Internet: A segunda bolha

A Internet já é uma realidade mais concreta do que na fase da primeira folha, no início dos anos 2000. Já existe o uso extensivo de suas ferramentas e há negócios consolidados em vários setores.
Mas há também uma bolha em curso. Nos Estados Unidos há projetos pagando 270 vezes a receita líquida. Um dos pioneiros brasileiros da Internet, hoje radicado nos Estados Unidos, Marcelo Ballona relata casos de uma empresa praticamente sem sede, que conseguiu captar US$ 100 milhões em cima de uma avaliação do projeto total de US$ 1 bilhão.
O momento é muito parecido com o estouro da bolha de 2.000, com a diferença de que, na época, a economia mundial era muito mais sólida.
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Um dos pontos centrais da bolha são os chamados sites de compras coletivas.
Hoje em dia, nos Estados Unidos, há mais de 1.500 sites do gênero, criando um problema complicado para as lojas parceiras.
De um lado, porque a maioria dos "groupons" (nome dessa modalidade de sites) vendida audiências fictícias. Depois, porque as promoções pouco agregavam às empresas. Por exemplo, uma pizzaria vendia pizzas a R$ 15,00. Entrava em uma promoção e o site de compras oferecia a R$ 3,00. A pizzaria lotava, mas de um público que, passada a promoção, dificilmente voltaria lá. Não era seu público alvo.
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Hoje em dia, a bolha está provocando toda sorte de incursões, do marido de Demy Moore à Lady Gaga.
Tomam-se alguns critérios, como visibilidade pública, número de seguidores no Twitter e, a partir daí, define-se a precificação do projeto.

Entram nessa mixórdia muitas ideias que não prosperaram na primeira bolha, como sistemas de reservas em hotéis, sites de viagem etc. Em muitos casos, monta-se o site, a realidade virtual, mas não se acerta sequer os contratos com os hotéis cadastrados.
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No início da bolha da Internet, foi famoso o caso do cãozinho do iG e o sistema de franquias em pizza. Para incrementar o valor do iG, o publicitário Nizan Guanaes anunciou, além da venda de flores, a venda de pizzas pela Internet, com a marca iG e o símbolo do cãozinho. Só que era o tipo do negócio que não poderia ficar apenas no virtual. Tinha que cadastrar pizzarias, definir cardápio, ambiente etc. Obviamente o projeto sequer saiu do lugar.
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Outro complicador são as mudanças que estão ocorrendo no mercado de celulares, smartphones e tablets. Ontem a Apple lançou o iPhone 100% desbloqueado. Isto é, poderá ser vendido a qualquer pessoa que poderá optar por qualquer operadora.
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Além disso, os novos sistemas operacionais de smartphones estão alijando rapidamente grandes fabricantes do mercado, redesenhando o ranking global. É uma revolução similar à que ocorre no lançamento do Windows, que permitiu à Microsoft alijar a maior parte dos concorrentes, fabricantes de aplicativos.
Agora, a própria Microsoft está ameaçada, no terreno dos sistemas operacionais de celulares.
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Hoje em dia, o fenômeno da bolha está restrito à economia norte-americana. Por aqui, há inúmeros projetos tecnológicos sendo analisados, mas com uma boa dose de realismo.

A Burger King pretende abrir 900 lojas em 5 anos

A rede de lanchonetes Burger King, controlada pela 3G, dos empresários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, tem planos de abrir 900 lojas nos próximos cinco anos no Brasil, com investimentos entre R$ 600 milhões e R$ 900 milhões. 

A estratégia agressiva de expansão é o fio condutor da associação fechada ontem entre a gestora de recursos Vinci Partners e a Burger King Corporation para criar uma joint venture no país que funcionará como master franqueada e também terá lojas próprias.

O investimento será feito pela nova empresa e, também, pelos atuais franqueados no país. 

A Vinci será a controladora da joint venture e a Burger King Corporation ficará com participação minoritária. 

Os aportes serão feitos de acordo com o ritmo de abertura das lojas.

Fauna brasileira

Zoológico midiático... 
poderia ser o nome da charge. Porém, o autor da mesma é renumerado pelo Pig, esperar o que?...

Receita do dia



Biscoito com Geleia Banana e Café


INGREDIENTES:

Geleia:
- 1 e 1/2 xícara (chá) de café
 - 1 xícara (chá) de açúcar
 - 2 bananas prata

Massa:
- 1/3 de xícara (chá) de açúcar
 - 5 colheres (sopa) de manteiga sem temperatura ambiente
 - 1 ovo
 - 1 xícara (chá) de farinha de trigo
 - 2 colheres (sopa) de amido de milho
 - 1/3 de colher (chá) de fermento em pó

MODO DE PREPARO:

Geleia:
Coloque o café e o açúcar em uma panela e leve ao fogo. Ferva até obter uma calda mais grossa, desligue e reserve. Amasse as bananas e leve ao fogo para cozinhar até formar um purê. Adicione a calda de café, misture e reserve.

Massa:
Na batedeira, bata o açúcar com a manteiga até ficar cremoso. Junte o ovo e bata mais um pouco. Reserve. À parte, peneire juntos a farinha de trigo, o amido de milho e o fermento em pó. Adicione os ingredientes secos à manteiga batida e misture até formar uma massa homogênea. Faça bolinhas com a massa e pressione o centro para formar uma cavidade. Leve ao forno preaquecido em temperatura média por 10 minutos, retire, coloque uma colher (chá) da geleia em cada cavidade e volte ao forno por mais 10 minutos ou até dourar.

Mensagem do dia

A arte de cultivar virtudes
Um avô e seu neto caminhando pelo quintal, ora se agachando aqui, ora ali, em animada conversação, não é cena muito comum nos dias atuais.

O garoto, de 4 anos de idade, aprendia a cultivar e a cuidar das plantas com o exemplo do seu avô, que tinha tempo para o netinho, sempre que este o visitava.

Era por isso que o pequeno Nícolas acariciava as mudinhas que havia plantado e dizia: Quem planta colhe, né, vovô?

Mas o avô não é habilidoso apenas no cultivo de plantas, é hábil também na arte de cultivar virtudes.

Entre uma conversa e outra, entre a carícia numa flor e uma erva daninha que arrancava, ele ia cultivando virtudes naquele coração infantil.

Ia ensinando que, para obter frutos saborosos e flores perfumadas, é preciso cuidado, dedicação, atenção e conhecimento.

E que, acima de tudo, é preciso semear, pois sem semeadura não há colheita.

O cuidado do pequeno Nícolas pelas plantas era fruto do ensinamento que recebeu desde pequenino, pois nem sempre foi assim.

Quando começou a engatinhar, suas mãozinhas eram ligeiras para arrancar tudo o que via pela frente, como qualquer bebê que quer conhecer o mundo pela raiz...

E, se não tivesse por perto alguém que lhe ensinasse a respeitar a natureza, talvez até hoje seu comportamento fosse o mesmo, como muitas crianças da sua idade ou até maiores.

Importante observar que as melhores e mais sólidas lições as crianças aprendem no dia-a-dia, com os exemplos que observam nos adultos.

É mais pela observação dos atos do que pelos conselhos, que os pequenos vão formando seus caracteres.

Se a criança cresce em meio ao desleixo, ao descuido, às mentiras, ao desrespeito, vendo os adultos se agredindo mutuamente, ela aprenderá essas lições.

Assim, se temos a intenção de passar nobres ensinamentos a alguém, se faz necessário que prestemos muita atenção ao nosso modo de vida, às nossas ações diárias.

Como todo bom jardineiro, os educadores devem ser bons cultivadores de valores e virtudes.

Devem observar com cuidado as tendências dos filhos e procurar semear na alma infantil, as sementes das virtudes.

Ao mesmo tempo devem preservá-la das ervas-daninhas, das pragas, da seca e das enchentes. Sem esquecer jamais o adubo do amor.

A alma da criança que cresce sem esses cuidados básicos, por parte dos adultos, geralmente se torna campo tomado pelas ervas más dos vícios de toda ordem.

E, de todas as ervas más, as mais perigosas são o orgulho e o egoísmo, pois são as que dão origem às demais.

Por isso a importância dos cuidados desde cedo. E para se ter êxito nessa missão de jardineiro de almas, é preciso atenção, dedicação, persistência, determinação.

O campo espiritual exige sempre o empenho do amor do jardineiro para que possa produzir bons resultados.

E o empenho do amor muitas vezes exige alta dose de renúncia e de coragem. Coragem de renunciar aos próprios vícios para dar exemplos dignos de serem seguidos.

Os jardins da alma infantil são férteis e receptivos aos ensinamentos que percebem nas ações dos adultos.

Por essa razão, vale a pena dedicar tempo no cultivo das virtudes, antes que as sementes de ervas-daninhas sejam ali jogadas, nasçam e abafem a boa semente.

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Para que você seja um bom cultivador de almas, é preciso que tenha, na sua sementeira interior, as mudinhas das virtudes.

Somente quem possui pode oferecer. Somente quem planta pode colher.

Pense nisso, e seja um cultivador de virtudes.

A ostra e a pérola





“Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"...
Pérolas são produtos da dor;
Resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior 
da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
As pérolas são feridas curadas.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada 
NÁCAR. 
Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar 
e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o 
corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola 
é uma ferida cicatrizada...
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola!!!
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. 
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de 
movimento.
A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas 
abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, 
não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias”, não porque não 
tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e 
transformar a dor em amor.
Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, fala mais que mil 
palavras.. 


QUEM AMA INVENTA

Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revôo sobre a ruinaria.
No ar atônito bimbalhavam sinos, Tangidos por uns anjos peregrinos Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? 
Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente, Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes o bem que faz à gente Haver sonhado... 
e ter vivido o sonho!
Mario Quintana