QUANDO EU NÃO ESTIVER CONTIGO



Quando, de alguma forma
Eu já não estiver aqui
Quando de ti eu tiver ido embora
Quando nada além do branco da saudade
E um vazio azul te tocar a alma
Como teus olhos tocam a abóboda do céu azul
Terei partido
E quando partir
Deixar-te-ei minhas lembranças densas
De lágrimas em versos inapagáveis
Palavras indecifráveis
Sonhos irreveláveis
Poemas que revelam sentimentos nada claros
Deixarei o meu riso querendo sorrir-te
Minha boca almejando falar-te mais
Dizer o que não foi dito
Meus olhos a perscrutar a noite ficarão
A buscar a luz que no crepúsculo cintila
E parece crepitar no ardor do silêncio
Tu não haverás de sofrer minha ausência
Haverei de levar tuas tristezas
E porei neles a alegria das estrelas
Para assim não te ver chorar
Quando eu não estiver contigo.
ORLANDO

E, qual é o escopo?

A novidade na crise dos Transportes é o Palácio do Planalto nela ter surfado para concentrar poder, como já se escreveu aqui. Não apareceu a acusação de as revelações fazerem parte de uma operação política contra o governo, para desestabilizar o governo.

E a coisa ficou facilitada pelo alvo ser um partido secundário na coligação, o PR. Nada que vá chacoalhar de fato a aliança dilmista. Haja o que houver com o PR a vida seguirá. Políticos não são lemingues, não correm solidariamente rumo à morte certa. A espécie não é solidária.

Restou porém a curiosidade legítima sobre a abrangência do método. Na terminologia da moda, falta saber o escopo da linha palaciana.

Não é crível que o Ministério dos Transportes seja uma ilha de problemas, então qual será a abordagem dos cenários trazidos por novas revelações embaraçosas?

Agirá o Planalto com a mesma rapidez e crueza quando o alvo for uma pasta comandada pelo PMDB? Ou pelo PT? Reproduzirá a estratégia de cortar fora inclusive tecidos sãos para evitar a permanência de coisa ruim no organismo?

A verdade é que Dilma Rousseff se depara com uma oportunidade de ouro. Tem apoio da opinião pública -entendida como o pessoal que julga dominar a opinião pública- para tratorar qualquer aliado incômodo sobre quem recaiam suspeitas de andar fora da linha.

Não parece haver obstáculos significativos à iniciativa da presidente de assumir o controle absoluto do próprio governo. Ela tem aval externo para isso.

Mas a associação costumeira entre crise e oportunidade é verdadeira nos dois sentidos. Se toda crise embute uma oportunidade, toda oportunidade também carrega dentro dela o embrião da crise, entendida como conflito agudo do novo com o velho.

Afinal Dilma foi eleita pelo arcabouço político-administrativo que agora cuida, aparentemente, de demolir. E o arcabouço a apoiou na eleição imaginando a continuidade.

O motivos e as intenções importam menos. Valem os fatos. Na crise dos Transportes a presidente vem riscando o chão a faca. Na dúvida está demitido. Eis um fato.

É popular mas estabelece um padrão. Doravante a comparação não mais será com o “cadê as provas?”. Será com o “cortem-lhe a cabeça”.

Ainda que a guilhotina insista, por enquanto, em concentrar-se nos crânios pequenos, nos relativamente desimportantes.

Mas o efeito-demonstração é irreversível. O jogo foi zerado nesse nível.
por Alon

Baixa assinada: Para acabar com impostos sobre produtos tecnológicos para deficientes



deficiente
No Brasil, cerca de 27 milhões de pessoas – ou seja, mais de 10% da população – apresentam algum tipo de deficiência, e 70% delas vivem na linha da pobreza ou abaixo dela. A tecnologia pode melhorar, e muito, a qualidade de vida desses indivíduos. Porém, 90% dos produtos voltados a esse fim são importados, e pagam, em média, 60% em impostos para entrar no país. O resultado são preços elevados, restringindo o acesso a um grupo privilegiado da sociedade.

Assine o abaixo-assinado aqui

O movimento "#euassino" , criado pelo Olhar Digital, quer pressionar o governo federal a acabar com os impostos de importação sobre todos os produtos destinados a pessoas com deficiência. São itens como cadeiras de rodas especiais, bengalas com ultrassom, impressoras brailes, entre outros.

A ação começa com o incentivo ao uso da hashtag #euassino no Twitter, das 12h às 23h59 do próximo domingo, dia 24/7. No mesmo dia, o programa Olhar Digital, veiculado na Rede TV! a partir das 15:45h, exibirá uma matéria especial abordando o assunto e chamando a atenção da sociedade para o problema. As ações têm o objetivo de colher 600 mil assinaturas em um abaixo-assinado virtual (no endereço www.olhardigital.com.br/euassino), que será enviado ao Congresso para pressionar pela aprovação de um Projeto de Lei (PL 7916/2010) - que já está na Câmara dos Deputados – e que prevê o fim dos impostos de importação para produtos voltados a deficientes.

O objetivo é fazer com que o Brasil siga o exemplo de países europeus, que, na década de 1950, assinaram o Acordo de Florença. O documento prevê a isenção de impostos para importação de qualquer objeto usado para educação, progresso e inclusão das pessoas com necessidades especiais.

A tecnologia pode fazer toda a diferença para quem mais precisa dela. Participe dessa iniciativa: assine aqui e tuíte a hashtag #euassino no Twitter neste domingo!
do Olhar Digital

A Presidente explica politicas do seu governo


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Em conversa que durou 1:30 h com repórteres de cinco grandes jornais brasileiros a presidenta Dilma Rousseff explicou as políticas de seu governo, as razões e a estratégia que a levaram a manter o crescimento e convergir a inflação para o centro da meta ate 2012. "Estamos criando um quadro para a inflação sob controle", assinalou, demonstrando, também, sua determinação de manter "a economia crescendo de forma consistente".

Com a economia como um dos pontos centrais da conversa com os jornalistas, a chefe do governo previu que uma "política de convergência (da inflação para o centro da meta) de curtíssimo prazo teria um efeito danoso para a economia".

Ela detalhou porque imprime esse rumo e ritmo a política econômica: "Não queremos inflação sob controle com crescimento zero. Estamos fazendo o chamado pouso suave, com uma taxa de crescimento e de emprego adequadas para o país".

Governo acompanha atentamente crise global


Quando analisou as dificuldades econômicas enfrentadas pelos países da Europa e Estados Unidos, ela também tranquilizou os agentes econômicos e a população: "Chova ou faça sol, estamos olhando os efeitos da crise na Europa e a questão do teto da dívida americana. É de nossa responsabilidade".

Com esse acompanhamento atento do quadro global, a presidenta Dilma assegurou que se seu governo perceber qualquer "ameaça" de contaminação à economia brasileira por causa da crise no mundo desenvolvido, providências imediatas serão adotadas. Ainda que sejam necessárias "medidas duras".

É longa, didática e bem coloquial a conversa da presidenta com os jornalistas e eu gostaria que vocês lessem a reprodução da maior parte dela nas duas matérias que o jornal O Globo publica com os títulos "Estamos fazendo o chamado pouso suave" e "Papéis da ditadura foram queimados, diz" e na da Folha de S.Paulo.
por Zé Dirceu


Dinheiro do BNDES e de Prefeitura para Globo, tudo bem?

Alguém leu algum a critica virulenta. furiosa da senhora Leitoa e do sr. Sardenderg sobre a Grobo  receber 30 milhões do BNDES e da Prefeitura do Rio de Janeiro?...

Esperem deitados...sentado, cansa.

Corja!!!


Bolinho de bacalhau

Ingredientes

600 gr de bacalhau ling demolhados 
400 gr de batata cozidas e espremidas
2 dentes de alho amassados
gema de ovo
quanto baste de sal
quanto baste de salsinha picada 
quanto baste de farinha de trigo
quanto baste de óleo de soja
1 pimentão vermelho 
1 clara de ovo batida 

Modo de preparo

Coloque o bacalhau em água fervente e deixe levantar fervura. Depois escorra e espere esfriar. 
Em seguida desfie o bacalhau. 
Misture as batatas esperemidas, o bacalhau, a gema de ovo, a clara, o alho e a salsinha picada. Misture bem e corrija o sal. Obs: se a massa não estiver dando liga, coloque um pouco de farinha de trigo. 
Modele os bolinhos. Reserve. 
Em uma panela coloque o óleo e deixe aquecer. Depois coloque o pimentão e deixe dourar. 
Depois retire o pimentão e frite os bolinhos de bacalhau. 
Salada de Bacalhau: Retire a pele do pimentão e misture com lascas de bacalhau. Tempere com azeite.
 

Matéria assinada por:
Chef Allan Vila Espejo



Oposição Udenista

Nada mais ilustrativo da total ausência de projetos, propostas e alternativas por parte da oposição do que o clima com feições udenistas que se tenta criar com o beneplácito e a estridência de setores da grande mídia.
O momento requer um recado claro em alto e bom som a essas forças do atraso: o Brasil seguirá sua rota de desenvolvimento sustentável com crescimento econômico e distribuição de renda.
O movimento inicial da parceria oposição-mídia se deu nos primeiros meses do governo Dilma Rousseff, quando a tentativa foi de cooptar e mudar as políticas com pressões para a administração mudar o modelo econômico.
O objetivo era fazer Dilma abandonar o ex-presidente Lula e o PT, algo que realmente só faz sentido para quem desconhece a relação profunda entre os dois governos, os dois presidentes, o PT e os demais partidos da base aliada.
Sem conseguir êxito, a ação passou a ser o velho recurso do denuncismo desenfreado, para tentar criar um clima de “mar de lama”. Nesse contexto, a oposição deixa de lado de debater as principais questões políticas e econômicas do país, com as quais poderia contribuir com papel importante. Aliás, são essas questões que preocupam os brasileiros.
O país pede um debate sério e comprometido sobre como superar adequadamente a crise internacional que ainda assola a Europa e os EUA e pode trazer novas ondas negativas à economia mundial.
O que se quer é refletir sobre as conquistas que o governo conseguiu no enfrentamento da primeira onda da crise e buscar as melhores maneiras de nos proteger e fazer valer nossos interesses nacionais.
O problema é que fazer isso pressupõe primeiro o reconhecimento das ações positivas que o governo já tomou, como os extraordinários investimentos públicos e privados na infraestrutura do país. Em seguida, pressupõe apresentar alternativas, o que a oposição não tem.
Resta, assim, o denuncismo, não importando se há comprovação ou não das acusações. Sem o reconhecimento de que o país está preparado hoje para investigar, fiscalizar e punir, pois possui órgãos de controle e fiscalização do Estado —que, inclusive, são a origem da maioria das denúncias.
As instituições democráticas nunca tiveram tanta independência e autonomia como hoje —para se ter uma ideia, nos governos tucanos, o procurador-geral da República ganhou a alcunha de “engavetador-geral da República”.
Ora, o objetivo dos que transformam de novo a questão ética e moral em principal campo de batalha não é a luta contra a corrupção, mas sim golpear o governo Dilma e o PT.
São práticas usadas pela UDN (União Democrática Nacional), existente no país de 1945 a 1965, o mais reacionário e golpista dos partidos na história brasileira. A ação udenista consistia em adotar o denuncismo desenfreado, ainda que sem fundamento, para propagar um falso “mar de lama” e desestabilizar os governos.
Foi assim com Getúlio Vargas, que acabou se suicidando em 1954; foi assim com as conspirações e difusão do medo do comunismo que levaram à derrubada do regime democrático em 1964 e a instalação de 20 anos de governo militar autoritário.
Enquanto oposição e grande mídia jogarem esse jogo, não haverá espaço verdadeiro nesses canais para debatermos a reforma política, a reforma tributária, as melhorias em Educação, os avanços na Saúde, as políticas para a juventude, o equilíbrio cambial e as medidas de fortalecimento da indústria, desenvolvimento tecnológico e inovação.
As forças que apoiam o governo Dilma precisam estar atentas a essas práticas nocivas ao ambiente político profícuo. É preciso difundir o que o governo tem feito via canais democráticos de discussão e transmissão de informações, como a blogosfera.
A opção da oposição pelo udenismo é uma tentativa de nos empurrar uma agenda que não interessa ao país e à sociedade. Cabe a nós intensificar nossa ação política para levar adiante a agenda comprometida com a melhoria do país.
 por Zé Dirceu
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