Valor do verdadeiro amor

Há quem digα que α distânciα' αtrαpαlhα,
e que por cαusα delα o αmor não existe.
Mαs...é por cαusα dα distânciα,
que os beijos' começαm α ser sonhαdos;
e os αbrαços' tão desejαdos;
e os encontros' tornαm-se desejos.
O corαção'... pαssα α ser um só,
e α solidão pode αté bater nα sua portα,
umα ou duαs vezes, mαs α certezα de ter um αo outro,
αcαbα com quαlquer solidão.
Os planos' começαm a ser feitos,
com α certezα que serão cumpridos',
e pensαr que estão cαdα um em um cαnto do mundo,
é como se estivessem juntos', o tempo inteiro.
As pαlαvrαs' vαlem muito, vαlem tudo,
são ditαs, com α certezα dα respostα.
A distânciα é αlgo que só quem consegue superαr, entende.
Só quem vive, sαbe o vαlor de um verdadeiro amor' !"
 

Mensagem do dia

Um jovem olhava o mar do convés de um navio, quando uma grande onda o jogou ao mar. Com muito esforço um marinheiro conseguiu salva-lo.

- Obrigado por salvar minha vida - disse o marinheiro.

- Tudo bem- Mas procure vive-la como algo que valeu a pena salvar.

Blog do Charles Bakalarczyk: Estupidez que se aproxima: Israel projeta atacar o...

Blog do Charles Bakalarczyk: Estupidez que se aproxima: Israel projeta atacar o...: Na guerra, quem mais sofre são os inicentes! O IRÃ E A PERIGOSA APOSTA DE ISRAEL Mauro Santayana Não se trata mais de hipóte...

Presidente Dilma Rousseff pede apoio da Unesco à realização da Rio+20


Presidenta Dilma se reúne com diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, em Paris. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Viagens internacionais No encontro com a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, na sede do órgão, em Paris, a presidenta Dilma Rousseff pediu apoio à realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que reunirá chefes de Estado e de governo em 2012 no Brasil.

A presidenta lembrou que o início da Rio+20 foi transferido para o dia 20 de junho para permitir a participação dos líderes dos países da Commonwealth, que celebrarão, na ocasião, os 60 anos da coroação da rainha Elizabeth. Além disso, a mudança atende ao pedido feito pelos líderes asiáticos para que a conferência fosse realizada em data próxima ao encontro do G20 no México.

À diretora-geral da Unesco, a presidenta Dilma também pediu um esforço na divulgação da língua portuguesa, falada por 150 milhões de pessoas em todo o mundo, e manifestou apoio à candidatura do Rio de Janeiro a Patrimônio Mundial da Unesco.

Outro tema mencionado foi a entrada da Palestina para o grupo de países-membros da Unesco, fato considerado positivo pela presidenta Dilma no encontro com a diretora-geral do órgão, Irina Bokova.




Receita do dia

Frango gratinado com jerimum e queijo de coalho

Ingredientes

  • 1 Colheres de sopa óleo
  • 1/2 Unidade cebola ralada
  • 1 Unidade dente de alho espremido
  • 1/2 Quilo filé de frango cortado em cubos médios
  • 1/2 Xícara água quente
  • 1/2 Quilo de jerimum cortada em cubos médios, cozida na água e sal e escorrida
  • 300 Gramas de queijo coalho cortado em cubos médios
  • 1 Colher de sopa de cheiro verde picado
  • 1/2 Xícara leite 
  • 1 Xícara de maionese

Modo de preparo

  1. Preaqueça o forno em temperatura média (180º C).
  2. Em uma panela média, aqueça o óleo em fogo médio e doure a cebola e o alho. Junte o frango e refogue até dourar.  Acrescente a água, tampe a panela e cozinhe em fogo médio por 10 minutos ou até secar.
  3. Em uma tigela grande, junte o frango, o jerimum, o queijo e metade da salsinha. Misture.
  4. Coloque em um refratário médio redondo (27 cm de diâmetro) e reserve.
  5. Em uma panela média, ferva o leite em fogo médio. Acrescente a maionese e misture até obter uma mistura homogênea. Despeje sobre o frango reservado, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno por 30 minutos ou até dourar levemente.
  6. Salpique o restante da salsinha e sirva em seguida.

por Cristovam Buarque

[...] Cinismo ou ceticismo

Diversos repórteres descreveram a rebelião em Canudos. Mas foi Euclides da Cunha quem ficou na história, porque no lugar de apenas descrever as aparências entre o que parecia um Conselheiro insensato e Generais sensatos, mostrou o que havia por baixo das aparências: a disputa entre Cidade e Campo, Império e República, Moderno e Arcaico.
Cem anos depois, estamos repetindo a mesma forma superficial de fazer reportagens sem descrições mais profundas da sociologia da corrupção. As notícias giram em torno de denúncia dos fatos visíveis: vídeos, contratos, fotos e propinas. Ainda não surgiu o Euclides da Cunha da corrupção. Estamos vendo e descrevendo o superficial. 
Por trás dos fatos de políticos roubando dinheiro público, está a realidade de uma sociedade acostumada a desprezar o que é público. A indignação contra a corrupção é um bom sinal de que o interesse público começa a nascer, mesmo assim muito discretamente, porque as causas mais profundas não são denunciadas.
Como Canudos, há uma barreira protegendo a percepção das causas mais profundas.
Depois de séculos em que até o trabalhador era propriedade privada e de décadas de uma democracia servindo aos interesses de minorias, o interesse privado ainda prevalece sobre o público. Fica explicado - não justificado, obviamente - porque tantos se sentem no direito de vandalizar os bens públicos, como se destruir bens públicos não fosse uma forma de corrupção.
Fica explicada também a aceitação de expressões como “isto não é roubo”, ou “rouba, mas faz”, ou "mas, e daí, se todos roubam", ou a mais moderna e cínica “rouba, mas é um dos nossos”, ou ainda "rouba, mas não é para si, é para a campanha".
Até há pouco tempo, pelo menos existiam partidos e militantes que repudiavam essas afirmações. A democracia cooptou-os, absorveu-os e os fez tolerantes, criando uma geração de céticos e cínicos, porque a realidade da primazia do privado é mais forte do que as ideias, os sonhos e a vontade dos que querem defender o público.
Isso faz com que os jovens que há poucos meses estavam sendo pisoteados pelas patas de cavalos da polícia, ao manifestarem-se contra a corrupção, não compareçam e até repudiem as recentes manifestações pela ética.
Pode ser por ingenuidade ou por convicção de que os fins justificam os meios, ou pode ser por cinismo até porque as ações não mostram fins diferentes do ponto de vista dos interesses do público e do longo prazo.
Esse desprezo pelo interesse público induz e permite uma tolerância com o roubo dos recursos públicos a ponto de, eufemisticamente, chamá-lo de corrupção, no lugar de roubo. A sociedade aceita como natural o uso do dinheiro público para obras desnecessárias ou que beneficiam apenas uma minoria.
Felizmente, cobrar propina na construção de prédio público já começa a provocar indignação, mas fazer obra faraônica ou estádios ao lado de casas sem esgoto não escandaliza.
A primazia do privado sobre o público, do indivíduo sobre a Nação, leva à "corrupção pelo vandalismo", à "corrupção nas prioridades" e à "corrupção do imediatismo", provocando o consumo de recursos que pertencem também às gerações futuras, como acontecerá com os royalties do petróleo, como se isto não fosse também uma corrupção.
É por isso que, nas palavras do professor Kurt Weyland, citado pelo jornalista Rudolfo Lago, no site Congresso em Foco: “O Brasil tem uma democracia estável, mas de baixa qualidade”. Porque a política não está comprometida com a causa pública.
Felizmente, enquanto não surge um Euclides da Cunha, temos repórteres atuantes, desvendando segredos e descrevendo a realidade apenas nas aparências. Como os repórteres que foram a Canudos, os de hoje talvez tenham interesses e visão das minorias privilegiadas, viciadas no interesse particular da renda e do consumo privado, que impedem a visão das causas da corrupção que vão muito além do comportamento dos políticos imorais.
A corrupção está na estrutura social, na qual o Estado pertence e existe para poucos.
Euclides da Cunha, além da genialidade literária, possuía uma habilidade sociológica que não dá para exigir de todos nós, nem dos nossos leitores que, provavelmente, não gostariam de tomar conhecimento de toda a verdade.
Mas dá para exigir que os militantes não sejam cínicos no presente, para que não sejam todos céticos quanto ao futuro.

A desfaçatez não tem limites. Querem governar sem povo

[...]  não admitem que o povo se pronuncie. Fala-se da França, Alemanha e demais países ricos que acabam de pressionar o 1º ministro grego para suspender a realização do referendo onde a população se manifestaria a respeito das medidas de arrocho impostas pela União Européia e pelo FMI. Quer dizer, nações que se dizem democráticas exigem banir do berço da democracia o seu instrumento mais essencial, o pronunciamento popular.
                                                       
Mas tem mais e pior. Por que pressionam a Grécia? Porque os gregos, em ampla maioria, repudiam a receita a eles enfiada goela abaixo, de combater a crise econômica com aumento de impostos, redução de salários e aposentadorias, demissões em massa e cortes nos investimentos sociais. Os ricos temem perder o referendo e, assim, pretendem suprimi-lo com ameaças da suspensão de sua ajuda financeira. Ajuda? Nem pensar. Empréstimos bancários que a Grécia precisará pagar a juros altos e em prazos restritos.
                                                       
Convenhamos, assim não dá. Porque a crise econômica alastra-se pelo continente europeu, já chegou aos Estados Unidos e ameaça o resto do mundo. Para proteger a especulação financeira despojam os povos já sacrificados, cuja reação já começou. Na Irlanda, em Portugal, na Espanha e até na França  as multidões ganham a rua, protestando. Impossível calar a sua voz.
de Carlos Chagas