Consultorias

[...] A hora do enfrentamento

Esta semana será decisiva para a base parlamentar do governo, até para o próprio governo. Não haverá  salvação, caso mantida a estratégia suicida da semana passada, na Câmara, de suspender as reuniões das Comissões Técnicas visando evitar que elas votem a convocação do ministro Antônio Palocci  para explicar o aumento de seu patrimônio. Porque não dá mais ficar empurrar indefinidamente com a barriga um problema a ser enfrentado.

Já foi um vexame assistir líderes governistas acertando com assessores palacianos o cancelamento das atividades em todas as comissões. Nitidamente manobra desesperada, daquelas em que os  defensores de uma fortaleza sacrificam a própria vida e terminam não impedindo a invasão dos adversários.

Se é para Palocci acabar convocado, precisando depor, que assim aconteça. Sempre existirá a hipótese de o governo ganhar no voto, como ganhou no plenário, quando a maioria rejeitou a hipótese. O que parece inadmissível é paralisar os trabalhos das estruturas tidas como a alma da Câmara, suas comissões técnicas. Chegou a hora do enfrentamento, jamais do recuo permanente.  

A busca diária do escândalo

Coluna Econômica

Há uma profunda dissintonia entre alguns grandes veículos de comunicação e a opinião pública.

Em países de instituições mais avançadas, o escândalo é o ápice do jornalismo. É aquele momento crítico, em que o jornal coloca em jogo sua credibilidade, seu discernimento, sua capacidade de apuração. E cada denúncia é uma pancada, que derruba governos, parlamentares, curva empresas e poderosos.

Por isso mesmo, é matéria rara. Escândalo não dá em árvore. Principalmente o grande escândalo, o que mexe com instituições e o poder.

Por aqui, a crise do grande jornalismo tornou-se endêmica. O jornalismo comporta inúmeras pautas nobres, o grande perfil, a grande matéria de negócios, a grande matéria econômica crítica, grandes temas culturais, temas relevantes de políticas públicas.

Por aqui, o escândalo, qualquer um que seja, tornou-se pauta única, samba de uma nota só.

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Na chamada grande mídia, utiliza-se a escandalização para tudo e para nada. O diretor de redação do jornalão quer acertar contas com quem o criticou? Basta uma matéria tratando como escândalo um fato normal. Determinada fonte não atendeu ao pedido de entrevista da revista semanal? Pau nela. O editor não foi com a cara de determinado político? Denúncia nele.

Esse jornalismo de acerto de contas compromete a imagem do veículo, passa a ideia de mesquinharia, de desrespeito.

Onde vamos parar? De poder respeitado para poder temido? É essa a legitimação que se pretende para a ação da velha mídia?

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O grande fator de disciplinamento do jornalismo é o respeito aos fatos, o discernimento, o conhecimento especialmente em relação a temas ligados ao mercado financeiro e à Justiça – dois dos fóruns centrais dos escândalos e que exigem conhecimento especializado.

Por aqui abriu-se mão desse conhecimento. O repórter consulta o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal) pega qualquer informação sobre o personagem a ser atacado e escreve a matéria tratando como escândalo, como se o fato de estar no SIAFI fosse suspeito.

Vai-se além. Em nome da manchete diária escandalosa, matérias podem ser inventadas, pode-se mentir sobre a existência de gravações inexistentes, como prova da acusação, que nada acontece.

Tomem-se as principais capas da revista Veja no último trimestre do ano passado. A revista foi acusada frontalmente de estar mentindo nas principais denúncias formuladas. A defesa dos jornalistas consistia em alegar que dispunham de gravações comprovando as acusações. Desafiados a mostrá-las, jamais o fizeram. Porque as afirmações eram mentirosas.

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Cria-se um terrível mundo do faz-de-conta que acaba comprometendo o próprio papel fiscalizador da mídia. A denúncia relevante acaba se perdendo no oceano de irrelevâncias que tem caracterizado esse festival diário de denúncias.

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Em algum momento a ficha irá cair. As denúncias serão mais raras e mais consistentes. Não serão utilizadas como jogada política e acerto de contas com adversários, mas como instrumentos de controle público.

Mas ainda haverá uma grande jornada rumo ao amadurecimento.

Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br



Irmã Dulce

[...] um anjo brasileiro

A baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes foi beatificada ontem e passou a ser chamada de bem-aventurada Dulce dos Pobres. 

Mais de 70 mil pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff, participaram da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce

O dia dedicado a ela no calendário católico será 13 de agosto

Casa

Grito de Alerta
Casa
Porta e janela entreabertas

Joãozinho! Again!

Quando uma professora dava aula a seus alunos sobre as diferenças entre os ricos e os pobres, Júlia levanta o dedo:
- Senhora, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes...
- Tudo bem, diz a professora, mas será que tem uma lancha?
Júlia reflete e diz:
- Bem, não...
A professora disse:
- Viu, não podemos ter tudo.
Disse Artur:
- Professora, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes, Lancha...
- Sim, responde a professora, mas será que tem um avião particular?
Depois de refletir, Artur responde:
- Bem, não...
- Está vendo que não se pode ter tudo na vida? Disse a professora.
Joãozinho levanta o dedo e diz:
- Professora, meu pai, agora, tem tudo.
- Será? Disse a professora.
- Certeza, pois sábado passado, quando minha irmã apresentou seu novo namorado, negão, de cabelo loiro (denominado crilouro), FLAMENGUISTA, PETISTA e ELEITOR DA DILMA, tatuado, de bonézinho virado, cueca aparecendo, camisa de hip hop... o papai disse: 
- PUTA QUE PARIU! ERA SÓ O QUE ME FALTAVA!

 por Marco Antônio Leite 


Professora x Secretário da Educação


Certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e qual grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa... Ao reduzir um  pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m  aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
- Hei, você aí , aonde eu estou?  E então a jovem  respondeu:
- Você está num balão a  10 m de altura! Então o homem fez outra pergunta:
- Você é professora, não é? A moça respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou? E o homem:
- É simples, você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada... Então a professora  pergunta:
- O senhor é secretário da educação, não é? E o homem:
- Sou...Como você adivinhou??? E a Professora:
- Simples, o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e  ainda quer colocar a culpa no  professor.

A lição do perdão

O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou?

Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?

Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?

Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?

Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?

A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.

Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.

Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.

O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.

O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.

Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.

O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.

Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.

Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?

A resposta foi negativa.

É então seu irmão mais velho?

Também não, respondeu o escravo.

Então é seu tio ou outro parente.

Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.

Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?

Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.

Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.

* * *

O perdão acalma e abençoa o seu doador.

Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.

Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.