Clubes de compras coletivas on-line

Deus ajuda quem cedo madruga. O velho ditado também vale para quem quer aproveitar as ofertas oferecidas pelos sites de compras coletivas. Os produtos ou serviços anunciados têm um número limitado de vendas, por isso se dá bem quem chegar, ou clicar, primeiro. A modalidade virou um sucesso no Brasil e vem conquistando cada mais adeptos. Para conhecer esse "mundo de descontos", o internauta deve ser cadastrado em algum site do tipo. As ofertas, além de anunciadas nas páginas dos clubes virtuais, são enviadas por e-mail, geralmente durante a madrugada. E tem de tudo: produtos de beleza, tratamento estéticos, roupas, acessórios, opções de lazer e entretenimento, viagens, restaurantes.

Os sites de compra coletiva são uma boa opção para conseguir bons descontos, mas, como em toda relação de consumo, são necessários alguns cuidados para evitar dores de cabeça. O Procon ainda não tem um levantamento específico para os clubes de compras, mas a entidade já tem registrado algumas queixas, principalmente quanto ao prazo de entrega. O órgão também vem recebendo consultas sobre a idoneidade dessas empresas. Listamos precauções básicas que você deve tomar para aproveitar mais essa modalidade de comércio eletrônico, que não para de crescer no Brasil.

Não compre por impulso
"Já virou uma rotina para mim verificar as ofertas oferecidas pelos sites", diz a designer Zélia Torrezan, de 22 anos, adepta há seis meses desse tipo de promoção. A designer afirma que costuma dividir no Twitter ou em seu blog pessoal suas experiências no comércio eletrônico. O maior foco da jovem são os restaurantes e os produtos relacionados à estética. A compra por impulso, muito normal nesse tipo de promoções, já atingiu Zélia. Ela conta que já comprou um tratamento para os cabelos sem necessidade. "Era de um salão conhecido e o preço estava muito em conta. Acabei me arrependendo. Não foi o que eu esperava", diz.

Teste o serviço antes de investir pesado
A estudante Natália Goltara, de 21 anos, diz que é cadastrada em pelo menos dez sites diferentes. "As compras on-line viraram parte do meu cotidiano. É tão simples e prático que dificilmente vou às lojas físicas", afirma. Para evitar dor de cabeça, como demora em receber o produto ou decepção com o que foi adquirido, Natália diz que busca dicas de amigos e na própria internet. A primeira compra foi feita por um valor bem baixo, apenas para testar o serviço. "Nunca tive nenhuma experiência ruim. Mas recomendo que as pessoas façam tudo com cautela", diz.

Fique atento às regras de cada site
Comprar por internet não é mais uma novidade. Mas, no caso dos clubes de compras coletivas, os consumidores precisam estar atentos às condições que cada site apresenta. Os sites de venda têm que seguir o Código de Defesa do Consumidor, como qualquer outra relação de consumo. Mas, há algumas particularidades. Por exemplo: é muito comum que uma determinada oferta só tenha validade se atingir um número mínimo de compradores. De acordo com Valéria Cunha, assistente de direção do Procon de São Paulo, não há nada de errado nessa prática, desde que o consumidor seja avisado previamente. "Obedecendo a essa regra, o consumidor não estará sendo induzindo ao erro", diz. O site também deve informar para o cliente que a compra não foi validada em função do pacote oferecido não ter atingido o número de compradores necessários. É importante também conferir o prazo de entrega do produto ou da validade dos cupons de desconto.

Você tem sete dias para se arrepender
Há uma condição do Código de Defesa que diz que, em compras feitas à distância, o consumidor tem um prazo de sete dias para se arrepender, cancelar a compra e receber o dinheiro de volta, inclusive o valor pago pelo frete. "Ele pode ter comprado por impulso ou perceber que o produto não é exatamente aquilo que foi demonstrado na imagem publicada na internet", diz Valéria Cunha, do Procon. Passados esses sete dias, caso o produto apresente algum defeito de funcionamento, a indicação é procurar o fabricante.

A quem reclamar?
Na maioria dos sites, o pagamento é efetuado integralmente para eles, que posteriormente repassam parte do valor para as empresas parceiras. Caso o consumidor tenha algum problema com o produto – como um eletrodoméstico, ele deve reclamar, de maneira geral, com quem vendeu a mercadoria. Para o caso dos descontos em restaurantes ou clínicas de estéticas – duas opções bastante procuradas pelos internautas – é preciso observar caso a caso. Se a pessoa passar mal ao ingerir determinado alimento, ela deve reclamar diretamente ao estabelecimento (restaurante). O intermediário só será responsável caso o consumidor não consega agendar ou fazer uso do produto comprado.

Clubes de compras comemoram o sucesso

EXPANSÃO Daniel Funis, diretor de marketing do GroupOn, diz que desafio é conquistar as principais cidades brasileiras
O ClubeUrbano, que pertence ao GroupOn, grupo pioneiro desse tipo de serviço no mundo, está há pouco mais de quatro meses no país e já contabiliza dois milhões de usuários cadastrados. O Brasil já ocupa o quinto lugar no ranking dos países com maior receita do GroupOn, perdendo apenas para os Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.

"O Brasil surpreendeu. O grupo não esperava um crescimento tão rápido", diz Daniel Funis, diretor de marketing do GroupOn. Durante esses quatros meses de operação por aqui, o site já anunciou cerca de duas mil ofertas e trabalhou com 1.400 empresas parceiras.

Em breve, o ClubeUrbano vai virar definitivamente GroupOn Brasil. Na chegada do site ao Brasil, isso não foi possível, já que outro site do mesmo segmento havia registrado o domínio. Para Funis, o próximo desafio é expandir as operações para todas as principais cidades no país (eles estão em 22, atualmente). "As pessoas estão começando a entender agora o que é compra coletiva. É um momento de consolidação desse tipo de serviço. O mercado brasileiro tem muito potencial e nós vamos atrás disso", diz.

Outro site de compras coletivas, o Groupalia, que foi criado na Espanha em maio deste ano e atua também na Itália, no México e na Argentina, começou as operações no Brasil em agosto. A expectativa é de que o faturamento por aqui triplique até dezembro e supere o da matriz na Espanha. A atuação do grupo, limitada a São Paulo e Rio de Janeiro, deve chegar a outras quatro capitais até o fim do ano: Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Porto Alegre.

Há ainda sites que trabalham com um tipo de público específico. E com o mesmo sucesso. É o caso do Privalia, do mesmo grupo do Groupalia, que oferece descontos em marcas premiun, nacionais e internacionais, e não exige número mínimo de compradores por ofertas, como ocorre com as compras coletivas. O site – que está presente na Espanha, Itália, Brasil e México – tem seis milhões de usuários cadastrados pelo mundo, cerca de 1,7 milhão só no Brasil, onde está há um ano e meio.

De acordo com André Shinohara, CEO da empresa Privalia Brasil, o país vem liderando o crescimento internacional do grupo. Comparado ao primeiro semestre de 2009, o crescimento em vendas foi de mais de 1.500% neste ano. "Nosso diferencial é, justamente, oferecer marcas diferenciadas. Há cada vez mais pessoas interessadas nesse tipo de consumo", diz.

Nos próximos dias, pelo menos outros dois sites de compras coletivas devem iniciar as suas operações. O Sóop (Só Oportunidades), que vai sortear – por meio de um concurso cultural – dez pares de ingressos para o disputado show do cantor Paul McCartney, e o Santo Desconto, que promete até 90% de abatimento em produtos e serviços em diversas áreas.

Café com o Presidente

Transcrição do programa de hoje:

- Olá, você, em todo o Brasil. Eu sou Luciano Seixas e começa, agora, o Café com o Presidente, o programa de rádio do presidente Lula. Estamos de volta, depois de um intervalo de quase três meses de campanha eleitoral. Olá, presidente? Tudo bem?

- Tudo bem, Luciano! Estava com saudades, viu?

- Ora, eu que o diga! Presidente, nosso primeiro tema de hoje não poderia deixar de ser o resultado das urnas e a eleição da primeira mulher para a Presidência da República: a sua candidata, Dilma Rousseff. Que Brasil é esse que sai das urnas, presidente?

- Eu acho que o Brasil que sai das urnas, Luciano, é o Brasil que a maioria do povo desejou que tenha continuidade. É a maioria de um povo que usufruiu das políticas públicas determinadas durante oito anos pelo nosso governo, e que resultou em uma melhoria geral da qualidade de vida das pessoas. Todo mundo tem consciência que no nosso governo não teve nenhum segmento da sociedade que não ganhou. Os empresários ganharam, os trabalhadores ganharam, os mais pobres ganharam, os trabalhadores rurais ganharam. E eu acho que a sociedade inteira ganhou. Houve uma evolução, mas eu penso que nós deveremos avançar ainda mais. Então, o resultado das eleições é que o povo quer avançar mais, e avançar mais significou eleger a Dilma Rousseff presidente da República. Foi uma vitória do bom senso da maioria do povo brasileiro. O povo brasileiro terá uma belíssima surpresa com o mandato da nossa companheira, presidente Dilma Rousseff.

- É possível, presidente, superar o clima de confronto que nós vimos durante a campanha?

- Eu acredito que sim, porque não é que as pessoas que fizeram oposição durante a campanha deixem de ser oposição, pelo contrário, a oposição faz parte da consolidação do processo democrático. O que é importante é que a oposição seja feita de forma civilizada, de forma a fazer uma política madura, em que o que vale, agora, é o Brasil. Tem uma presidente da República eleita diretamente pelo voto do povo brasileiro, e o que vale é isso. Ela vai governar para 190 milhões de brasileiros.


- Você está ouvindo o Café com o Presidente, o programa de rádio do Presidente Lula. Presidente, o senhor embarca hoje para Moçambique, e depois, segue para a Coreia do Sul, onde acontecerá a reunião de líderes do G-20 – o grupo das maiores economias do mundo. Lá o senhor vai encontrar com a presidente eleita Dilma Rousseff. O que significam essas duas viagens, presidente?


- Duas coisas importantes. Primeiro, o G-20 discute a questão da economia mundial, desde a crise de 2008, a crise que abalou os Estados Unidos e que abalou a Europa, e que ainda não foi solucionada, porque a economia européia e americana ainda está em crise. E nós criamos o G-20 porque não tinha um fórum multilateral para tomar decisões, para orientar, inclusive, o próprio sistema financeiro. Então, nós vamos lá discutir a questão da retomada do crescimento econômico, sobretudo nos Estados Unidos e na União Européia, que o consumo está muito pequeno, o mercado interno está enfraquecido e nós precisamos dinamizar a economia. E dinamizar a economia significa aquecer o comércio. Aquecer o comércio significa a gente não impor barreiras para o livre comércio. Então, eu acho que essa é uma coisa importante que nós vamos discutir.

- A outra coisa que nós vamos discutir é a questão do cambio. Todo mundo já sabe que existe uma guerra cambial. O ministro Guido Mantega, na última reunião dos ministros da Economia do G-20, denunciou essa guerra cambial. Ou seja, a desvalorização da moeda chinesa e da moeda americana diante das outras moedas está causando um desequilíbrio no comércio mundial, e nós precisamos voltar a ter um equilíbrio. Portanto, nós queremos discutir o compromisso de todos os países com a política cambial, que deixe todo mundo confortável e todo mundo em igualdade de condições na disputa comercial. Esse também será um assunto muito importante.  E outro assunto importante no G-20 é a o instrumento de controle do sistema financeiro. O sistema financeiro, depois da irresponsabilidade da crise de 2008, não pode continuar sem controle. É preciso, no mínimo, que tenha um instrumento multilateral que possa fiscalizar a alavancagem do sistema financeiro mundial, para evitar especulação, sobretudo como aconteceu no mercado imobiliário americano, ou no mercado futuro, sobretudo de commodities. É importante que a gente fique atento. E em Moçambique, eu vou fazer uma coisa que é um sonho, porque nós vamos inaugurar três núcleos de universidade aberta, um em Maputo, outra em Beira e outro em Lichinga, vamos fazer uma visita à fábrica de antiretrovirais, que é um remédio para combater a AIDS produzido pela Fiocruz, que está passando tecnologia e orientando o povo de Moçambique. Também vamos ter encontros empresariais, porque tem muitas empresas brasileiras fazendo investimentos em Moçambique . A Vale, em Moatize, tem uma grande mina de carvão. Outras empresas brasileiras da construção civil, empresas de celulose estão fazendo investimentos, e eu penso que essa visita é a consolidação da relação e do fortalecimento de Brasil e Moçambique. Depois, nós vamos, ainda esse ano, ver se nós inauguramos a pedra fundamental da Universidade Brasil – África, em Redenção, no estado do Ceará, e aí nós consolidaremos a nossa relação com os países africanos. Portanto, a minha ida a Maputo é uma coisa de solidariedade, é uma coisa de fraternidade, é uma coisa de irmandade entre o Brasil e Moçambique.

- Muito obrigado, presidente Lula, e até a próxima semana!

- Obrigado, Luciano, e até a próxima semana.

Convite Palestras Geração Y

O portal Topblog e a HSM convidam para assistir a transmissão ao vivo das palestras Brasil e Geração Y, direto da HSM ExpoManagement 2010. Confiram!

Amor, Fartura e Sucesso...

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu. Ela disse:
Acho que não os conheço, mas devem estar com fome.
Por favor entrem e comam algo
- O homem da casa está? perguntaram.
- Não ela disse, está fora.
- Então não podemos entrar. Eles responderam.
A noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.
- Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar.
A mulher saiu e convidou-os a entrar.
- Não podemos entrar juntos. Responderam.
- Por que isto ? Ela quis saber.
Um dos velhos explicou-lhe :
- Seu nome é Fartura. Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:
- Ele é o Sucesso  e eu sou o Amor.
E completou:
- Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito.
Ele ficou arrebatado e disse:
- Que bom !
Ele disse :
- Neste caso. Vamos convidar Fartura.
Dexe-os vir e encher nossa casa de Fartura.
A esposa discordou :
- Meu marido, por que não convidamos o Sucesso ?
A cunhada deles ouvia do outro canto da casa.
Ela apresentou sua sugestão :
- Não seria melhor convidar o Amor
Nossa casa então estará cheia de amor.
- Atentamos pelo conselho da nossa cunhada.
Disse o marido para a esposa.
- Vá lá fora e chame o amor para ser nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens 

- Qual de vocês é o amor ?

Por favor entre e seja nosso convidado.

O amor levantou-se e seguiu em direção á casa.

Os outros dois levantaram-se e seguiram-no.

Surpresa a senhora perguntou-lhes:

- Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram ?

Os velhos homens responderam juntos :
- Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele.

Onde há amor, há também Fartura e sucesso !!!
  Desejo para vocês :
Onde há dor, desejamos paz e perdão.
Onde há dívidas próprias, desejamos confiança renovada
em sua capacidade de lidar com elas.
Onde há cansaço, ou exaustão, desejamos compreensão,
paciência e força renovada.
Onde há medo, desejamos amor e coragem.
                                                                                   

A importância do perdão

O  pequeno Zeca entra em casa, após  a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.
Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Quem dá o exemplo é a Dilma

> LEIA MAIS
• Antonio Lassance: Dilma Lá, breve história de uma candidatura
• Laurindo Leal Filho: O Brasil de Dilma, mãos à obra
• Raimundo Caramuru Barros: Desafio para Dilma é reduzir desigualdades
• Emiliano José: A força da mulher
• Izaías Almada: Bem-vinda, presidente Dilma Rousseff

Kinect

O aguardado lançamento da Microsoft chega este mês às lojas brasileiras, com grande expectativa de vendas
A diversão com videogames à frente da tela de TV não é mais a mesma. A ideia de que o usuário passa horas e horas jogando, sentado no sofá, sem ligar para a prática de atividades físicas virou coisa do passado. Com os novos sistemas lançados pelos grande fabricantes de aparelhos de videogames - como Microsoft, Sony e Nintendo -, com controles especiais que captam o movimento do corpo do usuário, o ato de jogar videogame passou a se assemelhar mais com a mesma prática esportiva que pode estar na tela da TV.

Este mês, chega às lojas de vários países, inclusive do Brasil, o aguardado sistema Kinect, da Microsoft. O aparelho, que se conecta ao console Xbox 360 e permite que os usuários operem jogos por meio de gestos e comandos de voz, estreou no mercado norte-americano na semana passada, ao preço de US$ 150, e deve chegar ao Brasil no próximo dia 18, custando R$ 599. A Microsoft prevê vendas de 5 milhões de unidades do Kinect na temporada de compras de fim de ano.

O produto combina uma câmera RGB, um sensor de profundidade e um microfone multiarray. O sensor capta movimentos do corpo inteiro e vozes individualmente, transformando o usuário no controle do vídeo game. O lançamento da Microsoft vai concorrer com o Move, da Sony, e o Wii, da Nintendo, no mercado de videogames dotados de controles por movimento que não para de crescer e pretende revigorar o mercado mundial que movimenta US$ 60 bilhões anuais, mas que foi seriamente prejudicado pela crise econômica.

O Kinect, bem como seus concorrentes, torna mais real games de atividades físicas - como ginástica e até mesmo ioga - e esportivas - como golfe, tênis e futebol. A interação promovida pela tecnologia de reconhecimento de voz e movimentos leva a atividade além da diversão, podendo ser utilizado até mesmo para corrigir a postura e ensinar os movimentos corretos para cada prática esportiva.

A disponibilidade de uma tecnologia desse tipo pode atrair ao videogame pessoas que antes nem tinham o hábito de jogar. Em setembro, a Microsoft previu vendas de 3 milhões de unidades do Kinect. Mas, de acordo com o diretor da divisão de entretenimento da empresa, Don Mattrick, a projeção já saltou para 5 milhões de unidades. "As pré-vendas superaram as expectativas", disse o executivo, em entrevista à agência de notícias Reuters, acrescentando que a alta demanda pelo Kinect pode gerar falta de produto, o que restringiria as vendas.

"Estamos antecipando que haverá períodos da temporada de festas em que alguns de nossos parceiros terão estoques esgotados, e isso é algo que faremos nosso melhor para resolver", disse. O início das vendas nos Estados Unidos, na última quarta-feira, com direito a filas na frente das lojas, lembrou o apelo que dispositivos como o iPhone e iPad, da Apple, exercem sobre o consumidor.

Fique por dentro Aparelho foi desenvolvido por brasileiro. Continua>>> 
 
P4R4 M3 AJ6D4R B4ST4 CL1K4R N6M AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R OBG