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OS FRACASSOS DO PIG E A DISTORÇÃO CRIMINOSA DOS FATOS

A pior das piores canalices que caracteriza um canalha é a mentira.
Esconder a verdade ou distorcê-la é tão grave e criminoso o quanto a mentira em si.
A Confecon, realizada simultaneamente com a Conferência do Clima, em Copenhague, serviu para que o Brasil pudesse desmacarar, de vez as mentiras ditas pela imprensa nacional.
E o seu desespero para boicotar a primeira e fazer todos acreditarem que a segunda foi um fracasso.

No dia 15 de dezembro, o Jornal Nacional dava com indisfaçada satisfação uma lista das entidades que não participaram e ESVAZIARAM a Conferência de Brasília.
Pela voz empostada do Wilian Boner, tinha-se a impressão de que o Presidente Lula discursou na abertura daquele evento para um público que não ia além de seus ministros e alguns blogueiros de quinta.
Mesmo Lula tendo dito que 'imprensa livre é fundamental para a democracia'.
E depois voou ao encontro de outro fracasso na Dinamarca.

Conta-se nos desdos as matérias que o PIG produziu sobre a 1ª Conferência da Comunicação.
E entre as produzidas, é necessário usar lupa para descobrir uma que dê um enfoque positivo, verdadeiro e real dos fatos e das questões debatidas.O PIG entregou – se é que já não tinha entregue – a alma ao diabo para demonstrar que a Confecon só queria mesmo era controlar e sensurar a liberdade de imprensa.

E muitos cérebros deformados pela sucessiva desinformação do PIG concordaram com ele.
São os eleitores do Zé Alagão, aquele que, se chegar em outubro como candidato, não terá dedos nas mãos – tucano é desprovido desses membros – para contar os votos da sua concorrente e vencedora da eleição para presidente.

O presidente Lula, o “lince” para os espanhóis, e um analfabeto que fala palavrão para o PIG brasileiro, foi a grande estrela em Copenhague, segundo excelente matéria do Conversa Afiada.

Assim como o Brasil deve as Olimpíadas a ele, o mundo se curva à liderança e inteligência desse “cara” pelo resultado obtido na COP-15.
Eu disse “o mundo”. Obama, Wen Jiabao, Manmohan Singh, Jacob Zuna, inclusive.
Mas vocês viram o que o criminoso do PIG fez?
O PIG sustentou a versão do fracasso geral. Do fracasso total.
E ainda ousou, como sempre, em desqualificar e ridicularizar o Brasil, nas pessoas de seu Presidente e da ministra Dilma Rousseff.

Ao mesmo tempo dava notoriedade a quem não se fazia notar: o Zé Alagão. Ele se escondia em Copenhague enquanto São Paulo era alagado pela incompetência do seu (des)governo.
Nem uma das duas conferências foi o fracasso que o PIG decantou.
Aliás, fracasso mesmo é o que o PIG vem tendo a cada vez que tenta transformar mentiras em verdades e é pego com as calças na mão.

Porque hoje nos temos a blogosfera.
A maior e mais eficaz ferramenta para desmoralizar o PIG.
Ela é o terror do PIG.

O caminho da felicidade

Um homem perguntou a um sábio:
-Senhor, tu que és sábio, podes dizer-me o que é felicidade?
O filósofo respondeu:
-Nunca poderia dizer-te. Posso indicar-te apenas o caminho que te levaria até ela.
-Senhor, ficaria eternamente agradecido se fizesses este favor...
O homem em sua sabedoria disse:
-Pois bem:olha para frente! O que vês?
-Vejo o mundo senhor.
-Olha mais!
Concentrando sua atenção, falou:
-Vejo campos, serras, nuvens nos céus, bois pastando...
O sábio insistiu:
-Olha mais!
-Nada mais vejo, senhor. Palavra, não vejo nada mais do que te disse.
O filósofo, que entendia os limites da compreensão humana, respondeu:
-O segredo está em permitir que teu coração reconheça a felicidade naquilo que teus olhos vêem.

Re: [Blog do Briguilino] Novo comentário em Cuba tem 0% de desnutrição infantil.


Briguilino.

A redução da desnutrição é muito importante. Mas mais importante ainda é o que o governo cubano nega ao seu povo. A loiberdade e a democracia.

Milhares de cubanos já sacrificaram suas vidas na luta pela liberdade e pela democracia. Para eles a liberdade é mais importante do que a própria vida.

Só quem viveu a falta de liberdade pode apreciar o que isto representa.  
 
   
Concordo amigo, é por isso que sou livre!

Felicidade pra vc e todas as pessoa q tu ama.

A realidade impõe



Muitos devem se lembrar que o PT, não faz muito tempo, tinha horror a Getúlio Vargas. Populista, autoritário, “pai dos pobre e mãe dos ricos”, desmobilizador do povo, atrelador dos sindicatos ao Governo, eram apenas algumas das dezenas de visões deformadas que os petistas – e o próprio Lula – repetiam, com as expressões que ouviam dos “intelectuais” da USP que, por sinal, foram em boa parte parar no PSDB.
Que maravilha, porém, é o que a prática, a realidade nos vai ensinando. No dia de Natal escrevi aqui um artigo – Como a História mudou Lula e Lula mudou a história – em que procurei tratar das transformações que o Governo Lula, sobretudo no seu segundo mandato.
Ontem, achei aqui na internet uma entrevista dada em fevereiro pelo professor Luís Werneck Vianna, do Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj). Dada, portanto, bem antes deste blog nascer e quando ainda não era claro para todos que o Brasil superaria a crise internacional que estourou no final de 2008.
Nela, o professor Vianna diz, muito antes e com muito mais precisão do que eu, tudo o que procurei demonstrar.
Leia, é imperdível e muito enxuta, conduzida pelo repórter Wilson Tosta, do Estadão, de quem aliás, registrei ontem a correção com que analisou as pesquisas eleitorais. Leia a entrevista Aqui

Abandono



io4Nos dias que antecederam o Natal uma menina bateu aqui na porta de casa com uma cartinha em mãos, dirigida ao Papai Noel. Pedia uma camiseta, uma calça, uma sandália e fraldas. Tinha um problema no rim e, por isso, precisava delas. Disse que não tinha importância se não pudéssemos dar as roupas (que ela chamou de presentes). Mas contou que das fraldas ela precisava muito. Eu não estava em casa quando ela veio. Mas só ouvir o relato da minha mãe, que havia atendido a menina, me fez chorar. Não lembro a última vez que isso havia acontecido. Para conviver com as desigualdades tão presentes em nosso país, tornamo-nos cegos e surdos de maneira seletiva. Apertamos o passo sem olhar para trás. Endurecemos o coração. Porém, a proximidade do Natal parece ter amolecido minha carapaça. E me doeu ver o sofrimento dos outros. Quis saber como algumas pessoas conseguem ser fortes a ponto de escolher fazer do problema dos outros o seu também. Fui conversar com Dona Iolanda. Uma amiga havia me falado dela. Dá um prato de comida, banho, roupa e até cama por algumas noites para quem bate a sua porta.
A casa da Dona Iolanda fica em uma das regiões mais antigas de Jundiaí, cidade a 60 quilômetros de São Paulo, onde nasci, cresci e moro até hoje. O pé direito é altíssimo, assim como as portas dos quartos, que se abrem todas para uma sala ampla. É um casarão daqueles antigos . Naquele dia, cheirava a sabão em pó. Faxina geral. “Você não repara, não é?”. Não, só no cheirinho de limpeza. Sentamos em um dos três sofás da sala, cobertos com tecidos coloridos. E conversamos por quase duas horas. Dona Iolanda me contou como começou a cuidar de pessoas idosas 21 anos atrás, depois que o então marido, taxista, havia lhe contado sobre uma cliente que havia sido roubada. No quartinho em que a senhora de idade morava sozinha não havia sobrado nada. Dona Iolanda levou a senhora para morar com ela. Deixou o trabalho como locutora de rádio e alguns negócios que tocava para cuidar dela, depois da mãe doente de uma amiga. Quando percebeu, tinha cerca de 40 idosos abandonados pela família morando em sua casa. Até hospitais encaminhavam idosos aos cuidados de Dona Iolanda. Os velhinhos que tinham aposentadoria ajudavam a manter a casa. Doações de empresas e a ajuda de vizinhos do bairro complementavam o orçamento, sempre apertado.
Há cinco anos, Dona Iolanda foi proibida de continuar com seu trabalho porque as instalações não estavam dentro de todos os padrões necessários para esse tipo de atendimento. Teve de mandar seus velhinhos para uma casa de apoio, que acabou fechada tempos depois por causa de acusações de maus-tratos. Muitos voltaram para as ruas. Outros pediram abrigo a Dona Iolanda. Tornaram-se “inquilinos” em sua pensão: paga quem pode e o quanto pode. Enquanto alguns vão ao encontro do fim da vida, outros chegam em busca de carinho e atenção, não só de um quarto barato para dormir. As dívidas se acumulam, mas Dona Iolanda garante que nunca falta comida. Durante a nossa conversa, uma vizinha chega com vasilhas cheias de comida. E assim correm os dias.
Dona Iolanda acha que hoje faz pouco. Dá comida, banho, roupas, cortas as unhas e o cabelo daqueles que batem a sua porta diariamente. Mas não pode abrigá-los. “É difícil deixá-los voltar para a rua”, diz, com lágrimas nos olhos. Alimenta o sonho de conseguir quitar todas as dívidas que restam, inclusive a do aluguel da casa em que mora. E, quem sabe um dia, conseguir dar um canto a quem a sociedade colocou de canto. Cada um tem uma história e Dona Iolanda conhece todas. Soma os seus dramas – perdeu uma filha de 17 anos em 2004 – ao drama dos outros. Aos 57 anos, divorciada, não quer namorado. Como vai se dividir entre ele e seus meninos e meninas? Aproveito para emendar a pergunta que me levou até lá: “Dona Iolanda, o que faz uma pessoa abraçar o sofrimento alheio desse jeito?”. “Você não imagina o que é o abandono.”

Dança



Poesia de Mirna MSCardoso no blog MILUZ