Imagem e Poesia

Você chorou bem baixinho para ninguém escutar, não foi?...
Deus escutou!

Está de volta à cena a discussão sobre a a redução dos juros


ImageA poupança é remunerada a 6% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR). Só que a TR passou a ser apontada como uma das razões para o Banco Central não reduzir ainda mais a Selic...

Estranho, nada se fala sobre o spread bancário e a própria Selic, insustentável nos dias de hoje. Basta ver o seu custo no serviço da dívida e na valorização do real. A questão que se coloca em várias matérias nos jornais é outra. Diz respeito aos fundos de renda fixa que têm um ganho que flutua segundo as taxas do mercado. Assim, quando a Selic se reduz, a remuneração dos fundos também é comprometida.

A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC) fez uma conta que deixou muitos investidores aflitos. Calculou a rentabilidade de uma aplicação em fundos de renda fixa DI, com prazo de dois anos e taxa de administração de 1% com uma Selic no patamar atual de 10,5%. O resultado é ganho líquido mensal de 0,64%. Contudo, concluíram os mesmos peritos da Associação, se a Selic caísse para 9,75%, portanto abaixo de um dígito como tudo indica que deve ocorrer este ano, o retorno do investidor cairia para 0,59%. O mercado já percebeu que, com a taxa básica de juro a partir de 10%, a poupança se torna mais atraente.

Agora falam em reduzir os juros da caderneta, ante a possibilidade de a Selic baixar a 9%, para evitar uma migração em massa à poupança... Vamos colocar os pingos nos iis. Esse discurso só tem uma única explicação: proteger as aplicações nos fundos de renda fixa da concorrência com a caderneta de poupança. 

O erro não está na caderneta

Ou seja, o erro não está nos juros da caderneta de poupança e sim nos juros pagos em geral ao rentista e nos spread bancários de 28% a 32% ao ano frente a uma inflação média de 5% ao ano na última década!

Pode-se até discutir a remuneração da caderneta de poupança e a taxação das que excedem, por exemplo, R$ 50 mil. Ou, ainda, pode-se discutir a mudança do índice de remuneração da poupança para a própria Selic. Mas fica uma pergunta: por que quando a renda fixa rendia o dobro da caderneta, ninguém se preocupou com o rendimento da caderneta, que perdia bilhões e bilhões de reais para os rentistas?

Assim, melhor do que mudar o rendimento da poupança é reduzir drasticamente a taxa Selic e os spreads bancários. E aí, sim, reformar não apenas a caderneta de poupança, mas todos os preços indexados da economia brasileira, velha herança nossa, colocando, inclusive, um basta no abuso dos preços administrados dos serviços públicos dados em concessão, como energia e telefonia. Não esquecendo que, quando o governo Lula tentou discutir a remuneração da poupança taxando as de mais de 50 mil reais, o ex-presidente foi demagogicamente atacado de forma populista pela oposição com apoio da mídia que a sustenta.
por Zé Dirceu

A presidente Dilma vai implantar serviço para acompanhar serviços prestado ao cidadão

O governo Federal expandirá sistema de acompanhamento dos serviços que a Previdência Social presta aos cidadãos.

O sistema permite ao governo monitorar cada etapa do atendimento nas 1.353 do INSS.

“Hoje a realidade é outra, muito diferente e muito melhor. Ninguém precisa mais dormir na porta de uma agência da Previdência para ser atendido, como já aconteceu no passado. Agora os atendimentos podem ser feitos com dia e hora marcados, com mais agilidade e respeito ao cidadão. Agora o contribuinte, uma vez que tenha toda sua documentação cadastrada, se aposenta em até 30 minutos. Agora a perícia médica também é agendada pelo 135, o que facilita muito o recebimento do auxílio-doença”, disse a presidenta, acrescentando que 182 novas agências da Previdência serão abertas em todo o país até o fim do ano.
Ela disse ainda que o governo vai trabalhar para expandir o sistema de acompanhamento para outros setores, como hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento, para garantir atendimento digno às famílias.
“As pessoas que trabalham, empreendem e lutam para sustentar suas famílias merecem ter serviços públicos de qualidade, ágeis e eficientes em todas as áreas. Isso é possível.”
Ouça abaixo a íntegra do Café com a Presidenta ou leia aqui a transcrição. 
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Cuba era o maior país do mundo

[...] Capital em Havana, o governo em Moscou e a população em Miami.

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PS: Era tão grande que os EUA fez o favor de roubar Guantánamo.

Frase do dia


Thiago Schwartz
Antes me mandavam spam de aumentar pênis e antidepressivos. Hoje me mandam spam pra assinar Veja. Sinto falta dos velhos tempos :(

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O porque do embargo dos EUA a Cuba

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Quem apanha nunca esquece

Buenas e me espalho. Nos pequenos dou de prancha, e nos grandes dou de talho


por Brizola Neto
A manifestação do presidente da Associação dos Magistrados, secundado por outros desembargadores, presidentes e ex-presidentes de Tribunais de Justiça, afirmando que  os acusados no chamado “mensalão” estão por trás das críticas ao comportamento de alguns integrantes do Judiciário é um desrespeito à própria ideia de independência e altivez que merece a Justiça.
Narra o “Estadão”: “O Supremo está emparedado por pessoas que querem abalar os alicerces do Judiciário”,brada Henrique Nélson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)”.
Excelência, com a vênia que lhe pede um leigoisso parece ser uma acusação, e a acusações, se bem me recordo, carecem de um mínimo de provas, se estão na esfera pública.
Do contrário, são apenas política.
E no campo da política, a discussão é livre.
Politicamente, o pronunciamento do presidente da AMB, feito num evento público, é de uma total irresponsabilidade:
“”Estamos vivendo no Brasil (…) um momento onde aqueles que deveriam zelar e velar pelas garantias constitucionais brasileiras muitas vezes assumem posição de afrontar. O Supremo tem sido sistematicamente afrontado”.
Opa! Quem é que está afrontando as garantias constitucionais, Excelência? Que decisão judicial não está sendo acatada? Que tribunal está sendo desrespeitado?  Em que o Supremo tem sido afrontado?
É o caso de indagar: quem quer abalar o Judiciário são aqueles que chamam a atenção sobre possíveis desvios, que fazem com que alguns percebam do Estado – ou de terceiros – valores que precisam ser explicados ou os que trazem à luz estes fatos?
Juízes são cidadãos e servidores, como todos. É da essência da República.É próprio do Estado de Direito.
É curioso que esse discurso jamais tenha surgido quando acusações – até mesmo muito menos graves – pesam sobre Ministros de Estado ou parlamentares. Ninguém, e seria absurdo que o fizesse, disse que o Executivo ou o Legislativo estavam sendo afrontados ou emparedados.
Ninguém foi contra exigir que o ex-ministro Palloci, por exemplo, indicasse a origem de seus ganhos. E a chefe do Executivo, oferecida a possibilidade de explicação e defesa, sempre agiu com firme prudência.
Ninguém, até agora – salvo  integrantes da mais alta cúpula do Judiciário – disse que há banditismo na Justiça. E o fez depois de chegarem às suas mãos, pelos meios legais, informações estarrecedoras sobre movimentações financeiras.
Não se tem notícia de ninguém que tenha se expresado com um décimo da virulência que faz hoje o ex-presidente do TJ do Rio de Janeiro, Marcus Faver, em entrevista a O Globo:
A imprensa tem denunciado gravações apontando venda de sentenças por juízes…
FAVER: Isso é muito grave, gravíssimo. Se há isso, é crime e o autor disso, me desculpe a expressão, se for um juiz deve ser enforcado em praça pública.
Quem vende sentença tem que ter essa punição?
FAVER: A punição maior. Um enforcamento em praça pública
Ninguém está procedendo com tais arroubos. Ninguém está propondo que se faça, mesmo aos maus juízes, nada que não a aplicação da lei, que não não enforca, nem literal nem figurativamente. A severidade que se quer é o cumprimento estrito da lei, o direito de defesa, a observância dos direitos da coletividade como maior que o mero interesse pessoal.
Ninguém mais do que os fracos precisam do Judiciário. Ninguém mais do que a multidão de pobres deste país, ajuda a remunerar, com dignidade, seus mais elevados servidores.
Ao Judiciário, mais do que a qualquer um, deve competir a tarefa de por-se acima de suspeitas, para que não o  encaremos como parcial e hipócrita e não com o respeito que o vemos.
Mas, ainda no campo da política, o que se depreende de, sistematicamente, o  “dura lex, sed lex” no Brasil  ser o contrário do que o simplório capitão Rodrigo Cambará diz em “O Tempo e o Vento”:
- Buenas, e me espalho. Nos pequenos dou de prancha, e nos grandes dou de talho.
Não é hora de nossos magistrados verem que não é possível ir de talho nos humildes do Pinheirinho e nem de ir prancha nos grandes, ao aceitarem que se apure os eventuais abusos e comprometimentos nas estruturas da Justiça?
Certamente é muito mais lúcido e democrático do que rugir por uma suposta ameaça às intituições que, além de proteger eventuais culpados por desvios, ameaça uma crise institucional, terreno onde medra o golpismo contra as próprias instituições e a democracia.
Este, sim, devemos perguntar a quem interessa, e não é difícil saber que é aos que não atingem o poder pelos caminhos da vontade popular.

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