Bom dia!
A diferença entre uma Mulher, uma veste-saias e três veste-calças
A presidente Dilma Roussef sabia que seria vaiada no Itaquerão.
Por que então compareceu ao evento de abertura da Copa e assistiu o jogo Brasil x Croácia?
Porque é uma mulher de fibra, uma mulher de coragem e uma presidente que respeita e honra a liturgia do cargo e os votos dos que a elegeram.
O vestes-calças
O governador Geraldo Alckmin sabia que seria vaiado no Itaquerão.
Por que então não compareceu ao evento, nem assistiu o jogo da seleção brasileira?
Porque é um veste calças, um covarde veste calça que não respeita e desonra o cargo e os votos dos que o elegeram.
A veste-saia e mais dois veste-calças
Eduardo Campo, Marina Silva, Aécio Neves também não compareceram ao evento de abertura nem assistiram o jogo da seleção brasileira no Itaquerão.
Florestan Fernandes Jr. - Onde estavam os covardes?
Onde estavam:
- Lula
- Sérgio Cabral
- Eduardo Campos
- Aécio Neves
- José Serra
- Jaques Wagner
- Yeda Crusius
- Cid Gomes
- Carlos Eduardo de Sousa Braga
- Wilma de Faria
- Roberto Requião
- José Roberto Arruda
- Blairo Maggi?
Onde estavam os prefeitos, senadores, deputados, ancoras de televisão e rádio que queriam tanto a Copa do Mundo?
Onde estavam os prefeitos e governadores responsáveis pelas obras exigidas pela Fifa?
Ontem, coube a uma única mulher receber toda a agressão de uma torcida rica e privilegiada que conseguiu ingressos para o jogo de abertura em São Paulo.
Uma elite raivosa que não perde a chance de destilar seu ódio de classe, seus preconceitos e sua falta de educação.
Parabéns, presidenta Dilma, você não se escondeu nos palácios da República como fizeram os governadores, inclusive o senhor Geraldo Alckmin.
Oração de Agradecimento
Obrigado pelos pequenos e grandes dons que tua bondade colocou em nosso caminho a cada instante desta jornada.
Obrigado pela luz, pelo alimento, pela água, pelo trabalho, por este teto.
Obrigado pela beleza de tuas criaturas, pelo milagre da vida, pela inocência das crianças, pelo gesto amigo, pelo amor.
Obrigado pela surpresa de tua presença em cada ser.
Obrigado por teu amor que nos sustenta e protege, pelo teu perdão que nos faz crescer.
Obrigado pela alegria de termos sido úteis, ter servido à humanidade, aos que nos cercam.
Queremos, antes de adormecer, perdoar e abençoar a quem nos magoou neste dia.
Amém!! Amém!! Amém!!
Bliive vence o Desafio Intel 2014
Na luta, nao perca a fidalguia
Não acompanhei das viagens de Leonel Brizola na campanha em 1989, provocado por uma pergunta de uma repórter do Mato Grosso do Sul sobre se tinha saído do Brasil vestido de mulher, em 64, ele perdeu a paciência e disse a ela que sim, que tinha pedido as calcinhas dela emprestado e fugido.
Não é preciso mais do que o que me disse ao telefone, ainda de lá:
- Brito, fiz uma cagada sem tamanho.
Imediatamente fizemos um comunicado público que não dizia nada, senão um pedido de desculpas.
Era a única atitude correta e decente a tomar.
Brizola havia violado um ditado gaúcho, sempre lembrado por ele: a luta não quita (tira) a fidalguia.
Repare no noticiário de hoje que só dois personagens se comprazem, sem ressalvas, do episódio de grosseria do coro de xingamentos puxado pelo pessoal da área VIP do Itaquerão.
Justamente Aécio Neves e Eduardo Campos.
Parece um nada?
Não, não é.
É sinal de que os dois estão entregues à histeria eleitoral.
E histeria eleitoral é para os histéricos, não para a massa de eleitores.
A declaração de Lula – "parece que comeram até demais, estudaram até demais, porque perderam a educação e o respeito" – me faz lembrar minha avó, uma simples costureira da periferia, me dizendo que só tinha uma coisa que eu podia ter tanto quanto a pessoa mais rica do mundo: "educação".
Guardadas as devidas proporções, vocês verão que este tipo de atitude, se persistirem nela os dois candidatos oposicionistas, vai acabar por devolver o equilíbrio a muita gente.
A direita brasileira – e sua mídia –virou o fio.
Passaram dos limites aceitáveis pelas pessoas com um mínimo de serenidade.
Tomaram-se de uma histeria que lhes tirou a razão.
Viraram "black blocs" do conservadorismo.
Autor: Fernando Brito