Católicos exigem redução do dízimo em 20 centavos

Papa Francisco aprovou uma PEC para alterar a Bíblia 
LIMBO - Milhares de católicos partiram em romaria para a cidade de Aparecida com o intuito de pedir melhorias nos serviços celestiais. "Oramos e pagamos nosso dízimo e ainda temos que passar pelo Purgatório? Queremos passe livre para o Paraíso", disse um coroinha. Ao seu lado, um político erguia um cartaz: "Pelo fim do Inferno". "Da Copa, da Copa eu abro mão, eu quero é ir pro céu sem pedir nenhum perdão", cantava.

Indignado, um grupo de católicos da USP tentou ampliar o debate: "Não é só pelos 20 centavos. É pelo direito de usar camisinha, casar com pessoas do mesmo sexo e fumar a erva que eu quiser", reivindicavam.

No final da manifestação, uma pequena minoria de radicais da Opus Dei atirou hóstias em policiais, borrifou sprays de água benta em filisteus e lançou salmos na direção de ateus desprevenidos.

Mais saúde

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes, como o interior e as periferias das grandes cidades. O Governo Federal está ciente da importância da qualidade dos serviços públicos, e de que não é possível fazer saúde pública de qualidade sem médicos, sem infraestrutura e sem recursos. E este amplo pacto pela saúde busca enfrentar as três dimensões.
A primeira ação do Programa Mais Médicos é na área de infraestrutura. Estamos investindo R$ 12,9 bilhões em reformas, ampliação e construção de mais de 20 mil unidades básicas de saúde, 877 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e 818 hospitais. Também precisamos garantir mais recursos e uma melhor gestão para o funcionamento pleno dessas unidades, com garantia de medicamentos, equipamentos e tratamento correto para os pacientes. 
Um estudo revelou que, nos últimos cinco anos, o número de equipamentos de saúde aumentou em mais de 72% e o número de estabelecimentos, 44%. Contudo, em relação ao número de médicos o crescimento foi 14%. Esse levantamento mostra que precisamos de mais profissionais na área da saúde. Temos várias unidades já prontas e reformadas que só dependem de um médico para entrar em funcionamento.
Para ampliar o número de médicos, estamos prevendo algumas ações estruturantes. Serão criadas, até 2017, 11.447 novas vagas em cursos de medicina e 12.372 de residência. Essa nova oferta estará direcionada às regiões que mais precisam e às especialidades prioritárias para o SUS. Enquanto esses profissionais não chegam ao mercado, o Governo lançou um edital para levar médicos para as regiões carentes. Os brasileiros terão prioridade nas vagas, mas se não conseguirmos preencher todas as vagas será aceita a participação de estrangeiros.
Sobre o Provab, esse é o maior programa de interiorização de médicos já realizado no país, com a participação de mais de 3.500 profissionais neste ano. São médicos que trabalham com bolsa do Ministério da Saúde nos municípios onde faltam profissionais. Quando bem avaliados, os participantes do programa ganham bônus de 10% nas provas de residência.
Atuando nessas três frentes juntas, na garantia de mais e melhores unidades de saúde, melhor gestão dos recursos e mais e melhores médicos, vamos seguir trabalhando para enfrentar  os problemas da saúde brasileira.
Alexandre Padilha, ministro da Saúde

"Blablárina": enredada em um conceito vazio

Junho e suas manifestações mostraram que o tabuleiro de 2014 se misturou tanto, que aquelas tendências para intenção de votos nas eleições presidenciais de há dois meses – em que Dilma fazia os demais competidores comerem poeira - mudaram radicalmente.
Nesse cenário novo, avança em caminho de paus e pedras a criação do partido Rede Sustentabilidade, formado para sustentar a candidatura supostamente outsider da ex-ministra do meio ambiente, ex-senadora e ex-petista Marina Silva.
Os apoiadores de Marina se guiam pela esperança de que, em 2014, ela vá muito além dos 19,6 milhões (19,3%) de votos angariados em 2010, quando defendeu programa macroeconômico radicalmente neoliberal - baseado superávit primário, independência do BC – e tergiversava entre valores conservadores, para agradar o voto evangélico, e propostas “sustentáveis”, para não desagradar parcela progressista de seu eleitorado.
Agora, a ex-Partido Verde quer fazer da indefinição ideológica um trunfo da Rede em seu plano de voo à vitória. Percebeu que os meios de comunicação disseminaram amplamente uma aparência desideologizada das manifestações e quer surfar na onda histórica.
Segundo notícias de imprensa, os capas-pretas da Rede orientaram seus apoiadores a não participar das manifestações, provavelmente mirando em dois alvos.
De um lado, planejando angariar eleitores entre os que são contra as PECs, contra o Feliciano, contra a corrupção blá blá blá (e que terminaram por intimidar com violência nas manifestações aqueles que vestiam camisas de partidos e centrais sindicais, numa atitude fundamentalista e fascista).
Essa primeira opção geraria um segundo produto valioso: a simpatia dos meios de informação, tornando esta Rede – supostamente também contrária ao “tudo que está aí” - um amigo simpático às corporações televisivas, que mantém enorme peso em eleições nacionais e têm ascendência justamente entre os sem-ideologia.
Pessoalmente, Marina também aposta nessa estratégia pró-desesperançados. "Ao ser questionada se é de direita ou de esquerda, Marina disse ser "sustentabilista progressista" (Valor Econômico, 12/07), como se isso significasse alguma coisa. (Não estará sozinha: o presidente do STF Joaquim Barbosa também segue a linha anti-partido)
Não foi sequer inovadora a ex-petista. Lula, seu ex-líder, quando perguntado nos anos 80 e 90 se era comunista ou socialista, respondia sem pestanejar: "Sou torneiro mecânico". No sistema lulocrático que sempre vigiu no PT, ninguém ousava dizer que aquela era uma tirada de oportunismo político diante da queda do Muro de Berlim e do “fim da história”. Mais tarde, o “torneiro mecânico”, ansioso de acessar o poder, assinou a Carta ao Povo Brasileiro. Faz-se lá ideia do que seria capaz agora alguém que se enrede em um conceito tão vazio quanto este "sustentabilista progressista".
 por Carlos Tautz, jornalista, coordenador do Instituto Mais Democracia – Transparência e controle cidadão de governos e empresas.

Sonegação da Globo agora em quadrinhos




Será que estou sendo otimista ou apenas realista?

por Gilson AS
Não me preocupo nem um pouco com a queda da Dilma nas pesquisas, há mais de um anos das eleições.
A queda da Dilma, lembra o aumento do tomate quando foi à R$ 12, 00/K , aqui no RJ, é sazonal.
Hoje o tomate está à R$ 1,35, logo, logo a Dilma volta ao patamar dos 60%, é só o "tempo melhorar" que aumenta a produção.
A pressão sobre o Lula na época da mensalão foi muito maior, e o final todos nós sabemos.
Outra coisa, quando chegar de fato a epoca das eleições, quando for colocado na balança quem é quem, quem fez mais pelo país, e pelos pobres nos últimos 513 anos, as coisas tomarão os devido rumo, é PT/Dilma/Lula.
EStou sendo otimista ?
Em tempo, vou mandar uns 2k de tomate para "madama do papagaio" para ver se ela faz um novo colar.

Joaquim Barbosa, o farsante

Primeiro ele pagou, com dinheiro público, as passagens de avião da repórter da Globo que foi à Costa Rica cobrir a sua palestra. Depois pagou, de novo com verba pública, passagens para vir ao Rio assistir o jogo entre Brasil e Inglaterra. Não precisou pagar ingresso porque ficou no camarote do Luciano Huck. Logo em seguida descobriu-se que seu filho arrumou um emprego na Globo, no programa de… Luciano Huck.
Henrique Alves e Renan Calheiros, apanhados usando jatinho da FAB pra ver jogo de futebol, devolveram o dinheiro usado. No caso de Barbosa, a imprensa continua quieta. Ninguém quer decepcionar o “gigante” que, segundo o Datafolha, idolatra o Barbosão.
Ninguém quer arranhar a imagem do “menino que mudou o Brasil”, criada pela grande mídia para endeusar o homem que se vendeu ao sistema, que rasgou a Constituição para acusar e condenar, mesmo sem provas, os réus da Ação Penal 470.
A coisa não pára por aí. O laudo 2424, que investiga a relação entre o fundo Visanet, funcionários do Banco do Brasil e as empresas de Marcos Valério, traz uma denúncia séria: o filho de Barbosa teria trabalhado numa empresa que recebeu milhões da DNA Propaganda. Barbosa manteve o laudo em sigilo absoluto, apesar do mesmo trazer documentos que poderiam provar a inocência de Pizzolato – e prejudicar toda a denúncia do mensalão.
E agora, uma outra novidade: desde 2008, Barbosa usufrui de uma bela sinecura da universidade do Rio de Janeiro: ganha sem trabalhar. O Estado do Rio já gastou mais de R$ 700 mil em salários para um cidadão que ganha muito bem no Supremo Tribunal Federal.
O Cafezinho, como de praxe, mata a cobra e mostra o pau. Estão aí os documentos que comprovam a situação de Barbosa. Ele deu aula na Uerj normalmente de 1998 a 2002. Em 2003, pede licença-prêmio e permanece até 2008 em licença não-remunerada. A partir desta data, porém, a vida sorri para Joaquim. Além do empregão no STF, da paixão súbita da mídia por sua pessoa, o reitor da UERJ lhe oferece uma invejável situação: passar a receber salários e benefícios mesmo sem dar aulas ou fazer pesquisas.
Consta ainda que Barbosa estaria brigando para receber retroativamente pelos anos que permaneceu de licença não remunerada, de 2003 a 2008. Para quem acabou de receber R$ 580 mil em benefícios atrasados, não seria nada surpreendente se também conseguisse isso.
Ah, que vida boa!
Os meninos do Movimento Passe Livre estão certos: definitivamente, não são apenas 20 centavos!
Os documentos que comprovam a situação de Joaquim Barbosa:

Mensagem da noite