esse é o pig

Que o senador Cristovam tanto elogia

Lula e Dilma querem JB candidato

Lula e equipe responsável pela campanha à reeleição da presidente Dilma chegaram a conclusão que o melhor para ela é que a oposição lance mais candidatos a presidente ano que vem. Ficou decidido que por baixo dos panos o PT vai incentivar a entrada de Joaquim Barbosa no páreo.
Pesquisas qualitativas apontam que ele sendo candidato tira votos do PSB (seja Marina ou Campos o candidato) e PSDB (seja Serra ou Aécio o candidato). O que facilitaria a reeleição da presidente Dilma no primeiro turno.
Que ninguém se iluda com a propaganda midiática afirmando que o PT se preocupa com a candidatura do capitão-do-mato. A verdade é exatamente o contrário.
Lula é quem mais torce para o Torquemada seja candidato. Porém, não acredita que o pavão tenha coragem de sair debaixo da proteção da toga. Apenas a mídia não sustenta o farsante.

a resposta dos homens ao aplicativo Lulu

Depois do enorme falatório a respeito do aplicativo Lulu, que avaliava os amigos do sexo masculino no Facebook, parece que a revanche está próxima. Vem aí o Tubby, o aplicativo para celular que dá nota para as mulheres.
O título foi inspirado no nome em inglês do personagem Bolinha, personagem popular das histórias da Luluzinha.
Ainda não se sabe como o app vai funcionar, mas ao que tudo indica, será na mesma linha: com hastags positivas e negativas em relação às mulheres, principalmente relacionadas a sexo (se ela é boa de cama ou não). 
Pelo jeito a guerra dos sexos está declarada (e voltamos todos à quinta-série...)!
do Vila Mulher

sobre a renúncia de Genoino


Paulo Coelho Uma coisa é você achar que está no caminho certo
Outra é achar que o seu caminho é o único. 
Nunca podemos julgar a vida dos outros
Porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia.
Paulo Coelho

povo serve limão ora azedo hora amargo para oposição

Se o Ibope já havia sido azedo, o Datafolha foi amargo para Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Apagados como estão, abrem espaço para José Serra e Marina Silva permanecerem como sombras de suas respectivas candidaturas. Sem contar a encapada assombração de Joaquim Barbosa, que paira sobre ambos.

Não que os números tenham mudado muito de uma pesquisa para outra. Guardadas as diferenças intrínsecas de cada instituto, os dois contam mais ou menos a mesma história: Dilma Rousseff (PT) esboçando uma recuperação, enquanto os adversários não saem do lugar, ou até regridem uns passos. O problema é o significado que os aliados e potenciais financiadores extraem dos números.

Raramente as pesquisas influem diretamente no voto do eleitor. Mas elas pautam a campanha eleitoral, lubrificam ou emperram apoios e, mais importante, abrem e fecham cofres. Hoje não é um bom dia nem para Aécio nem para Eduardo pedirem contribuições.

No Brasil, têm-se o hábito de não comparar pesquisas de institutos diferentes - como se a marca do termômetro mudasse a temperatura que ele mede. Jabuticabas à parte, esse hábito duplica boas e más notícias, que são repetidas como se fossem novidade toda vez que uma nova pesquisa é divulgada. Não importa se o fenômeno que ela mostra já havia sido mostrado.

Uma pesquisa acaba sendo o eco da anterior. O efeito - positivo ou negativo - que ela exerce sobre cada candidatura é dobrado. Se o candidato caíra no Ibope e - como era de se esperar - caiu no Datafolha, é como se ele caísse duas vezes. Pouco importa que sejam duas fotos de um mesmo tombo. Dói de novo. Isso aconteceu com Dilma em julho, e acontece agora com seus rivais.

O eco das pesquisas tende a se embaralhar à medida que a campanha esquenta e a frequência dos levantamentos encurta. Quanto mais perto da reta final, menos decisivo ele é. Mas, na fase de pré-campanha, esse efeito pode custar minutos de propaganda na TV se um partido decidir alugar seu tempo para o candidato em ascensão, preterindo o que caiu "várias" vezes.

Todos podem reclamar, mas aceitam as regras. O preterido de hoje é o beneficiado de ontem. Só não adianta brigar com os números.

Efeito 13º. A melhora de Dilma no Datafolha reflete um fenômeno sazonal. A série histórica de pesquisas do Ibope mostra que a satisfação com a vida do brasileiro sempre cresce no final do ano. Pode creditar-se ao verão, ao Papai Noel ou ao 13.º salário, mas todo ano, em dezembro, o brasileiro fica mais satisfeito. Não raramente, isso ajuda o poderoso da vez.

Como em toda sazonalidade, o efeito positivo é transitório. Às vezes a popularidade do governante se afoga nas águas de março (e suas enchentes e desabamentos), às vezes aguenta até o outono. No caso de Dilma, a pequena melhora está associada ao crescimento por dois meses seguidos da confiança do consumidor. É a milésima prova de que é a economia que define a eleição.

Não que todo eleitor se paute pelo bolso. Só a maioria. O resto se divide entre petistas e antipetistas, que vão votar a favor ou contra a presidente, independentemente do que acontecer com sua capacidade individual de compra. Mas esses, ao mesmo tempo que se completam, se anulam. Por isso que quem decide a eleição não é o eleitor ideológico, mas o pragmático.

Não é à toa que a presidente vem gastando o verbo para economizar nos gastos. Tenta desarmar a tempestade econômica perfeita prevista por Delfim Netto para 2014. São os números das contas públicas, da inflação e da cotação do dólar que podem assombrar Dilma na eleição. Pesquisas ferem, a economia mata.

Muito além do mensalão. A economia é que criará ou não condições para Joaquim Barbosa desencapar-se no STF em abril para tentar a travessia da praça dos Três Poderes.

José Roberto de Toledo

a mídia que bate em xico nem olha para Francisco

Nos últimos dias, graças ao interesse em comum de meia dúzia de veículos de comunicação que compõem a chamada grande mídia em nosso país (grande na estrutura e minúscula na transparência de suas notícias), o cidadão brasileiro tem sido informado em tempo real sobre os desdobramentos da Ação Penal 470, que terminou como começou: arbitrariedades, politização do judiciário, ego, vaidade e a sumária condenação do ex-ministro Zé Dirceu, do ex-presidente do PT, José Genoíno, e do ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Por apresentar inúmeros equívocos, que já foram repudiados, por unanimidade, até mesmo pela OAB, o processo por si só já seria suficiente para refletirmos o comportamento cínico dessa mídia que faz questão de varrer, a todo o momento, a verdade para debaixo do tapete e, em um show de anti-jornalismo, transforma erros explícitos em verdades que tomam conta do senso comum e, com isso, tenta transformar a sua opinião publicada em opinião pública.

Adaptando uma frase ostentada nos cartazes dos indignados que acamparam na praça Puerta Del Sol, em Madrid/Espanha, à realidade da nossa conjuntura política, podemos dizer que, neste caso, "tiraram a justiça, deturparam os fatos e aplicaram a lei".

Caixa 2, caciques do PSDB e o trensalão

O curioso é que essa mesma mídia, que diz ser imparcial, ética e transparente, cobre com afinco as decisões do STF, mas ignora com um enorme profissionalismo dois episódios recentes de extremo interesse para a sociedade brasileira.

O primeiro diz respeito ao TRENSALÃO. De acordo com Everton Rheinheimer, ex-diretor da Siemens, há 16 anos, existe um forte esquema de corrupção comandado pelo PSDB no governo de São Paulo, cujo objetivo principal era o abastecimento do Caixa 2 do PSDB e do DEM.

O ex-diretor disse também que a sua ex-empresa compartilha uma conta na Suiça que já movimentou mais de R$ 64 milhões para o pagamento de lobistas, políticos e altos funcionários do governo tucano que eram beneficiados pelo esquema de corrupção nas licitações do Metrô de São Paulo.

"Eu tô te explicando pra te confundir"

A grande mídia, visando desvincular o PSDB da denúncia, informa desinformando. Em vez de comunicar à população que o caso se trata de CORRUPÇÃO, QUADRILHA e principalmente de um CAIXA 2 tocado pelo PSDB, em um contorcionismo midiático surpreendente, a grande mídia tem afirmado que o caso envolve ILEGALIDADE, CARTEL, CARTEL COM AVAL DO GOVERNO e outras palavras brandas. Ou seja, buscando despistar a atenção do espectador, nenhuma citação direta foi feita até agora em relação aos denunciados e ao partido tucano.

Helicóptero, cocaína e política

Já o segundo caso escancara, ainda mais, o cinismo de determinados veículos da grande mídia. No último domingo (24/11), a Polícia Federal apreendeu 450kg de cocaína em um helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, que é propriedade do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD/MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), aliado político histórico do presidenciável Aécio Neves (PSDB/MG). A mídia até agora pouco ou nada falou sobre o assunto.

Não quero ser leviano e nem utilizar os mesmos e espúrios mecanismos utilizados, frequentemente, pela grande mídia para levantar suspeitas, mas é muito estranho que quase MEIA TONELADA DE COCAÍNA seja apreendida em um helicóptero de uma família tradicional da política mineira que, por tabela, tem relações intrínsecas com um candidato à Presidência da República e tudo isso seja desinteressante.

Pergunto aos meus botões: já imaginaram se o assunto envolvesse um filho, primo, sobrinho ou amigo de alguém do PT? Por exemplo, já pensou se o deputado estadual Gustavo Perrella fosse o deputado federal Zeca Dirceu, filho do ex-ministro Zé Dirceu? Será que a mídia teria a mesma inércia? Apostaria que não! Concordo com o jornalista Renato Rovai quando diz que "o que importa para a mídia não é o crime, mas a legenda do criminoso".

Esses três exemplos nos dão uma noção clara de como essa mídia atua no Brasil. Fica claro que, de fato, o pau da mídia que bate em Chico nem olha pra Francisco.

Resumo da ópera: a verdade na grande mídia só ocorre quando ela fala do espaço ou do fundo do mar. Do contrário, é preciso ter muito cuidado, pois até o 'bom dia' dela, dependendo do interesse que ela tenha no dia, pode estar distorcido.

 Wolglan Melo - especialmente para o  Vi o Mundo

uma constituição "demagógica" diz um fuxlero do STF



E pensar que uma fux desta ira brilhar no STF até se aposentar e continuara sendo pago com erário público. 
Mudanças que a sociedade deve propor ao funcionamento do STF:
  • critérios rígidos para escolha de ministros, 
  • prazo de vigência para o cargo 
  • tirar os juízes da frente dos holofotes e espetacularização da TV Justiça e consequentemente da mídia, assim como países civilizados já o fizeram. Juiz não é ator da globo, julgamento não é capítulo de novela, envolve vidas, juízes são passiveis de erro também e devem errar o mínimo possível de modo a não descredibilizar ainda mais a justiça.

por Angela Liuti