Eleição 2010 - Uma pesquisa por dia

Uma avalanche de pesquisas sinalizará a reta final da eleição. 

A partir de hoje [ a primeira já foi divulgada Aqui], todo dia uma nova sondagem deve ser divulgada. A sucessão de pesquisas, em tese, ajuda a clarear as tendências finais. Mas convém tomar precauções ao analisar os resultados.
 
A primeira a ser divulgada deve ser do Vox Populi, hoje. Amanhã tem Datafolha. Sensus sai na quarta, e Ibope, na quinta. O Datafolha publica outra sondagem na sexta. E, no sábado, véspera da eleição, Ibope, Vox e Datafolha devem divulgar as últimas pesquisas.
Sem contar as sondagens não-registradas, feitas por conta dos próprios institutos ou contratadas por campanhas e empresas, virão a público, de hoje até as urnas, pelo menos oito pesquisas de institutos que acompanharam a sucessão desde o começo. É bastante, mas não tudo.
Há novidades de última hora. O GPP, instituto ligado a Cesar Maia (DEM), registrou pesquisa presidencial contratada pelo candidato a vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa, e está apto a divulgá-la a partir de amanhã.
Inédito nesta sucessão presidencial, o instituto Veritá protocolou registro e pode divulgar pesquisa a partir de quinta. É duvidoso se o fará. Na semana passada, o Veritá também registrou sondagem paga com recursos próprios mas não se tem notícia do resultado.
Dos quatro institutos veteranos nesta sucessão, três mostravam a mesma tendência até a semana passada: um alargamento da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) para pelo menos 12 pontos, considerados os votos válidos.
Só o Sensus mostrou estabilidade. Dos quatro institutos, é o que divulga pesquisas com menos frequência. Incluindo-o na média das quatro sondagens mais recentes de todos os institutos, o quadro era, até sexta-feira, de 55% a 45% para Dilma.
Mas essa medição não computou eventuais efeitos do chamado “bolinhagate”, nem das denúncias contra pessoas ligadas a Dilma no noticiário do final de semana, tampouco do debate da TV Record. A tendência do eleitor pode ter mudado, e é isso que se deve procurar nos números a partir de hoje.
A comparação das pesquisas ao longo do tempo é mais importante do que os porcentuais em si. Só o histórico é capaz de indicar para onde vai o eleitorado, se um candidato está em ascensão ou queda. É o que Vox Populi, Datafolha, Sensus e Ibope, pela ordem, mostrarão a partir de hoje.
Não se pode dizer o mesmo de GPP e Veritá. Deles, não se tem referência nesta eleição presidencial. Surgem para um tiro solitário e incomparável. Equiparar seus resultados, sejam eles quais forem, aos dos institutos que têm histórico nesta sucessão é arriscar-se à confusão.

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A importância de uma mulher na Presidência


 Há duas formas principais de estarmos presentes no mundo: pelo trabalho e pelo cuidado.

Como somos seres sem nenhum órgão especializado, à diferença dos animais, temos que trabalhar para sobreviver. Vale dizer, precisamos tirar da natureza tudo o que precisamos. Nessa diligência usamos a razão prática, a criatividade e a tecnologia. Aqui precisamos ser objetivos e efetivos, caso contrário sucumbimos às necessidades.
Na história humana, pelo menos no Ocidente, instaurou-se a ditadura do trabalho. Este mais do que obra foi transformado num meio de produção, vendido na forma de salário, implicando concorrência e devastação atroz da natureza e perversa injustiça social. Representantes principais, mas não exclusivos, do modo de ser do trabalho são os homens. 

A segunda forma é o cuidado. Ele tem como centralidade a vida e as relações interpessoais e sociais.

Todos somos filhos e filhas do cuidado, porque se nossas mães não tivessem tido infinito cuidado quando nascemos, algumas horas depois teríamos morrido e não estaríamos aqui para escrever sobre estas coisas.
O cuidado tem a ver mais com sujeitos que interagem entre si do que com objetos a serem gestionados. O cuidado é um gesto amoroso para com a realidade.
O cuidado não se opõe ao trabalho. Dá-lhe uma característica própria que é ser feito de tal forma que respeita as coisas e permite que se refaçam.
Cuidar significa estar junto das coisas protegendo-as e não sobre elas, dominando-as. Elas nunca são meros meios. Representam valores e símbolos que nos evocam sentimentos de beleza, complexidade e força.
Obviamente ocorrem resistências e perplexidades. Mas elas são superadas pela paciência perseverante. A mulher no lugar da agressividade, tende a colocar a convivência amorosa. Em vez da dominação, a companhia afetuosa. A cooperação substitui a concorrência. Portadoras privilegiadas, mas não exclusivas, do cuidado são as mulheres.
Desde a mais remota antiguidade, assistimos a um drama de consequêncas funestas: a ruptura entre o trabalho e o cuidado. Desde o neolítico se impôs o trabalho como busca frenética de eficácia e de riqueza.
Esse modo de ser submete a mulher, mata o cuidado, liquida a ternura e tensiona as relações humanas. É o império do androcentrismo, do predomínio do homem sobre a natureza e a mulher.
Chegamos agora a um impasse fundamental: ou impomos limites à voracidade produtivista e resgatamos o cuidado ou a Terra não aguentará mais.
Sentimos a urgência de feminilizar as relações, quer dizer, reintruzir em todos os âmbitos o cuidado especialmente com referência às pessoas mais massacradas (dois terços da humanidade), à natureza devastada e ao mundo da política.
A porta de entrada ao universo do cuidado é a razão cordial e sensível que nos permite sentir as feridas da natureza e das pessoas, deixar-se envolver e se mobilizar para a humanização das relações entre todos, sem descurar da colaboração fundamental da razão intrumental-analítica que nos permite sermos eficazes. 

É aqui que vejo a importância de podermos ter providencialmente à frente do governo do Brasil uma mulher como Dilma Rousseff. Ela poderá unir as duas dimensões do trabalho que busca racionalidade e eficácia (a dimensão masculina) e do cuidado que acolhe o mais pobre e sofrido e projeta políticas de inclusão e de recuperação da dignidade (dimensão feminina).

Ela possui o caráter de uma grande e eficiente gestora (seu lado de trabalho/masculino) e ao mesmo tempo a capacidade de levar avante com enternecimento e compaixão o projeto de Lula de cuidar dos pobres e dos oprimidos(seu lado de cuidado/feminino). Ela pode realizar o ideal de Gandhi: “política é um gesto amoroso para com o povo”.
Neste momento dramático da história do Brasil e do mundo é importante que uma mulher exerça o poder como cuidado e serviço.
Ela, Dilma, imbuida desta consciência, poderá impor limites ao trabalho devastador e poderá fazer com que o desenvolvimento ansiado se faça com a natureza e não contra ela, com sentido de justiça social, de solidariedade a partir de baixo e de uma fraternidade aberta que inclui todos os povos e a inteira a comunidade de vida.
 Leonardo Boff

IBOP - Dilma 57% Serra 43%


O Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -, acaba de divulgar segunda pesquisa para o segundo turno da eleição presidencial.

Os números são:

Dilma Rousseff [PT] 57%
José Serra [PSDB]   43%
Na pesquisa  são publicados apenas os votos válidos, da mesma forma que o TSE faz. E não tem margem de erro por enquanto. Só divulgaremos na ultima pesquisa da eleição [boca-de-urna].

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Veja os tópicos dos 13 Compromissos Programáticos de Dilma Rousseff

Dilma lança hoje suas principais diretrizes de governo, batizadas de "Os 13 compromissos programáticos de Dilma Rousseff para debate com a sociedade brasileira".
 
O lançamento será ao meio-dia no Hotel Mercure Grand Meliá Ibirapuera [Rua Joenville, 515, Vila Mariana, São Paulo], com a presença da Dilma e de Michel Temer [vice], dos presidentes dos partidos da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando" e do comando da campanha petista. 

1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social; 

2. Crescer mais, com expansão do emprego e da renda, equilíbrio macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e desigualdades regionais; 
3. Dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil; 
4. Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades. Promover a igualdade, com garantia de futuro para os setores discriminados da sociedade; 
5. Governo Dilma será de todos os brasileiros e brasileiras e dará atenção especial aos trabalhadores; 
6. Educação para a igualdade social, cidadania e desenvolvimento; 
7. Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica; 
8. Universalizar a saúde e garantir a qualidade do SUS; 
9. Cidades: habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura para os brasileiros; 
10. Valorizar a cultura nacional, dialogar com outras culturas, socializar os bens culturais e favorecer a democratização da comunicação; 
11. Combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos; 
12. Defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável; 
13. Defesa da soberania nacional. Por uma presença ativa e altiva do Brasil no mundo.
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Esconderam a Mônica Daslu Serra

Ontem houve manifestação de tucanos no Rio de Janeiro e o jornalismo da imprensalona global chegou a mostrar intencionalmente uma imagem panorâmica na reportagem onde pudemos ver alguns poucos participantes que integravam a campanha do candidato Serra.

Estranhamos o fato de não aparecer nessa tomada de imagem, a madama Mônica Daslu Serra no palanque onde se via inclusive o candidato derrotado Agripino Maia.

Cadê a mulher do Serra que não mais o acompanha depois que ex-alunas a denunciaram de ter feito aborto no Chile.Precisamos descobrir o porquê da não aparição da matrona da família Serra.

Mônica Daslu Serra onde está você! 

postado por Francisco 

A montanha pariu um rato

A MONTANHA GEROU UM RATO

A imagem é conhecida: raios, trovões e tempestades concentraram todas as atenções para o alto da montanha, de onde poderia surgir a hecatombe universal. No fim, quando temerosos e apavorados habitantes da planície procuraram o resultado, encontraram um ratinho...


Com todo o respeito, assim se registra o último fim de semana de atuação da mídia semanal empenhada em demolir e implodir a candidatura de Dilma Rousseff. Imaginou-se a revelação de escândalos inomináveis, de revolução nos intestinos do poder, de falência total das estruturas governamentais.


Fora a bolinha de papel e o carretel de fita durex que atingiram a careca de José Serra, apareceu o que? A denúncia de um ex-funcionário do ministério da Justiça, posto para fora depois de flagrado em irregularidades com uma quadrilha de chineses, dando conta de que a candidata pedia dossiês a respeito de adversários do governo. Só que não se revelou mais nada. Nem nomes, nem situações, muito menos provas, sequer evidências. A montanha pariu um rato...

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Procura-se, viva ou amassada | Viomundo - O que voc�n�o v�na m�dia


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