AP 470: laudo prova que não houve desvio de recursos do Banco do Brasil


Laudo pericial publicado pelos jornais hoje, mostra que não houve desvio de recursos do Banco do Brasil, ao contrário do que afirmam na Ação Penal 470, o chamado mensalão. O laudo atesta que 85,34% dos R$ 73,8 milhões repassados à DNA Propaganda pela Visanet em  2003 e 2004 destinavam-se efetivamente ao pagamento de fornecedores para divulgação dos produtos do Banco do Brasil, como os cartões de débito e crédito com a bandeira Visa.

É hora de corrigir erros do primeiro julgamento da AP 470

Em plena campanha pelo impeachment de Collor insurgi-me contra abusos e mentiras da mídia.
Não tinha nenhum motivo para defender Collor. Fui atacado diversas vezes por ele, respondi a vários processos de pessoas próximas ao seu governo e, conseguiram tirar meu programa do ar da TV Nacional e TV Educativa – que retransmitiam o programa. Finalmente, tiraram da própria TV Gazeta. Além disso, havia feito várias acusações – fundamentadas – de fatos muito mais graves do que os factoides gerados pela campanha.
No livro de Cláudio Humberto, ele narra a surpresa de Collor quando leu uma coluna minha desmontando uma das acusações. Confirmou que eu era um dos jornalistas que ele mais detestava, daí sua surpresa.
Ora, não estava defendendo nem Collor nem seu grupo. A defesa era do jornalismo. Ao subordinar a cobertura a um objetivo político, adulterando fatos e interpretações, avacalhava-se a profissão e comprometia-se a imagem da categoria como um todo.
Relembro esse episódio para analisar o papel de Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no primeiro julgamento da AP 470.
Há dois ângulos em sua atuação.
Um, a aplicação das penas, a chamada dosimetria. Nesse caso, entra o subjetivismo de cada Ministro, mas que precisa ser balizado pelo histórico de outras sentenças proferidas.
Outra, sobre os fatos analisados. Aí não se admite subjetivismo nem ilações. Assim como no bom jornalismo, os Ministros têm a obrigação – para com a opinião pública e para com seu próprio Poder – de respeitar os fatos. Quem transige, não tem o menor respeito nem pelo poder que representa, nem pela opinião pública, nem pela verdade. É cúmplice do processo de desmoralização das instituições, desleal com sua profissão e com todos os operadores de direito.
Um dos episódios mais absurdos do julgamento foi considerar que os R$ 73,8 milhões gastos pela Visanet foram desviados para objetivos políticos. Ora, a prova da utilização dos recursos era pública, nos anúncios de jornais e TV, no patrocínio de eventos, atletas e artistas. E - o mais paradoxal - grande parte das verbas foi aplicada nos próprios veículos que fomentaram a versão oposta. 
Um Ministro sério não de curva a nenhum poder, nem da mídia nem do Estado. Mas deve se curvar permanentemente aos fatos. Se não, pode continuar Ministro. Mas definitivamente não será sério.
A justiça não pode se apequenar por receio da mídia.

QUIXERAMOBIM: Terra de Antônio Conselheiro comemora 157 anos de cidade e 224 de município

Terra dos Carcarás, comemora hoje quarta-feira, 14 seu aniversário de 157 anos de cidade e 224 de município. Para esta manhã a administração municipal programou alvorada às 6 horas, na Praça Capitão Dias Ferreira, mais conhecida como Praça da Prefeitura e logo depois a tradicional corrida rústica. Às 9 horas haverá Missa de Ação de Graças na Igreja Matriz de Santo Antônio e logo depois os parabéns e a partilha do bolo comemorativo com o público.

Amarildo, mais uma vítima da brutalidade social

O capitão Nascimento e Amarildo
Elio Gaspari
Wagner Moura foi homenageado durante o festival de Gramado e dedicou o prêmio que recebeu aos seis filhos do pedreiro Amarildo, sumido desde o dia 14 de julho. Ele foi o inesquecível “Capitão Nascimento” do filme “Tropa de elite”, um retrato da brutalidade policial, recebido em muitas plateias com aplausos em cena aberta, numa glorificação da tortura.
Esse comportamento refletia um momento da demofobia nacional. O governador Sérgio Cabral já defendera a legalização do aborto como um preventivo pacificador das comunidades pobres do Rio de Janeiro: “Pega na Rocinha (onde vivia Amarildo). É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal.” O raciocínio estava estatisticamente errado, foi apenas um grito d’alma.

Sexo animal

Fazendo caridade com o dinheiro dos outros

Já começou o
A Rede Globo sonega mais de 600 milhões e usa as crianças para dinheiro e assim aumentar suas isenções de imposto de renda. Como já dizia minha vó: 
Fazer cortesia com chapéu alheio é mole, quero ver você usar o seu.

Twittada do dia

"Alckmin vai processar a Siemens, Serra vai processar a bolinha de papel e Aécio vai processar a Lei seca."