O delegado Ricardo Saadi, que assumiu a investigação no lugar de Protógenes, fez um novo pedido de prisão do banqueiro - o terceiro em quatro meses.
"A maior resposta à sociedade é o próprio segundo relatório que espelha o meu relatório. Não só corrobora como ratifica toda a coleta de dados feita anteriormente, inclusive até colocando ali o tráfico de influência de algumas expoentes do próprio cenário da República", afirmou Protógenes.
Protógenes disse não ter se surpreendido com o novo pedido de prisão feito por Saadi, que preside o inquérito contra o banqueiro e chefia a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros em São Paulo.
Protógenes aproveitou o evento para elogiar o juiz Fausto Martin De Sanctis.
Questionado se houve erro durante sua participação na Operação Satiagraha, Protógenes disse que sim. "Houve erro quando vazou a operação".
Protógenes disse que sofreu pressão durante as investigações da Satiagraha. "O que aconteceu comigo não foi surpresa, O que foi surpresa foi a exposição da minha família. Foi uma forma de me pressionar da forma mais baixa possível".
Apesar disso, ele afirma que não pretende deixar a corporação. "Não penso em deixar a PF. Entrei na PF por um ideal, que é combater a corrupção".
Questionado sobre a origem dessa pressão, ele afirmou: