Aborto: necessitamos discutir


Ainda em fase de estudos no Ministério da Saúde, a proposta do governo de elaborar uma cartilha com orientações para a redução dos danos e riscos do aborto ilegal desencadeou de novo a ira dos religiosos evangélicos e católicos em nosso país. É importante deixar bem claro que em momento algum se incita as mulheres à prática. O que está em jogo é encarar o aborto de frente, sem hipocrisia. É dar informações corretas às milhares de brasileiras que pensam em recorrer ao aborto ilegal e que tem na questão a 5ª causa de morte materna no Brasil. Elas precisam saber alternativas, métodos e riscos que correm recorrendo a aborteiros clandestinos. O lobby religioso, embora legítimo, é retrógrado e artificial no Congresso e na sociedade.

Pai, mude o visu k c vai bomba

[...] Misterioso bilhete! Como decifrar aquela mensagem? Trabalhadora e responsável, Daniela certamente trocara o nome do canário Bisu, digitando um v no lugar do b. Afinal, nos teclados de sua máquina de escrever e do computador da filha, as duas letras são vizinhas. Mas, mudar o Bisu? Bomba? Verdade que, em comemoração à vitória de certos times de futebol, o foguetório deixava louco o pássaro dentro da gaiola. E Kleber, o fogueteiro do andar de cima, tinha em casa torcedores de todos os principais times do Brasil. Era tiroteio quase todo dia – um explosivo inferno.
>>>Continua

O que José Serra foi fazer em Nova Yorque?

[...] Assistir "Cats"???? Marcos Pinho


[...] Certamente o real objetivo da viagem se deva a necessária revisão da contabilidade. O mar não está prá peixe para Cerra. Os c anais largamente usados por ele estão fechados. A Delta foi-se, outros estão presos. Pergunto eu, de onde sairá a grana da campanha? Francisco Ernesto Guerra

[...] ver de perto como é que os prefeitos de Nova York se candidatam, ganham as eleições e cumprem o mandato até o fim antes de pensar em se candidatar a novo cargo público. Muitos bons prefeitos de Nova York, inclusive, dedicaram o melhor de sua vida pública "apenas" (como se isso fosse pouco) sendo prefeito de Nova York e realizando grande obra na cidade, que melhorou muito a qualidade de vida e segurança na cidade. Gilberto Cruvinel

[...] aprender algo sobre o Programa Tolerância Zero, porque aqui o PSDB faz acordos com facções criminosas e depois, 'coitados', a população fica refém dos bandidos. Tarkus

[...] renovar o seu escudo à prova de bala de prata. Na volta, passa pela Transilvânia e retorna a São Paulo. João Bosco Rocha

[...] devolver o nextel, aquele que descobriram que não é a prova de grampo! Del40

[...] deve ter ido comprar alguns acessórios para a Parada Gay. Quem sabe ele não aparece com um modelito de fazer inveja à Isabelita dos Patins? Em época de eleição tudo é possível! Pode ser, também, que ele tenha ido fazer um tête-à-tête com os patetas do Manhattan Conection! Luiz Freitas

Suprema verdade

Gilmar Dantas foi desmentido pela PF [grampo sem áudio]...
Foi desmentido por Jonhbim [mensalão]...
Foi desmentido por Lula [idem]...
Foi desmentido por Ayres Brito [idem]...
Foi desmentido por Lewandoswisk [idem]...
Foi desmentido por Luiz Fux [idem]...
Foi desmentido por Tofolli [idem]...

É a prova cabal de que apenas ele [Gilmar Dantas], Veja e Laguardia falam a verdade!

O Supremo de joelhos

Os pesos e as medidas dos mensalões, por Murillo de Aragão 

Nunca na história deste país, como diz Lula, o STF esteve tão exposto aos humores da mídia e às pressões ditas "populares" em torno de julgamentos.

O recente julgamento da Lei do Ficha Limpa é um exemplo, com ministros acuados pela repercussão de suas opiniões e um julgamento moroso que deixou diversos políticos em clima de incerteza e manteve resultados eleitorais pendentes de confirmação.

Agora temos uma situação esdrúxula gerada pela proximidade do julgamento de um dos casos conhecidos como "mensalão". Vários aspectos são merecedores de profunda reflexão. Uma das reflexões possíveis aponta para uma grave questão: crimes semelhantes sendo tratados de forma distinta.

A razão desse sério desvio reside na pressão da mídia. Infelizmente, em um país ainda em construção, onde a mídia de qualidade existe apenas para poucos, não é de estranhar que muitos, ao invés de noticiar, busquem "editorializar" o noticiário de modo a influir no curso dos acontecimentos.

Considerando que tal situação é do amplo conhecimento, juízes, em especial do STF, deveriam estar mais do que blindados para tentativas de manipulação e de influências indevidas no curso de processos. Sejam elas quais forem.

No caso dos mensalões, vemos uma distinção no tratamento de crimes assemelhados. Tal distinção revela quanto exposto está o STF às pressões midiáticas para agilizar ou retardar as investigações e, até mesmo, dar tratamento desigual a assuntos iguais.

Por exemplo, o conhecido mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, caminha lentamente ao largo da lupa da mídia e razoavelmente incólume das pressões indignadas. Na semana passada, a audiência do caso quase passou despercebida da atenção geral.

Comparando-se os dois mensalões, percebem-se fortes incongruências no tratamento de denúncias e de acusações semelhantes.

O mensalão mineiro tramita morosamente desde 1998 e foi desmembrado. Políticos com mandato estão sendo julgados no STF; pessoas sem mandato estão sendo julgadas na primeira instância. Isso significa que, além da lentidão no andamento do processo, houve um desmembramento que beneficia – justamente – quem não é autoridade com o duplo grau de jurisdição. Nada disso ocorreu no mensalão do PT, cuja eclosão se deu em 2005, isto é, sete anos depois de iniciado o processo de Minas Gerais!

Porém, os achados da Polícia Federal no caso do mensalão mineiro são tão extravagantes quantos os encontrados no mensalão do PT, e que serão comprovados no mensalão candango.

Em tempo: antes que me acusem de querer minimizar as condutas identificadas nas investigações dos mensalões, devo dizer que tenho convicção de quem em ambos os casos houve condutas ilegais passíveis de condenação política e judicial. Não tenho dúvidas quanto aos malfeitos; tenho dúvidas acerca das responsabilidades dos nomes aventados.

Preocupa-me, no entanto, que, no afã de se fazer justiça, se atropele o estado de direito, não se reconheçam direitos básicos de ampla defesa e deixe de existir um ambiente saudável para o julgamento de tão importantes questões. Não pode haver dois pesos e duas medidas.

Veja: um passe de mágica

A estorinha abaixo cai como uma luva para qualquer um dos chefões das famílias donas de impérios midiáticos.

Um Chefão morreu e foi bater às portas do paraíso.
- O senhor não entra aqui - disse São Pedro -, mentiu demais na passagem pela terra. 
O chefão desceu ao inferno e foi barrado pelo diabo: 
- Pensa que me engana, é? Eu sei que você escrevia para um jornal religioso. 
O Chefão voou para uma estrela desabitada e lá fundou um jornal. Oito dias depois de inaugurado o novo veículo, ele tinha entrada garantida no céu e no inferno.

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