Non sense e incoerência

Editorialzinho do Restadão

É cedíssimo para dizer, mas pode ser que a melhor decisão singular tomada pelo presidente Lula em seus oito anos no poder, depois de abrir mão da busca de um terceiro mandato, tenha sido a de escolher a ministra Dilma Rousseff como sua candidata à sucessão. Embora não tenha ainda completado nem 80 dias no cargo, a presidente já demonstrou que o que lhe faltava em carisma eleitoral – atributo suprido pela interposta pessoa que sairia do governo com índices estelares de popularidade – ela tem de sobra em matéria de sensatez e real interesse pela gestão do País.
É antes de tudo uma mudança de mentalidade o que emana do Planalto nesse começo de nova administração. Não se trata apenas da sobriedade em vez do espalhafato como marca pessoal. Mais do que isso, é a absorção pelo ofício tomando o lugar do distanciamento diante de suas inexoráveis servidões. Se, para Lula, a imersão em tempo integral na política representava em boa medida uma espécie de “fuga para a frente” das aborrecidas rotinas que confrontam os governantes, para Dilma, a julgar pelo que ela exibiu até agora, é da essência da função para a qual foi eleita olhar nos olhos das questões que disso dependem para ser resolvidas.
A mais recente indicação de que as diferenças entre os dois presidentes tendem a ser de substância, não apenas de estilo, está na caudalosa entrevista de Dilma à jornalista Claudia Safatle, do jornal Valor, publicada quinta-feira. A sabatina cobriu um extenso rol de temas – dos presumíveis efeitos da tragédia japonesa para o Brasil e a economia mundial às alterações em curso no programa Bolsa-Família. Sintomaticamente, a política em sentido estrito ficou de fora. Mas ela aproveitou uma pergunta sobre o pacote de medidas cambiais que estaria em preparo no governo para conter a apreciação do real para tachar de “absurdas” as especulações sobre mudanças na equipe ministerial. O sujeito oculto da oração é o titular da Fazenda, Guido Mantega, sobre cuja “fritura” circularam rumores.
O que mais chama a atenção nas declarações da presidente é o bom senso de seus juízos em relação aos assuntos sobre os quais foi inquirida. Embora, por exemplo, se possa discordar de sua crença de que o atual surto inflacionário não deriva da incapacidade da oferta agregada de bens e serviços de atender à expansão explosiva da demanda, a sua assertiva de que não se pode ser condescendente com um pouco de alta dos preços em nome de um pouco mais de crescimento transmite uma convicção lastreada em conhecimento de causa. Ela deixa a mesma sensação quando explica por que o seu governo pretende abrir à iniciativa privada, em regime de concessão, os aeroportos brasileiros. “Queremos uma verdadeira transformação nessa área”, anunciou.
Uma coisa que perpassa praticamente toda a entrevista é a certeza de que poucos países como o Brasil dispõem de tanto potencial para manter um crescimento consistente, a taxas superiores às das economias desenvolvidas. Dilma quer para o Brasil um salto nos moldes daquele que fez dos Estados Unidos – já a partir da independência – o que são hoje: o salto da educação massiva que lastreou a formação, a partir do final do século 19, de quadros científicos e tecnológicos para gerar inovação. Depois de um presidente que dizia que o País nada ou pouco tem a aprender com o mundo rico, é animador ouvir de sua sucessora que é “fundamental” investir na formação profissional de brasileiros em ciências exatas no exterior e que o seu governo tem planos nesse sentido.
Às vésperas da visita do presidente Barack Obama, a sua anfitriã esperava que os EUA se convençam de que o Brasil, pelos vínculos históricos comuns e pela proximidade geográfica, pode ser “um parceiro importantíssimo”. Não era bem essa a linguagem da diplomacia terceiro-mundista da era Lula. Por iniciativa própria, Dilma voltou a trazer à tona, nessa passagem, a questão dos direitos humanos. Com franqueza, condenou tanto o apedrejamento de mulheres (no Irã) como o aprisionamento indefinido de pessoas sem julgamento (em Guantánamo), para arrematar, no mesmo tom, que o Brasil não pode ficar “dando cartas” sem olhar para as suas próprias mazelas na matéria. Um avanço e tanto.

Fim da impunidade


A Justiça Federal aceitou denúncia contra o prefeito de Iguatu, Agenor Neto (PMDB), e tornou seus bens indisponíveis, na investigação sobre fraudes na Funasa do Ceará. Outros políticos estão sem dormir.

do CH

Diplomacia

Para não dizer que não falei dos podres...

Se verdade forem as noticias sobre os ministros brasileiros terem se submetidos a revista por seguranças do presidente americano Barak Obama, o que tenho a dizer?...

Que a partir do momento que sejam confirmadas as noticias, para mim cada um deles não vale mais que um babão.

Acha que peguei levei?...

É porque vocês nem imaginam quanto eu avalio um puxa-saco. Para dar uma pequena dimensão da insignificância que dedico a esta escória, borra humana(?), 0000,1 é demais para eles.

E tenho dito! 

Alerta do Google - DilmaRousseff

Lula deixa o presidente dos States a falar sozinho


 
Correio da Manhã
Lula disse que ia passar o dia em casa com a família. Elogiado várias vezes por Obama em discursos pelo mundo, Lula, quando ainda era presidente, respondeu com críticas ao homólogo ...
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Desfile de elegância e feminilidade na visita oficial
O Dia Online
Rio - No encontro em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff ea primeira-dama americana Michelle Obama apostaram nos vestidos e, na opinião do estilista Walter Rodrigues, fizeram a escolha perfeita: "Dilma fica muito bem de vermelho, carregou o xale com ...
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O Dia Online



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O Twitter tem um recurso de atalhos de teclado dentro de seu sistema desde 2010

...mas são poucos os que realmente usam e sabem da existência deles.

Depois do lançamento do novo layout do Twitter, algumas funcões da rede, como ver simples mensagens particulares, ficou menos evidente para alguns usuários. Uma dica para esses momentos em que o caminho se tornou mais difícil é o uso das teclas de atalho. Com apenas um clique (ou dois, dependendo do caso), você pode ser direcionado para a página que quiser e facilitar a navegação pelo site.

Veja a lista com os atalhos mais úteis da rede social:
  • N: postar um tuíte (funciona em qualquer página)
  • R: responder tuíte selecionado
  • T: retuitar (funciona apenas em páginas de outras pessoas)
  • M: enviar mensagem (não completa destinatário automaticamente)
  • /: mover cursor para a caixa de busca
  • .: move para o topo do página
  • G e depois H: ir para a página principal (twitter.com)
  • G e depois R: ver as menções ao seu nick
  • G e depois M: ver mensagens destinadas a você
  • G e depois P: ir para o seu próprio perfil (twitter.com/seu_login)
  • G e depois U: ir para outros perfis (chama uma caixa de diálogo)
  • ?: ver a lista completa de atalhos
Teste já os atalhos na sua conta e otimize sua vida no microblog!

do Olhar Digital

Brasil pode ser a 4ª economia do mundo

Secretária de Estado dos Estados Unidos ressalta importância do País para economia americana e potencial para ser principal fornecedor de petróleo

Gustavo Chacra, correspondente de O Estado de S. Paulo em Nova York

Em meio a crises no mundo árabe e o terremoto no Japão, o governo americano quer aproveitar a visita de Barack Obama ao Brasil para intensificar as relações com a América Latina, que passou a ser vista como uma ilha de estabilidade e exemplo para regiões instáveis do mundo. Segundo a secretária de Estado, Hillary Clinton, Obama, na viagem, deverá anunciar novas oportunidades econômicas, “formas para trabalharmos juntos na área energética, em inovação e educação”. Em um discurso de cerca de 30 minutos no Centro de Estudos Estratégicos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) em Washington, a chefe da diplomacia dos EUA destacou a importância do Brasil para a economia americana.

“O Brasil deve se tornar um dos nossos maiores fornecedores de petróleo. Pretendemos atuar na prospecção. Também já trabalhamos juntos com energias renováveis”, disse. Hillary acrescentou que o Brasil deve se tornar a quarta economia do mundo na próxima década. Ressaltou que as exportações dos EUA para a América Latina são três vezes maiores do que para a China. Os jornais americanos, como o New York Times, descreveram o esforço dos dois lados para melhorar a relação diplomática, após estremecimentos com divergências sobre o Irã

Mensagem

Gostar é Muito Fácil

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
aprenda a fazer bonito o seu amor.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Tenho visto muito amor por aí: amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito.
Apenas isso: bonitos…
Amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam, descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões. sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira…
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência! Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível?
Talvez não…
Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.
E, sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo.
Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Adie sempre, se possível, com beijos, aquela conversa importante que precisa ter, arquive se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como a sinceridade, não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito), abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente.
Jogue pro alto todas as jogadas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs, falando besteiras, mas criando sempre, sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os carinhos que instruiu em criança sem medo de dizer: eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor ou bonitar (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.