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Google lança Nexus 7
O novo tablet chega ao mercado apostando numa grande integração com a Google Play (loja de aplicativos do Android). Entre as novidades estão um recurso que identifica músicas automaticamente - do mesmo jeito que o Shazam, um aplicativo bastante popular, já faz. Há também um tipo de banca de revistas e jornais digital, na qual os usuários poderão passear pelos títulos e capas numa interessante interface com imagens em 3D. Os recursos do Google Translate estão sendo colocados à disposição dos usuários por meio do Currents. Trata-se de um serviço que promete traduzir páginas de revistas e de jornais.
Mercado
Como todos os outros concorrentes do mercado de tablets, o Google está mirando no iPad da Apple, mas pode acabar acertando outro rival no meio do caminho, o Kindle Fire, da Amazon. A faixa de preço do Nexus 7 está na casa dos 200 dólares, a mesma faixa do produto da Amazon, que atualmente é que mais vende tablets entre os aparelhos Android. O iPad ainda está numa folgada liderança, com mais de 70% do mercado global de tablets. O Nexus 7 foi anunciado oficialmente durante a Google I/O, conferência de desenvolvedores da empresa. O aparelho começa a ser vendido nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália a partir da segunda quinzena de julho.
Dilma anuncia investimentos para manter empregos
O programa foi batizado de PAC Equipamentos. Além de estimular a economia, com o aumento da participação do governo nas compras e queda na taxa de juros, a iniciativa vai combater a seca e beneficiar escolas por meio da compra de ônibus e mobiliários.
A primeira medida é o aumento de R$ 6,6 bilhões nas compras governamentais já em 2012. No total, serão R$ 8,4 bilhões gastos no PAC Equipamentos. Assim, as empresas brasileiras podem investir porque terão mais um mercado para sua produção. O governo vai dar preferência a quem produzir no Brasil na hora de fazer a licitação de compras oficiais.
A segunda iniciativa foi baixar de 6% para 5,5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada para empréstimos às empresas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com isso, as empresas brasileiras terão crédito ainda mais barato para investir e tirar do papel seus projetos.
Vitória do meio ambiente – Na semana passada outra conquista brasileira foi comemorada pela presidenta Dilma Rousseff. O documento final na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi elogiado pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Segundo ela, a liderança brasileira permitiu que todos os países se reunissem para debater questões essenciais para todo o mundo.
"Esse documento é um ponto de partida, não de chegada. Não significa que os países não possam ter sua própria política. É um documento sobre o meio ambiente, desenvolvimento sustentável, biodiversidade, erradicação da pobreza. É necessário ter um ponto de partida. O que nós temos de exigir é que, a partir daí, as nações avancem", afirmou a presidenta Dilma.
Saiba mais:
Dilma: Rio+20 é um ponto de partida
Dilma anuncia medidas para aumentar investimentos
Coluna semanal de Marcos Coimbra
Se pudessem, os políticos ganhariam eleições sem disputá-las
O famoso encontro entre Lula e Paulo Maluf, que selou o apoio do PP à candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, enseja diversas discussões a respeito de nosso sistema político.
É uma boa oportunidade para avaliar um aspecto dele do qual nem sempre nos apercebemos, relativo ao modo como as campanhas eleitorais são concebidas e organizadas.
No Brasil, como em qualquer lugar, elas obedecem a uma lógica pouco usual: ao contrário de seguir a regra da economicidade - em que se busca o mínimo dispêndio de recursos para a consecução dos fins pretendidos -, prevalece o princípio da redundância.
Em outras palavras, mobilizam-se mais recursos que os necessários para alcançar os objetivos estabelecidos. Investe-se além do que é racionalmente exigido.
No episódio paulista, isso ficou claro no debate sobre o tempo de propaganda eleitoral que o PT ganhou aliando-se a Maluf.
Para espanto quase universal, Lula se dispôs a um "sacrifício de imagem" significativo - posando ao lado de um político contra quem pesam graves denúncias - para receber, em troca, míseros 1min36s de televisão. Valeria a pena? Haddad precisava tanto desse adicional de tempo?
A base do raciocínio é quanto a candidatura já dispunha, em função das coligações "naturais" firmadas com partidos progressistas e de esquerda – como o PSB e o PCdoB. Somando-se o tempo do PT ao dessas legendas, Haddad já não teria o suficiente para alcançar a visibilidade de uma candidatura competitiva?
Para quem não vive diretamente a política, talvez. Daí a dificuldade de muitas pessoas - até mesmo observadores experientes - entender o gesto do ex-presidente. Se Haddad não precisava, se não era "questão de vida ou morte", por quê?
O caso é que os políticos não pensam, no que se refere às campanhas em que estão envolvidos, como as pessoas comuns. Não raciocinam com o princípio do "mínimo necessário", mas com o do "máximo possível". Preferem a redundância - mesmo que implique gasto elevado de recursos (nos quais se inclui o "capital de imagem") -, ao menor risco de insuficiência.
Antes desperdiçar que faltar.
Não são apenas as campanhas eleitorais que são assim administradas. Coisa parecida ocorre em outras dimensões da vida social - algumas muito mais caras que a política. Na guerra, por exemplo (que, aliás, não deixa de ter parentesco com ela).
Os militares não planejam o que fazer baseados no "mínimo indispensável" a derrotar o inimigo. Como sabemos estudando a história, se puderem, lançam sobre seus alvos o dobro, o triplo, quatro vezes mais ataques que isso. Buscam a certeza da vitória.
Os políticos são parecidos - quem quer que sejam, de que partido forem.
Nesta altura do ano, em que os últimos lances da pré-campanha para as sucessões municipais estão sendo jogados, vemos exemplos disso em toda parte. Os candidatos lutam para obter o máximo – em termos de apoios políticos, tempo de televisão, cabos eleitorais, dinheiro. Só ficam satisfeitos com o que têm se não conseguirem aumentá-lo.
No domingo, Eduardo Paes (PMDB) definiu sua candidatura à reeleição no Rio de Janeiro. Contará com 19 partidos.
Para que 19?
Por duas razões: porque não chegou a 20 (ou mais, pois, como todo político, prefeririaganhar sem sequer ter que disputar) e porque são 19 partidos que não apoiarão os adversários.
Um leigo talvez dissesse a Lula que não precisava de Maluf. Um profissional - como Serra - nunca lhe diria isso.