Rui Falcão: Temos muitos aliados, mas também inimigos poderosos


São tantos os desafios que o Partido dos Trabalhadores enfrentará em 2013 que corremos o risco de não celebrar com a merecida importância a chegada dos nossos 33 anos, que aconteceu no domingo, dia 10 de fevereiro.


Se, por um lado, ainda estamos eufóricos com uma vitória maiúscula nas urnas no último pleito, não podemos sucumbir à tentação da euforia e subestimar os imensos obstáculos a transpor.
A luta para transformar o Brasil num país a cada dia mais justo, fraterno e plenamente desenvolvido nunca foi fácil, e não temos a ilusão de que vá assim se tornar. Temos muitos aliados, mas também inimigos poderosos.
Em 2013, comemoramos os dez anos de governo democrático e popular na Presidência da República. Trata-se da coroação de uma política que construímos desde 1979, implementada com estrondoso sucesso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, a presidenta Dilma Rousseff, com o apoio da nossa base aliada. Honra-nos o fato de que até nossos críticos reconhecem os avanços que nossos governos trouxeram para o país.
Mantemos desde o início o foco em combater as desigualdades sociais. Desde que chegamos ao poder, demonstramos que é possível colocar na prática o propósito que sempre nos norteou. Milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza. A autoestima do povo brasileiro foi recuperada. Hoje, ele é protagonista de um novo tempo e de uma nova história.

Bom dia

Dia 20, justiça decidirá se o site de humor Falha de S.Paulo continuará censurado 14/02/2013



O disputa jurídica Folha × Falha vai ser julgada em 2ª instância na quarta-feira, dia 20, pela 5ª turma de desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. Você pode se perguntar: “Ótimo, sorte pra vocês. Mas o que essa briga da Folha com a Falha tem a ver comigo?”. Tudo. É fácil entender, por gentileza perca mais dois minutos e leia esse texto até o final. Segundo o próprio juiz de 1ª instância, Gustavo Coube de Carvalho, trata-se de um caso sem precedentes no Brasil. Nunca antes um grande veículo conseguiu tirar do ar judicialmente um site ou blog que o criticasse. Na ausência de jurisprudência em solo nacional, o magistrado chegou a citar casos dos EUA, onde, aliás, paródias assim são permitidas.

A alegação central da empresa da família Frias é a de que a Falha fazia “uso indevido da marca”, e que o logotipo e o nome registrado eram parecidos demais com os originais. Acontece que para todablogosfera nacional, para a organização Repórteres sem Fronteiras, pro relator da ONU para a liberdade de expressão, para o Financial Times e outros veículos internacionais de peso, pro Marcelo Tas, para deputados federais de dez partidos, pro Gilberto Gil e até para Julian Assange, paródias e críticas como as feitas pela Falha não são motivo para censurar ninguém.

Há quase 100 anos, Barão de Itararé satirizou o jornal A Manhã criando a A Manha. De lá pra cá, dezenas de outros casos, no Brasil e no exterior, foram na mesma linha – lembra da Bundas de Ziraldo, que parodiava a Caras? E, desde os tempos do Barão de Itararé, ninguém censurou ninguém. Mas aí vieram os barões de Limeira.

Estamos fora do ar a pedido do jornal desde outubro de 2010, com uma ameaça de multa diária de R$1 mil caso voltemos. O juiz que concedeu a liminar foi até “bonzinho”: o pedido original da Folha era de uma multa de R$10 mil por dia se continuássemos no ar com nossas críticas. Esse site, o Desculpe a Nossa Falha, não contém nada do que estava no site original. Em 1ª instância, o final da censura foi negado, e agora vamos ao segundo round. A decisão final abrirá uma jurisprudência, ou seja: em casos semelhantes no futuro, os juízes devem basear sua decisão em um caso anterior semelhante já julgado em definitivo. O que for decidido na batalha Folha × Falha vai balizar decisões futuras. E é aí que mora o perigo.

Pig defende controle social de José Dirceu

 Revoltados com o tratamento que o comunista José Dirceu vem dando ao julgamento do mensalão, representantes dos principais conglomerados de mídia do país anunciaram que defenderão o controle social do petista. 

"O povo brasileiro não pode ser submetido indiscriminadamente ao sotaque interiorano", pontuou Roberto Irineu Marinho, presidente das organizações Globo. 

Drones e o Papa

O “drone” é um sonho de arma. Realiza o ideal de qualquer soldado, que é o de matar inimigos sem o risco de morrer também. O “drone” é controlado à distância, sua “tripulação” nunca sai do chão e seus ataques são guiados, imagino, por comandos parecidos com os de um videogame.

Foguetes e bombas são disparados dos “drones” com simples toques dos dedões e os resultados aparecem na tela para serem comemorados. Como nos videogames.
De certa forma, o “drone” é a última etapa de uma evolução que vem vindo desde que a única arma de guerra era o tacape e os homens buscavam maneiras mais assépticas de se matarem.
Daí inventaram a lança, o arco e flecha, a catapulta, o canhão — tudo para aumentar a distância entre os guerreiros e evitar os respingos de sangue. Com o “drone” chega-se perto da perfeição. Já se pode liquidar inimigos da poltrona.
Mas, ao contrário dos videogames, os “drones” matam gente, e indiscriminadamente. Hoje não se fala mais em bombardeios “cirúrgicos”, talvez porque estivesse ficando muito mal para a cirurgia.
Os ataques de “drones” americanos no Afeganistão eliminam os alvos e o que estiver por perto, e crescem as estatísticas de efeitos colaterais como a morte de crianças, entre outros inocentes.
Nos Estados Unidos tem havido protestos contra o uso de “drones”, mas o presidente Obama e seu novo secretário da Defesa já disseram que o aprovam. Afinal, até hoje não há caso de um avanço na tecnologia da guerra que tenha sido suspenso por motivos humanitários.
Ninguém mais usou bombas nucleares depois das de Hiroshima e Nagasaki, é verdade, mas porque usá-las seria suicídio. Os “drones”, à prova de retaliação, são o exato oposto das bombas nucleares. Que, de qualquer maneira, continuam estocadas, de prontidão.
A próxima etapa da evolução pode ser a substituição de soldados por robôs. O ascetismo chegaria ao máximo e ninguém mais morreria em ação. Pelo menos do lado americano.

Olhar Digital: Quais produtos estão nos planos da Apple?

Nenhuma empresa é tão consagrada pelos 'rumores' sobre seus produtos quanto a Apple. Após o lançamento de um dos aparelhos da companhia, já começam as surgir informações sobre seus futuros projetos.

Esta onda de informações, inclusive, chega a irritar os consumidores, que muitas vezes se veem com um produto 'desatualizado' pouco depois de seu lançamento.

Reunimos logo abaixo uma lista dos produtos que supostamente estão nos planos da maçã para um futuro próximo:

iPhone '5S'
Reprodução
O smartphone da Apple é um dos carros-chefe da empresa e não há dúvidas de que a Apple já está trabalhando em uma nova versão do aparelho. Entretanto, começaram a surgir informações sobre uma suposta data de lançamento do produto, especulada para junho, o que não seria uma surpresa se fosse confirmado, dado o histórico da companhia em renovar sua linha próximo à metade do ano.

A única dúvida é se o novo iPhone será o '5S', com apenas uma leve atualização em relação à versão anterior, como a companhia já fez com o 3GS e o 4S.

iPad 5

Poesia da noite

Algumas pessoas vem e vão. Porém, jamais vem em vão