Quem manda

Acho bobagem essa rixa entre exatas e humanas porque todo mundo sabe que quem manda na bagaça são as ciências ocultas

Joaquim Barbosa, o deus de barro se transforma em pura lama podre



O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, surpreende mais uma vez; 
  • depois da reforma de R$ 90 mil do banheiro
  • dos mais 704 mil recebidos "legalmente"
  • dos salários recebidos da UERJ - sem trabalhar
  •  da relação questionável com Luciano Huck 
  • e da liminar sorrateira que suspendeu uma decisão do Congresso
  •  a bomba: ele comprou um imóvel avaliado em R$ 1 milhão na Meca dos endinheirados latinos e usou de um artifício fiscal para obter benefícios fiscais; comprou o apartamento em nome de uma empresa criada nos Estados Unidos, a Assas JB Corp.; em nota, Barbosa disse que a estrutura da operação foi a recomendada por um advogado

Borçal e convicto da impunidade inda esnoba: 

"...tenho meios de sobre para adquirir imóvel desse porte".

Uai sô, e quem duvida?...

Batmanborsa é um homem de milhões de "legalidades"

Zuenir Ventura: A invasão dos bárbaros

Eram quase 2 horas da madrugada de anteontem e a televisão continuava transmitindo imagens estarrecedoras de fúria e destruição que poderiam ser da Turquia ou da Síria. Mas o barulho ensurdecedor dos helicópteros sobrevoando nossos prédios não deixava dúvida: o clima de guerra civil era aqui, em Ipanema e, principalmente, no Leblon, bairros conhecidos pelo hedonismo e não pelos conflitos. Algo de estranho acontecia.
As manifestações anteriores já davam sinais de que as hordas de vândalos estavam fugindo ao controle. Nesta, foi pior: o controle passou a ser deles, que ditaram o ritmo da violência e da desordem.
Mascarados, travestidos de grupos políticos, eles se infiltraram entre os manifestantes e, como bárbaros, devastaram o que encontraram pela frente: quebraram vitrines, saquearam lojas, invadiram agências bancárias. “Em 50 anos nunca vi coisa igual”, disse um antigo morador da região.
Ao contrário das outras vezes, em que a polícia foi acusada de truculência e excessos, desta vez ela foi omissa. Segundo várias testemunhas, só agiu depois que o tumulto e o caos haviam tomado conta das ruas. E, no entanto, como disse alguém, foi “um passeio pelo Código Penal”, tantos os crimes cometidos: formação de quadrilha, dano ao patrimônio privado, furto, arrombamento, incêndio, explosão. Por que a polícia não agiu?
No dia seguinte, o comandante da PM, coronel Erir Ribeiro, justificou-se, referindo-se a um certo pacto que teria sido firmado com a Anistia Internacional e a OAB para a redução do uso de armas não letais, como gás lacrimogêneo, nos protestos desta semana. Para ele, isso não funcionou.
Porém, o presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz, nega o acordo e lança uma grave suspeita — a hipótese de que a polícia teria agido assim, de forma política, “para jogar a opinião pública contra os manifestantes”.
Finalmente, se algo de positivo ficou desta crise na segurança pública foi a decisão do procurador-geral da Justiça, Marfan Vieira, de criar uma comissão especial formada por representantes do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar, com o objetivo de identificar os grupos responsáveis pelo vandalismo e puni-los.
Dois deles pelo menos serão investigados: os Black Blocs e os Anonymous. Os primeiros, que se dizem de inspiração anarquista, foram vistos à frente de arruaças em quase todas as manifestações. Por que essas providências só foram tomadas agora, quase em cima da chegada do Papa, só Deus sabe.

O partidarismo da Rolha de São Paulo

Na reportagem de manchete que fez ontem sobre os ganhos indevidos de R$ 2 bilhões de 2006 a 2012 por parte das concessionárias de rodovias paulistas, a Folha de S.Paulo fez questão de frisar que, na época da alteração que permitiu essa contabilidade, o governador era Claudio Lembo (PSD).

Até aí, tudo normal. O problema é que o tratamento é o oposto do verificado na denúncia de cartel no Metrô de São Paulo, quando o jornal escondeu que o nome de todos os governadores tucanos responsáveis pelas obras. Nesse caso, parece que não havia gestores responsáveis. Puro partidarismo.

Aliás, a reportagem sobre o gravíssimo escândalo no metrô sumiu até mesmo do próprio jornal, reforçando o partidarismo da Folha. Mas o assunto não está morto, como deseja a imprensa de direita. A revista IstoÉ fez reportagem de capa sobre o cartel e trouxe detalhes importantes sobre o caso.

Por que a Folha não identifica nas reportagens sobre o Metrô quem governava e quem eram os secretários responsáveis? A transparência exige que isso seja dito, bem como quem dirigia o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado. De que partidos eram, quem os indicou e qual foi o comportamento do PSDB na Assembleia Legislativa? E qual é a posição de deputados tucanos como Carlos Sampaio e Alberto Goldman, sempre posando de éticos?
Zé Dirceu

Quem?

Quem me dará um ombro amigo quando eu precisar ?


E se eu cair, se eu vacilar, quem vai me levantar ?

Sou eu, quem vai ouvir você quando o mundo não puder te entender.

Foi Deus, quem te escolheu pra ser o melhor amigo que eu pudesse ter. 

Rede Globo adquire direito de sonegar

Zorra Total 
Em entrevista exclusiva realizada no cenário da minissérie Anos Rebeldes, a TV Globo anunciou a aquisição dos direitos exclusivos para sonegar a vontade. "Os embates entre outros sonegadores e fiscais do Fisco serão narrados por Galvão Bueno, com comentários de Rodrigo Pimentel e Arnaldo Cesar Coelho", comunicou Ali Kamel. "Para tanto, já temos confirmadas seis cotas de patrocínio", comemorou.

O pacote comercial da emissora também oferece merchandising na novela Chamas da Vida. Escrita por Manoel Carlos, a trama se passa no Leblon durante a ação de auditores. "Regina Duarte será Helena, uma moça amedrontada que se esconde no Sushi Leblon durante um ato de fiscalização e se apaixona por um jornalista da mídia NINJA interpretado por José Mayer", antecipou o escritor.

Solidário, Luciano Huck anunciou que reformará o helicóptero de Sérgio Cabral no quadro Lata Velha. Faustão anunciou o quadro Dança dos Anonymous.

Os filhos de Roberto Marinho - Paulo Henrique Amorim afirma que eles não tem nome -, afirmaram que: 


No final da tarde, a TV Globo distribuiu um piloto para o mercado publicitário.

O ocaso de Gurgel

Próximo do fim do seu mandato, o procurador-geral da República só coleciona derrotas
por Mauricio Dias
Por decisão do Supremo Tribunal Federal, Roberto Gurgel está forçado a levantar o manto de proteção mantido em torno da gestão dele na Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão do STF resulta das insistentes negativas aos ofícios de Luiz Moreira, do Conselho Nacional do Ministério Público. Gurgel tentou bloquear o pedido no STF. Perdeu. Agora terá de explicar decisões administrativas que vão dos pregões para compra de veículos até a avaliação das coberturas indevidas do Programa de Saúde Assistencial.
É uma faxina. Não se sabe quanta poeira levantará. Isso ocorre a poucos dias do fim do reinado de Gurgel. A presidenta Dilma Rousseff, até o momento, não anunciou o substituto dele. E tudo indica que só em agosto o nome será conhecido.
Dilma não tem sido apressada nessas decisões. Foi assim com as escolhas para o STF. É assim também com a indicação do novo procurador-geral. O comportamento igual não implica, porém, motivação semelhante. O caso agora é outro.
O semestre judiciário começará de fato no dia 5 de agosto. Mesmo que a presidenta escolha de imediato o nome do substituto, o tempo entre a indicação e a sabatina no Senado irá além do dia 13, último dia de Gurgel no poder. O resultado disso é que ele não dará posse ao sucessor. É uma amarga despedida. Explicável.
Gurgel fez da PGR uma frente de judicialização da política, caracterizada por ações contra o governo e contra o PT. É o caso da peça acusatória da Ação 470, popularizada como “mensalão”, apresentada no STF com transmissão ao vivo pela televisão. O teor, preparado por Gurgel, facilitou o desempenho de alguns dos ministros da Corte: a partir dali, disseminaram pelo País o que o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos (www.ocafezinho.com) chamou de Discurso do Ódio: “Designam insultos contra indivíduos e grupos com o objetivo de provocar o ódio contra eles, e eventual violência, simplesmente porque são quem são”.
Ousado, com trânsito livre e eco forte na mídia conservadora – “de direita”, corrigiria Joaquim Barbosa –, além de amizades sólidas no Congresso, notadamente José Sarney, tentou bloquear a ascensão de Renan Calheiros à presidência do Senado. Perdeu mais uma vez. Gurgel, no ocaso, coleciona derrotas.
Ele fez esforço para barrar o retorno de Luiz Moreira ao Conselho Nacional do Ministério Público. Era uma indicação da Câmara, com aprovação de todos os líderes partidários. O bloqueio foi derrubado no Senado. O procurador-geral perdeu mais uma vez. Assim como perdeu com o veto do Senado a Vladimir Aras, indicado por Gurgel para a diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República.
Dilma também deixou marca no ocaso do procurador-geral.
Após as manifestações nas ruas, ela ouviu os representantes do mundo jurídico sobre o movimento: STF, TSE, OAB. A PGR (Gurgel) ficou de fora.