Todos contra hum


O último Datafolha trouxe dados que ativaram a memória de tucanos e petistas. Segundo o Datafolha, Celso Russomanno venceria qualquer adversário no segundo turno se a eleição fosse hoje. Contra José Serra, prevaleceria por 58% a 30%. Contra Fernando Haddad, venceria por 56% a 30%.
Operadores da campanha tucana de Serra e do comitê petista de Haddad começam a se dar conta do óbvio: mantido o cenário, PT e PSDB dependerão um do outro para evitar o triunfo do inusitado. Russomanno desempenha na disputa de 2012 o papel representado por Paulo Maluf nas eleições de 1998 e de 2000.
Numa, Mario Covas foi reeleito governador de São Paulo com o apoio do PT. Noutra, Marta Suplicy elegeu-se prefeita da capital com o suporte do PSDB. Em ambas Maluf emergira do primeiro round com votação e cara de favorito. A adoção do modelo ‘um por todos e todos contra Maluf’ foi vital para derrotá-lo. Leia mais>>>

O servilismo dos penas paga do Pig

Os jorna-listas do PIG - Partido da Imprensa Golpista - começaram a aplaudir o ministro Joaquim Barbosa, o relator do "Mensalão".

Por que?

Porque o desempenho do Barbosa - até aqui - agrada a oposição tucademopigolpista.


Por que ele foi nomeado ministro por Lula, mas procede com a independência que se espera de todo juiz.
Naturalmente, os penas-pagas do PIG - Partido da Imprensa Golpista - não alegam tais razões. Se alegassem estariam contrariando seus patrões.
O colonistas do  PIG - Partido da Imprensa Governista - argumentam que ele está sendo justo. 
Ora, o ministro não julga sozinho. E os demais ministros não são uns bundas-moles. Pelo contrário. Bem, um pode ser. Mas esse está julgando a mulher do Jorna-lista menor, Ricardo Noblat. 
Por 9 x 1, Joaquim foi derrotado quando pediu a condenação de uma das ex-dirigentes do Banco Rural, Ayanna Tenório.
As decisões do Supremo no caso do mensalão estão sendo tomadas por larga maioria.
Os jorna-listas e colunistas do PIG - Partido da Imprensa Governista - não precisava ser tão servil. E burro.
Que dirão quando a maioria dos ministros do Supremo absolverem José Dirceu?

Estou pensando


Estou pensando que a vida é maravilhosa
Que o dia está lindo, 
Que meus erros ainda podem ser consertados, 
Que a música que toca agora é aquela que lembra você, 
Que o relógio passa lentamente mais eu estou com pressa, 
Que não suporto nada frio nem morno, tem que ser quente pra consumir a maldade, a hipocrisia, a falsidade...
Tou pensando que sonhar é preciso, 
Que amar é viver, 
Que você é especial, 
Que eu sou diferente !
Leônia Teixeira

Poesia da noite

Alguém escreveu:

"Viver é melhor que sonhar"...

por isso decidir que vou viver ! 

Sonhos deixo pra quem não gosta da vida.

Leônia Teixeira

Poesia da noite

Gosto de me sentir lixo o luxo não me atrai.

Leônia Teixeira

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 

Fase dourada em que a gente pode criar 
e recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 

Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 

Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa. 

Mário Quintana

STF condena metáforas

de Djavan. Deles pode!

Por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal julgou incompreensíveis as metáforas compostas por Djavan. "Aos poucos, essa egrégia Corte está prestando contas de suas dívidas históricas com o povo brasileiro. Em recurso definitivo, julgamos incompreensíveis os versos 'Açaí, guardiã / Zum de besouro um imã / Branca é a tez da manhã'", disse o presidente Ayres Britto, ele próprio autor de seus versinhos.

Destacados dos demais mortais pela linguagem de alto teor poético e pela profusão de malabarismos sintáticos, os ministros do Supremo reconheceram, embora deveras frustrados, que são incapazes de desvendar metáforas como "Raio se libertou / Clareou / Muito mais / Se encantou / Pela cor lilás".

"Data vênia, que raios significa isso: 'A luz de um grande prazer é irremediável neon / Quando o grito do prazer açoitar o ar, reveillon'", indagou o ministro Celso de Mello.

 Djavan foi absolvido da responsabilidade de ter legado Jorge Vercillo ao mundo 

Como punição, a ministra Rosa Weber sugeriu que o compositor fosse condenado a aprender japonês em braile para ensinar às crianças carentes. No final do dia, o Supremo apertou a pena: "A obra de Djavan deverá ser relida por Pedro Bial", sentenciou Gilmar Mendes.

Em sua coluna no jornal O Globo, Caetano Veloso reagiu indignado: "Precisamos djavanear o STF". E concluiu, de maneira cristalina: "A vida é oca / como a touca / De um bebê sem cabeça". Depois riu à beça.