Ceará eleição 2014: Tracking 15/09
Resultado:
Camilo Santana (PT) 51%
Eunício Oliveira (PMDB) 45%
Eliene Novaes (PSB) 03%
Aílton Lopes (Psol) 01%
Divulgo os resultados como faz o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, votos válidos.
A margem de erro só será apresentada na pesquisa de boca-de-urna.
O NC - Nível de Confiança - é de 100%. Quer dizer, se forem feitos 100 levantamentos (hoje) o resultado é o mesmo.
A queda de Aécio Neves para terceiro lugar tem gerado cenas constrangedoras em vário lugares mas a campanha de seus aliados na Bahia superou as demais
Temeroso de ser contaminado pelo desprestígio do candidato presidencial do PSDB, o candidato Geddel Vieira de Lima, adversário histórico do PT, de Lula, de Dilma e do governador Jaques Wagner, foi até a Justiça eleitoral para tentar impedir a campanha adversária de lembrar a platéia do horário político da mais pura verdade: que ele é o candidato de Aécio na Bahia.
Sem meias palavras, os advogados de Geddel alegaram que associação entre Geddel e Aécio é uma “degradação” e também podia ser considerado “difamação de imagem.” Também é “propaganda negativa.”
Para entender melhor a situação, é preciso reconhecer que Geddel deu o azar de sua propaganda aparecer no vídeo antes que a propaganda de Otto Alencar, o candidato apoiado por Lula. Aproveitando a oportunidade, a campanha de Otto Alencar colocou uma narradora para dizer: “Acabou o programa do candidato a senador de Aécio. Agora vai começar o programa do senador de Lula.”
Foram essas imagens e cenas que a campanha de Geddel tentou tirar do ar — sem sucesso, naturalmente. A reação é uma demonstração da formidável popularidade de Lula no país inteiro, mas especialmente na região que mais se desenvolveu nos últimos anos.
O receio de ser empurrado para baixo por Aécio é parte do pesadelo que o PSDB enfrenta em 2014. Até o momento, o desempenho presidencial de Aécio é o pior na história do partido desde 1989, quando Mário Covas ficou em quarto lugar e o partido sequer participou do segundo turno. De lá para cá, os tucanos sempre disputaram as duas primeiras posições. Ganharam duas, perderam três e, salvo uma improvável reviravolta nas próximas semanas, irão para uma quarta derrota consecutiva. Neste momento, Aécio encontra-se em terceiro lugar até em Minas.
A ação contra Aécio, na Justiça, é um alerta para o destino da legenda. É triste, porque é sempre feio tentar ganhar votos no tapetão.
Paulo Moreira Leite - diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".
Criado em 1987, o partido nasceu com um discurso social democrata, que fazia algum sentido para competir com um PT que estava sem rumos claros naquele momento histórico em que as grandes catedrais dos partidos de esquerda se dissolviam.
Mas essa perspectiva com elementos historicamente progressistas logo seria trocada pelo “choque de capitalismo,” enfiado goela abaixo de Mário Covas em 1989 e reelaborado, com retoques variados, nas campanhas seguintes. Graças a uma aliança com Itamar, que lhe deu o comando da política econômica, o PSDB conseguiu eleger Fernando Henrique em 1994 e em 1998. Mas não soube deixar uma herança que lhe permitisse manter uma base junto aos brasileiros pobres, muito menos junto aos trabalhadores e aos setores que integram a grande massa de eleitores. A derrota da inflação pelo Plano Real, celebrada anualmente em clima de festa cívica, não deixou raízes nem lembranças junto a maioria — o que explica a necessidade de manter Fernando Henrique Cardoso fora do palco, depois da solene promessa de Aécio de fazer o contrário.
Sem meias palavras, os advogados de Geddel alegaram que associação entre Geddel e Aécio é uma “degradação” e também podia ser considerado “difamação de imagem.” Também é “propaganda negativa.”
Para entender melhor a situação, é preciso reconhecer que Geddel deu o azar de sua propaganda aparecer no vídeo antes que a propaganda de Otto Alencar, o candidato apoiado por Lula. Aproveitando a oportunidade, a campanha de Otto Alencar colocou uma narradora para dizer: “Acabou o programa do candidato a senador de Aécio. Agora vai começar o programa do senador de Lula.”
Foram essas imagens e cenas que a campanha de Geddel tentou tirar do ar — sem sucesso, naturalmente. A reação é uma demonstração da formidável popularidade de Lula no país inteiro, mas especialmente na região que mais se desenvolveu nos últimos anos.
O receio de ser empurrado para baixo por Aécio é parte do pesadelo que o PSDB enfrenta em 2014. Até o momento, o desempenho presidencial de Aécio é o pior na história do partido desde 1989, quando Mário Covas ficou em quarto lugar e o partido sequer participou do segundo turno. De lá para cá, os tucanos sempre disputaram as duas primeiras posições. Ganharam duas, perderam três e, salvo uma improvável reviravolta nas próximas semanas, irão para uma quarta derrota consecutiva. Neste momento, Aécio encontra-se em terceiro lugar até em Minas.
A ação contra Aécio, na Justiça, é um alerta para o destino da legenda. É triste, porque é sempre feio tentar ganhar votos no tapetão.
Paulo Moreira Leite - diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".
Criado em 1987, o partido nasceu com um discurso social democrata, que fazia algum sentido para competir com um PT que estava sem rumos claros naquele momento histórico em que as grandes catedrais dos partidos de esquerda se dissolviam.
Mas essa perspectiva com elementos historicamente progressistas logo seria trocada pelo “choque de capitalismo,” enfiado goela abaixo de Mário Covas em 1989 e reelaborado, com retoques variados, nas campanhas seguintes. Graças a uma aliança com Itamar, que lhe deu o comando da política econômica, o PSDB conseguiu eleger Fernando Henrique em 1994 e em 1998. Mas não soube deixar uma herança que lhe permitisse manter uma base junto aos brasileiros pobres, muito menos junto aos trabalhadores e aos setores que integram a grande massa de eleitores. A derrota da inflação pelo Plano Real, celebrada anualmente em clima de festa cívica, não deixou raízes nem lembranças junto a maioria — o que explica a necessidade de manter Fernando Henrique Cardoso fora do palco, depois da solene promessa de Aécio de fazer o contrário.
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Josias de Souza: Marina muda programa de governo para 2º turno
Eu: Seee tiver segundo turno>>>
O programa de governo de Marina Silva sofrerá novos ajustes para o segundo turno da disputa presidencial, informou a coordenação da campanha nesta segunda-feira (15). Após encontro com empresários, o coordenador Walter Feldeman chamou a futura peça de “programa de governo 2.0.”
Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Com 243 páginas, o programa de Marina gira ao redor de “seis eixos”. Na versão promocional, vieram à luz depois de ser “discutidos com vários setores da sociedade, em encontros em todas as regiões do país e em oficinas temáticas”.
A julgar pela forma como vem sendo mexido, o programa de Marina deve mesmo ser fruto de inusitadas discussões. Envolveram representantes surdos da coligação e pessoas mudas da sociedade. Ou vice-versa.
Diz-se que os novos ajustes tratarão do “setor produtivo''. Mais um pouco e o eleitorado será convencido de que Marina é a favor de tudo e absolutamente contra qualquer coisa.
PT: Compromisso da Reforma Política
O Partido dos Trabalhadores tem grandes tarefas e desafios para o próximo período. Dar continuidade ao nosso projeto nacional com a reeleição da presidenta Dilma e Reformar o Sistema Político-Eleitoral são alguns dos quais não podemos prescindir. Não é mais possível admitir a influência do poder econômico nas disputas eleitorais, a pouca participação da mulher na vida política e o enfraquecimento progressivo dos partidos políticos.
O PT lançou em junho deste ano a 2ª etapa da sua campanha para coleta de assinaturas do projeto de Iniciativa Popular, REFORMA POLÍTICA: PRA MUDAR TEM QUE ASSINAR. Nosso objetivo é alcançar, NO MÍNIMO, 1,5 milhão de assinaturas para podermos protocolar junto ao Congresso Nacional, a Convocação de uma Constituinte Exclusiva para Reformar o Sistema Eleitoral Brasileiro.
Na semana da pátria, os movimentos sociais realizaram o Plebiscito Popular a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político. Todavia é preciso esclarecer que, apesar de receber nosso apoio, esta não é a campanha do PT. Portanto, é preciso que continuemos empenhados em coletar as assinaturas para atingirmos nosso objetivo.
Para baixar o formulário acesse o site: www.pt.org.br/ reformapolitica, imprima e colete quantas assinaturas possíveis. Caso não tenha o título de eleitor em mãos não se preocupe, basta colocar os outros dados bem legíveis que localizamos seu Título de Eleitor no site do TSE. Lembre-se que NÃO EXISTE ASSINATURA DIGITAL, os formulários devem ser preenchidos, assinados e, por fim, encaminhados ao PT.
Gostaríamos de contar com a cooperação de todos, pois desejamos realizar na 1ª semana de outubro uma prévia do que foi coletado no país. E para que possamos contabilizar os dados, solicitamos que enviem os formulários até dia 30 de setembro para a Sede do PT Nacional em São Paulo: Rua Silveira Martins, 132 - Centro - São Paulo – SP - CEP: 01019-000. Telefone de contato: (11) 3243 – 1301.
Contamos com vocês. Pra Mudar tem que Assinar!
Ajude na divulgação da Campanha, compartilhando isto nas redes sociais.
Atenciosamente,
Gleide Andrade
Vice Presidente Nacional do PT
Coordenadora Nacional da Reforma Política PT
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