Miriam Leitão, não venha defender a "Privataria Tucana"

Não foram erros "pontuais". Basta citar dois absurdos: 
  • Vale do Rio doce, vendida a preço de banana e que só dava lucro(até hoje) 
  • e as Teles, QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL! 
O fato é que FHC E Tucanato nenhum, estabilizou a economia e você Miriam Leitão, sabe disso.


Lula assumiu com 37 bilhões de dólares em reservas, hoje temos no governo do PT 376 bilhões de dólares em reservas. 

FHC deixou 20 bilhões de dólares de dívida com o famigerado FMI. Hoje com o PT o FMI deve 14 bilhões ao Brasil. 

O dólar FHC passou a Lula a R$3,90 e hoje estabilizou-se a R$2,20 E COM CÂMBIO FLUTUANTE. 

Portanto cara Miriam Leitão, faça suas análises baseadas em fatos e números e não no que a direção da emissora em que você trabalha manda dizer.

  1. por Agostinho Rocha

Os problemas da oposição

A 11 meses da eleição presidencial, as oposições enfrentam problemas. Não apenas elas, pois a presidenta Dilma Rousseff também tem os seus, mas aqueles dos adversários são claramente mais complicados.
As dificuldades dos diversos possíveis candidatos oposicionistas começam pela indefinição a respeito da própria candidatura. Nos vários partidos que pensam disputar a eleição contra Dilma há nomes de mais ou de menos.
Nas duas principais legendas é evidente o conflito entre os postulantes à cabeça de chapa. No PSDB, Aécio Neves e José Serra estão em rota de colisão cada vez mais acelerada. A qualquer hora vão trombar, com mortos, feridos e um rastro de destroços pelo caminho.  


No PSB, Marina Silva comporta-se como a convidada bem trapalhona na festa de Eduardo Campos. Desde a sua filiação ao partido, o governador de Pernambuco amarga uma dor de cabeça após a outra.

Enquanto os tucanos se bicam e os socialistas encenam o jogo da “aliança programática”, pequenas legendas entram na dança das candidaturas próprias. Nenhuma sabe se será para valer, mas algumas têm até nomes provisórios para oferecer. Outras estão à cata de um.
No PPS, há quem fantasie o lançamento da vereadora Soninha Francine, para desagrado de seu presidente, Roberto Freire, que parece vê-la como substituta insuficiente de Marina Silva que tanto desejava. No PSC, o pastor Everaldo discursa como presidenciável. Não é impossível surgirem outras candidaturas semelhantes.
O estímulo a essas microcandidaturas vem de cima, do PSDB e do PSB. São parte da estratégia imaginada por Aécio Neves e Eduardo Campos para tentar dificultar o caminho de Dilma Rousseff, multiplicando o número de oponentes que ela terá de enfrentar, por menores que sejam.
Não são, portanto, candidaturas espontâneas. Nem sequer pretendem representar uma parcela, mesmo pequena, da sociedade. Nascem apenas como linha auxiliar de um combate que as transcende.
Os partidos ideológicos não agem assim, sejam os de extrema-esquerda, sejam os de agenda específica. Eles participam de eleições sem expectativa realista de vitória, na busca por marcar posição e levantar bandeiras. PPS, PSC e congêneres não têm ideologia para defender.
Nessas e em outras movimentações há algo que não conhecíamos em nossa história política pós-ditadura: a constituição de uma espécie de “frente ampla” oposicionista, sem agenda propositiva e cuja finalidade se define pela negação, por buscar a derrota do “lulopetismo”. Aécio e Campos aparecem em fotos nas quais trocam sorrisos, enquanto fabricam nanicos para correr por fora, na tentativa de trazer alguns votos para o balaio comum. Desde 1989, é a primeira vez que se esboça algo assim.
A oposição extrapartidária, especialmente a brigada midiática, mostra-se encantada com a entente cordiale armada para 2014 e a encoraja a todo instante. Se depender dela, a paz reinará na seara oposicionista, de preferência enquanto o governismo se fraciona e guerreia.
Dá-se o caso, contudo, de essa possibilidade só existir no sonho de alguns. No mundo real, nem há paz dentro dos partidos da oposição, nem haverá entre eles na hora em que a disputa eleitoral se intensificar. Para Aécio e Campos, ou qualquer composição de nomes de seus partidos, o sabor de uma hipotética derrota petista não anularia o gosto amargo da vitória do outro. Ambos apostam em conseguir mais votos e querem somente se aproveitar do aliado ocasional. 


No fundo, tudo isso apenas reflete o aspecto central do oposicionismo brasileiro de hoje: sua falta de identidade e rosto natural. O contrário do que havia em 2002, quando o governismo foi derrotado por uma candidatura de oposição inteiramente natural, a de Lula pelo PT.

Aécio? Serra? Campos? Marina? Soninha? O pastor Everaldo? Mais alguém? Em frente ampla? Cada um por si? Tantas interrogações indicam: por razões distintas, está tudo no ar no campo oposicionista.
O mau desempenho dos nomes da oposição nas pesquisas atuais e a vantagem de Dilma, é fato, não significam que a presidenta só terá bons ventos pela frente. Parece claro, porém, que as dificuldades de seus oponentes serão maiores.
Nem precisamos lembrar que a presidenta possui um amplo estoque de boas notícias e propostas para apresentar ao eleitorado. Quanto à oposição, até agora não mostrou saber o que quer, a não ser assumir o poder.

Lembre-se da morte

Latim = Memento Mori




A escultura é um esqueleto semi coberto de pele esfarrapada trazendo o texto:

"Eu sou o que você será. Eu fui o que você é. Para todo homem é assim".

A obra é atribuída ao escultor gótico alemão Hans Leinberger (1475—1531).

Artigo semanal de Fernando Henrique Cardoso

Mais um monte de baboseiras escritas pela Ofélia da política brasileira.

Sem complacência

As notícias da semana que terminou não foram auspiciosas, nem no plano internacional nem no local. Uma decisão da Corte Suprema da Argentina, sob forte pressão do governo, sancionou uma lei que regula a concessão de meios de comunicação. Em tese, nada de extraordinário haveria em fazê-lo.
No caso, entretanto, trata-se de medida tomada especificamente contra o grupo que controla o jornal “El Clarín”, ferrenho adversário do kirchnerismo. Cerceou um grupo de comunicação opositor ao governo sob pretexto de assegurar pluralidade nas normas de concessão. Há, contudo, tratamento privilegiado para o Estado e para as empresas amigas do governo.
Da Venezuela, vem-nos uma patuscada incrível: as cidades do país apareceram cobertas de cartazes contra a “trilogia do mal”, ou seja, os principais líderes opositores, aos quais se debitam as falências do governo! Seria por causa deles que há desabastecimento, falta de energia e crise de divisas, além da inflação. Tudo para incitar ódio popular aos adversários políticos do governo, apresentando-os como inimigos do povo.
O lamentável é que os governos democráticos da região assistem a tudo isso como se fosse normal e como se as eleições majoritárias, ainda que com acusações de fraudes, fossem suficientes para dar o passaporte democrático a regimes que são coveiros das liberdades.

Charge do dia

Paixão/Gazeta do Povo
Espantalho

Frase do dia



"Hoje, as mesmas pessoas que compravam pescoço ou pé de frango para comer compram filé ou contra-filé" Lula.

Nasrudin - Um peixe salvou minha vida

Nasrudin passa diante de uma gruta, vê um yogue meditando, e pergunta o que ele estava buscando.

- Contemplo os animais, e aprendi deles muitas lições que podem transformar a vida de um homem - diz o yogue.

- Pois um peixe já salvou minha vida - responde Nasrudin. - Se você me ensinar tudo o que sabe, eu lhe conto como foi.

O yogue espanta-se: só um santo pode ter a vida salva por um peixe. E resolve ensinar tudo que sabe.

Quando termina, diz a Nasrudin:

- Agora que ensinei tudo, ficaria orgulhoso em saber como um peixe salvou sua vida.

- É simples - responde Nasrudin. - Eu estava quase morrendo de fome quando o pesquei, e graças a ele pude sobreviver três dias.