Arquitetura

[...] Existem obras arquitetônicas tão complexas que os nossos olhos mal alcançam toda a sua grandeza e riqueza de detalhes. Aos olhos da arquiteta e desenhista Klara Ostaniewicz, essas obras são uma fonte inesgotável de inspiração. Seus desenhos reproduzem em tons de cinza algumas das maiores jóias da arquitetura mundial contemporânea.
klara ostaniewicz nouvel norman forster calatrava desenho lapis
Há quem escolha um roteiro de viagem devido às atrações turísticas. Outros, pela vida noturna da cidade ou pela história e cultura. Mas entre os inúmeros motivos que existem para se conhecer um lugar, a desenhista Klara Ostaniewicz leva em consideração a arquitetura local.
Klara é uma arquiteta de 28 anos que vive em Varsóvia, na Polônia. Nas viagens que faz, ela nunca vai desacompanhada: leva sempre consigo um companheiro, o lápis 2B. Isso porque adora reproduzir em desenhos a arquitetura recente dos lugares por onde passa, e seu olhar atento está sempre em busca de obras dos arquitetos mais conceituados das últimas duas décadas.
Um desses é Santiago Calatrava, arquiteto espanhol frequentemente inspirado por formas orgânicas, que teve a Estação Ferroviária de Liège na Bélgica retratada pelos traços da desenhista. Outro grande arquiteto que teve algumas obras passadas para o papel pela artista foi Norman Foster. Entre as obras dele que Klara reproduziu está a cobertura do pátio interior do Museu Britânico, em Londres. Forster, é, com Jean Nouvel e Zaha Hadid, um dos vários prêmios Pritzker escolhidos por Klara.
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Ostaniewicz começou a desenhar em 2001, quando ainda cursava a faculdade. Seus desenhos reproduzem com maestria as linhas e contornos que os mais conceituados arquitetos constroem. Usando apenas um lápis 2B, ela consegue expor no papel as formas, as sombras e até as mais complicadas estruturas arquitetônicas. Como é o caso da reprodução que fez do Museu Guggenheim Bilbao, projetado pelo arquiteto Frank Gehry, conhecido por seu design arrojado e repleto de estruturas curvas.
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Mas a artista também se interessa por estruturas mais simples, como a do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, do arquiteto Richard Meier.
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Em alguns de seus desenhos ela usa cores, que aplica apenas em alguns detalhes do edifício, dando às obras um toque ainda mais interessante. Um exemplo disso é o Gasometer A, de Nouvel, localizado em Viena.
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Desenhar obras tão complexas não é simples, mas o resultado do seu esforço é recompensador. Seja em tons de cinza ou em cores, os desenhos de Klara são uma exaltação do que há de mais belo na arquitetura atual.
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/04/klara_ostaniewicz_desenhar_a_arquitectura.html#ixzz1Jiudlc9n

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[...] Copyright School 

BRICS

“O  Brasil se tornou a sétima economia do planeta cerca de dez anos antes do que eu pensava” disse,segundo a BBC, o criador do termo Bric – agora Brics, com a entrada da África do Sul no grupo – , o economista Jim O’Neill., da Goldman & Sachs. Ele afirmou que Brasil, Russia, China e Índia não merecem mais o nome de economias emergentes e que, juntos, devem superar o tamanho da economia americana ainda esta década. Em 2017-2018, aposta ele.

Ou antes. Até o fim desta década, os Bric devem alcançar um PIB somado de US$ 25 trilhões, comparado com cerca de US$ 11 trilhões atualmente e cerca de US$ 3 trilhões no início do século, afirmou O’Neill. O PIB brasileiro é de US$ é de US$ 3,6 trilhões, pouco mais da metade do chinês, de US$ 6 trilhões.
Se a turma da “roda presa”, que perde eleição mas não perde a empáfia, não impuser uma retração na economia, em nome do combate a inflação que não é criada aqui, o criador do termo Bric vai ter mais surpresas.

Pastor

[...] de ovelhas
Pic

Gramática do triste

Por que não paras pra pensar em mim?
Por que me negas teu sorriso claro?
Por que não tomas o meu corpo, enfim,
 Já que és o remédio com que sei que saro?
 Saro de mágoas, dores e desejos
 Quando tu entras neste meu deserto,
 Neste meu corpo - um trópico de beijos
Que mais se aquece quando chegas perto.
 Por que não vens e calas minha voz,
Colando a boca no que em vão persiste,
Para que eu sinta morto o meu algoz .
A me teimar, dizer que não existe
O que desejo do pronome nós
No linguajar esquálido do triste? 

autor desconhecido

As melhores coisas da vida


AS  MELHORES  COISAS  DA  VIDA


Se apaixonar.


Um banho de espuma.


Um olhar especial.


Um banho quente.


Receber cartas.


Dirigir numa estrada bonita.


Escutar sua música preferida no rádio.


Achar uma nota de R$50 na sua
blusa do inverno passado.


Rir de você mesmo.


Ligações à meia noite que nunca terminam.


Rir por alguma coisa que você
lembrou ou sem razão nenhuma..


Os amigos.


Acordar e perceber que ainda
sobram algumas horas para dormir.


Ficar ao lado da pessoa que você ama.


Um jantar a dois.


Dançar.


Beijar na boca (Hummmm!).



Passar o tempo com os amigos.


Encontrar com um velho
amigo e descobrir que tem coisas
que nunca mudam.


Descobrir que o amor é eterno e incondicional.


Abraçar a pessoa que você ama.



Ver a expressão de alguém que ganhou um presente
que queria muito de você.


Ver o nascer do sol.


Levantar todo dia e agradecer a Deus
por outro lindo dia!



E ter VOCÊ.........



 
 

Havaí

[...] desafios para um Green Hawaii
Ilhas são territórios frágeis, onde a manutenção da vida depende do equilíbrio entre o que nelas existe e forças que vêm de fora.

Com o preço da gasolina em Honolulu chegando a U$4,40 dólares o galão, 30% a mais do que há poucas semanas, as pessoas daqui sentem na pele a necessidade de tornar o arquipélago mais sustentável e, assim, depender menos de produtos distantes a mais de 4000 km.
Mas a ideia de um Havaí verde e sustentável passa por grandes e urgentes desafios, alguns internos e outros externos.
Pensando nisso, esta semana o jornal local Honolulu Weekly se dedicou inteiramente a discutir como a população em geral poderia liderar um movimento para uma sociedade mais sustentável.
A maioria das ideias faz parte da conhecida cartilha “todos sabemos, mas poucos fazemos”, como reciclagem, transportes alternativos... e usar camisinha... (opa! essa é de outra cartilha).
Outras ideias são mais simbólicas, como a produção de pranchas de surfe feitas de bambu em vez de fabricá-las com fibras sintéticas ou de carbono.
Há sugestões das quais duvidei, como por exemplo: seria de fato vantajoso optar por carros elétricos se ¾ da energia no Havaí é gerada por petróleo?
O Honolulu Weekly teve o mérito ainda de rediscutir qual a importância que a população local atribui à sustentabilidade, já que isso provoca curiosos conflitos de interesses com os valores tradicionais daqui.
Por exemplo, projetos para a instalação de Veículos Leves sobre Trilhos que diminuiriam os terríveis congestionamentos e a poluição causada por mais de um milhão de automóveis (equivalente a quase 80% da população local!) enfrentam oposição por parte da população que pensa que isso “seria modernizar demais a ilha, e nós não queremos que isso aqui vire uma Califórnia!”.
O problema da sustentabilidade, que preocupa a sociedade havaiana nos dias de hoje, é comum em muitos outros lugares, porém por aqui o impasse está se avolumando mais rápido.
Recentemente, descobriu-se um cinturão de lixo de proporções continentais boiando no meio do Pacífico, que chega com certa regularidade a algumas praias do Havaí, antes paradisíacas...
Sem contar o prognóstico terrível das conseqüências do aquecimento global que serão naturalmente mais dramáticas para ilhas, como o Havaí, do que para áreas continentais.
A sensação que dá é do tipo “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, pois um oceano de fatores negativos vindos de fora pode fazer com que os esforços feitos nas ilhas pequenas e isoladas do arquipélago estejam fadados a morrer na praia.
Como não dá para fugir dos problemas, e nem sequer há soluções imediatas à vista, alguns havaianos encaram tudo com estoicismo: “somos dessas ilhas e nunca iremos deixá-las”, dizem.
Esse é o “Plano-B” deles caso continuemos a tratar ‘sustentabilidade’ como uma série de ações isoladas e uma retórica não mais que bonita, inteligente e lucrativa.
Mas, e você? já sentiu necessidade de pensar num “Plano-B” para nós, brasileiros?
Thiago Chacon é estudante de doutorado em Lingüística pela Universidade do Havaí. Formado em Letras pela Universidade de Brasília, está nos Estados Unidos há 4 anos e trabalha junto aos povos indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira entre Brasil e Colômbia.