Porque a selic deve subir

Os especialistas, economistas e mais istas de economia [ tipo Carlos Albergue Merdenberg e Merdia Leitoa]   sempre defendem mais aumento de juros e usam todos os argumentos possíveis e impossíveis para isto. Eu também acho que deve aumentar. 

Meus argumentos são estes:
é que a repimboca da parafuseta e a geneoplexidade da palavra grega que provém do latir explica a necessidade adverbitosa de tal monta pleonastika gerencial  para o feito. Sendo isto existencial futurologico mercantil para o melhor desempenho da economastica laborial do Brasil.

O que eu quero dizer mesmo...
Fdps  penas pagas que estão a serviço da agiotagem nacional e internacional vão prá puta que os pariucom estes "argumentos" inventados de vocês para encher os bolsos dos seus colegas parasitas.

Corja!!!

Os indignados do Brasil existem e estão crescendo!

Um artigo do correspondente do El País no Brasil perguntando por que não há "indignados" por aqui, fazendo referência ao que ocorre nos países árabes, na Espanha, na Grécia..., levou colunistas e analistas a entrarem no debate e buscarem a resposta. Quase todos explicaram essa hipotética passividade pela estatização dos movimentos sociais e sindicatos a partir do governo Lula. Isso, no máximo, pode explicar a passividade destes grupos, da chamada sociedade civil organizada. Que nos casos aludidos, não tiveram importância.
                  
Uma preliminar seria perguntar se a hipotética passividade existe mesmo no Brasil. A resposta é NÃO. E há exemplos de sobra. O caso dos Bombeiros do Rio é um deles. Um típico movimento que começa e cresce pelas redes sociais, e vai às ruas e se amplia progressivamente, até que incorpora outros indignados, como se viu na "praça" em frente à Assembleia Legislativa.
                 
São inúmeros os movimentos desse tipo que surgem pelo Brasil afora, ativados ou multiplicados pelas redes sociais. Os institutos de pesquisa em universidades dos EUA mostram que a grande sinergia se dá quando internet e TV convergem num mesmo fato. A concentração de audiência na TV brasileira retarda essa sinergia, pois não tem como cobrir os movimentos que vão surgindo ainda sem a imagem de concentração de massas. Só quando esses movimentos ativados pelas redes sociais ganham expressão é que são cobertos. O que, aliás, é inevitável pela concentração de audiência.
                 
Mas se isso apenas retarda: não obstrui. E não há que se imaginar que os indignados só tem expressão quando reúnem milhares de pessoas. Isso não é assim. Quando as redes sociais ativam um tema, propagam, e esse finalmente chega à imprensa, ganha expressão através dessa e impacta a opinião pública, o processo é o mesmo. A coreografia é que é diferente. E ainda há os casos de fatos divulgados pela imprensa sem maior destaque, que são multiplicados pelas redes e ganham força de opinião pública. E assim por diante, com ou sem interveniência da imprensa.
                
As redes sociais multiplicam milhares de vezes os "tipping points", ou pontos de deflagração de um processo de opinião. O alcance desse multiplicador é, naturalmente, diverso. Quem pensa na lógica industrial dos movimentos de massa vai achar que só têm impacto os que têm a coreografia das grandes concentrações. Isso, hoje, não é assim. É muito diferente.
               
De repente, pesquisas de opinião acusam a relevância de um fato, e se destaca como surpresa. Na verdade é um processo -como uma corrente abaixo do nível do mar- que cresce, agrega, e uma grande onda num determinado momento se torna visível. A "teoria da catástrofe" de René Thom, adaptada por pesquisadores à política, explica muito bem isso. Existiu sempre, mas agora ganha um gigantesco impulso com as redes sociais.
              
Num vulcão, a erupção só se torna visível quando se fotografa a boca de fogo. Mas a erupção é um processo. Assim como a opinião pública. Isso, o sociólogo Gabriel Tarde -sociólogo e pai da micropolítica e da microssociologia- ensinou no final do século 19. Nenhuma teoria se aplica melhor às redes sociais que seu livro "As leis de imitação", ainda não editada em português. E que a internet comprovou e potencializou.
por Cesar Maia

A utopia do Santuário Amazônico

O governo federal elabora uma nova política para aumentar a presença do Estado nas fronteiras. A iniciativa é boa. As divisas do Brasil com outros países estão entre as mais porosas do mundo.

E isso vem no foco de nossos dramas de segurança pública, conectados intimamente à epidemia da droga.

A porosidade das fronteiras brasileiras surge também de um aspecto positivo. O Brasil não tem contenciosos com vizinhos.

Em tese, certo seria apostar na integração crescente, na dissolução progressiva das barreiras para o livre trânsito de pessoas na América do Sul.

A própria noção de uma fronteira a vigiar deveria, com o tempo, caminhar para o arquivo morto.

Mas infelizmente não é possível. Em parte porque virou fumaça nos anos recentes a ilusão de um mundo sem fronteiras, sem estados nacionais.

E em parte porque falta ainda aos vizinhos disposição ou condição política para enfrentar o crime. Na droga, no tráfico de armas, no roubo de carros, entre outras modalidades. O desejo é de integração, mas a realidade impõe combater o contágio.

Ainda que no caso específico da droga certos políticos nossos, talvez em busca de uma certificação “progressista”, namorem a ideia de expor ainda mais as crianças e jovens brasileiros a essa calamidade.

Mas por enquanto enfrentam forte e saudável resistência social, além da política.

Nossas fronteiras sofrem com o vazio populacional. Especialmente no norte do país. O último movimento estratégico para povoar esses limites aconteceu durante os governos militares.

Desde os anos 90, nossos governantes civis vêm aceitando uma lógica perigosa. Vêm se dobrando à ideia de que civilizar o norte do Brasil é atentatório ao meio ambiente, aos povos indígenas e à própria Amazônia.

Nas diversas frentes da batalha das ideias, o bom e bonito vai sendo associado à tese de deixar a Amazônia como está. O tal santuário.

Trata-se de uma utopia, cuja melhor tradução para a realidade pode ser observada no desastre econômico e social produzido com a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

A utopia é preservacionista. Já a realidade que ela produz traz pobreza, abandono, falta de oportunidades econômicas, desesperança para os jovens.

Uma triste obra produzida a muitas mãos pelos nossos últimos presidentes.

É bom que o governo Dilma Rousseff esteja atento a ocupar nossas fronteiras, e certamente a maior atenção da chefe do governo deve estar voltada para o norte. É bom que o Estado brasileiro se faça mais presente ali.

Mas Dilma corre aqui o risco de apenas enxugar gelo. Pouco adiantará o Estado brasileiro desembarcar na fronteira norte se vier desacompanhado do vetor essencial para uma ocupação consistente: o intrépido povo brasileiro.

E não haverá ali mais povo brasileiro, ao menos na quantidade necessária, se não puder haver agricultura.

Levar o Banco do Brasil, a Receita Federal, a Polícia Federal e o SUS merece aplausos. Mas se não existir meio de o brasileiro honesto e trabalhador progredir ali, ao Estado restará o papel de tapa-buraco.

Ou de guarda de trânsito do crime e da contravenção

O desejável seria uma política de colonização das fronteiras alicerçada na expansão da agricultura, inclusive a familiar. Incentivar uma nova onda migratória, como a que fez a prosperidade explosiva do Centro-Oeste.

Infelizmente porém, o governo parece mais inclinado a acender velas para outros santos. Mostrou isso na votação do Código Florestal, quando se rendeu a uma lógica alheia.

Compreende-se. Se a utopia do santuário amazônico não resolve os problemas do Brasil nem da própria Amazônia, apenas os agrava, certamente renderá aplausos na Rio+20.
 por Alon Feurwerker

Ninguém é...

NINGUÉM É TÃO FEIO COMO NA IDENTIDADE,
TÃO BONITO COMO NO ORKUT, 
TÃO FELIZ QUANTO NO FACEBOOK, 
TÃO SIMPÁTICO COMO NO TWITTER, 
TÃO AUSENTE COMO NO SKYPE, 
TÃO OCUPADO COMO NO MSN
E NEM TÃO BOM COMO NO CURRICULUM VITAE!!


Desemprego: Melhor Junho em 9 anos

A taxa de desemprego registrada pelo IBGE em junho foi de 6,2%, a menor para o mês em nove anos. 

A renda dos trabalhadores também aumentou - 3,8% no primeiro semestre. 

A arrecadação de tributos federais no semestre foi de R$ 471,3 bilhões, alta de 12,68%. 


por Delfim Neto




Antonio Delfim Netto – VALOR

19/07/2011
Há alguns sinais preocupantes no horizonte para os quais temos de prestar atenção. O primeiro é a clara desarrumação política nos EUA revelada pelo cabo de guerra entre democratas e republicanos. O segundo é com relação à sucessão na China: há indícios de desacordos e ela não parece tão tranquila quanto as últimas. Ninguém sabe ao certo quando alguns problemas econômicos e sociais escondidos revelarão a sua cara. O terceiro é que a Eurolândia continua a tratar um problema de insolvência como se fosse de liquidez, o que a levará a maiores dificuldades. E o quarto é a visível mudança da mídia internacional com relação às perspectivas brasileiras. A impressão é que o setor financeiro se fartou de comer nosso peru com farofa fora do dia de Ação de Graças! Agora os “vendidos” parecem inquietar-se com os mecanismos que, em legítima defesa, o ministro Mantega tem tentado implementar.
A situação americana é realmente complicada: o presidente Obama aproveitou muito mal o “we can” que empolgou o país. Perdeu a confiança do setor real da economia. No início foi mal aconselhado política e economicamente pelos assessores que já devolveu à Academia. Em lugar de prestar atenção ao problema dos honestos que perderam o emprego, exagerou na salvação dos desonestos que produziram a crise. Os efeitos da política econômica com relação ao desemprego, que é a forma mais cruel de desperdício humano, podem ser vistos no gráfico 1, onde se compara a saída da crise de 2007/09 com as quatro que ocorreram desde o início dos anos 70. Ele revela o nível do desemprego nos EUA tendo como referência o mês em que o National Bureau of Economic Research estima o fim de cada recessão. Vemos que depois de um ano e meio do fim da recessão de 2007/09, a taxa de desemprego ainda ronda quase 10%, quando em todas as outras crises ela já havia se reduzido a qualquer coisa como 7,5%. O pior é que o “jeitão” do gráfico não é nada tranquilizador. Nada vai acontecer se o presidente Obama não recuperar a credibilidade e reduzir as incertezas.
Obama perdeu a confiança do setor real da economia
O dado mais sintético, que é a taxa de crescimento do PIB, também não parece confortador, como se vê no gráfico 2. Nele se registra o crescimento anual (trimestre contra o trimestre homônimo). Vemos uma rápida recuperação (em V) que depois de atingir o crescimento de “cruzeiro” (3%) dá sinais claros de enfraquecimento.
A informação fundamental para os emergentes é sobre a possível variação do dólar. Como ele é (e continuará a ser durante muito tempo ainda) a moeda que é a unidade de conta, de liquidação de compromissos e de reserva internacionais, o seu valor é determinante na formação dos preços nominais das “commodities”. Isso influencia nossas relações de troca, o que explica, pelo menos em parte, a valorização do real. A trajetória de queda do dólar sugere que ainda há espaço para sua maior desvalorização. Não parece, portanto, que o mundo possa contar com uma recuperação robusta da economia americana antes das eleições de 2012.
Quanto à China, ela provavelmente vai crescer, mas não na mesma intensidade nos próximos 20 anos. Ela continuará a busca das três autonomias que caracterizam as potências: a alimentar (que ela persegue firme internamente com novas tecnologias e externamente com a compra de recursos naturais); a energética (com energias renováveis e métodos modernos da extração do “shale” gás); e a militar (que ela já tem suficientemente “dissuasiva”), com investimentos cada vez maiores para garantir o seu controle do “Mar da China”.
É preciso não esquecer com respeito à China (e as nossas relações de troca), que os “preços acabam funcionando” e que seus níveis atuais acabarão elevando a oferta mundial de todos os nossos produtos de exportação (principalmente soja e minério de ferro) com consequências sobre eles.
O Brasil precisa colocar suas barbas de molho! Nosso modelo exportador agromineral induzido será incapaz de garantir empregos de boa qualidade para os 150 milhões de brasileiros que terão entre 15 e 65 anos em 2030. É disso que se trata. Precisamos apoiar um programa de desenvolvimento industrial e de serviços que promova forte competição interna e dê aos nossos trabalhadores e empresários inteligente proteção externa com condições isonômicas para exigir deles capacidade competitiva internacional. É, parece, o que nos oferecerá em breve a presidente Dilma Rousseff.
contatodelfimnetto@terra.com.br

O Google está testando uma nova interface para a página de resultados do buscador

[...] Segundo o Google System

A principal novidade é que, agora, a maior parte dos elementos continuam visíveis mesmo que o usuário desça a página.

A barra de navegação, a caixa de busca e as opções da barra lateral esquerda ficam em uma posição fixa, ou seja, ao rolar a página para baixo a única mudança que o usuário verá é na parte central, que traz os resultados da busca.
A mudança ainda não está disponível para todos os usuários, mas deve aparecer nas próximas semanas.