Dilma acusa governo FHC pela falta de moradia e de saneamento

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A OPOSIÇÃO ELOUQUECEU DE VEZ. QUEM MANDOU A DILMA PASSAR O SERRA?

É com imensurável prazer que divulgo artigo de Marcos Coimbra, publicado neste domingo, no Jornal O Estado de Minas. Do site Coversa Afiada, cujo dono - o afiadíssimo PHA - diz que Lula chamou o Serra para a briga com o objetivo de deixar em paz a sua candidata, Dilma Rousseff. Com seus 81% de aprovação, nem mesmo um "sem noção" toparia encarar Lula. Por isso, o Serra vai fugir. E a Ministra será eleita logo no Primeiro Turno!


Inquietação nas oposiçõesMarcos Coimbra
O Estado de Minas, Domingo, 07-fevereiro-2010

Estamos vivendo, neste começo de ano, um período de inquietação dentro das oposições. Seja em seus representantes políticos e nas lideranças da sociedade civil que se alinham com elas, seja na parcela da opinião pública que não gosta do governo, é nítida a perplexidade. As coisas não estão acontecendo como esperavam.
Ao lado daqueles que nunca o aceitaram, Lula passou a ter, nos últimos anos, uma aprovação quase que a contragosto, característica da classe média com alguma informação. Na maior parte das vezes, vinda de pessoas que jamais votaram nele, sequer no segundo turno de 2006, mas que se viam como que constrangidas a concordar que seu governo tem lá alguns méritos.
Talvez se sentissem fora de lugar, quando eram informadas dos recordes de popularidade que Lula batia a cada pesquisa. Talvez colocassem em dúvida suas próprias antipatias, ao saber que nunca antes, na história deste país, um presidente brasileiro fez tanto sucesso mundo afora.
Daí a aceitar que ele fosse capaz da proeza de eleger alguém como Dilma, no entanto, a distância é grande. Uma coisa é reconhecer, ainda que com várias ressalvas, suas qualidades, outra é se conformar com a possibilidade de ele continuar a ser o que é por mais alguns anos.
Ou seja, enquanto perdurou, entre essas pessoas, a sensação de que o fim do lulismo estava próximo, o cenário podia ser complicado, mas era suportável. Tudo de que desgostavam ainda existia, mas tinha data marcada para acabar.
A larga vantagem de Serra nas pesquisas funcionou como uma espécie de seguro de que a hegemonia de Lula na política brasileira, com tudo que dela decorre, não continuaria. Lendo-as apressadamente, muita gente ficou com a impressão de que Dilma estava fadada a perder a eleição. Alguns foram ao ponto de assegurar que isso já estava definido, o que soou como música para os desafetos do governo, mas não era verdade.
Nenhuma pesquisa nunca disse isso. Ao contrário, todas sempre apontaram o largo potencial de crescimento da ministra, que permanecia atrás nas intenções de voto apenas por ser menos conhecida do que alguns dos outros candidatos e ainda pouco associada a Lula e à ideia de continuidade.
Enquanto Dilma estava “empacada”, distante de Serra, superada por Ciro, perdendo para Heloísa Helena e Aécio, as oposições não viram motivos para se inquietar. Cada pesquisa nova era recebida com alegria, como se decretasse que a “transferência de Lula para Dilma” era balela, um cálculo político mal feito, fruto da onipotência presidencial.
Agora, no entanto, depois da divulgação das primeiras pesquisas feitas em 2010, o panorama mudou. Nos meios políticos, a discussão deixou de ser a respeito de se Lula vai ou não precisar de um plano B e passou a ser sobre quando Dilma assumirá a dianteira.
Essa mudança de cenário provoca reações compreensíveis nas oposições, nelas incluída a mídia simpática às suas lideranças e propostas. Como tudo na eleição de 2010, também o recrudescimento do debate, típico do clima de reta final de campanha, está sendo antecipado. Os ataques continuados e não-justificados ao Bolsa-Família são um exemplo.
Talvez tenha sido Lula quem puxou a fila da incivilidade na campanha, mas, muito provavelmente, fez isso de caso pensado. Ao polemizar em tom agressivo com as oposições, ele torna mais difícil para elas poupá-lo de suas críticas e concentrar o fogo em Dilma.
Fazendo o oposto do que fazem alguns governantes, que se orgulham de posar como magistrados e preferem se colocar “acima” da disputa eleitoral, Lula sobe no palanque (quem não o faria, sabendo que é aprovado por mais de 80% da população?). Assim, reitera que a oposição tem que alvejá-lo, coisa que ela preferiria não ser obrigada a fazer.
Enquanto Lula dá mostras de estar a cada dia mais tranquilo, as inquietações da oposição fazem com que ela se confunda e emita sinais errados para a opinião pública. Existe exemplo maior que Aécio ser apresentado como vice de Serra a toda hora? Apenas para que ele o desminta? Apenas para que Serra se fragilize, seja percebido como alguém que só tem chance se Aécio for seu vice?

A LA LACERDA

O professor Wanderley Guilherme dos Santos publica na Carta Capital desta semana artigo magistral.

A tese central é "decida Serra o que decidir, o PSDB e seus aliados sairão perdedores".

E a oposição vai para o Golpe.

"Aos poucos, as pesquisas eleitorais conduzirão o candidato a candidato (Serra) a seu devido lugar".

E aí reside o perigo, segundo Wanderley.

"A súbita consciência de que a excitação em torno do governador de São Paulo não corresponde à opinião pública nacional pode empurrar os admiradores de Serra, sobretudo os ex-esquerdistas, ao extremismo institucional. Gosto para isso não lhes falta, há muito."

"O sucesso do governo Lula, não seu antecipado fracasso, é o que faz com que a intensidade oposicionista aumente exponencialmente."

"Justificar o fracasso como consequência de atos ilegítimos do governo é tradição antiga entre nós."

" … o mais provável é que a oposição acuse o governo de sufocá-la e de fraudar o processo competitivo. As solicitações ao Judiciário e as insinuações de 'chavismo' se multiplicarão. As manchetes se tornarão assustadoras em busca dos milhões de 'Reginas Duartes' que compensem a ausência de votos na urnas. Outra oportunidade para que se manifeste o poder desestabilizador dos meios de comunicação." 

Economia do hidrogênio: US$ 12 bilhões em 2011


Ambiente Energia: meio ambiente, sustentabilidade e inovação
Newsletter Ambiente Energia - nº 05 - 8 de fevereiro de 2010
   Loja Segmento Energia: Livros sobre meio ambiente e energia
Primeira página
Parque de Energias Alternativas da Uenf
Painéis solares instalados no Parque Modelo de Energias Alternativas da Uenf
Economia do hidrogênio: US$ 12 bilhões em 2011
Demétrio Filho fala sobre o novo estudo que o CGEE prepara na área de economia do hidrogênio para avaliar impactos dos cortes em pesquisa feitos nos EUA

Parque une produção de energia e materiais
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Instalado numa área de 2,5 mil m², Parque de Energias Alternativas da Uenf, em Campos (RJ), desenvolve pesquisas e ajuda a conscientizar sobre uso de tecnologias limpas

Um retrato dos múltiplos usos dos recursos hídricos

Na área de geração de energia, Atlas Sociágua analisa os impactos das usinas hidrelétricas e aponta a necessidade de atenção especial para o aproveitamento do potencial amazônico
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Tecnologia do Hidrogênio: em busca de uma alternativa de energia limpa 
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Doutorado em mudanças climáticas 
A UFRN, de 8 de fevereiro a 12 de março, receberá inscrições para vagas de professor para o curso de doutorado em Ciências Climáticas do Brasil. Veja edital

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A licença prévia concedida pelo Ibama não põe fim ainda às polêmicas sobre Belo Monte, como mostram as notícias recentes. Vídeo mostra um pouco do que será o projeto

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Altemar Dutra - Hino ao Amor

Altemar Dutra - Hino ao Amor

O retrovisor do Laguardia

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que, se a oposição ganhar, será o caos.

Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse "o Estado sou eu". Lula dirá: "o Brasil sou eu!" Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês...). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições.

Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote — o governo do PSDB foi "neoliberal" — e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social.

Os dados dizem outra coisa. Mas, os dados, ora os dados... O que conta é repetir a versão conveniente.
Há três semanas, Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal.

Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.

Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país.

Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.

Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de "bravata" do PT e dele próprio.

Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI — com aval de Lula, diga-se — para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte.

Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto "neoliberalismo" peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista.

Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010:

"Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha seis milhões de barris de reservas. Dez anos depois produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela".
O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia.

Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo.

De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo.

O Bolsa Escola atingiu cerca de cinco milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras seis milhões, já com o nome de Bolsa Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB "não olhou para o social". Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da Aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa "Toda Criança na Escola" trouxe para o ensino fundamental quase 100% das crianças de 7 a 14 anos.

Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de três milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas, se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República
FHC ( farsante, hipócrita, canalha) que tal ser tu o adversáro da Dilma? Assim nos teriamos o imenso prazer de mostrar quanto é verdade o que escreve.