Pig bichado



A nota do presidente da Câmara, Marco Maia, por mais que a imprensa a esteja escondendo, acaba de reduzir praticamente a zero a possibilidade de abafarem-se as ligações entre Carlinhos Cachoeira e as campanhas de mídia que se desenvolveram (ou se desenvolvem, melhor dizendo) contra os governos Lula e Dilma.

Aliás, não é outra a razão de terem mandado sua nota pública para “a Sibéria do esquecimento”. Não a publicam.
Porque é o primeiro e mais forte gesto de oposição a uma estratégia perversa que, com um roteiro fácil de adivinhar, vinha sendo seguido pelos jornalões.
Tão fácil que foi antecipado aqui, há dias:
Cabe hoje a Ricardo Noblat assumir que a CPI do Cachoeira não é uma imposição da dimensão do escândalo, mas uma conspiração perversa para encobrir o caso do “mensalão” e, pasmem, desestabilizar o Governo Dilma.
Conspiração de Lula e de José Dirceu, claro.
FolhaEstadão e O Globo, no final de semana, tiveram a mesma ideia, claro que casualmente.
Imprensar o novo presidente do STF, Carlos Ayres Brito, contra a parede, para colocar o caso do “Mensalão” sumariamente em julgamento.
Aliás, de preferência, um julgamento também sumário.
Que independa de provas, de contraditório. Afinal, o STM – Supremo Tribunal da Mídia – já condenou aquele que quer condenar: José Dirceu. Os outros 37 acusados nenhuma importância tem.
Porque a estratégia é simples: se Dirceu era o homem de confiança de Lula, condená-lo é condenar seu chefe.
Mas, aos 45 minutos do segundo tempo, apareceu a ligação entre Cachoeira e o centro da campanha de acusações contra o governo Lula. Apareceu a cumplicidade entre o bicheiro e o centro do “Comando Marrom”, a Veja.
Num movimento de manada, foram todos correr atrás de uma improvável proteção: a da presidente Dilma.
Eles, que “adoram” a Presidenta – todos recordam como provaram isso na campanha, não é? – estão preocupadíssimos com os efeitos que a CPI possa causar a seu governo… Chegam a psicografar diálogos privados entre a Presidenta e Lula, onde ela suplicaria para que o “malvado” não deixasse a CPI sair.
Só um completo pateta pode acreditar nessa história. Claro que Lula e Dilma podem ter visões diversas sobre o timing político, mas é muito mais evidente que Dilma sabe que tudo que atinge o ex-presidente a atinge e vice-versa, porque ambos são protagonistas e alicerces de um único processo de transformação da vida brasileira.
Mas o “Comando Marrom” julga o caráter das pessoas pelas suas próprias deformidades. Vive num mundo de troca de vantagens e privilégios, onde o heroi de hoje é o lixo de amanhã. Não foram a Veja e a Globo que tiraram Fernando Collor do anonimato e fizeram dele presidente da República, para depois lançarem-no à vala, acusado dos mesmos esquemas que o envolviam antes, quando era um simples oligarca local?
Marco Maia furou este balão.
A CPI sai e não esconderá  as ligações entre Cachoeira e a Veja.
Não é uma cortina de fumaça, mas o fim de uma cortina de fumaça com que se encobria objetivos políticos inconfessáveis.
Se houve ou não o “mensalão”, cabe ao Supremo, livremente, julgar. Mas à CPI cabe, agora, revelar o submundo de promiscuidade entre a Veja e um bandido.
O Brasil está na iminência de tornar-se uma República.

Mentiras, jogatinas, fumaça, em época de internet, são desfeitas rapidamente

por Assis Ribeiro
O desespero da grande imprensa é nítido e claro. Chegando à revista "Veja" se chegará a outros da grande imprensa. Além do que a CPI atingirá em cheio a forma como parlamentares em conluio com a grande imprensa usam de artifícios espúrios para amarrar o governo e mantê - lo sempre nas rédeas.

Eles sabem que a CPI não tem volta e usam de vários artifícios não para impedir a sua formação mas para transformar a CPI de Cachoeira, em CPI da Delta e suas relações com o governo, ela sabe que não será possível o congresso recuar na instalação da CPI.
Era a idéia, mas como outras tentativas anteriores como a de descolar Demóstenes do escândalo e blindar a Veja de investigações, essa também está sendo desmascarada pela blogsfera, como corrobora o próprio Post.
Mentiras, jogatinas, fumaça, em época de internet, são desfeitas rapidamente.
Alguns veículos chegaram a divulgar que o PT e governo iriam recuar da CPI. O desmentido veio rápido, veja a entrevista:
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), disse há pouco ao blog que a idéia de criação da CPI do Cachoeira “não tem volta’, mas advertiu que o foco da investigação deve ser “a rede de negócios e informações” que se formou para  ganhar dinheiro em vários setores.
Até agora, o bloco governista já coletou 22 assinaturas no Senado, cinco a menos do que é necessário – sem contar as assinaturas do PMDB que seriam coletadas pelo líder da bancada, Renan Calheiros. O PT avalia que pelo menos 50 senadores poderão subscrever a proposta de criação da CPI. Na ausência do presidente José Sarney (PMDB-AP), internado em São Paulo, o pedido da CPÌ mista deverá ser entregue à deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), vice-presidente da Câmara.
Para Walter Pinheiro, o negócio de jogo que notabilizou Carlos Cachoeira acabou se tornando uma questão paralela aos negócios maiores.
- Nessas gravações, não se ouve eles trabalhando para legalizar o jogo do bicho, mas era uma rede de informações e negócios nas diversas áreas. Ele foi para o ramo dos fármacos, da construção civil, da pecuária e movimentou muito dinheiro – disse o líder. http://g1.globo.com/platb/cristianalobo/2012/04/16/%EF%BB%BF-cpi-nao-tem-volta-diz-walter-pinheiro/
Parece que não perceberam os posicionamentos de Dilma frente a escândalos em seu governo. Forçou a demissão dos envolvidos, inclusive ministros. Talvez eles não queiram esta clareza, não estão acostumados a isso. O jogo deles foi sempre o faz de conta, a falta de clareza e disposição de corrigir o Brasil. Isso eles não querem porque serão os mais atingidos.

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Visita com alvo certo


Cachoeira: vazamentos a conta-gotas

Operação Monte Carlo descobriu uma Cachoeira de corrupção que banha de lama o Legislativo, Judiciário, Executivo, Empresarial e Midiático. Mas, por conta do imoral "segredo de justiça" a opinião pública fica sabendo de nomes de alguns envolvidos no esquema conta-gotas. 

Que a CPMI seja logo instalada assim teremos vazamentos generalizados e a luz do sol saberemos quem tem culpa no cartório. 

Algumas pessoas inocentes haverão de serem respingadas pela sujeira porém, com o tempo ão de provarem a inocência, que fazer?...

É o preço que terá de ser pago para começar a passar a limpo o país.

Marco Maia defende CPMI ampla, geral e irrestrita

Marco Maia - petista - presidente da Câmara, Marco Maia sugeriu hoje (16) que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) seja instalada de forma mista para investigar o contraventor Carlinhos Cachoeira, para que não vire uma disputa política entre governo e oposição. 

"Nós queremos é desmantelar esta rede de poder paralelo que foi constituída por esse cidadão chamado Cachoeira e que vai desde o Legislativo, passa pelo Executivo e pelo Judiciário, pelo setor privado e pela imprensa brasileira", afirmou.

Marco Maia destacou a necessidade de fazer uma investigação ampla. 

"Talvez o telefone celular dele seja o de maior memória do País pela quantidade de contatos que tinha. Todos serão investigados independente de onde estejam, de qual papel tenham cumprido", concluiu.

Software da Aplle vai permitir leigos criarem aplicativos para iOS


A Apple acaba de pedir registro de patente de uma ferramenta que ajuda não-desenvolvedores a criar aplicativos para sua plataforma. Se você já acha que o ecossistema do iOS é grande atualmente, com cerca de 600 mil apps criados para iPhone e iPad, imagina o tamanho que ele pode ficar quando isto se tornar realidade?

Segundo o site TechCrunch, a ferramenta vai funcionar como um construtor de aplicativo básico, porém, vai seguir algumas exigências da própria fabricante. O programa serviria para aumentar a quantidade de opções na App Store, além de mostrar aos leigos que existem ferramentas como esta, que possibilitam que qualquer pessoa desenvolva um app mesmo sem saber programar.

O software criado pela Apple será simples de mexer e vai funcionar em um esquema de copiar e colar os itens nos locais apropriados. Veja abaixo uma simulação da interface do programa de criação de apps.

Reprodução

Mandamentos do casal