Guerra psicológica da midiasmatica fracassara também em 2014

247 - Ontem, em cadeia nacional de rádio e televisão, o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff teve seu ponto alto, destacado nas manchetes desta segunda-feira, quando ela fez um alerta. "Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas", disse ela (leia mais aqui).

Na virada de 2012 para 2013, um fenômeno desse tipo aconteceu e foi liderado por dois jornais brasileiros: o Globo e a Folha de S. Paulo. Ambos fizeram de tudo para convencer a opinião pública, em suas manchetes e nas colunas de seus articulistas, que o Brasil vivia o risco iminente de enfrentar um novo apagão. Na Folha, era Eliane Cantanhêde quem noticiava o inexistente apagão. No Globo, "informava-se" que grandes indústrias estariam racionando energia.

Termina o ano e, como todos sabem, não houve apagão.

Mas o mais interessante é ler uma notícia no jornal Valor Econômico, joint-venture dos grupos Globo e Folha, publicada nesta segunda-feira. Segundo a publicação, a expansão do setor elétrico em 2013 foi a maior dos últimos três anos, com a adição de 5.795 megawatts ao sistema (leia mais aqui).

Foram novas hidrelétricas, térmicas, usinas eólicas e projetos com fontes alternativas, como a biomassa. O número de 2013 representa grande crescimento em relação aos 3.982 megawatts de 2012 e os 4.199 megawatts de 2011.

Ou seja: em 2014, a despeito da "guerra psicológica", não faltará energia para quem estiver disposto a investir no Brasil.

Isso serve para que?

A divulgação dos resultados alcançados pelas escolas brasileiras no Enem representa uma oportunidade para se discutir o ensino médio no Brasil. Isso é muito mais urgente do que se entreter com rankings em que as escolas se diferenciam por casas decimais e que ignoram fatores fundamentais como o impacto das condições de origem dos alunos.

O Enem mostra que o ensino médio está longe de responder aos anseios da sociedade e dos jovens. É o retrato de um sistema intrinsecamente desigual, incapaz de desenvolver competências essenciais para um mundo que exige bem mais do que o domínio de conteúdos, mas a capacidade de pensar criticamente, resolver problemas, interpretar a realidade à luz das informações disponíveis.

Então, o que fazer? No Brasil, precisamos deixar para trás características históricas do ensino, como o conteudismo, que se reflete no excesso de disciplinas, em aulas em que o aluno é um coadjuvante apático, a todo tempo a se perguntar: "E isso serve para quê?"

O Ensino Médio, em modalidade regular, técnica (ou integrada), na escola pública ou privada, quer atenda população socialmente vulnerável, quer atenda os ricos, deve formar cidadãos capazes de atuar em contextos cambiantes, que demandam conhecimentos acima do básico, competências cognitivas altamente desenvolvidas.

Para isso, será necessário mexer no tempo e no espaço da escola, e, claro, na formação dos professores e no próprio projeto pedagógico.

O Ensino Médio deve ser concebido a partir de uma perspectiva integral, com ampliação do tempo de permanência do aluno na escola, formação acadêmica interdisciplinar, espaço para as dimensões da cultura e da arte e, sem dúvida, conexões claras com os desafios do mundo do trabalho.

As aulas devem ser espaços dinâmicos de experimentação, com o uso criativo da tecnologia, simulações, projetos reais, trocas culturais e sociais. Os adolescentes pedem desafios e, por isso, a escola precisa levá-los além dos limites confortáveis, por exemplo, abrindo espaço para projetos de intervenção social.

O Ensino Médio precisa também formar jovens protagonistas, que tenham posturas de liderança e busquem a inovação — um conceito-chave no século XXI. E, principalmente, que queiram fazer a diferença. E isso não é uma retórica, mas características buscadas indistintamente por empresas, ONGs, governos.

Há muito a fazer. A boa notícia é que não será preciso tirar coelhos da cartola. No Brasil, já temos muitas experiências bem-sucedidas, na rede privada, nas escolas públicas e em projetos sociais, que devem ser compartilhadas. Todas têm um traço em comum: mostram que o problema não está na juventude. Tudo o que os jovens querem é uma escola que lhes ofereça uma oportunidade de mudar o mundo.

Claudia Fadel - diretora da Escola Sesc do Ensino Médio e David Holmes - professor.

Fernando Britto - medir é comparar


Nunca me saiu da cabeça uma lição de Malba Tahan, lida na pré-adolescência.

É quando Beremiz Samir, O Homem que Calculava,  inicia o seu desafio de ensinar matemática à princesa Telassim, através de uma pesada cortina, sem poder vê-la ou ser visto.

"Medir, senhora, é comparar".

Creio que Dilma, ontem, em sua fala em rede de TV, usou este sábio ensinamento.

O que mais fica, em minha opinião, de sua fala, é isso.

Assim como será esta a questão essencial em 2014.

Para onde queremos para o Brasil vá?

Ou se queremos que o Brasil volte.

Nestes dias, talvez você tenha reparado, andei postando menos.

Estava viajando e rodei um bom pedaço do Brasil, de carro.

Brasília, Goiás, Mato Grosso, imensidões.

Vi pouco abandono, vi obras por toda a parte.

Há dez anos, fiz uma viagem semelhante.

E só vi abandono.

Eu julgo com meus olhos, como todas as pessoas.

Vejo a minha linda Baía da Guanabara fervilhando de barcos e recordo de uma velha carcaça de navio, o "Toro", que observei durante anos se desmanchar na boca do porto de Niterói.

O Brasil que eu vejo não é o que está escrito nos jornais.

É o que eu vejo e posso comparar com o que vi.

E é talvez isso o essencial no debate eleitoral: comparar, para medir.

Não dizer o quando se fez, porque sempre se terá feito pouco, neste país que precisa de tanto.

Mas mostrar o que não se fez, quando precisávamos tanto.

Ontem, ao chegar, li num muro uma pichação com o símbolo anarquista: "não vai ter Copa".

Deu vontade de encontrar o guri que fez aquilo.

E conversar com ele sobre o Brasil que eu vivi, no qual ele não viveu com idade para lembrar.

Do Brasil dos esqueletos, das ruínas, do mato crescendo em meio ao abandono.

Do país que não tinha jeito, que não tinha saída, do "povo indolente", no qual era "inferior" ser brasileiro.

De como foi desgraçada uma juventude e,depois, a maturidade como as minhas, onde só tinha "não" para dizer.

Queria dizer a ele que sempre fui um inconformado, um indócil, um contestador não porque gostasse, mas porque não havia em que acreditar, o que construir, para onde ir.

De como era ruim viver num país onde só se podia amar a natureza e o passado.

E não se podia crer em um futuro.

Não quero acenar a ele com uma luz que ele não vê, porque não viu o breu.

Sei que, como escreveu Lupicinio, há o perigo de deixar o céu por escuro e ir ao inferno à procura de luz.

Vou encontrar este guri, durante a campanha, este ano.

Porque é o que de melhor para dar a ele.

O que vivi e trago nos olhos e na memória.

Para que ele possa comparar e medir.

Este país, pobre, carente, rico e abundante, ao mesmo tempo está mudando.

Precisa e vai mudar mais ainda.

Mas, desde que me entendo por gente, pela primeira vez, tem um rumo.

E é ele que está em jogo.

A Goebbls das Alterosas

Acho que essa Goebbls não apenas dá Alterosas. Tentei várias vezes copiar e colar uma postagem do Vi o mundo - Azenha -, e estranhamente apareceu um aviso que o site  é perigoso. Confirmo que quero continuar e... a net cai.
Estranho, muito estranho.

O homem ideal

Segundo os ensinamentos do indiano Vatsayana, são:
  • os versados na ciência do amor;
  • os que têm habilidade para contar histórias;
  • os que conhecem as mulheres desde a infância;
  • os que conquistaram a confiança delas, mulheres;
  • os que lhes enviam presentes;
  • os que falam bem;
  • os que fazem coisas de que elas gostam;
  • os que nunca amaram outras mulheres;os 
  • que conhecem seus pontos fracos;
  • os que gostam de festas;
  • os liberais;
  • os que são famosos por sua força;
  • os empreendedores e corajosos;
  • os que superam os demais homens em cultura, aparência, boas qualidades e generosidade.


Dilma Roussef, Lutou desde muito jovem para transformar o Brasil


Na presidência, enfrentou, neste ano, com êxito, os protestos de junho e a espionagem dos Estados Unidos, que ela mesmo sofreu.

Se tivesse que escolher uma palavra que definisse o caráter da presidente Dilma Rousseff, essa seria coragem. Esta companheira lutou desde muito jovem para transformar o Brasil, para melhorar as condições de vida das pessoas mais humildes. Foi perseguida, presa e torturada durante a ditadura, mas nunca abandonou seus ideais. Em uma sociedade acostumada a ver sempre os homens em postos dirigentes, ela foi a primeira mulher secretária de Finanças do seu Estado, a primeira ministra de Minas e Energia do Brasil, a primeira chefe da Casa Civil, a primeira presidente.

Durante o meu governo, ela reorganizou o setor de energia levando a eletricidade a três milhões de casas nas zonas rurais. Dirigiu o maior programa de infraestrutura de nosso período que garantiu o crescimento econômico com uma grande inclusão social.

Em seu governo, o país alcançou a cifra de 36 milhões de pessoas resgatadas da miséria absoluta. Em meio a uma crise mundial, o Brasil da presidente Dilma é o país mais empenhado na luta contra o desemprego, que caiu para 5,2%.

2014 será um grande ano para o Brasil, e não só por causa da organização da Copa do Mundo de futebol. O país colherá os frutos que a presidente Dilma semeou: a exploração do petróleo na camada do pré-sal; as concessões dos aeroportos, da rede ferroviária e dos portos; os grandes investimentos em educação, saúde e saneamento. Será o ano do reconhecimento da seriedade e da competência desta mulher brasileira de tanta coragem.

O candidato piada pronta





A penúltima do mineiroca é demais.
Num é que o playboyzinho queria direito de resposta para pronunciamentos da Presidência da República?...
Esse menino orgulha a classe...
dos humoristas.
Com piadas deste nível, logo, logo é contratado como redator de programas humorísticos da TV Globo.