Marco Antônio Leite
Sou aposentado de uma grande Montadora do ABC, após minha aposentadoria passei a ter dificuldades de arrumar nova colocação no mercado de trabalho.
Essa dificuldade não esta relacionado com o meu saber, tenho um bom nível de experiência naquilo que sei fazer, mas o mercado coloca obstáculo quanto à idade e também por ser aposentado.
Isso acabou por me deixar um viciado, viciado que não fica um dia sequer sem usar aquilo que me satisfaz no cotidiano.
Basta levantar tomar um café e começar o meu martírio de um viciado numa droga atual e moderna, quando chego próximo da peça minhas mãos ficam tremulas, a fim de apertar sua estrutura até acalmar meus nervos e tirar a paranóia em que estou.
Durante o uso começo a ficar excitado e quanto mais eu uso, mais quero usar, uso, uso e uso até a exaustão.
Horas passam e eu não canso em usar a droga que esta em meu poder ou não esta sob o meu controle, mas me sinto livre, leve e solto na medida em que utilizo aquilo que me acalma.
Deixei certo mistério no ar quanto à droga que uso todos os dias, mas para tirá-los da expectativa vou escrever qual é a droga que neste momento estou utilizando, ou seja, ela chama-se micro-computador, quando disse em apertar sua estrutura são as teclas para formatar um comentário, um texto ou um artigo.
Caro amigos aconselho tomarem cuidado porque os traficantes dessa droga estão sempre inovando para que venhamos a comprar mais e mais modelos novos.
Esse é meu vicio o computador!