O que acontece nos cruzeiros para casais "liberais"


Entre os dias 10 e 17 deste mês de junho, um grupo de 370 casais - 20 deles brasileiros - embarcou em uma viagem de navio pela Europa, cruzando o Mar Adriático. Até aí nada de novo. O que diferencia esse de outros cruzeiros é que o objetivo principal dos pares a bordo não é só fazer turismo ou apreciar as belezas da Costa do Adriático, mas envolver-se sexualmente com outras pessoas ou casais, numa prática conhecida popularmente como 'swing'.
“Na Europa e nos Estados Unidos, esse tipo de viagem é bem comum e diversas empresas oferecem o serviço sem o menor constrangimento. No Brasil, tudo é muito mais discreto e restrito”, explica Paulo, 49 anos, proprietário da empresa Casal First Tour, que levou alguns dos casais brasileiros à já citada viagem de navio pela Europa. O empresário, que prefere não revelar o sobrenome, contou ao Delascomo funcionam esses cruzeiros destinados ao que ele chama de “suingueiros”. Continua>>>

Programa de aposentadoria


O Pentágono descobre que está com muitos generais e bola um programa de aposentadoria voluntária. Como incentivo, decidiram dar 10.000 dólares por polegada medida numa linha entre dois pontos quaisquer do corpo do oficial.

O primeiro general que aceitou pediu para que medissem do alto da cabeça até a ponta dos pés. Ele recebeu um cheque de 720.000 dólares.

O segundo general esticou os braços e pediu para medir a distância entre as pontas dos dedos dos dois braços. Recebeu um cheque de 960.000 dólares.

O terceiro general, já alertado, disse que queria que medissem da ponta do pênis dele até as bolas do saco. Depois de muita risada, o examinador pediu para o general baixar as calças para ele poder medir.

- Meu Deus! - exclama o examinador - Onde estão tuas bolas?

O general responde:

- No Vietnã!

O cabelo, o esmalte e o batom da Olenka

A carioca da gema, sangue bom do Divino, que faz moda, é uma das personagens mais simpáticas da " Avenida Brasil "

 A suburbana Olenka (Fabíula Nascimento) de “Avenida Brasil”, novela do horário nobre da Rede Globo, está entre as atrizes mais faladas na Central de Atendimento ao Telespectador (CAT). Todo mundo quer saber sobre o batom e os esmaltes que a cabeleireira do bairro do Divino costuma usar em cena. De acordo com Marie Salles, figurinista do folhetim, Olenka é uma “carioca sangue bom”. Ousa no visual sem medo porque é segura. E a ousadia começa pela boca, com um belo vermelho opaco nos lábios. “A cor é a Rubi Woo, da M.A.C”, entrega a beauty artist Gil Santos, que cuida da caracterização da personagem.

Já na vida real, Fabíula prefere destacar os olhos. “Não abro mão da máscara para cílios”, diz a atriz, que também usa filtro solar com cor de base todos os dias.
Esmaltes com cores nada discretas arrematam o visual de Olenka. São eles que fazem muitas mulheres ligarem todos os dias para a Globo em busca de detalhes. “O que faz mais sucesso é o degradê em azul com brilho prateado. E ela também usa muito uma unha de cada cor”, conta Gil, que lista os esmaltes da personagem: Blue Lagoon, da Revlon; Azul Biônico e Missão Azul, da Colorama; e o importado Summer Ocean 2000, da Fiabila. Além disso, muitos vidrinhos de glitter prateado são usados para decorar as unhas da cabeleireira na trama.
por Cáren Nagashima

Arrimo de família

Google lança Nexus 7

Tablet custará 199 dólares

Como o próprio nome sugere, o concorrente do Google para o iPad aposta numa tela 7 polegadas. O processador que movimenta o tablet é um Nvidia quad-core, apoiado por 1 Giga de memória RAM e 16 Giga de armazenamento. Evidentemnte, o aparelho tem conexão Wi-Fi e traz embutido um chip NFC (Near Field Communication), que faz com que o aparelho possa ser usado, por exemplo, para pagamentos simplesmente aproximando-o de terminais específicos. No conjunto ótico, o Nexus 7 oferece uma câmera fronta de 1,2 megapixel e um decepção: não tem câmera traseira, ao contrário de seus concorrentes. O Google afirma que a bateria do tablet é capaz de suportar até 8 horas de uso contínuo, o que o coloca novamente abaixo de iPads e Galaxys. Para controlar o aparelho, a nova versão do Androi, a Jelly Bean - que promete ser mais rápida e mais leve que a atual Ice Cream Sandwich.


O novo tablet chega ao mercado apostando numa grande integração com a Google Play (loja de aplicativos do Android). Entre as novidades estão um recurso que identifica músicas automaticamente - do mesmo jeito que o Shazam, um aplicativo bastante popular, já faz. Há também um tipo de banca de revistas e jornais digital, na qual os usuários poderão passear pelos títulos e capas numa interessante interface com imagens em 3D. Os recursos do Google Translate estão sendo colocados à disposição dos usuários por meio do Currents. Trata-se de um serviço que promete traduzir páginas de revistas e de jornais.


Mercado
Como todos os outros concorrentes do mercado de tablets, o Google está mirando no iPad da Apple, mas pode acabar acertando outro rival no meio do caminho, o Kindle Fire, da Amazon. A faixa de preço do Nexus 7 está na casa dos 200 dólares, a mesma faixa do produto da Amazon, que atualmente é que mais vende tablets entre os aparelhos Android. O iPad ainda está numa folgada liderança, com mais de 70% do mercado global de tablets. O Nexus 7 foi anunciado oficialmente durante a Google I/O, conferência de desenvolvedores da empresa. O aparelho começa a ser vendido nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália a partir da segunda quinzena de julho.

do Olhar Digital

Dilma anuncia investimentos para manter empregos

 Os efeitos da crise europeia estão se espalhando pelo mundo todo, esfriando a economia e cortando empregos em países como a Espanha. Para evitar que os problemas internacionais atinjam o Brasil, a presidenta Dilma Rousseff anunciou uma série de medidas para aumentar os investimentos na produção e manter a criação de empregos no Brasil – que ainda gera muitos postos de trabalho.

O programa foi batizado de PAC Equipamentos. Além de estimular a economia, com o aumento da participação do governo nas compras e queda na taxa de juros, a iniciativa vai combater a seca e beneficiar escolas por meio da compra de ônibus e mobiliários.

A primeira medida é o aumento de R$ 6,6 bilhões nas compras governamentais já em 2012. No total, serão R$ 8,4 bilhões gastos no PAC Equipamentos. Assim, as empresas brasileiras podem investir porque terão mais um mercado para sua produção. O governo vai dar preferência a quem produzir no Brasil na hora de fazer a licitação de compras oficiais.

A segunda iniciativa foi baixar de 6% para 5,5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada para empréstimos às empresas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com isso, as empresas brasileiras terão crédito ainda mais barato para investir e tirar do papel seus projetos.

Vitória do meio ambiente – Na semana passada outra conquista brasileira foi comemorada pela presidenta Dilma Rousseff. O documento final na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi elogiado pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Segundo ela, a liderança brasileira permitiu que todos os países se reunissem para debater questões essenciais para todo o mundo.

"Esse documento é um ponto de partida, não de chegada. Não significa que os países não possam ter sua própria política. É um documento sobre o meio ambiente, desenvolvimento sustentável, biodiversidade, erradicação da pobreza. É necessário ter um ponto de partida. O que nós temos de exigir é que, a partir daí, as nações avancem", afirmou a presidenta Dilma.

Saiba mais:

Dilma: Rio+20 é um ponto de partida

Dilma anuncia medidas para aumentar investimentos


Coluna semanal de Marcos Coimbra

Se pudessem, os políticos ganhariam eleições sem disputá-las

O famoso encontro entre Lula e Paulo Maluf, que selou o apoio do PP à candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, enseja diversas discussões a respeito de nosso sistema político.

É uma boa oportunidade para avaliar um aspecto dele do qual nem sempre nos apercebemos, relativo ao modo como as campanhas eleitorais são concebidas e organizadas.

No Brasil, como em qualquer lugar, elas obedecem a uma lógica pouco usual: ao contrário de seguir a regra da economicidade - em que se busca o mínimo dispêndio de recursos para a consecução dos fins pretendidos -, prevalece o princípio da redundância.

Em outras palavras, mobilizam-se mais recursos que os necessários para alcançar os objetivos estabelecidos. Investe-se além do que é racionalmente exigido.

No episódio paulista, isso ficou claro no debate sobre o tempo de propaganda eleitoral que o PT ganhou aliando-se a Maluf.

Para espanto quase universal, Lula se dispôs a um "sacrifício de imagem" significativo - posando ao lado de um político contra quem pesam graves denúncias - para receber, em troca, míseros 1min36s de televisão. Valeria a pena? Haddad precisava tanto desse adicional de tempo?

A base do raciocínio é quanto a candidatura já dispunha, em função das coligações "naturais" firmadas com partidos progressistas e de esquerda – como o PSB e o PCdoB. Somando-se o tempo do PT ao dessas legendas, Haddad já não teria o suficiente para alcançar a visibilidade de uma candidatura competitiva?

Para quem não vive diretamente a política, talvez. Daí a dificuldade de muitas pessoas - até mesmo observadores experientes - entender o gesto do ex-presidente. Se Haddad não precisava, se não era "questão de vida ou morte", por quê?

O caso é que os políticos não pensam, no que se refere às campanhas em que estão envolvidos, como as pessoas comuns. Não raciocinam com o princípio do "mínimo necessário", mas com o do "máximo possível". Preferem a redundância - mesmo que implique gasto elevado de recursos (nos quais se inclui o "capital de imagem") -, ao menor risco de insuficiência.

Antes desperdiçar que faltar.

Não são apenas as campanhas eleitorais que são assim administradas. Coisa parecida ocorre em outras dimensões da vida social - algumas muito mais caras que a política. Na guerra, por exemplo (que, aliás, não deixa de ter parentesco com ela).

Os militares não planejam o que fazer baseados no "mínimo indispensável" a derrotar o inimigo. Como sabemos estudando a história, se puderem, lançam sobre seus alvos o dobro, o triplo, quatro vezes mais ataques que isso. Buscam a certeza da vitória.

Os políticos são parecidos - quem quer que sejam, de que partido forem.

Nesta altura do ano, em que os últimos lances da pré-campanha para as sucessões municipais estão sendo jogados, vemos exemplos disso em toda parte. Os candidatos lutam para obter o máximo – em termos de apoios políticos, tempo de televisão, cabos eleitorais, dinheiro. Só ficam satisfeitos com o que têm se não conseguirem aumentá-lo.

No domingo, Eduardo Paes (PMDB) definiu sua candidatura à reeleição no Rio de Janeiro. Contará com 19 partidos.

Para que 19?

Por duas razões: porque não chegou a 20 (ou mais, pois, como todo político, prefeririaganhar sem sequer ter que disputar) e porque são 19 partidos que não apoiarão os adversários.

Um leigo talvez dissesse a Lula que não precisava de Maluf. Um profissional - como Serra - nunca lhe diria isso.