http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald/cultura/joao-gilberto-diz-que-manifestacoes-no-leblon-estao-desafinadas

Avós: mais que mimar, ela educam seus netos

A imagem da avó que só mima os netos ficou no passado. Deixar os filhos com as avós é hoje a primeira opção de muitas mães que trabalham fora e, por opção ou pela questão financeira não optam por uma babá ou pela creche. Daí a participação delas na educação dos netos ir além do saudável. É necessária. “A maior preocupação dos pais é que seu filho seja bem cuidado. E a avó é aquela cuidadora que tem vínculo e afeto”, diz a psicopedagoga Larissa Fonseca.

Na casa da aposentada Antonia de Fátima, 59 anos, o neto Rafael, de 11 anos, chega de manhãzinha. A mãe só o busca à noite. Desde os cinco meses, é ela quem cuida e coordena as atividades do menino durante a semana: dá café da manhã, almoço, leva e busca na escola e no inglês. Esta troca não é positiva apenas para os pais e netos, mas também para as avós, que ganham benefícios emocionais e para a saúde com essa interação. Como é o caso de Antonia que até pratica esportes com o neto. “A gente faz natação no mesmo horário”, ela conta.

Marta Dubieux, 84 anos, que cuida da neta Brunelle desde que ela era bebê, reconhece prontamente os benefícios de substituir a filha. “É uma experiência inigualável, eu estaria sozinha sem ela, todos os meus filhos são casados”, constata Marta, que desde que os pais da menina se separam ficou responsável pela educação da neta. “Dei a primeira sopinha, vi o primeiro dentinho e ajudei na primeira lição de casa. Somos muito apegadas, e ela é muito gostosa, muito amorosa”, completa.
De quem são as regras?
Como as três filhas já adultas também ficaram sob os cuidados da sogra quando trabalhava fora, Antonia sabe que a educação e as regras são estabelecidas pelos pais. “O que a minha filha diz é lei. A não ser quando ele está sob meus cuidados. Faço o que acho melhor para ele. Sou uma avó legal.”
Os próprios avós hoje são mais antenados, contribuindo muitos mais do que apenas para preparar um bolinho de chuva para os netos. Elas sabem que precisam educá-los e não só entretê-los.“ Quando estão na minha casa, a rotina de estudos é normal. Inclusive sou eu quem supervisiona as lições”, ressalta a professora de pintura Valquíria Luiza de Oliveira Queiroga, 65 anos. Assim, a avó também ajuda a impor limites: “Sou eu quem está o tempo todo com eles, então preciso estar sempre atenta aos seus hábitos e costumes”.

Dilma: Os celulares deverão se transformar em uma opção de “carteira eletrônica”

O comentário foi feito na coluna semanal “Conversa com a Presidenta”, que na edição desta terça-feira, 23, teve como tema principal a popularização do uso da internet no Brasil.
“O governo federal tem interesse em popularizar ainda mais a internet. Neste ano, eliminamos impostos que eram cobrados sobre os investimentos para a construção e modernização das redes de telecomunicações, especialmente as redes de fibra óptica”, destacou a presidente Dilma Rousseff. A coluna é publicada toda semana em cerca de 200 jornais brasileiros.
A explicação de Dilma foi em resposta a questionamento de um morador de Nova Iguaçu (RJ). Wilson Santos argumentou que “os brasileiros estão utilizando a internet até para pagar as contas, sendo que no futuro agências bancárias seriam coisas raras”. Em seguida, questionou “por que a internet brasileira não pode ser popular?” Dilma destacou que, atualmente, metade dos brasileiros já usa a internet. “Entre os mais jovens, a utilização passa de 70%, de acordo com o IBGE”, disse a presidente.
Dilma afirmou, na coluna de hoje, que o governo tem como meta acelerar a implantação da internet de alta velocidade em novas regiões do Brasil. Citou que a Telebrás vai inaugurar novas redes de fibra óptica para interligar duas instituições federais de ensino à Rede Nacional de Pesquisa em Nova Iguaçu, citando exemplo da cidade do autor do questionamento. “Além disso, a Telebrás venderá serviços de rede para as empresas de Nova Iguaçu, o que ajudará a baratear o preço da banda larga com mais qualidade”, destacou.
Sobre o uso da internet para a realização de serviços bancários, a presidente admitiu que essas tarefas são feitas cada vez mais por meio da internet. “Essa tendência deve crescer e chegar ao celular”, ressaltou a presidente. Ela lembrou que já foi enviada ao Congresso Nacional uma medida provisória que regulamenta os pagamentos móveis. “O aparelho celular deverá se transformar em uma opção de carteira eletrônica, através da qual o usuário poderá receber e pagar contas com a mesma facilidade com que carrega um crédito no aparelho ou envia uma mensagem de texto”, destacou a presidente.

Conhece mais gostosa que essa?

Neno: o meu modo de ver

Longe de mim a intenção de ofender quem quer que seja, muito menos causar uma crise diplomática (quem sou eu para tanto!), porém fico a duvidar se o povo inglês tem mais o que fazer. Pensando melhor, estão certos e têm todo o direito de reverenciar a realeza deles, de falta do que fazer mesmo quem padece é a imprensa mundial, inclusive a nossa, que dedica gigantescos espaços ao nascimento do quarto personagem da linha sucessória ao trono, o que não se justificaria nem se fosse o primeiro. Com todo o respeito aos que pensam diferente.

Joaquim Barbosa: “A vida pública deve ser e tem que ser vigiada pela imprensa.”


Joaquim Barbosa disse isso ao receber um prêmio do Globo, em março passado.
“Não consigo ver a vida do Estado e de seus agentes e personagens sem a vigilância da imprensa. Na minha concepção, a transparência e abertura total e absoluta devem ser a regra. Não se deve ter mistério para aqueles que exercem a atividade pública que eu exerço atualmente”, acrescentou.

Devia ser assim. Mas é assim?

Vamos aos poucos. Algumas semanas depois, JB usou um avião da FAB para uma viagem inútil à Costa Rica. Onde estava a imprensa para vigiá-lo no uso abusivo do avião e do dinheiro do contribuinte? Bem, estava a bordo. Uma jornalista do Globo participou da boca livre da Costa Rica, conforme revelado na ocasião pelo Diário. E então você vai ler, depois, no próprio Globo: “A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu investigação preliminar para apurar supostas irregularidades no uso de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).”

JB é poupado não apenas pelo Globo como pela Procuradoria da República. É um jornalismo estranho, e uma estranha justiça.

voo de Costa Rica é significativo. Longe de se vigiarem, Globo e JB, na verdade, gozam de uma proximidade cúmplice e nociva para a sociedade. Desde o prêmio, um filho de JB foi admitido na Globo, para trabalhar no programa de Luciano Huck.

É legal? É.
É imoral? É.

No código de ética dos juízes americanos, está escrito que algum tipo de vínculo pessoal como este que acabou unindo JB e a Globo por um filho desqualifica um magistrado para julgar causas em que a Globo, no caso, seja o réu.

Imaginemos que o processo de sonegação bilionária da Globo na operação dos direitos de transmissão da Copa de 2002 chegue ao STF.

Joaquim Barbosa se declarará impedido?

O código de ética dos juízes americanos também determina que os magistrados dêem as informações requeridas quando surge dúvida em relação a aspectos financeiros de sua vida.


Para os que gostam de curiosidades, a empresa de JB recebeu o nome de Assas por causa da conhecida faculdade de direito de Paris em que ele gastou quatro anos em pós-graduação bancada pelo dinheiro público do brasileiro. Quatro anos, repito. JB foi um estudante moroso: fez a faculdade de direito em Brasília em sete anos e meio.


Pausa para rir.

Depois que se soube que o valor da transação registrado no contrato foi zero, o jornalista Luís Nassif enviou uma mensagem ao STF pedindo explicações.
A resposta: “Prezado Nassif, o presidente Joaquim Barbosa não comentará.”

Voltemos a JB na premiação do Globo. (Em si um absurdo pela proximidade que traz a pessoas que devem manter uma distância intransponível pelo bem da sociedade.)

“Na minha concepção, a transparência e abertura total e absoluta devem ser a regra. Não se deve ter mistério para aqueles que exercem a atividade pública que eu exerço atualmente.”

Pausa para rir.

Você nunca viu coisa tão gostosa assim!

Gostosa mesmo é a leitura de um bom livro


"Isso mesmo caros amigos quem pensou que encontraria uma mulher seminua, dançou. A gostosa à quem eu me refiro é a leitura. O ato de gastar um bom tempo de qualidade lendo um bom livro.
Espero que ninguém se irrite com o tópico da postagem, fiz em prol de propagar a literatura.
Aos que se ofenderam e desejam me ofender pela brincadeira. Fiquem a vontade.
Creio que bons comentários me animam e os ruins me moldam para ser melhor.
Caso tenha feito você ler até aqui, já estou muito feliz, e para quem quiser continuar lendo, segue um pequeno conto abaixo."


A filha do dono da livraria.


Havia na Inglaterra, uma rua pouco famosa no condado de Hampshire que tinha uma pequena livraria. Esta livraria ia de mal a pior, poucos eram os clientes que adentrava nela para comprar um livro e há anos ela passava com a contabilidade no vermelho. 

O dono tinha uma filha chamada Louise que sempre amou ler livros. Um dia quando Louise tinha seus 16 anos, no começo das férias de verão ela foi até a praça que ficava de frente ao colégio que ela frequentava, não muito longe dali para sentar-se e ler. O lugar era pouco movimentado, mas algumas pessoas passaram por ali e a viram lendo. Ela fez isso religiosamente durante todos os dias das férias, no mesmo horário ela sentava-se na praça e lia o seu livro. Passados alguns dias uma senhora sentou-se em um banco ao lado dela e levou um livro também, mais alguns dias e um casal jovem, levavam seu filho para brincar ao ar livre e enquanto a mãe cuidava da criança o pai também lia um livro. Um senhor austero apareceu também, uma semana depois, e religiosamente lia as colunas do jornal local. Antes que as férias de Louise terminassem a praça contava com mais de trinta pessoas que vinham até aquele lugar para ler, conversar e brincar. 

As autoridades locais perceberam a mudança no comportamento e resolveram fazer melhorias naquele lugar. Um ano depois a praça já contava com brinquedos novos para as crianças, havia uma grande tenda coberta para os dias de chuva, bancos novos, o paisagismo feito no jardim do local ficou exuberante e ao lado começaram uma feira livre onde se podia comprar de tudo. As vendas da livraria que não ficava longe dali aumentaram e pela primeira vez em anos a contabilidade saiu do vermelho. A comunidade aos arredores começou a usar o local para pequenos eventos, até criaram um clube de livros. 

No inicio daquele verão uma notícia saiu no jornal trazendo a notícia da grande revolução que a praça sofrera e havia duas fotos, uma de um ano atrás e uma do verão que começara neste ano. Na primeira foto estava Louise sozinha sentada na praça lendo e uma anotação embaixo da foto dizendo que o Jornalista passava todos os dias naquele lugar e via a garota lendo com tamanho prazer que resolveu escrever um artigo sobre isso, e que o impacto do artigo no jornal trouxe essa mudança no comportamento da população que antes ficava em casa. Mas nunca teria escrito o artigo se não fosse pela misteriosa jovem que durante todo o verão se sentava com tamanho prazer para ler um livro. 

Neste verão Louise já não estava mais na cidade, ela estava na faculdade em outra cidade. O pai de Louise se encheu de orgulho da filha quando viu a foto no jornal, mas como um bom inglês manteve a compostura sobre o assunto e mandou apenas o recorte para a filha, agradecendo a ela.