PIG - Dinossauro paquidérmico




Apesar da máquina midiática manipuladora se espernear (Rede Globo, Revista VEJA, Folha de São Paulo etc) a democracia ganha força com o advento da internet!



Serra é mais uma falácia elitóide, como foi Collor!



Eu, no fundo, tenho pena destes veículos de comunicação que sufocaram milhões de pessoas por tantos anos, no Brasil. Estão completamente perdidos com essa "tal" internet - poder descentralizado e criador. Viva a web 2.0! Meus parabéns à tecnologia, modernidade e direito de opinião!



Adeus palhacinhos, como Diogo Mainardi, Willian Bonner... 
Ah, e esta semana descobri um tal de Reinaldo Azevedo (acho que é isto o nome dele, sei lá!). Nunca tinha ouvido falar. Cliquei em um link do Google e achei que estava lendo um blog de piadas... 
Aí, me dei conta que era um blog da VEJA - Reinaldo Azevedo (ou Azedo). Aí, que eu não conseguia parar de rir. Juro, é hilário. Muito cômico! Estão se afogando desesperadamente... 
E não se dão conta que uma nova geração assume a comunicação do mundo. É a fala das pessoas físicas... 
E o direito de opinião!



Que estes "dinossauros paquidérmicos" tenham ao menos um "velório" digno, apesar do desespero!



Ah, seguem 2 vídeos bacanas, do Youtube:



http://www.youtube.com/watch?v=KfTovA3qGCs



http://www.youtube.com/watch?v=Sv55JusfEC8



Abraço a todos!!!



Cássio Blindger

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por Carlos Chagas

Na guerra, sempre. Na política, muitas vezes. É preciso demonizar o adversário. Transformá-lo de inimigo em réprobo cruel, malvado e sanguinário, daqueles que fritam criancinhas e estupram velhinhas. Os nazistas agiram assim contra os russos e estes, depois, contra aqueles, na Segunda Guerra Mundial. 

Na presente sucessão presidencial o risco é de acontecer  coisa parecida. Ou melhor, já está acontecendo. Lula acusa Serra de partir para a baixaria, de tentar atingir Dilma com mentiras e calúnias e de praticar crimes contra o Brasil e a  mulher brasileira. A candidata pega mais leve, anuncia a disposição de não descer ao nível do tucano, enquanto Serra denuncia o uso da Receita Federal contra seus correligionários e sua filha como golpe baixo e abominável.


O que a gente se pergunta é onde as coisas vão parar, faltando três semanas para a eleição. Mais ainda, se seria justificável  tamanha indignação por parte do governo, reagindo à acusação de utilização da máquina pública por um novo grupo de aloprados, importa menos se petistas do andar de baixo, estimulados ou não por companheiros de andares intermediários.


Teria o presidente Lula motivo para bater tão forte numa candidatura que, salvo engano, já se encontra derrotada? Não que as pesquisas sejam totalmente confiáveis, mas todos os institutos divulgam Dilma Rousseff com 55% das preferências populares, ao tempo em que José Serra não passa dos 25%. Estaria o presidente Lula temeroso de que a eleição não se resolva no primeiro turno? Ou será da essência do grupo encastelado no poder a ânsia de esmagar os adversários?


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Orfandade

Se o sujeito descer aqui num disco voador vindo, sei lá, de Marte concluirá que no Brasil só há pobres, ou só gente que precisa desesperadamente do governo para resolver os próprios problemas. É a conclusão de alguém cuja única fonte de informação são os programas dos candidatos nos intervalos regulamentares no rádio e na televisão destinados às campanhas eleitorais. 

Eleição é varejo, e o eleitor está atrás de soluções para sua vida. Eu mesmo já escrevi aqui sobre o tema, defendendo esse ponto de vista. Dito isso, é o caso de perguntar: será que não há na campanha presidencial brasileira interesse por debater assuntos que não digam exclusivamente respeito às necessidades fundamentais das camadas mais pobres? 

Qualquer estatística comprovará que a mudança no perfil de renda do brasileiro e da brasileira foi radical nas últimas duas décadas. Tudo bem que tucanos e petistas debatam interminavelmente sobre quem contribuiu mais, talvez na casa do zero vírgula qualquer coisa. Mas um detalhe é consensual: independentemente da paternidade, o Brasil é hoje um país com ampla classe média. 

Quem fala para esse novo país? Até agora ninguém. Os candidatos empenham-se na comunicação “do que eu vou fazer por você se eu chegar lá”, mas falta alguém para informar que medidas vai adotar para o novo emergente, inclusive e principalmente o beneficiário da recente aceleração da mobilidade social, para que ele possa cuidar melhor da vida. 

Um exemplo é a discussão sobre os juros. Os candidatos não querem melindrar os bancos, está certo. Mas será que é só isso? Qual o motivo para nenhum dos principais postulantes sequer pensar em atacar duramente na tevê o juro de 10% ao mês no cheque especial, quando a inflação anual ronda os 5%? 

Claro, esse é um problema para quem tem cheque especial e usa, uma turma que certamente não é a maioria. Mas será pouca gente?

Um argumento é que os materiais para tevê e rádio devem ser pensados conforme o perfil do público que se informa principalmente por esses dois meios. Não cola. Nos demais canais não há variações significativas. Além da tevê e do rádio, há os jornais, as revistas e, principalmente, a internet. Nem por isso os candidatos aproveitam para conversar com outros que não os pobres estilizados das qualis. 

Naturalmente, os marqueteiros devem estar certos e eu errado. O que mais há em campanha eleitoral é gente, especialmente jornalistas, disposta a dizer o que os marqueteiros devem fazer ou deixar de fazer. Parece-me um tanto pretensioso, se se considerar que para produzir os programas de rádio e tevê os candidatos contratam marqueteiros, e não jornalistas. 

Mas confesso que tenho essa curiosidade. Por que um bom pedaço da população fica “excluída” quando os candidatos ou seus programas dão sinal de vida nas ondas do rádio ou nas telas de tevê? 

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Em uma semana, Dilma sobe 5pontos