Suiça - Recptadora de dinheiro podre

Dizem que a Suíça é a campeã da honestidade: lá, ninguém fica tomando conta da banca de jornais, ou do quiosque de guloseimas. As pessoas passam, pegam o que querem e deixam o dinheiro certinho, sem ninguém ficar em cima.

Nos ônibus e bondes também a coisa funciona assim: o passageiro entra, marca seu bilhete, sem ninguém ficar conferindo. Só raramente aparece algum fiscal para ver se as coisas estão indo bem. Nestas ocasiões, os fiscais dão preferência a pedir os bilhetes daqueles com traços físicos não característicos dos suíços, ou europeus, ou seja, de gente assim como latinoamericanos, africanos ou árabes. Tudo muito lindo, não é verdade? 

O que não se fala é que para manter este paraíso da "honestidade", a Suíça se transformou há muitas décadas na maior fonte receptora de tudo que é dinheiro podre do mundo. 

Os empresários bandidos pegam o "dinheirinho" obtido pelas vias mais sórdidas imagináveis e o colocam a salvo nas instituições financeiras suíças. 

Resultado: nada de pagar impostos, nada de ter de justificar origens de seus recursos. 

Políticos "a la Maluf" da África, América Latina, do Oriente Médio, etc., não podem deixar de ter uma continha num banco suíço. Ou seja, é muita hipocrisia: manter a fachada de moralidade e honestidade com base na proteção e no fomento mais descarado de toda a podridão no mundo afora.

 Aquilo que pensamos no Brasil deve valer também para a Suíça e similares: o receptador consciente de frutos de roubo é tão responsável como o próprio ladrão.
Jair de Souza

Acreditar e Agir

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. 
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. 
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR. 
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. 
O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. 
Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. 
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem. 
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. 
Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la! 

Acreditar e Agir

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. 
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. 
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR. 
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. 
O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. 
Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. 
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem. 
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. 
Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la! 

Rede Goebbels

Rede Goebbels

Cidadão honesto

Circula pela net um e-mail que sugere a gente pesquisar no Google "político honesto". 


Pois bem, que tal a gente pesquisar cidadão honesto? 

Sabe gente na minha opinião o politico eleito é responsabilidade nossa. E acho muito comodismo e hipocrisia nossa ficar atirando pedras neles como se não tivessemos responsabilidade nenhuma por ele está nos representando.

No final de contas somos nós os culpados por eles existirem.

Chega de posarmos de vitima nesta historia. No minimo somos cumplices. Se radicalizarmos, veremos que somos é o vilão.

Pesquise no Google "Cidadão Honesto", veja o resultado e volte aqui para deixar sua opinião.

Lula, FHC, crises e 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que a travessia da atual crise econômica mundial resultará em ganho político para ele e para a sua provável candidata ao Palácio do Planalto em 2010, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Segundo relatos de aliados e auxiliares, Lula diz que acredita ter adotado medidas pontuais suficientes, que o Brasil será menos afetado do que os demais países e que poderá dizer na campanha eleitoral de 2010 que enfrentou com sucesso um problema bem mais grave do que as todas as crises externas do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

A visão otimista de Lula pode se mostrar um equívoco político, porque empresas brasileiras sentem fortemente os efeitos da crise. No entanto, pessoas que conversaram com o presidente na última semana saíram com a impressão de que sua confiança é sincera. Resumindo: Lula pensa que "fará do limão uma limonada", segundo expressão de um ministro que se reúne freqüentemente com o presidente.

Quando usa tom otimista para falar dos efeitos da crise mundial do Brasil, dizendo que os efeitos serão pequenos, Lula não está apenas fazendo jogo de cena em função do cargo. Ele sabe que precisa transmitir otimismo, mas, de acordo com auxiliares próximos, o presidente não está perdendo o sono nem achando que enfrentará um final de governo complicado.

"A oposição vai quebrar a cara mais uma vez. Estão torcendo, quando deveriam dar apoio", disse o presidente em conversa reservada na quinta-feira passada (09/10), ao comentar com aliados políticos a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que ele, Lula, comportava-se como "poliana" (otimismo irrealista).

A avaliação de Lula é a seguinte: o crescimento vai cair em 2009, mas não de forma desastrosa, e se recuperará em 2010, justamente no ano da sucessão. Nas reuniões com a equipe econômica, Lula diz que deseja um crescimento de 4% no ano que vem. Auxiliares próximos acham difícil, mas crêem na possibilidade de uma taxa entre 3% e 3,5%, que, sobre um crescimento de mais de 5% em 2008, manteria a sensação de economia aquecida. Para 2010, a avaliação é que o Brasil voltaria a superar os 4%.

Se esse cenário se confirmar, Lula poderá dizer na campanha que administra crises econômicas melhor do que a oposição, vitaminando a chance de eleger Dilma como sucessora. Seria a tal limonada do limão.

Uma das críticas do PSDB e DEM que sempre incomodam Lula é a de que a sua sorte evitou que fosse um desastre administrativo. Com a crise que começou na maior economia do planeta (EUA), espalhou-se para a Europa, atingiu o Japão e chegou aos países emergentes, Lula enfrenta agora o seu grande teste como gestor econômico no meio da tempestade.

Por isso, ele tem se comportado com cautela, evitando fazer um pacote e optando por um conjunto de medidas pontuais na velocidade em que os problemas aparecem.

A solvência da União, com mais de US$ 200 bilhões de dólares em reservas cambiais e uma dívida pública pouco dolarizada, é uma vantagem que Lula tem em relação ao período em que FHC enfrentou uma série de crises em países emergentes ao longo de seus dois mandatos presidenciais.

A crise atual, na maior economia do planeta, é muito mais grave do que as do período FHC. Mas acontece no momento em que o Brasil, concordam a maioria dos analistas, está mais preparado para enfrentar problemas externos. Na visão do presidente, o mercado interno brasileiro é maior do que foi no passado e assumiu uma dinâmica própria que o transformou no principal motor da economia.

Kennedy Alencar, 41, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve paraPensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre bastidores do poder, aos domingos. É comentarista do telejornal "RedeTVNews", de segunda a sábado às 21h10, e apresentador do programa de entrevistas "É Notícia", aos domingos à meia-noite.