Quem tem moral para criticar?


Muitos se julgam no direito, podem protestar e discordar democraticamente, até mesmo se indignar com a aliança do PT com o PP do deputado Paulo Maluf (SP) para apoiar o nosso candidato a prefeito de São Paulo este ano, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.

Menos o candidato do PSDB a prefeito, o ex-governador José Serra e certa imprensa. O postulante tucano à Prefeitura porque em sua campanha para o Planalto em 2010 recebeu muito feliz  e sem questionar o apoio do mesmo PP e de Maluf e, não esquecer, o de uma parte do PMDB, a liderada pelo ex-governador Orestes Quércia. A imprensa porque se calou diante disso naquela ocasião. Isso quando não apoiou velada ou ostensivamente a aliança do serrismo com o malufismo e o quercismo.

José Serra, tampouco poderá atacar a aliança PT-PP porque Maluf apóia e integra o governo de seu companheiro tucano, o governador Geraldo Alckmin, ocupando, inclusive, um alto posto na administração, com o malufista Antônio Carlos do Amaral Filho presidindo a CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado -. Continua>>>

A novela: Gabriela Cravo e Canela

Depois do 1º capítulo qual tua opinião, mudou ou continua a mesma?...
Sônia Braga foi a Gabriela da novela em 1975. Juliana Paes é Gabriela na versão 2012.
Sem dúvida belíssimas e sucesso garantido.
Mas, -na minha opinião - erraram na escolha da atriz para interpretar a protagonista neste remake.
Acho que Debora Nascimento (abaixo) incorporaria melhor a personagem.
Concorda? ...

Não dá para projetar o futuro do governo Dilma sem mergulhar no que passou

[...] Sua postura  no presente constitui apenas o prolongamento daquilo que viveu antes. Assim como significa a previsão de que ela não vai mudar. Afastou a sombra do revanchismo, sem esquecer nem perdoar, mas exige de si mesma, e dos outros ao seu redor, inflexibilidade, quer dizer, comportamento íntegro, competência plena e nenhuma concessão a erros. Continua>>>

Os acordos com Maluf

Todos os grandes partidos já correram atrás do apoio de Paulo Maluf em São Paulo. E, todos os partidos e candidatos que não conseguiram este apoio soltaram o verbo criticando o que conseguiu. Por que isso acontece? Radicalizando a resposta: o responsável por isso é o poder judiciário. Tivesse sido condenado e principalmente sido punido com prisão, Maluf não teria nenhum apoio popular e consequentemente não seria dono do partido em São Paulo.

A verdade é esta: Todos lutam pelo poder e para consegui-lo se aliam a deus e o diabo - desde que achem ser lucrativo eleitoralmente -.

E finrinrinfororó ediviges e finório.

Terrorismo ecológico

Tá tudo dominado. No instante que ia publicar esta postagem, o que escuto?...
 Um repórter falando sobre "sustentabilidade", afirmar que temos de ser "verdes". 
Aff, é besteira demais. Ninguém merece.

Pra desopilar de tanta babaquice que esses ecoxiitas inventam é melhor conhecer a mulher mais bela do mundo - segundo alguns cientistas -.

Slogans de governos


Slogans refletem a tônica dos governos republicanos
Como é praxe na política, os governos brasileiros tentaram resumir seus planos para o país em boas frases de efeito. No início, eram apenas declarações que acabaram pegando. Com a profissionalização da propaganda oficial, os bordões viraram verdadeiros slogans. No conjunto, eles resumem a história da República.
1898 - “Nossa vocação é agrícola”
A frase foi proferida por Joaquim Murtinho, ministro da Fazenda do governo de Campos Salles. Ela defendia a agricultura como um todo e a cafeicultura de forma mais específica – e deixava clara qual era a prioridade da política nacional. Era o início da república do “café-com-leite”, com o país na mão das oligarquias mineira e paulista.
1926 - “Governar é abrir estradas”
Tempos antes, na virada do século, o Brasil fez fortuna com o ciclo da borracha, de carona na explosão da produção mundial de carros. O fim da hegemonia agrícola era inevitável. Isso foi percebido por Washington Luís. Ele já usara o slogan entre 1920 e 1924, quando governou São Paulo e abriu 1 326 quilômetros de estradas.
1953 - “O petróleoé nosso”
Getúlio Vargas, que já tinha virado o “pai dos pobres” com a Consolidação das Leis do Trabalho, na época de sua ditadura nos anos 1930, reforçou o nacionalismo econômico – desta vez, em seu governo democrático. Nos anos 1950, uma campanha que tinha como base a intervenção estatal levou à criação da Petrobras, que foi o pilar de seu projeto de desenvolvimento.
1956 - “50 anos em 5”
O lema da campanha presidencial de Juscelino Kubitschek referia-se aos cinco pontos do Plano de Metas, seu projeto desenvolvimentista: energia, transportes, indústria de base, alimentação e educação. Outra idéia presente nele era a de recuperar o tempo perdido. Construir Brasília representava dois ideais importantes: modernidade e integração nacional. O slogan mirava também em outra leitura: “50 anos de progresso em 5 de governo”.
1960 - “Varre, varre, vassourinha”
Durante a construção de Brasília, a UDN, partido de oposição a JK, fez várias acusações de desvios de verba e corrupção do governo. Nas eleições de 1960, Jânio Quadros se apresentou para limpar o país com o jingle da vassoura e acabou eleito. Sete meses e várias medidas impopulares depois (como a proibição de as mulheres usarem biquínis na praia), ele renunciou.
1970 - “Ame-o ou deixe-o”
O país vivia um momento ambíguo. Era o auge da repressão, sob a ditadura de Emilio Garrastazu Médici. Ao mesmo tempo, um momento de orgulho para a população, com o “Pra Frente, Brasil” do tricampeonato na Copa do Mundo de futebol e do milagre econômico. Em tom de ameaça, o slogan chamava quem estava contente para o seu lado e desencorajava a oposição.
1985 - “Tudo Pelo Social”
A saída do presidente João Figueiredo põe fim a 21 anos de ditadura militar e a tão aguardada democracia traz ao povo brasileiro de volta a esperança de igualdade social. O slogan do presidente José Sarney procurava corresponder a esse sentimento, que acabou naufragando junto com o plano do governo para controlar a inflação, o Cruzado.
1993 - “Brasil, união de todos”
Ao se manifestar contra Fernando Collor, a opinião pública não deixou opção para o Congresso no processo de impeachment do presidente. Depois desse turbilhão, o slogan de governo de Itamar Franco, vice-presidente empossado, pretendia homenagear o povo que, pela primeira vez na história do país, acabara de tirar do poder um presidente acusado de corrupção.
2001 - “Avança, Brasil”
Com a inflação sob controle, o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso lança o plano “Avança, Brasil”. Um dos principais objetivos era a geração de empregos – mas a manutenção da estabilidade econômica, forçada em contrato com o FMI, acabou sendo a grande prioridade. O nome do plano acaba virando um dos lemas do governo (o outro era “Brasil em ação”).
2004 - “ Brasil, país de todos”
O slogan oficial do governo Lula é “Brasil, país de todos”. Mas ele apóia formalmente a campanha “Eu sou brasileiro e não desisto nunca”, da Associação Brasileira de Anunciantes. A frase acabou sendo usada ironicamente em referência ao próprio presidente, que concorreu quatro vezes ao planalto e agora enfrenta denúncias de corrupção.
2011 - País rico é país sem miséria
O slogan da presidente Dilma enfatiza a necessidade de combater a pobreza tendo como base a distribuição de renda.

Lógica eleitoral