Culinária Zé Pedágio


Marco Antonio Leite

O governador José Serra é conhecido internacionalmente por ter um pé na cozinha. O seu governo no estado de São Paulo já ficou famoso por ter fritado a educação e colocado na geladeira a redução do IPI que o governo federal deu de presente pra todo o país.
Mas a última iguaria de José Serra foi apontada pelo jornalista Luis Nassif em seu blog: o último suspiro de serra é um prato simples, mas que já rendeu 800 comentários no post do bom jornalista, além de uma indigestão campeã no comitê de campanha do PSDB.

O Último Suspiro de Serra

Ingredientes:

- 1 apoio irrestrito da Rede Globo
- 20 jornalistas frescos da Folha de São Paulo. Não se preocupe, todo jornalista da Folha já vem fresco.
- 1 governador tarado pra ser presidente
10 colheres de pó (foi mal! Esse ingrediente é pra receita do Aécio!)

Modo de preparo

Numa panela funda, afogue o governo Lula com um monte de denúncias falsas inventadas pela Veja. Deixe esfriar e use a Folha de São Paulo pra requentar esses mesmos factóides depois de um tempo. Aproveite essa folha usada para jogar açúcar no período da ditadura. Assim que ninguém levar isso a sério e sua batata começar a assar, adicione um Sarney refogado.  Salpique meia dúzia de bobos dizendo “#forasarney” pra fingir que esse tempero faz parte da massa. Se alguém perguntar o que é esse bigode diga que é do saco do feijão

CSS corrige irresponsabilidade da oposição

Não concordo com o noticiário da mídia que noticia como "pressão" do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sobre o Congresso pela aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), mas apoio seus esforços para que a medida tramite, haja uma decisão e ela entre em vigor rapidamente.

A ação do ministro é justificada e acertada, o aumento da dotação para a saúde este ano foi de apenas apenas 3,5% e a PEC 29 prevê mais R$ 15 bilhões para o atendimento público na área. Com a CSS, entrarão entre R$ 10 bi a R$ 12 bi serão inteiramente voltados para a área da Saúde.

A CSS é a instituição de uma alíquota de 0,1% sobre todas as movimentações financeiras e do montante arrecadado, 40% serão repassados para a União, 30% para os Estados e 30% para os municípios. Ela virá em substituição a CPMF extinta no Congresso Nacional irresponsavelmente pela oposição na virada de 2007/2008, o que implicou na retirada de R$ 40 bilhões/ano de verbas do governo para a área da saúde.

Com a palavra, a Câmara dos Deputados.

Desabafo

Marco Antônio Leite da Costa

Eu vejo aqui as pessoas mais fortes e inteligentes.

Vejo todo esse potencial desperdiçado.

A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas.

Trabalhar em empregos que odiamos para comprar dejetos inúteis.

Somos uma geração sem peso na história.

Sem propósito ou lugar.

Nós não temos uma Guerra Mundial.

Nós não temos uma Grande Depressão.

Nossa Guerra é a existencial.

Nossa Depressão, são nossas vidas.

Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock.                  Mas não somos.

Aos poucos tomamos consciência do fato.

E estamos muito, muito danados da vida.

Você não é o seu emprego.

Nem quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco.

Nem o carro que dirige.

Nem o que tem dentro da sua carteira.

Nem a porra do uniforme que veste.

Você é a merda ambulante do Mundo que faz tudo pra chamar a atenção.

Nós não somos especiais.

Nós não somos uma beleza única.

Nós somos da mesma matéria orgânica podre, como todo mundo. 

Nós somos a pior espécie de lixo que possa existir na face da terra.

Quem tem medo da Petrobras?


Por Mauro Santayana

Os mesmos jornais que atacam a Petrobras revelaram, ontem, que a empresa foi, entre as não financeiras, a mais lucrativa das Américas, no segundo trimestre deste ano. Isso comprova que está sendo bem administrada. No passado se dizia que o melhor negócio do mundo era uma empresa de petróleo, e que o segundo melhor negócio do mundo continuava sendo uma empresa de petróleo, mesmo mal administrada. Se a Petrobras foi a empresa mais lucrativa da América – e na mesma lista não se encontram outras empresas petrolíferas – reforça-se o êxito da empresa criada por Vargas. Não há por que apelar para o concurso das petrolíferas estrangeiras na exploração do pré-sal. O contrário é que é o certo, e a Petrobras tem participado, com êxito, da exploração de petróleo no exterior, principalmente em associação com empresas também estatais.

Defensor da iniciativa privada, o ex-ministro Delfim Netto prefere não distinguir as empresas estatais das empresas privadas, senão pelo fato de serem bem ou mal dirigidas. A Petrobras, mesmo em seus anos piores, tem sido bem administrada porque, se os diretores nomeados falham, o corpo histórico de técnicos e administradores sabe cumprir seu dever e resistir – como resistiu ao golpe de 1997, perpetrado com a legislação conseguida pelo presidente Fernando Henrique, ao desfigurar a grande empresa.

Se os mais jovens soubessem que a Petrobras tem sido, desde suas primeiras horas, vitória da pertinácia nacional, estariam nas ruas, como estiveram seus pais e avós, repetindo o slogan poderoso de há mais de 50 anos: o petróleo é nosso. Ao reservar para o povo brasileiro o óleo fora das áreas de concessão, infelizmente já outorgadas aos estrangeiros, o atual governo volta sim, ao passado, como é da conveniência de nosso povo. Os que promoveram a amputação da Petrobras, durante o governo dos tucanos de São Paulo, voltam a se mobilizar contra o projeto do governo federal. O governo Lula está agindo constitucionalmente. Apesar de todos seus esforços, o senhor Fernando Henrique não chegou a quebrar o monopólio da União sobre o petróleo. Falam hoje da necessidade de que haja discussão, como se a sociedade, que se manifestou como pôde em defesa da estatal, tivesse sido ouvida em 1997, quando o governo repetia, com entusiasmo, o pensamento único neoliberal, e contava com a grande mídia para impô-lo ao Congresso e aos “formadores de opinião”. Convém que as normas do processo se definam imediatamente. Não há melhor momento para começar a construção do futuro do que agora.

Mesmo que haja excesso de otimismo com relação às jazidas do pré-sal, será imperdoável erro histórico não viabilizar a exploração das novas reservas. Todos os argumentos dos oposicionistas não dissimulam os interesses que se encontram por detrás de seus atos. Tal como no passado, começam a surgir institutos, associações e movimentos, com seus “consultores”, para contestar o controle da exploração do petróleo pelo Estado. Há quem diga que o petróleo não tem futuro. Se não tem futuro, tem presente. É pelo petróleo que os norte-americanos estão matando e morrendo no Iraque e no Afeganistão.

A matança dos inocentes

Duas notícias, destas horas, deviam mover a consternação e a indignação da sociedade brasileira. O assassinato de uma adolescente, em favela de São Paulo, por um agente da polícia municipal de São Caetano do Sul, provocou a reação irada da população. O Estado, há muito tempo, não tem conseguido preparar suas forças para manter a ordem. A jovem Ana Cristina foi baleada quando os guardas municipais perseguiam um homem, suspeito de roubar um carro. Para recuperar um veículo, mataram uma pessoa.

Ao retirar grupo do MST de uma fazenda que ocupava, em São Gabriel, a polícia militar gaúcha, além de assassinar pelas costas um lavrador, e de usar armas que provocam choque elétrico, cães, cavalos e bombas, aterrorizou e torturou, física e psicologicamente várias crianças. Um bebê foi ferido por estilhaços no rosto. O fato será denunciado ao Ministério Público pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

O ex-presidente da ANP, senhor David Zylberstein, genro do ex-presidente Fernando Henrique, disse que estatizar o petróleo é coisa de país com baixo IDH. É o que devemos então fazer, com o índice de desenvolvimento humano que temos, e que os fatos de Heliópolis e de São Gabriel confirmam.

Para mudar sua vida em 5 anos


Quantos anos você tem? Há quanto tempo você trabalha, nem sempre fazendo o que gosta? Está feliz assim? Plenamente feliz? Responda diante do espelho.
Cada pessoa vem ao mundo com uma missão maravilhosa a cumprir, mas poucas descobrem isso a tempo. A maioria segue sendo empurrada pelas tarefas do dia-a- dia, até que as pernas cansam, os olhos nublam e…
Por que isso acontece? Por que há tanta gente chateada, recebendo menos do que têm direito? Por que a vida parece tão injusta para a maioria, enquanto alguns poucos gozam como reis?
Diferenças sociais, culturais, falta de oportunidade… será que é mesmo isso? Ou melhor, será que é SÓ isso?
As condições podem ser diferentes no início de nossas vidas, mas estamos cheios de exemplos de pessoas que vencem condições adversas e hoje contam histórias de sucesso. Da mesma forma, conhecemos muita gente inteligente, capacitada e trabalhadora, penando para sobreviver…
Será que o sucesso é realmente definido pelo berço ou pela sorte?
Não seja tão ingênuo. Olhe para qualquer pessoa bem-sucedida e veja a sua história de luta. Não estou falando de ricos herdeiros, mas daqueles que desbravam novas terras. Estou falando de empresários, artistas, empreendedores e líderes, de um modo geral. Pessoas que suam a camisa por muitos anos, antes de alcançarem o posto que almejam.
Será que é preciso treino e dedicação para se tornar um Ronaldinho, Guga ou Ayrton Senna? Quanto treino? Quantas horas por dia? Por quantos anos? O que eles fizeram antes de se tornarem ídolos? Pare e pense.
Será que o Sílvio Santos teve as condições ideais quando começou? Será que ele tinha sábados, domingos e noites livres para se divertir, antes de construir seu império? Ou será que ele trabalhou duro, por vários anos, até chegar aonde está?
Artistas de TV e modelos fotográficos: será que é fácil desenvolver esses talentos, manter a forma com exercícios e dietas, mudar o cabelo, viajar e encarar o mundo ainda jovem, em nome de um sonho que a família inteira contesta?
Por quanto tempo Gilberto Gil, Tom Jobim ou Marisa Monte tiveram que estudar música para chegarem ao nível de produção sofisticada e reconhecimento que alcançaram? Quantas noites sem dormir, compondo e treinando, às vezes na estrada, longe dos seus?
Exceções existem, mas a regra é clara: visão, determinação e consistência. Basta olhar ao seu redor e pesquisar as pessoas de sucesso, reconhecidas e valorizadas pelo seu trabalho. São pessoas que estudaram muito e abdicaram do lazer por vários anos, antes de se tornarem o que são. Elas superam provações que talvez você não conseguisse suportar. Reconhecer isso é o primeiro passo para vencer também.
Pessoas de sucesso não perdem tempo descansando antes da hora. Tudo é planejado e racionado, até que ultrapassam a linha de chegada. Essas pessoas não se dão desculpas e têm suas prioridades muito claras. Elas mantém o ritmo apesar dos obstáculos e não reclamam das condições em que se encontram. Elas simplesmente criam escudos e vão a luta, sem esperar que os outros facilitem as coisas. Nada abala a confiança e a atitude dos vencedores. Continua>>>

Na surdina, Serra beneficia medicina privada

O pacote do governador-presidenciável tucano José Serra, de privatização da saúde pública paulista, inclui também a permissão para que os hospitais administrados pelas OSCIPs reservem 25% dos leitos para atendimento de clientes de planos de saúde,  que teoricamente, remuneram os hospitais melhor do que o Sistema Único de Saúde (SUS).

Agora é acompanhar e ver se os convênios médicos realmente ressarcirão os hospitais públicos. Há anos e diante de qualquer problema de saúde mais sério de seus clientes, eles os encaminham para a rede pública, mas jamais pagaram por isso. Recebem as mensalidades dos clientes e não saldam essas dívidas. Tanto que, também há anos são processados pelo governo, perdem em todas as instâncias e recorrem para não pagar.

Pelo projeto aprovado, o executivo estadual autoriza a participação de Organizações Sociais nos serviços já existentes. Serra alterou, assim, a atual legislação que determina a participação delas só em novos serviços. Desde 2004, a fatia do orçamento da saúde estadual paulista destinada à essas mantenedoras dobrou mais de duas vezes: cresceu 202%, passando de  R$ 626,2 milhões para R$ 1,891 bilhão (este ano).

A mudança aprovada por Serra via sua base na Assembléia Legislativa aproxima o modelo estadual de saúde pública do municipal que desde 2006 - e depois que ele foi prefeito da capital por 16 meses - permite a entrega de hospitais antigos à iniciativa privada.

46ª Expoiguatu

Com expectativa de realização de um volume de negócios em torno de R$ 20 milhões, foi aberta, ontem à noite, a 46ª Exposição Agropecuária e Industrial de Iguatu - Expoiguatu -. 


O evento prossegue até a próxima segunda-feira 7, e reúne criadores, expositores, agropecuaristas, empreendedores e um público estimado em 15 mil pessoas por dia. 


A Expoiguatu é promovida pelo Rotary Club de Iguatu e apoio do Governo do Estado. Continua >>>