Presidente Dilma: Que nenhum país se imponha sobre os demais

Após marcar presença na cerimônia de posse do presidente do Peru, Ollanta Humala, a presidenta Dilma Rousseff participou da reunião de cúpula da União Sul-Americana de Nações (Unasul), ontem (28/7), em Lima. Em seu discurso, a presidenta defendeu a integração sul-americana sem que nenhum país "se imponha sobre os demais pelas dimensões do território, de sua população ou pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto".
Dilma Rousseff salientou a necessidade de crescimento com inclusão e chamou a atenção dos demais países para a priorização dos segmentos mais vulneráveis das sociedades. Ela apresentou dados de estudo elaborado pela Cepal, com o apoio da Unasul, que demonstra as taxas mais reduzidas de pobreza e de indigência desde 1990 nos países do bloco: 32,13%. Segundo a presidenta, o fato atribui-se à presença de "governos mais democráticos e representativos das camadas menos favorecidas" e ilustra que avanços foram conquistados, apesar da necessidade crescente de investimentos. Nesse ponto, a presidenta brasileira citou o Plano Brasil sem Miséria, que visa retirar da pobreza extrema 16,2 milhões de pessoas.
"Nós, que temos um compromisso com o combate à pobreza extrema, sabemos que isso requer vultosos investimentos na área social, tendo como objetivo a universalização de serviços essenciais, como os de saúde, educação e previdência. Esse desígnio, eu tenho certeza, orienta as ações dos governos e dos países da região", disse.
Dilma Rousseff defendeu a realização de reuniões periódicas da Unasul para tratar do enfrentamento da nova etapa da situação internacional, que, segundo ela, "se caracteriza pela não superação, pelos países desenvolvidos, da crise de 2008, de políticas econômicas e de políticas de disputa que colocam o mundo à beira de situações muito precárias". Ela frisou que os países sul-americanos têm que se defender do "mar de liquidez" que se dirige sobre as economias dos países em desenvolvimento.
"Não podemos incorrer no erro de comprometer tudo o que conquistamos, não porque quiséssemos ou por erros que cometêssemos, mas por conta dos efeitos de uma conjuntura internacional desequilibrada que estamos enfrentando."

Presidente Dilma: 11 “Nós queremos crescer e incluir nossas populações, preservando seus interesses e suas capacidades”

Após marcar presença na cerimônia de posse do presidente do Peru, Ollanta Humala, a presidenta Dilma Rousseff participou da reunião de cúpula da União Sul-Americana de Nações (Unasul), ontem (28/7), em Lima. Em seu discurso, a presidenta defendeu a integração sul-americana sem que nenhum país "se imponha sobre os demais pelas dimensões do território, de sua população ou pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto".

Dilma Rousseff salientou a necessidade de crescimento com inclusão e chamou a atenção dos demais países para a priorização dos segmentos mais vulneráveis das sociedades. Ela apresentou dados de estudo elaborado pela Cepal, com o apoio da Unasul, que demonstra as taxas mais reduzidas de pobreza e de indigência desde 1990 nos países do bloco: 32,13%. Segundo a presidenta, o fato atribui-se à presença de "governos mais democráticos e representativos das camadas menos favorecidas" e ilustra que avanços foram conquistados, apesar da necessidade crescente de investimentos. Nesse ponto, a presidenta brasileira citou o Plano Brasil sem Miséria, que visa retirar da pobreza extrema 16,2 milhões de pessoas.

"Nós, que temos um compromisso com o combate à pobreza extrema, sabemos que isso requer vultosos investimentos na área social, tendo como objetivo a universalização de serviços essenciais, como os de saúde, educação e previdência. Esse desígnio, eu tenho certeza, orienta as ações dos governos e dos países da região", disse.

Dilma Rousseff defendeu a realização de reuniões periódicas da Unasul para tratar do enfrentamento da nova etapa da situação internacional, que, segundo ela, "se caracteriza pela não superação, pelos países desenvolvidos, da crise de 2008, de políticas econômicas e de políticas de disputa que colocam o mundo à beira de situações muito precárias". Ela frisou que os países sul-americanos têm que se defender do "mar de liquidez" que se dirige sobre as economias dos países em desenvolvimento.

"Não podemos incorrer no erro de comprometer tudo o que conquistamos, não porque quiséssemos ou por erros que cometêssemos, mas por conta dos efeitos de uma conjuntura internacional desequilibrada que estamos enfrentando."

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Macacos, corruptos e jabutis

Excepcional contador de histórias, o saudoso senador Vitorino Freire tinha duas muito oportunas. Em rio de piranha, ele dizia, macaco bebia água de canudinho e jacaré nadava de costas. Da mesma forma, quando o caboclo ia pela estrada e via um jabuti preso numa forquilha, no alto da árvore, passava ao largo, sem denotar supresa alguma. Afinal, jabuti não sobe em árvore, logo, alguém o colocara lá em cima, sabe-se  com que intenções...

Depois de a presidente Dilma Rousseff ter mandado anunciar que a faxina vai continuar, não restrita apenas ao ministério dos Transportes, muitos ministros andam fingindo não ver o jabutí no alto da forquilha, enquanto outros nadam de costas e bebem água de canudinho. Vem coisa por aí.

Muita gente acha que se a presidente der continuidade à caça aos corruptos, poderá ficar desgastada, já que os inimigos são fortíssimos. Mesmo assim, estaria limpando o caminho para o retorno do Lula, que dessa vez deveria ficar mais atento ao que se passar ao seu redor.
Carlos Chagas

É, liberdade de imprensa?...


Liberdade de imprensa é chantagear políticos…
Liberdade de imprensa é acusar sem provas…
Liberdade de imprensa é espionar celebridades…
Liberdade de imprensa é defender o cartel da informação…
Liberdade de imprensa é fazer lobby em favor próprio no Congresso Nacional…
Liberdade de imprensa é fazer escutas telefônicas ilegais em Londres
Liberdade de imprensa é inventar escutas telefônicas ilegais no Brasil…
Liberdade de imprensa é extinguir o contraditório…
Liberdade de imprensa é criar fichas falsas…
Liberdade de imprensa é criar factóides para a oposição…
Liberdade de imprensa é a oposição repercutir os factóides…
Liberdade de imprensa é acusar os blogs democratas de “chapa branca”…
Liberdade de imprensa é aceitar e barganhar anúncios do governo…
Liberdade de imprensa é especular hipocritamente com a doença alheia…
Liberdade de imprensa é testar hipóteses…
Liberdade de imprensa é assumir-se como partido político de oposição…
Liberdade de imprensa é denunciar a corrupção dos adversários…
Liberdade de imprensa é fazer vistas grossas à corrupção dos amigos…
Liberdade de imprensa é acusar Chávez, Fidel, Morales e Lula…
Liberdade de imprensa é defender Obama, Berlusconi, Faiçal, FHC…
Liberdade de imprensa é banalizar a violência…
Liberdade de imprensa é disseminar o preconceito e o racismo…
Liberdade de imprensa é vilipendiar, caluniar e fugir para Veneza…
Liberdade de imprensa é inventar bolinhas de papel…
Liberdade de imprensa, no Brasil, é para inglês ver…
Liberdade de imprensa na Inglaterra é para brasileiro aprender…
Liberdade de imprensa é divulgar partes do “relatório” do terrorista norueguês…
Liberdade de imprensa é ocultar o direito de resposta ao MST…
Liberdade de imprensa é manipular a opinião pública…
Liberdade de imprensa só vale para o dono do jornal, do rádio e da televisão…
Liberdade de imprensa é para quem paga mais…
Liberdade de imprensa é apoiar as invasões americanas ao redor do mundo…
Liberdade de imprensa é escamotear os genocídios no Iraque, no Afeganistão…

Liberdade de imprensa é apoiar greve de fome de um único dissidente cubano…
Liberdade de imprensa é jogar sujo contra governos progressistas…
Liberdade de imprensa é acusar sem oferecer o direito de defesa…
Liberdade de imprensa é que nem mãe: só a minha é que presta…
Liberdade de imprensa é a liberdade de se criar novas máfias…
Liberdade de imprensa é dar dicas sigilosas para concorrências públicas…
Liberdade de imprensa, às vezes, se compra com 500 mil dólares…
Liberdade de imprensa é aquela que só vale para os apaniguados…
Liberdade de imprensa é ser arrogante com os pequenos…
Liberdade de imprensa é bajular os grandes…
Liberdade de imprensa é difamar celebridades vivas…
Liberdade de imprensa é enaltecê-las depois de mortas…
A Liberdade de imprensa, tal qual é defendida e praticada nos dias de hoje pelos setores mais conservadores da sociedade brasileira, é o apanágio dos ressentidos e a nova trincheira dos hipócritas…

Calote Yanque

- Patrão, faz três meses que estou trabalhando com o sr. e ainda não recebi nenhum centavo de salário. Minhas economias e as parcelas do seguro-desemprego estão acabando.
- Quanto é o seu salário?
- 5 mil reais.
- A partir de hoje você vai ficar ganhando 9 mil reais.
3 meses depois a estória se repetiu.

Esta piada cai como uma luva na realidade que os States e demais países ricos (?) e endividados impõem ao mundo.

De fato eles vivem de usar a máxima própria:  Devo, não nego. Pago quando e como quiser. Tá achando ruim? Vá reclamar do Papa.  

Saiba como a Petrobras se prepara para o pré-sal


O anúncio do plano de investimentos da Petrobras ajudou a esclarecer alguns pontos que intrigavam o mercado.


A empresa tornou-se a grande operadora do pré-sal e caminha para ser uma das maiores do mundo. De um lado, necessitará captar investimentos volumosos - e eles dependem em grande parte do valor das suas ações (função da sua capacidade de gerar lucros).
Como monopolista do pré-sal, há inúmeras vantagens. Em contrapartida, foram definidos vários objetivos nacionais que ela terá que cumprir: como adquirir parte dos equipamentos com conteúdo nacional.


Com o câmbio nos níveis atuais, o produto nacional é pouco competitivo. Além disso, haverá desafios grandiosos na própria cadeia internacional de suprimentos, para atender às necessidades do pré-sal.


Para responder a essas questões, o presidente da Petrobras José Sérgio Gabriellli, participou de uma mesa redonda com analistas de mercado no blog (www.luisnassif.com.br).
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Segundo ele, foi a descoberta dos campos de Campos que permitiu à Petrobras sair de uma produção de 187 mil barris por dia em 1980 para os atuais 2 milhões de barris - crescimento de 10% ao ano - desenvolvendo os fornecedores nacionais. Agora, enquanto os poços de Campos envelhecem, surge o pré-sal, abrindo perspectivas maiores ainda.
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Hoje em dia a Petrobras é, disparadamente, a maior empresa na produção de petróleo em águas profundas do mundo, maior que a soma das três empresas seguintes [isto dá uma dor de cotovelo nos entreguistas tucademos].


Isso vai exigir uma notável expansão da cadeia de fornecedores e, em termos estratégicos, é melhor que seja feita em território nacional. Portanto, a produção nacional é parte integrante da estratégia da Petrobras, explica Gabrielli, e não apenas uma imposição de Estado.
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A atual revisão foi a oitava do plano de negócios. A empresa tem 688 projetos acima de 25 milhões de dólares e 3 mil projetos abaixo de 25 milhões de dólares. Quando se faz revisão do plano, se vai ao projeto, sempre que ocorrem alterações nas premissas de preços dos projetos, as perspectivas de hierarquização desses projetos.


O plano atual prevê 224 bilhões de dólares investimentos, aumentando a participação relativa da exploração e produção no pré-sal – que sairá de 2% da produção atual para 40% em 2020.
Mudou-se também a estratégia de expansão do refino, do mercado externo para o interno, depois de identificados déficits de produção no centro-oeste, norte e nordeste. Haverá a necessidade de novas refinarias nessas áreas.


Houve mudanças relevantes também na área de gás e energia, para terminar ciclo de investimentos em infraestrutura, gasodutos e capacidade logística de entrega de gás, especialmente para ampliar os investimentos na química do gás transformando-o em ureia e amônia, moléculas que podem ser estocadas e complementares em termos de flexibilidade do gás.


O terceiro ponto é completar o ciclo de investimentos na qualidade dos produtos, reduzindo a emissão de enxofre para atender os requisitos ambientais produzindo o diesel-50, incluindo o diesel de 10 ppm de enxofre, e a gasolina de 50 ppm de enxofre.


Os investimentos - 1
O plano prevê investimento de 224,7 bilhões de dólares, e entre 30 e 31 bilhões de dólares de amortizações até 2020. Se o preço do petróleo ficar a 80 dólares no longo prazo, ou ficar a 95 dólares no longo prazo, que é uma estimativa não das mais altas no mercado hoje – a Petrobras vai gerar de caixa, depois do pagamento de dividendos, entre 125 e 149 bilhões de dólares no período.


Os investimentos - 2
Hoje a Petrobras tem em caixa 26 bilhões de dólares, resultante da capitalização que fez no ano passado. A empresa planejou um desinvestimento (venda de ativos e participações) que vai gerar 13,6 bilhões de dólares. Portanto, precisará captar entre 67 e 91 bilhões de dólares nesse período. Com esses números, não haverá necessidade de novas capitalizações e emissões de ações nesse período, razão para a queda do valor das ações.


Os investimentos – 3
Com esses números, a razão entre a dívida e geração de caixa fica abaixo do limite que o Conselho de Administração fixou, de 2,5 vezes. Deve ficar entre 1,6 vezes e 1,9 vezes a geração de caixa, o que é considerado perfeitamente confortável. Do ponto de vista financeiro não haverá nenhuma vulnerabilidade na exploração do pré-sal. Esses dados foram suficientes para acalmar o mercado, depois da divulgação do plano.


Os investimentos – 4
O eventual agravamento da crise internacional não deverá afetar a empresa. Em janeiro de 2009, em plena efervescência da crise, a Petrobras 6 bilhões de dólares. No ano, quase 30 bilhões de dólares. Segundo Gabrielli, mesmo que aumente o risco internacional, a solidez dos projetos do pré-sal será suficiente para assegurar o financiamento necessário. Hoje em dia a empresa é considerada investment grade.


Mudanças na gestão - 1
Houve duas grandes mudanças importantes na gestão da Petrobras nos últimos tempos. Primeira foi a transformação o conceito de unidade de negócios, que estruturava a companhia em termos de organização vertical. Essas unidades foram transformado em operacionais, voltadas para produção, utilizando o máximo possível das funções matriciais corporativas. Com isso fortaleceu-se a sinergia entre todas as unidades.


Mudanças de gestão - 2
O segundo separando as gerencias responsáveis para garantir a produção das gerencias responsáveis pela implantação dos novos projetos. Não se pode exigir que o gerente de uma área como a Bacia de Campos, que produz hoje 1,6 milhão de barris de petróleo por dia seja também responsável pela implantação de mais 5 unidades novas na própria Bacia de Campos.

Educação: 75 mil bolsas para estudantes brasileiros no exterior

A presidenta Dilma Rousseff anunciou na última terça-feira um programa que vai beneficiar diretamente os estudantes brasileiros. Na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), foi lançado o Ciência sem Fronteiras, que vai conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior a jovens brasileiros.



Dilma disse que o Brasil passará a outro patamar na área de ciência, tecnologia e inovação. As áreas contempladas serão: ciências da saúde, ciências da vida e engenharias, e tecnologias. Segundo ela, esses estudantes formarão a base do novo pensamento educacional ao retornarem para o país.

Outra notícia importante foi a escolha de Pelé como embaixador honorário da Copa do Mundo de 2014. Pelé foi recebido na terça-feira no Palácio do Planalto pela presidenta Dilma, que assinou o decreto para criar o título inédito concedido ao ex-jogador.

Saiba mais na página do Ciência sem Fronteiras.

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