Ressuscitando a História
O RELATÓRIO LEVESON
(...) Os jornalistas brasileiros deveriam conhecer este trabalho e precisaríamos travar debate semelhante, mas nada disto irá acontecer. Primeiro, porque nos falta a atitude do The Guardian, o jornal que denunciou as escutas ilegais e as falcatruas do tabloide de Rupert Murdoch, "News of the Worl". Aqui, quando há suspeita de que um jornalista da Veja tenha se associado a delinquentes, seus colegas imaginam que seja "falta de ética" cobrar providências. Ao mesmo tempo, a tentativa de discutir limites a serem observados pela mídia – especialmente por rádios e TVs que são concessões públicas – é convenientemente rotulada como "censura". Com isso, perdemos todos: a cidadania, cada vez mais acostumada ao império das simplificações e sem referência verdadeiramente crítica; o melhor jornalismo, que respira por aparelhos nos veículos tradicionais e que, por isso, vai progressivamente se refugiando na Internet; a política, reduzida a um diálogo infeliz com a agenda do mundo-superfície da mídia e o pensamento, que não pode ser refletido por imagens nem cabe em manchetes (...)
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O caso Rosemary e a mão que balança o berço
(...) Veja, Globo, Folha e Estado não fazem jornalismo político. Por isso, a Folha pode publicar uma matéria sem que haja uma fonte sequer falando em on e mesmo assim afirme que Rosemary Noronha é amante de Lula.Eles são limpos, nós sujos.
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Confissões constrangedoras
Do Fuxleco ministro do STF
1) Procurou um réu que seria julgado por ele – José Dirceu – antes de sua posse, na sua campanha para ser ministro do STF.
2) Procurou outro réu a quem julgaria – João Paulo Cunha – antes e depois de sua posse na suprema corte.
3) Em reuniões com representantes do Partido dos Trabalhadores, ele admitiu ter usado a expressão "mato no peito", que foi interpretada como um sinal de que travaria o julgamento da Ação Penal 470.
4) Valeu-se de uma decisão judicial tomada no Superior Tribunal de Justiça relativa a créditos de IPI, tomada em favor da União, para pressionar Antonio Palocci a nomeá-lo.
5) Valeu-se de outra decisão, relacionada a um conflito entre produtores rurais e o movimento dos sem-terra, para obter uma recomendação de João Pedro Stédile, do MST.
Flávio Furtado de Farias