Comigo é assim: Escreveu, não leu...é analfabeto

Traduzindo: Estes ecologistas, ambientalistas, artistas, intelectuais e demais istas que vivem a levantar bandeira em defesa da natureza, meio ambiente, indíos etc e tal mas vivem se beneficiando de todas as tecnologias, conforto e luxo que o dinheiro pode proporcionar para mim não passa de um bando de hipócritas.

A onda do momento é o Movimento Gota D'agua - contra a construção da usina de Belo Monte -.

Que tal todos o que participam deste " movimento ", viverem sem água encanada e potável , sem luz...

Algum de vocês pode assumir este compromisso?

Aguardo - deitado - até o dia 30 de fevereiro próximo.

Corja!!!

por Cesar Maia

ERRO POLÍTICO GROSSEIRO DE DILMA E EQUIPE!
       
1. Com a economia descendo a ladeira, a expectativa de um crescimento menor que 3%, vis a vis a bolha de crédito às pessoas físicas, o forte arrefecimento da demanda de bens de consumo, uma inflação fora do teto da meta, uma oscilação não esperada do câmbio, e o fantasma do desemprego surgindo, o voluntarismo tomou conta da presidente Dilma, sua assessoria política e equipe econômica. Muito longe da eleição de 2014, esse é um açodamento ingênuo e perigoso para ela e para o país.
       
2. Talvez tenham acreditado na fábula "luliana" da marolinha ou no conto "geiseliano" da ilha de prosperidade. E que essa crise internacional é um tsunami distante e que não chegará aqui se for aplicada uma política econômica keynesiana estudantil e militante. Esse açodamento vem acompanhado de medidas apressadas em relação aos juros, a taxação de importações, a reativação das obras do governo, a uma enorme abertura para o endividamento dos Estados (37 bilhões de reais) e coisas no estilo.
        
3. Na política, o tempo é fator de qualidade e não se deve agredir os fatos. Essa tentativa imprudente só agravará o quadro no meio da crise e multiplicará incertezas entre os investidores - daqui e d'alhures. E em vez de acompanhar o movimento global, reestruturando as limitações internas, a questão fiscal, a infraestrutura econômica, um movimento ordenado da ascensão do câmbio, uma melhor coordenação da inflação e dos juros, etc., as medidas adotadas produzirão um quadro -aí sim- muito mais grave na crista da crise.
         
4. Não custa nada lembrar as medidas do final do primeiro governo FHC, em função da crise asiática, tomadas a partir de dezembro de 1997: o populismo fiscal expansionista e o populismo cambial contracionista. O resultado foi uma crise mais profunda, a perda política do segundo mandato e, paradoxalmente, os acertos na política econômica na entrada de Armínio Fraga, no segundo governo, não impediram a vitória de Lula em 2002 e serviram para os acertos de seu governo, e mais, uma memória desgastante do segundo governo FHC, que até hoje contamina a oposição. E o esforço televisivo de reestabelecer a origem, não resultará, politicamente, a menos que com outra crise tão ou mais intensa.
          
5. O tempo vai mostrar, à Dilma e suas equipes, os erros que estão sendo cometidos, mas -então- o poder vai se esvair pelas mãos. A oposição responsável não quer voltar ao poder por isso. Mas essa será uma realidade ao persistirem os erros, as imprudências e o açodamento juvenil.




por Alon Feurwerker

À espera

A prévia do PIB divulgada ontem pelo Banco Central registrou recuo de 0,32% no trimestre de julho a setembro. O número final dirá quanto, mas sabe-se desde já que a economia brasileira andou para trás. 

O governo espera que o final do ano traga boas notícias, salvando o período gregoriano. Mas o acumulado dos 12 meses terminados em dezembro terá carregado a inércia do ótimo 2010, fazendo concluir que 2011 foi um ano perdido.

Eis por que um número razoável no total de 2011 não terá como resolver o problema prático. Na medição instantânea a economia brasileira está parando. O tranco é menos agudo que em 2008/09, mas a gravidade é maior. 

Se três anos atrás a crise era de crédito, enfrentável portanto com medidas monetárias, a de agora parece bem mais complicada.

As taxas mundiais de juros estão no chão, sem que isso faça destravar a engrenagem. A cada momento em que a locomotiva ensaia ganhar velocidade aparece um novo problema e a aceleração se frustra. 

Agora é a Europa, com sua dívida descontrolada e seus bancos pressionados. Qual será a próxima supresa, a próxima casinha a se abrir e exibir uma imagem assustadora aos passageiros do trem-fantasma?

No nosso caso, o governo não parece ter uma estratégia própria. Reage conforme as novidades. Um protecionismozinho aqui, um apelozinho ali à regulação dos mercados, e mais nada. Ou muito pouco. 

Como na esfera dos escândalos da política, vai reagindo aos fatos, tentando desvencilhar-se deles à medida que aparecem.

Não que as reações sejam ruins. O Banco Central merece parabéns por ter lá atrás firmado a convicção de que precisava baixar os juros. E baixou, contra a corrente de quem pedia prudência adicional e arriscava repetir o erro de três anos atrás. 

Quando o Brasil perdeu a maior e melhor oportunidade de cortar radicalmente os juros reais, pois a demanda caíra a zero.

Mas só política monetária não resolve. É pouco. O país precisaria de um novo choque anticíclico, facilitado pela boa situação fiscal. 

Precisaria de uma política para crescer aceleradamente o investimento, com a participação decisiva do Estado, já que o capital privado anda algo medroso.

E na teoria temos aqui uma bela vantagem sobre o mundo desenvolvido. No Brasil quase tudo ainda está por fazer. Mas essa qualidade é também nosso grave defeito: o Estado brasileiro estruturou-se para não deixar que as coisas aconteçam. 

A crítica não é nova.

Basta comparar os vencimentos do engenheiro encarregado de tornar a estrada viável e os do promotor cuja missão é impedir que dinheiro público seja dissipado na obra. Não é que o segundo ganhe a mais. É o primeiro que ganha a menos.

Quem gostava de fazer essa comparação, ou comparações assim, era o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas ele segurou a caneta por oito anos e não mudou radicalmente esse quadro. Falou mas não fez.

O Brasil precisa faz tempo de governos que coloquem o Estado para andar, retirando-o da imobilidade paquidérmica e gulosa. 

Se há maneiras de acender a fagulha numa economia de consumidores endividados e atemorizados, uma bem conhecida é melhorar o efeito multiplicador de cada real investido pelo setor público.

Há notícias a respeito? Quem souber de alguma, avise.

Escapando

As dificuldades econômicas não vêm afetando, por enquanto, a popularidade presidencial, dizem as pesquisas privadas encomendadas para medir como vai Dilma Rousseff.

Talvez porque ainda não tenha dado tempo. Talvez porque o brasileiro esteja convencido de que a crise é global e o governo faz o melhor que pode. E na comparação com outros países o Brasil não vai mal.

Ou uma mistura dessas coisas todas.

Para que um governante seja politicamente mais afetado por dificuldades da vida material dos cidadãos é preciso algo além de uma situação difícil. É necessário que pelo menos parte do povo se convença de que o governo está deixando de fazer algo que deveria.

Não parece ser o caso.

É um espaço político desocupado, à espera de alguém que se ofereça para o serviço de dizer o que Dilma deveria fazer diferente.

O governo saboreia uma tranquilidade enganosa. Especialmente porque a combinação das frustrações econômicas e políticas ("éticas") tem perfil explosivo. 


Receita: Frango Fácil

 Ingredientes:

 

  • 800 g de sobrecoxa de frango 
  • 1 potinho de caldo de galinha 
  • 1/2 xícara (chá) de leite


Modo de preparo:
 

  1. Em uma assadeira pequena (28 x 18 cm), coloque as sobrecoxas e tempere com o potinho de caldo de galinha e o leite. Reserve por 20 minutos.
  2. Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC).
  3. Leve ao forno por 20 minutos com a pele virada para baixo.
  4. Vire as sobrecoxas com a pele para cima e asse por mais 20 minutos ou até dourar levemente.
  5. Sirva em seguida.


Moral e étitica de galinha da tucademopiganalhada

Ministro viaja num avião que empresário afirma ter indicado é taxado de corrupto pelo pig.

Globo aceita avião da Chevron é...o que mesmo sr. memória fenomel Laguardia?

Ah, que tal citar os nomes de todos as pessoas que falou durante os dias 10 e 14 de dezembro de 2009.


Eu não lembro

O ministro do trabalhou não lembra tudo que fez nos dias 10 a 14 de 2009, Você lembra?

Pois então que detalhe aqui nos comentários.

Aguardo.

Por que os protestos contra corrupção fracassam em todo o país?


O que houve? Ou melhor, por que não houve?

Apareceram apenas 150 “protestantes” na Cinelândia, Rio de Janeiro, na manifestação anticorrupção organizada por cinco entidades em redes sociais.

Em São Paulo, na avenida Paulista, outros cinco movimentos (Nas Ruas, Mudança Já, Pátria Minha, Marcha Pela Ética e Lojas Maçônicas) juntaram apenas 200 pessoas. Na Boca Maldita, em Curitiba, o grupo Anonymous reuniu 80 pessoas.

A maior concentração de manifestantes contra a corrupção foi registrada na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, calculada em 1.500 pessoas, segundo a Polícia Militar. E, a menor, ocorreu em Brasília, onde 30 gatos pingados se reuniram na Esplanada dos Ministérios.

Será que a corrupção é maior em Minas do que em Brasília? Juntando tudo, não daria para encher a Praça da Matriz da minha querida Porangaba, cidade pequena porém decente.

Desta vez, nem houve divergências sobre o número de manifestantes. Eram tão poucos no feriadão de 15 de novembro que dava para contar as cabeças sem ser nenhum gênio em matemática.

Até os blogueiros mais raivosos que, na véspera, anunciaram “protestos em 37 cidades de todo o país”, com horário e local das manifestações, parecem ter abandonado o barco. Não se tocou mais no assunto.
Parece que a sortida fauna que organiza protestos “contra tudo o que está aí” desde o feriadão de 7 de setembro já se cansou.

Os organizadores colocaram a culpa na chuva, mas não conseguem explicar como, no mesmo dia, sob a mesma chuva, 400 mil pessoas foram às compras na rua 25 de Março e 40 mil fiéis se reuniram a céu aberto no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, numa celebração evangélica.

Nem se pode alegar falta de assunto, já que a velha mídia não se cansa de dar manchetes todos os dias sobre os “malfeitos” do governo, com destaque no momento para o Ministério do Trabalho do impoluto Carlos Lupi.
Na minha modesta opinião, o fracasso destas manifestações inspiradas na Primavera Árabe e nos protestos contra o capitalismo selvagem nas capitais européias e nos Estados Unidos, reside na falta de objetivos e de sinceridade dos diferentes movimentos que se apresentam como “apartidários” e “apolíticos”, como se isto fosse possível.

Pelo jeito, o povo brasileiro está feliz com o país em que vive – e, por isso, só vai às ruas por um bom motivo, não a convite dos antigos “formadores de opinião”.

Afinal, todos somos contra a corrupção – até os corruptos, para combater a concorrência, certamente -, mas esta turma é mesmo contra o governo. Basta ver quem são seus arautos na imprensa, que hoje abriga o que sobrou da oposição depois das últimas eleições presidenciais.

Dilma pode demitir todos os ministros e fazer uma faxina geral na máquina do governo que eles ainda vão querer mais, e continuarão “convocando o povo” nas redes sociais. Valentes de internet, não estão habituados a enfrentar o sol e a chuva da vida real.

Ao contrário do que acontece em outros países, estes eventos no Brasil são mais um fenômeno de mídia do que de massas – a mesma grande mídia que apoiou o golpe de 1964 e escondeu até onde pode a Campanha das Diretas Já, em 1984 (com a honrosa exceção da “Folha de S. Paulo”, onde eu trabalhava na época).
Eles não enganam mais ninguém. O povo não é bobo faz tempo.
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho