a serviço da oposição ou do governo.

Peça 3 - os interesses em jogo.

Aí, cabem várias hipóteses aventadas durante o dia.
Hipótese 1 - alguém interessado em aumentar o fogo do impeachment que atingirá seu auge nas próximas semanas com a ofensiva sobre Lula e as manifestações do dia 13. Essa hipótese justificaria o fato da reportagem não se referir a nenhum grão-duque do Congresso. Boa probabilidade.
Hipótese 2 – o receio de algum recuo de Delcídio. O vazamento seria a a maneira de não desperdiçar o conteúdo da delação original. Como há um conjunto muito grande de inconsistências, haveria o receio de que fosse podada, quando analisada pelo Ministro Teori Zavascki. Boa probabilidade.
Hipótese 3 - na direção oposta, a desmoralização antecipada da delação, realçando os aspectos mais vulneráveis, para anular seu impacto posterior, caso fosse endossada pelo STF. É impossível que, em mais de 400 páginas de delação, aliás, a revista ter destacado aspectos tão inconsistentes da delação. Provavelmente focou apenas nos trechos que se referiam a Lula e Dilma. Média probabilidade.
Hipótese 4 – seria uma maneira do PGR pressionar o Ministro Teori a endossar a delação. Baixa probabilidade.                 

As consequências

O vazamento nublou o impacto da aceitação da denúncia contra Eduardo Cunha pelo STF. Mas a ofensiva pelo impeachment jogará todas suas fichas nas próximas semanas com o ativismo político de sempre da Lava Jato.
De qualquer modo, o foco central do impeachment reside na fragilidade demonstrada até agora pelo governo Dilma,  pela dificuldade de concatenar uma pauta nacional mínima.
E a fraqueza maior da campanha do impeachment está na incapacidade da oposição de apresentar um rascunho de projeto de país. O grupo central pró-impeachment – Gilmar Mendes, Aécio Neves, José Serra, Michel Temer – não consegue passar a ideia de espírito público e de brasilidade.
Eh, camarada esse jogo é para feras. E ao contrário do que meu "Cândido" pensa, Dilma é uma das maiores.

Poesia Briguilina

O amor é o bem maior
mais a liberdade é o bem melhor