Parafraseando Eduardo Guimarães

Estão dizendo que Dilma/Lula/PT estão doando, presenteando as petroleiras com o Campo de Libra. 
Repsol acaba de esnobar o presente.
Outras grandes petroleiras também esnobaram, o presente. 
Poderiam os que são contra o leilão me explicar o por que dessa esnobação?

Sei não, mas tem alguma coisa fora do lugar...

Sempre por trás de guerras patrocinadas pelo EUA para se apossar de petroleo de outros países, estão as petroleiras.

Aqui, agora no Brasil, estamos doando a maior reserva de petróleo do mundo e elas não aceitam.

Estranho, muito estranho.

Esse comportamento atípico delas, teria a ver com a China estar receptiva a receber o "presente"?...

Pintura moderna

Cada um
Pinta
como pode

Aécio Neves: Educação no Brasil vai de mal a pior

*Que o diga Minas Gerais

A verdadeira emancipação
A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.
Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais.
Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.
Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.
O ensino superior é uma das faces do caos no qual estamos imersos. Cerca de 30% dos cursos avaliados no último Enade foram reprovados. O compromisso de realizar dois Enems por ano acabou definitivamente arquivado. No principal ranking internacional de universidades, o Brasil ficou sem nenhuma representante entre as 200 melhores do mundo.
A inexistência de universidades competitivas diz muito sobre o país que pretendemos construir. A educação não é uma ilha isolada. Deveria estar inserida em um contexto que aposta na formação dos nossos cidadãos, em novas matrizes de produção, no incremento da inovação e no uso intensivo de tecnologias de ponta.
Aqui se instala o grande desafio a ser enfrentado: a nossa juventude não pode mais esperar que a educação de qualidade saia do papel e das promessas, da mesma forma que o país não pode continuar aguardando eternamente as condições necessárias para realizar o grande salto no seu processo de desenvolvimento.
O país que almeja conquistar um lugar de destaque no mundo precisa aumentar a sua competitividade e a autonomia da sua população. Ao não se inserir no mercado, toda uma geração corre o risco de não conseguir romper com limites hoje conhecidos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.
Essa realidade é injusta com o país. E é injusta, sobretudo, com milhões de brasileiros.
*Comentário

Chora tucanalhada


Tô achando super pitoresco ver os setores mais anti-nacionalistas, mais lacaios e entreguistas ficarem aí posando de defensores do interesse nacional. Gente irresponsável, que arruinou com o nosso país, que levou o Brasil à falência, que nos endividou e que se desfez de todo o patrimônio público construído pelo povo brasileiro ao longo de décadas e décadas de suor e trabalho, agora se diz preocupada com o futuro do Brasil. hahahaha

Mais pitoresco ainda é ver setores da esquerda serem arrastados por essa enxurrada de mentira e desinformação.

O leilão de Libra, diferentemente da pouca-vergonha tucana que fhc aprontou no passado, não representa perda nenhuma de patrimônio nacional.

Uma comparação básica: por obra do desmonte do Estado brasileiro operado por fhc, com a PRIVATARIA da Vale do Rio Doce, hoje a China compra o minério de ferro brasileiro a US$ 140/150 a tonelada. E vende trilhos ao país a US$ 850 a toneladas, para abastecer um plano de expansão da malha ferroviária de 10 mil km, até 2020.

Ou seja, aquela escolha irresponsável e mal-intencionada lá atrás nos causa hoje um prejuízo enorme. Lá atrás, os tucanalhas não se preocuparam com o futuro do Brasil. E hoje que esse futuro chegou nós ainda estamos pagando as contas daquele desastre.

Com a regra de partilha do pré-sal é absolutamente diferente. O consórcio que deverá ser estabelecido hoje entre Brasil e China promete ser um dos fatos comerciais mais importantes do mundo nesses tempos. Brasil e China unidos na exploração de uma das maiores reservas de petróleo do planeta representa o fortalecimento dos BRICs e um ainda maior isolamento dos Estados Unidos. Quer dizer, é uma costura interessantíssima de uma parceria estratégica alternativa à que os Estados Unidos tentaram nos impor. Sairemos ainda mais robustecidos desse leilão porque, ao invés de nos anularmos perante os interesses do mercado internacional, estabeleceremos parcerias estratégicas, das quais seremos protagonistas.

Chora tucanalha!!!

Mais um ótimo texto de Rafael Patto

As ruas voltaram para casa

Sobraram manifestações pontuais e o quebra-quebra bandido dos black blocks. Porém o surto de Junho deixara no ar uma ideia de prefácio.

Prefácio de que?...

Ao retornar sua vida normal, Brasília desconsidera o principal aviso das manifestações:

O brasileiro aprendeu que, com um computador, um notebook, um tablet ou smartphone e dois neurônios e meio qualquer pessoa pode começar um revolta.
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Eleição 2014

Empolgados com a oportunidade de abocanhar a parcela de jovens eleitores insatisfeitos com a situação política atual, os pré-candidatos a cargos eletivos em 2014 já mudaram o discurso nos programas partidários na TV. 

A forte rejeição aos partidos políticos em geral, observada nas ruas durante as manifestações de junho, se tornou munição para os marqueteiros políticos.

Com base no grito das ruas, eles querem alavancar a propaganda pessoal dos candidatos, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7.

Para as eleições do ano que vem, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mais de 140 milhões de brasileiros devem ir às urnas. Deste total, quase 55 milhões são eleitores com idades entre 16 e 34 anos, ou seja, os jovens e adultos jovens (ver gráfico abaixo). É justamente essa fatia do eleitorado a que mais se manifesta nas redes sociais, com linguagem e agilidade próprias. Por isso, ganharam posição central no radar dos políticos brasileiros.

Alternativa à TV e ao rádio, redes sociais prometem esquentar debate político nas eleições de 2014

Ativo no Facebook, Anonymous assume liderança das manifestações pelo Brasil

O coordenador do MBA em marketing político da USP (Universidade de São Paulo), Victor Aquino, afirma que, apesar da expectativa de uma mudança de atitude para as próximas eleições, tudo ficará apenas no discurso. Aquino diz que não há sinceridade na política, somente marketing.

— A tendência é pensar que as coisas vão mudar por causa das passeatas, então todos os partidos e os políticos vão usar um tipo de linguagem para se colocar ao lado das manifestações. Mas só em princípio. Porque o modo de fazer política no Brasil é antigo, é meramente marketing, não há sinceridade. Após as eleições, o político brasileiro vai continuar sendo exatamente o que é.

A professora de marketing político e campanhas eleitorais da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) Rosemary Segurado vai além. Ela acredita que ganhar uma eleição pode até "ser fácil" com uma boa campanha publicitária, mas não garante que a gestão será satisfatória.

— As manifestações organizadas pelas redes sociais, mesmo desorganizadas, foram legítimas, e surtiram efeito, dando um susto no político antigo e antiquado. Mas ainda é muito pouco para estabelecer uma mudança efetiva. Não dá para avaliar se na próxima eleição elas [as manifestações] estarão maduras o suficiente para termos resultado, uma consequência dessa participação política por rede social. Mas pode ser um caminho, uma porta de entrada para que aconteça a mudança.

Redes sociais

Para a professora da PUC-SP, as redes sociais devem ter um papel fundamental na Eleição 2014, principalmente como meio de interação entre usuários interessados em contrapor os meios de informações tradicionais.  

— As redes sociais servirão principalmente para fazer a contraposição com os grandes meios, a cobertura eleitoral deles não é neutra, eles têm preferências e as privilegia.

Outro ponto a favor do ambiente virtual que a professora destaca são os debates de temas polêmicos, diz Rosemary.

— As redes sociais vão trabalhar com debates "subterrâneos" no campo da política. Nos já vimos isso na última eleição, inclusive, com temas polêmicos como aborto sendo discutidos num ambiente no qual a visibilidade é grande, mas onde você consegue se esconder, diferente da TV, que mostra quem você é.

Quarta manifestação contra aumento da tarifa de ônibus em SP é marcada por tumulto e detenções

Leia mais sobre Eleições 2014 no R7

Para Aquino, o problema dessas redes é a desorganização, a falta de permanência e o esquecimento. Para ele, mesmo legítimo, nem tudo que circula no universo virtual é confiável e duradouro. Por isso, acaba beneficiando os políticos.

— A política foi transformada em profissão, e os políticos estão há muito tempo nisso. Alguns há mais de 15, 20 anos. E eles percebem intuitivamente a desorganização dessas manifestações em massa e passam a querer dominá-las. Eles sabem que a insatisfação tem data para acabar e se beneficiam disso. É isso que vai acontecer, eles vão focar nos jovens, mas, no final, só vai ficar no que a gente chama de discurso.      

A Inocência da segunda-feira

by alex castro

Se você detesta a maldita segunda-feira a culpa não é desse período de tempo em que a terra demora para girar em torno de si mesma que convencionamos chamar de segunda-feira, mas que também poderia se chamar paralelepípedo, clitoris ou Carlos Arthur.

mas das escolhas erradas que você fez ao longo da sua vida e que te levaram ao ponto de detestar o dia em que volta à vida profissional que você mesmo criou para si como o fruto cumulativo das suas escolhas.

e quem diz que essas decisões foram erradas não sou eu --vamos lembrar que eu nem te conheço e não estou te julgando -- e sim o seu próprio desespero durante a semana, seu porre de sexta a noite, sua ressaca de sábado, sua melancolia de domingo e seu mal-humor de segunda.

mas a segunda-feira, coitada, fica lá paradona no calendário e nunca fez mal a ninguém.

o que foi que VOCÊ fez com a sua própria vida?