Chico Anísio fez piada até com a fossa

 No Fantástico de 21 de junho de 1981, a crônica de Chico Anysio falava sobre os tempos da fossa. Segundo o comediante, a vida andava tão dura que se um passarinho lhe acertasse a cabeça, ele nem se preocupava em limpar a sujeira.

Visagismo: a ciência que valoriza sua beleza

Visagismo é: " A arte de criar uma imagem personalizada e equilibrada por meio do estudo das características físicas e psicológicas da pessoa”, explica o visagista Philip Hallawell, autor do livro Visagismoharmonia e estética. Seguindo a tendência da customização, a técnica equilibra os traços e harmoniza a expressão facial, de forma a refletir a personalidade da pessoa, criando um visual único e individualizado, além de valorizar – e muito – a beleza de cada um!

Uma análise profunda
O ponto de partida para colocar o visagismo em prática é reconhecer o rosto como a identidade de uma pessoa. Por meio da conversa com o cliente, o visagista consegue identificar as principais características de sua personalidade. “É essencial que, durante o bate-papo, a pessoa analise qual imagem deseja transmitir aos outros, como de alguém séria e responsável ou moderna e descontraída. É importante, ainda, que ela observe quais são as suas necessidades profissionais e pessoais, seus gostos e preferências estéticas, assim como sua disponibilidade de tempo para manter o look escolhido, diz Philip.

Por exemplo, uma advogada deve transmitir a imagem de uma pessoa tradicional e confiável. Dessa forma, um corte clássico, como o chanel, é uma ótima escolha. Mas se ela tem o cabelo crespo e leva uma vida corrida, dificilmente conseguirá manter esse visual no dia a dia. Nesse caso, é preciso adotar um corte que controle o volume dos fios ou fazer um alisamento, para ficar impecável mesmo com a rotina agitada. Porém, seja qual for o seu look – cacheado, liso, repicado, desfiado, longo ou curto –, lembre-se de que é importante manter o cabelo sedoso e bem tratado. Por isso, vale a pena investir nos produtos da linha Seda, que atendem às necessidades específicas de cada tipo de cabelo, mantendo os fios lindos e saudáveis sempre.

Equilíbrio facial
Outro passo fundamental do visagismo é fazer uma análise sobre as características da face da cliente, observando seus ângulos, assim como tamanho e forma dos olhos, lábios, nariz, sobrancelhas, queixo e cabelo, ou seja, itens que interferem no resultado final. “A escolha da melhor tonalidade e corte para o cabelo ajuda a criar um rosto mais harmônico e equilibrado. Sendo assim, antes de qualquer mudança, é preciso fazer um estudo profundo sobre esses detalhes”, afirma Philip. Afinal, a proporção e o equilíbrio de todos esses elementos são poderosas ferramentas para alcançar um belíssimo visual.

Um rosto redondo, por exemplo, parece mais fino com um corte em camadas e o mínimo de volume nas laterais. Já quem tem a face em formato oval, com o queixo em destaque, deve buscar mais volume nessa região, para criar uma proporção. Nesse caso, um bom recurso é repicar os fios a partir das orelhas. A testa larga, por sua vez, pode ser disfarçada com o uso de franjas, nos mais variados estilos, da curtinha até o franjão lateral.

População de "uma Itália" melhora de vida no Brasil

Pesquisa mostra que de 2005 a 2011 63,7 milhões de pessoas ascenderam socialmente no país. Claro que devem esta ascensão aos Jênios tucademos liberais de araque.

DANIELA AMORIM / RIO – O Estado de S.Paulo

O aumento de 14% do salário mínimo em janeiro ajudou a turbinar o rendimento médio do trabalhador brasileiro em fevereiro, que atingiu R$ 1.699,70, um valor recorde.
Houve ligeiro aumento na taxa de desemprego na passagem de janeiro para fevereiro, o que já era esperado por causa do movimento natural de dispensa de trabalhadores temporários nessa época do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas o índice de desemprego, de 5,7% em fevereiro, manteve a tendência de taxas decrescentes na comparação com o ano anterior. É a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002
A massa de salários pagos aos trabalhadores somou R$ 38,7 bilhões, alta de 5,8% ante fevereiro de 2011. “A expansão do rendimento médio real constituirá fator relevante de impulso ao consumo das famílias nos próximos meses”, previu o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, chefiado pelo economista Octavio de Barros.
Em São Paulo, a renda média dos ocupados ficou ainda maior do que a nacional, de R$ 1.813,10. Foi a primeira vez que a renda na região metropolitana ultrapassou a barreira dos R$ 1.800. O aumento foi de 5,4% em relação a fevereiro de 2011, e de 2,6% ante janeiro de 2012.
No País, o aumento da renda média do trabalhador foi de 4,4% ante fevereiro do ano passado. Na comparação com janeiro, houve alta de 1,2%. O impacto do salário mínimo já havia sido sentido no mês anterior, mas voltou a aparecer em fevereiro.
Temporários. “O aumento tem explicação também na dispensa dos trabalhadores temporários no início do ano, que normalmente ganham menos e puxam a média para baixo. Então, com a saída deles, a renda tende a ficar mais alta mesmo”, disse Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. “Entre as categorias que perceberam os maiores aumentos estão as mais indexadas ao mínimo, como comércio e empregados domésticos.”
Embora a taxa de desemprego em fevereiro tenha sido a menor para o mês em dez anos, Azeredo diz que a desocupação só deve cair novamente quando a economia voltar a ficar aquecida.
“A economia ainda não está aquecida para voltar a gerar postos de trabalho e absorver essa população desocupada. A taxa vai cair quando a economia se aquecer de novo. Segundo a série histórica, esse processo pode se dar no primeiro ou no segundo trimestre”, disse Azeredo.
No entanto, o pesquisador do IBGE não descarta novo aumento na desocupação em março, como reflexo das dispensas de temporários após o carnaval e o fim do verão. “Ainda podem acontecer mais dispensas em março, pelo fato de o carnaval ter acontecido no fim de fevereiro”, avisou.
A indústria voltou a cortar vagas, embora o impacto não tenha sido sentido na taxa nacional. Foram demitidos 19 mil trabalhadores. Para o IBGE, o resultado é considerado próximo da estabilidade: -0,5%. Mas o corte já chegou a 55 mil postos na comparação com fevereiro de 2011 (-1,5%).


Chico Anísio - frase para o dia

Não tenho medo de morrer, tenho pena.
1931 - 2012

Lula foi ao hospital Sírio-Libanês hoje

Foi submetido a nova sessão de fonoaudiologia. Teve a visita do companheiro ex-ministro da educação, Fernando Haddad.

Na saída o  candidato petista a prefeitura paulista disse que: 

Lula está no caminho da cura do câncer de laringe. A voz está muito recuperada. Os cabelos voltaram a crescer. Estou positivamente surpreso. Ele vai estar plenamente restabelecido, eu acho, em pouco tempo. A expressão dele é de muito otimismo. Está muito bem."


Rio antigo

Singela homenagem ao ilustre conterrâneo falecido hoje. Que esteja no lugar que merece.

O exemplo de Itamar Franco


Autor: Carlos Chagas

É bom prestar atenção: foi nos idos de 1963 a última vez em que a maioria parlamentar rebelou-se contra o Executivo, rejeitando sistematicamente seus projetos de reformas de base. O então presidente João Goulart exasperou-se e decidiu estabelecer as mudanças por decreto. Deu no que deu.
                                                        
De lá para cá, nos primeiros 21 anos, o Congresso viu-se prisioneiro da ditadura militar, sendo fechado, posto em recesso, tido seus integrantes cassados e, desde o começo,  acomodado à truculência. Com a Nova República, tendo perdido antes  a prática da independência,  deputados e senadores readquiriram aos poucos a coragem para afirmar-se. Foi quando o fisiologismo renasceu. José Sarney trocou sua instável prevalência distribuindo concessões para emissoras de rádio e televisão. E outras. Fernando Collor ainda agora confessou haver desprezado o Legislativo e por isso  acabou defenestrado. Itamar Franco recompôs o diálogo através de um governo quase de união nacional sem ceder a imposições,  e Fernando Henrique utilizou todos os métodos para comprar a opinião parlamentar, começando pela própria reeleição. O Lula seguiu na mesma trilha, sufocando resistências por meio de benesses.
                                                        
Dilma Rousseff não poderia ter começado de outra forma, ou seja, aceitou governar engessada pelas instruções e determinações do antecessor, mas, com o passar do tempo, verificou ser ela a maior prejudicada pelo condomínio partidário em que se transformou o seu governo. Seis ministros foram exonerados por acusações de corrupção, um por rebeldia retórica, outros por incompetência. Disposta a mudar o relacionamento com o Congresso, apesar de haver cedido um sem-número de vezes ao modelo que herdou, a presidente imaginou chegada a hora do enfrentamento. É o que acontece agora, ainda  com resultados inconclusos. As chamadas bases de apoio governamental insurgem-se e criam problemas, empenhadas em manter e ampliar feudos na máquina administrativa federal.
                                                        
Quem quiser que arrisque prognósticos, mas certeza, mesmo, só se tem uma: Dilma não pode repetir as experiências de João Goulart nem de Fernando Collor. Mas não deve imitar José Sarney, Fernando Henrique e Lula. Resta-lhe seguir o exemplo de Itamar Franco.
P.S. A diferença é esta Aqui