Uma referência no STF

Há um enorme vácuo de figuras referenciais em todos os poderes, no Executivo Federal, nos estaduais, nos partidos políticos, no Congresso, no Poder Judiciário. Sinal desses tempos de transição profunda, de mudanças radicais, nos quais o novo ainda não se formou e grande parte do velho envelheceu.
A falta de referências leva ao obscurantismo, à radicalização cega, à confusão ente vida pública e show bizz que produziu, especialmente no STF, exemplos deploráveis, como o sadismo indisfarçável de um Joaquim Barbosa, o oportunismo ligeiro de um Ayres Britto - e o profundo de um Luiz Fux -, a truculência parcial e erudita de Gilmar Mendes. Não me atrevo a trazer exemplos destacados do Congresso, tal a sua inexpressividade.
Independentemente das mudanças, na vida das Nações são fundamentais as figuras referenciais. São elas que deslindam os novelos da modernização, definem os alicerces intemporais, os valores centrais sobre os quais será erigido o novo, tendo a devida visão contemporânea de mundo para entender e reconstruir valores e conceitos.Leia mais »

Rosas pra alma

Vem ca, deixa eu te desejar um bom dia
Alma das Rosas

Zuenir Ventura: Neymarmania e neymarketing

Em 2006, ao realizar pesquisa para um documentário sobre Robinho, então no Santos, o jornalista Antonio Venâncio descobriu um menino de 12 anos, magrinho, com cara de menos, em quem pressentiu uma promessa de craque e resolveu entrevistá-lo
A conversa com Neymar da Silva Santos Junior foi ao ar no “Fantástico” de domingo passado, véspera da ida do jogador num voo especial para Barcelona. Tímido, ele falou de seu sonho de vir a ser igual a seu ídolo Robinho, de como daria aos pais o primeiro dinheiro que ganhasse com futebol e até confessou que era torcedor do Palmeiras.
Assim, assistiu-se a dois capítulos — o inicial e, no dia seguinte, o mais recente, o da apoteótica chegada ao novo clube — da história de uma vertiginosa ascensão social. Em menos de dez anos, o menino desconhecido se transformou num craque disputado internacionalmente, famoso e milionário, valendo R$ 157 milhões.
Como será que toda essa repentina transformação repercutirá na cabeça de um pouco mais que adolescente de 21 anos? Ele estará preparado emocionalmente para isso? 
Desde Pelé, sempre que surgem trajetórias de sucesso como essa, e são muitas, a pergunta se repete. Curiosamente, a resposta é mais positiva do que se pensa. Para cada caso de desvio e perdição, tem-se exemplos como os de Ronaldo, Romário, Bebeto, Cafu, para só citar alguns de uma mesma geração.
Observadores como Tostão e o próprio Ronaldo sempre acharam que Neymar, para evoluir, deveria sair do país e ir jogar ao lado de outros craques. Pois ele vai jogar ao lado do maior deles atualmente, Lionel Messi.
Com licença de Calazans e Renato, que são os que realmente entendem do assunto (sou um daqueles quase 200 milhões de técnicos), acho que ele ainda tem muito que amadurecer e evoluir. Perseguido implacavelmente pelos marcadores, já foi chamado de “cai-cai”, e muitas vezes brilhante, com lampejos de gênio, nem sempre mantém a regularidade de seu novo companheiro de time, por exemplo.
No jogo contra a Inglaterra mesmo, ele teve um bom desempenho no primeiro tempo (sem ser extraordinário) para decair no segundo. Pesa ainda sobre sua imagem o excesso de exposição na mídia. Tem sido visto mais nas telinhas do que nos gramados “vendendo” de automóvel até cueca, sem falar nas participações em novelas, festas e outras badalações, o que o torna meio desfrutável.
Por isso, invejosos como eu já o chamam de “neymarketing”. Existe, porém, a seu favor um pai-empresário, que, espera-se, não vai deixar o sucesso subir à cabeça do filho — que suba apenas até os cabelos extravagantes.

O menino e as moedas


Um pai entra num restaurante com seu filho. Ele dá 3 moedas para ele se manter ocupado. De repente o menino começa a tossir violentamente, sua face ficando azul. O pai achou que o garoto tinha engolido as moedas e deu uns tapas nas costas dele. O menino cuspiu duas das moedas, mas continuou a convulsão. O pai olhando o filho começou a ficar em pânico, gritando por ajuda. Uma senhora, elegante, muito bem vestida, de olhar sério, estava sentada no balcão do bar lendo um jornal e sorvendo de sua taça de café. Com a comoção, ela olhou para ver o que estava acontecendo. Calmamente ela colocou a xícara no pires, dobrou o jornal, e sem pressa cruzou o restaurante em direção do grupo agora bastante aflito. Ela pegou o garoto e cuidadosamente desceu suas calças. Com uma das mãos segurou os testículos do menino e começou a apertá-los e girando-os. De inicio suavemente e logo de maneira firme. Em poucos segundos, o menino deu uma última convulsão e cuspiu o último níquel que caiu justo na mão livre da mulher. Soltando os testículos da criança, a dama dá a moeda para o pai e volta ao balcão do bar para terminar seu café e sem dar uma palavra sequer. Assim que o pai ficou seguro que seu filho não tinha sofrido outras conseqüências, ele muito comovido e agradecido, se dirige a senhora e diz:

"Eu nunca vi alguém assim, tão eficiente. Foi fantástico! A senhora é médica?"

Pescaria

Charge do Rico, via Valeparaibano.

Frase da noite

Globo Repórter investigará migração descontrolada de tucanalhas


Impressionada com as revoadas inesperadas de tucanalhas sobre as principais redações do país, a cúpula da TV Globo decidiu investigar o fenômeno no Globo Repórter desta sexta-feira. 
  • De onde vêm os tucanalhas? 
  • Para onde vão? 
  • Quem é mais atingido pelo tucanalha? 
  • O homem ou a mulher? 
  • CLT ou PJ? 
Voo solo: você vai conhecer a curiosa história de Agenor, um copidesque que sobreviveu a doze tucanalhas. 

E mais: a dança do tucanalha, uma batida enérgica que vem agitando o Brasil", dirá Sérgio Chapelin.

Preocupados com uma possível praga, editores do Globo Rural encomendaram reportagens sobre os antídotos contra o crescimento desordenado da população de tucanalhas. "É um fenômeno mundial. Na França, Espanha, Itália e Estados Unidos houve uma explosão demográfica da espécie", alertou Sandra Passarinho.

Encafifado com a possibilidade da revoada de tucanalhas migrar para a base aliada, assessorias de políticos ou para as diretorias de estatais, Michel Temer convocou o IBAMA para elaborar um plano de emergência que controle o fenômeno.