Não aguento mais esses cronistas que escrevem como se seu umbigo fosse o centro do Universo quando todo o mundo sabe que o MEU umbigo é que é o centro do universo

Ele é o centro constante das minhas atenções como o centro do meu corpo, e onde ele vai eu vou junto, e vice-versa, certo de que todos se interessarão pelas nossas venturas e desventuras. O assunto do cronista é sempre o próprio cronista. Ou seu próprio umbigo e suas circunstâncias.
Digressão: o umbigo foi sempre um problema para a arte religiosa. Era impossível retratar Adão e Eva no Paraíso sem seus respectivos e anacrônicos umbigos — prova física da existência de partos ortodoxos em algum momento da criação.
A solução foi chamar os primeiros umbigos de marcas do dedo de Deus, o lugar em que o Criador cutucou Adão e Eva e os instigou a viverem e se multiplicarem, aquela história.
Achei que gostaram de saber que eu e meu umbigo andamos pela Toscana nas férias, entre Montalcino, Montepulciano, San Quirico, Siena, Pienza e outras cidades mágicas, e que na praça principal de Pienza nos aproximamos de uma dupla que tocava chorinho — ela, com cara de brasileira mas italiana, na flauta, ele, com cara de europeu mas brasileiro, no violão.
Já tinha nos impressionado o número de brasileiros encontrados em toda parte. Em Pienza, quando a dupla começou a tocar “Carinhoso”, toda a praça cantou junto. Ou foi uma alucinação minha, fruto, quem sabe, do “Brunello” do almoço, ou havia mais brasileiros na Toscana do que imaginávamos.
por Luis Fernando Veríssimo


Pesquisas e manipulação estatística

O TSE - Tribunal Superior Eleitoral - anuncia o resultado eleitoral da eleição levando em conta apenas os votos válidos. Por que?

Porque assim esconde que se a eleição fosse hoje a presidente Dilma Roussef seria reeleita com mais de 60% dos votos válidos.

Divulgando os números das pesquisas como fazem, ela aparece com apenas 43,5% capicce?

Mas, não adianta nada.

Ano que vem vamos confirmar nas urnas os 60% de votos.

E firinrinfororo.

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    Governo deve criar mais um imposto

    Está em estudo no governo federal a criação do ICC - Imposto Combate a Corrupção -.

    Com o fim da CPMF - Contribuição Permanente Sobre Movimentação Financeira -, o Fisco perdeu um excelente aliado no combate a corrupção.

    A presidente Dilma chegou a conclusão que é necessário criar um mecanisno igual a CPMF, para monitorar toda movimentação financeira dos corruptos e principalmente dos corruptores.

    Quando o PL - Projeto de Lei -, será enviado ao Congresso ainda não foi decidido. Faltam alguns detalhes em relação o rito de apresentação.

    O staf responsável pela comunicação da reeleição da presidente está eufórica com a ideia.

    Quer ver a oposição ser contra o projeto durante a campanha eleitoral.

    E qual será o projeto que o PSB e PSDB apresentarão para combater a corrupção da iniciativa privada sobre o Estado.

    O alvo do ICC é essencialmente os grandes empreiteiros, bancos e industriais.

    Veja os problemas de corruptos acabaram

    Basta filiar-se ao PSDB
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    Repassando 

    O terrorismo financeiro voltou

    A manchete principal da Folha de S. Paulo de ontem é importante menos pelas conclusões – incorretas – mais por demonstrar os riscos para a economia dos velhos vícios da cobertura jornalística, de politizar de forma acrítica os temas financeiros.

    A manchete principal, bombástica, tratava da elevação do dólar.       

    Foi uma alta pontual, de 1,95%, refletindo um movimento internacional de valorização do dólar em função da divulgação de indicadores da economia norte-americana. Um fato interno adicionou um pouco de caldo à especulação: artigo do ex-Ministro Delfim Netto alertando para os riscos de um rebaixamento na classificação do Brasil pelas agências de risco.

    Foi apenas um alerta endereçado aos senadores sobre a temeridade de aprovar o orçamento impositivo – pelo qual o governo seria obrigado a honras todas as emendas parlamentares.

    A manchete da Folha, no entanto, colocava em xeque a credibilidade de toda política econômica: "Desconfiança no governo Dilma faz dólar ter forte alta". Na matéria interna, falava-se em "disparada" do dólar e dizia-se que era a maior alta desde... 6 de setembro – período de tempo ridículo.

    ***

    No mesmo dia, o jornal "Valor Econômico", na matéria "Menos é Mais" com gestores de fundos,  informava que nenhum se arrisca a apostar no dólar. Perderam muito nos últimos meses com a reversão da alta do dólar. "O primeiro baque para os multimercados, diz, veio em maio, com a quebra da expectativa de que o governo seria mais leniente com a inflação".

    Principal porta-voz do Mercado, Armínio Fraga recuou na exposição ao dólar: "A Gávea optou por reduzir o tamanho das posições e diversificar bem a alocação nas três principais classes de ativos que compõem a carteira (moedas, juros e bolsa), em função das incertezas no curto prazo".

    ***

    Ora, a gestão fiscal do governo tem produzido curtos-circuitos, sim. A presidente Dilma Rousseff mantem em postos-chave – na Fazenda e na Secretaria do Tesouro – pessoas tecnicamente fracas. Tem-se, em ambos, um prato cheio para críticas consistentes. São fracos, mas não são temerários.  Quando o calo aperta, recuam, como todo ser racional.

    ***

    Tome-se o informe econômico do Banco Itaú, divulgado ontem, sobre a política fiscal.

    Constata que o mero risco de piora da classificação de risco do País já produziu  ajustes de rumo.

    Por isso mesmo, o Itaú aumentou sua previsão de superávit fiscal primário em 2014 de 1,1% para 1,3% do PIB; projetou menor crescimento das despesas de custeio para os próximos anos, manteve a projeção de taxa de câmbio de R$ 2,35 para o final de 2013 e de R$ 2,45 para 2014; constatou a gradual recuperação das receitas tributárias, a desaceleração dos estímulos para fiscais e dos aportes de recursos do Tesouro aos bancos oficiais.

    Se o maior banco privado brasileiro aposta em recomposição fiscal, que "mercado" é esse ao qual a Folha se refere?

    ***

    A intenção clara de parte da imprensa é apostar tudo ou nada no caos, única circunstância capaz de viabilizar a candidatura moribunda de José Serra – visto por alguns veículos como tábua de salvação.

    Trata-se de um caso clássico de marcha da insensatez.

    Luís Nassif

    Charge do dia

    Cleptcracia