A oposição exagera no chá de sumiço



Os conservadores brasileiros, como se sabe, depuseram as lanças. Tanto que, para 2010, já foi baixado um decreto: não haverá “trogloditas de direita” na cédula.

Na esfera empresarial, sucumbiu o Paulo Skaf. Porta-estandarte do bloco anti-CPMF, último herói da resistência, o ex-capitalista é agora um neosocialista.

Na arena política, o PSDB revela-se capaz de tudo. Menos de se contrapor à gestão Lula. Dedica-se a outras prioridades.

Cuida dos cotovelos ralados de FHC. Zela para que Serra e Aécio, em meio ao lufa-lufa interno, não se biquem além do necessário.

De resto, o tucanato mata o tempo apartando brigas de vizinhos no interior e promovendo seminários temáticos nas capitais.

São encontros de grande utilidade. Já resultaram, por exemplo, na confecção de uma cartilha sobre o Bolsa Família. Anota: “É coisa nossa!”

Como política e vazio são irreconciliáveis, o papel de oposição mudou de mãos. No Brasil dos dias que correm, é exercido por dois personagens inusitados.

Um deles é o TCU. O outro, o presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti. A propósito, dissemina-se pelos subterrâneos do Planalto uma teoria conspiratória.

O TCU e o Micheletti teriam firmado um pacto. Um, agindo desde o exterior, tenta provar que quem manda no Brasil é o Hugo Chávez, não Lula.

Outro trama aqui dentro. Varre a cozinha da administração pública à procura de encrenca. Joga luz sobre os malfeitos das obras. Já mira o Rio-2016.

Auxiliares de Lula receberam uma informação bombástica: a parceria entre TCU e Micheletti teria sido firmada num encontro secreto realizado em Tegucigalpa.

A reunião teria sido registrada em vídeo. Num trecho, Micheletti exibe ao TCU uma fita em que Hugo Chavez declara que sua candidata é a Dilma.

Noutro pedaço, o vídeo mostra o instante em que o TCU entrega a Micheletti cópia de seu último relatório sobre as irregularidades do PAC.

A Abin foi acionada para tentar obter uma cópia da peça. De resto, os espiões do governo perscrutam o passado de Micheletti.

O TCU é velho conhecido. Mas sabe-se pouco, quase nada, da vida pregressa do gopista hondurenho. Diz-se que é filho de uma cruza de italiano com índia.

Na juventude, a Abin já está levantando, Micheletti teria militado num grupo de skinheads. Consta que foi visto tirando meleca do nariz num restaurante.

Mais e pior: manteria no quintal de casa um viveiro de tucanos. Diz-se que teriam sido contrabandeados da Amazônia. Para a Abin, foram capturados em Brasília.

No curso da operação montada para desnudar a conexão TCU-Micheletti, a Abin esbarrou num terceiro personagem: Ciro Gomes.

Um agente secreto flagrou-o numa encruzilhada, realizando um ritual de quimbanda. Acomodava uma galinha preta e um charuto ao lado de uma foto.

A fotografia estava apinhada de lideranças da tribo dos petês e da etnia dos pemedebês. Ciro girava ao redor do despacho.

Trazia o cenho crispado. Pingavam-lhe dos lábios duas expressões intercaladas: 1) “Aliança espúria”; 2) “Frouxidão moral”.

O espião só se acalmou no instante em que Ciro retirou do bolso da túnica que lhe recobria os ombros um boneco de pano com a cara do Serra.

Ele espetava agulhas no fantoche. E gritava: “É feio pra caramba. Mais na alma do que na cara!” A Abin decidiu excluir Ciro do rol de suspeitos.

A Agência verificaria o acerto da providência ao constatar, dias depois, que Ciro é, em verdade, um candidato multiuso a serviço de Lula.

Pode virar, a qualquer momento, um agente de Brasília infiltrado na São Paulo de Serra, o feio. Os espiões passaram a se referir a Ciro com carinho: “É gente nossa”.

A Agência Brasileira de Inteligência já produziu um primeiro esboço de seu relatório. O texto não deixa margem à dúvida.

Eis a conclusão: exceto pelo TCU e por Micheletti, a oposição brasileira sumiu. Há os ‘demos’ e a turma do Roberto Freire, o texto ressalva. Mas ninguém lhes dá ouvidos.

LULA TIRANDO PROVEITO DO MOMENTO ESPORTIVO !!!

Nikacio Lemos Bitencult 


Se alto promover sobre momentos alegres do esporte é fácil.
O dificil é resolver os reais problemas do Brasil.
Lula tem sido muito generoso com o MST (Futura ASFARC Brasileira), com amigos de partido condenados pela justiça o qual indicado por ele para o STJ, com vizinhos ditadores: Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e agora com o presiente do Irã, mas no geral tem sacrificado os brasileiros, porque nos nega o direito constitucional de ter na prática Bons hospitaos, Segurança Pública e educação.
O Brasil continua deficiente e muito em : Saúde, Segurança pública e Educação.
Vamos lá presidente, não seja generoso apenas com seus amigos de partido e de ideologia politica: Comunistas e de esquerda, seja com o Brasil de forma justa e geral !!!
Fui...


23 anos 


Postado por Nikacio Lemos Bitencult no blog Blog do Briguilino em 3 de Outubro de 2009 09:06

És


Marco Antônio Leite 

És um presidente NEOLIBERAL assumido

És um pequeno burguês que anda de braços dados com a elite do momento

És um ex-operário que outrora vivia de camiseta roída, boné sujo de graxa e barba desleixada

És um ex-sindicalista que articulava muitas greves por este país afora

És um ex-candidato que não vencia uma eleição sequer

És um presidente da República que fez alianças com "DEUS" e o "DEMO" para se manter no cargo

És um traidor do conjunto dos trabalhadores, haja vista viver no meio de banqueiros, empresários, especuladores e malandros dos mais variados gêneros

És um presidente que distribui migalhas ao povão, a fim de manter os miseráveis no conformismo

És um presidente que trouxe a copa do mundo e as olimpíadas, eventos que dará muito dinheiro a iniciativa privada

És um presidente que gastará muito dinheiro. O qual será tirado do bolso dos contribuintes. Esse és o nosso presidente!


Maysa - Ne me quitte pas traduzida

MUROS

O Brasil - Rio deve Olimpíadas de 2016 a Lula


Lula poderia ter agido, como muitos de seus pares na política agiriam, com rancor e desprezo pelo Rio de Janeiro, seus políticos, sua mídia, todos alegremente colocados como caixa de ressonância dos piores e mais mesquinhos interesses oriundos de um claro ódio de classe, embora mal disfarçados de oposição política. Lula poderia ter destilado fel e ter feito corpo mole contra o Rio de Janeiro, em reação, demasiada humana, à vaia que recebeu – estranha vaia, puxada por uma tropa de canalhas, reverberada em efeito manada – na abertura dos jogos panamericanos, em 2007, talvez o maior e mais bem definido ato de incivilidade de uma cidade perdida em décadas de decadência. Vaiou-se Lula, aplaudiu-se César Maia, o que basta como termo de entendimento sobre os rumos da política que se faz e se admira na antiga capital da República. Fosse um homem público qualquer, Lula faria o que mais desejavam seus adversários: deixaria o Rio à própria sorte, esmagado por uma classe política claudicante e tristemente medíocre, presa a um passado de cidade maravilhosa que só existe, nos dias de hoje, nas novelas da TV Globo ambientadas nas oníricas ruas do Leblon.
Lula poderia ter agido burocraticamente a favor do Rio, cumprido um papel formal de chefe de Estado, falado a favor da candidatura do Rio apenas porque não lhe caberia falar mal. Deixado a cidade ao gosto de seus notórios representantes da Zona Sul, esses seres apavorados que avançam sinais vermelhos para fugir da rotina de assaltos e sobressaltos sociais para, na segurança das grades de prédios e condomínios, maldizer a existência do Bolsa Família e do MST, antros simbólicos de pretos e pobres culpados, em primeira e última análise, do estado de coisas que tanto os aflige. Lula poderia ter feito do rancor um ato político, e não seria novidade, para dar uma lição a uma cidade que o expôs e ao país a um vexame internacional pensado e executado com extrema crueldade por seus piores e mais despreparados opositores.
Mas Lula não fez nada disso.
No discurso anterior à escolha do Comitê Olímpico Internacional, já visivelmente emocionado, Lula fez o que se esperava de um estadista: fez do Rio o Brasil todo, o porto belo e seguro de todos os brasileiros, a alma da nacionalidade. Foi um ato de generosidade política inesquecível e uma lição de patriotismo real com o qual, finalmente, podemos nos perfilar sem a mácula do adesismo partidário ou do fervor imbecil das patriotadas. Lula, esse mesmo Lula que setores da imprensa brasileira insistem em classificar de títere do poder chavista em Honduras, outra vez passou por cima da guerrilha editorial e da inveja pura e simples de seus adversários. Falou, como em seus melhores momentos, direto aos corações, sem concessões de linguagem e estilo, franco e direto, como líder não só da nação, mas do continente, que hoje o saúda e, certamente, o aplaude de pé.
Em 2016, o cidadão Luiz Inácio da Silva terá 71 anos. Que os cariocas desse futuro tão próximo consigam ser generosos o bastante para também aplaudi-lo na abertura das Olimpíadas do Rio, da qual, só posso imaginar, ele será convidado especial.

Importância



Quando aumenta a importância de um país, é natural que o mesmo seja chamado ou se encontre no meio dos acontecimentos mundiais. O mundo passou a enxergar o Brasil, não mais como aquele pais periférico e colonizado da era FHC, mas, como um país central, e é evidente que nossa diplomacia vai ter muito mais trabalho.
Raimundo André Galvão 
Brasília - DF