Onde estão os especialistas que previram o apagão em 2013?


Graças aos recentes investimentos do governo federal no setor elétrico, o fantasma da falta de energia, comum no País na década de 90, desapareceu.

A estabilidade na produção elétrica permitiu um crescimento de 3,5% no consumo nacional em 2013 em relação ao ano anterior.

Somente no comércio, o consumo de energia aumentou 5,7% no ano passado. Mais da metade dele foi puxado pelo incremento do setor na região Sudeste.

Já na região Nordeste, a ampliação foi de 11,5%.

Os dados são da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE.

O movimento de alta é atribuído ao crescimento das vendas e ao aumento no número de empregados no País.

Para quem acompanha, não é novidade.

O desemprego caiu para o menor índice histórico (5,4%) e a projeção do crescimento nas vendas no varejo subiu para 4,7%, segundo a Confederação Nacional do Comércio, a CNC.

Haja energia!

Informe-se aqui: http://bit.ly/1bCxbgs

Meteram a mão no meu IOF

Dona Zelite está revoltada. Agora seu rolezinho básico ao exterior ficou mais caro. Foi vítima de um atentado terrorista contra o seu livre direito de comprar

por Estanislaw Castelo

Paris - Tendo chegado à capital francesa na semana passada, Dona Zelite cumpriu uma estafante agenda de entretenimento que incluiu um rolezinho básico pela célebre avenida dos Champs-Elysées, de manhã, uma tarde na Eurodisney e um colóquio com Joaquim Barbosa, à noite.

Mas nada disso foi suficiente para acalmá-la. Dona Zelite está possessa.

"Fui vítima de um atentado violento ao meu direito de livre compra" - disse a cidadã do mundo que tem sua residência oficial em Higienópolis, o bairro chiquérrimo de São Paulo.

“Ofende a Declaração Universal dos Direitos Humanos”!”.

“A da ONU”? perguntei.

“Não”, ela respondeu. “Esta é coisa de comunista. É a do FMI”.

O suposto atentado teria sido cometido pelo governo brasileiro, que elevou o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) de 0,38% para 6,38% para as transações de débito em cartão no exterior.

As transações na opção crédito já eram debitadas nesse valor. A medida igualou o imposto do cartão pelo patamar mais alto.

Perguntei à Zelite quando ela percebeu que haviam passado a mão em seu IOF.

"Senti algo estranho assim que desci da primeira classe da aeronave. De repente, percebi que estava sendo bolinada em meus valores mais profundos. Quando olhei para trás, vi o ministro Guido Mantega passando a mão no meu IOF".

Segundo a Zelite, o aumento do IOF é quase um confisco  da propriedade privada, uma reforma agrária no mundo das finanças, além de ser uma quebra de contrato gravíssima e um pecado capital, na verdade, um pecado contra o capital.

Em sua opinião, é pior que o confisco da poupança perpetrado pelo governo Collor. 
Como bem conheço a Zelite de outros carnavais, retruquei imediatamente que, se bem me lembro, à época do confisco, a Zelite não reclamou de nada. Muito pelo contrário. Apoiou entusiasticamente.

"Muito fácil de explicar. Rico não tem dinheiro em poupança. A gente se garante pondo nosso dinheirinho nas Ilhas Virgens".

Lembrei à socialaite que as tarifas bancárias abocanham muito mais que o IOF.
Dona Zelite empinou o nariz, deu com os ombros e, simulando um sorriso irônico, explicou como se fosse a coisa mais natural do mundo: "mas banco é privado, meu querido. Privado pode. Governo é que não pode. Banco pode fazer o que bem entender. Quem quiser que troque de banco. Agora, neste nosso país difícil é trocar de governo, com esse povinho votando sempre no mesmo".

Minha tentativa de vencê-la pelo cansaço prosseguiu para mais um round. Lembrei à Zelite que ela gasta mais com o garçom e com o couvert do restaurante do que com IOF. "Exatamente. Eu agora não sei como cobrir essas despesas, vai fazer falta. O aumento do IOF prejudica o garçom, vai ter gorjeta de menos. Agora, no meu couvert ninguém mexe.".

Cá entre nós, foi algo realmente desolador. A Zelite quase me convenceu.
Apontando para o Museu do Louvre, como se tivesse da Vinci, Rodin e Rembrandt por testemunhas, mostrou-me o quanto o aumento do IOF na opção débito do cartão foi um duro golpe para a humanidade.

Seu argumento mais forte ainda estava por vir: "eu já saquei qual é a desse governo. Ele quer que eu troque Paris, Miami e Nova York pela 25 de março ou pela Feira de São Cristóvão. Jamé!".

Se não me engano, "jamé" quer dizer "jamais". Acho até que se escreve do mesmo jeito em Português, só que com um toque de classe.

Então, a quem interessar possa: de agora em diante, para dizer "jamé" na opção débito tem que pagar 6,38% de IOF. Ser chique anda cada dia mais caro. Assim não dá.



Créditos da foto: Maringoni

Se fosse um juiz de primeiro grau

Pela relevância de seu conteúdo, recomendamos a todos a leitura do artigo do juiz Fernando Ganem, que deixa hoje a presidência da Associação dos Magistrados do Paraná, publicado no blog do jornalista Frederico Vasconcelos, sobre os mais recentes atos do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Ganem diz que Barbosa deveria sair de férias apenas após assinar o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP). “Mas não o fez. Preferiu tirar uns dias de descanso e, depois, viajou ao exterior para proferir palestras, ganhando diárias, sem contar o valor que teria cobrado por cada palestra, como é de praxe acontecer”, afirma.
O juiz acrescenta não ter “nada contra a percepção de diárias, nem de cachê em palestras, aliás, entendo seja direito de qualquer pessoa que trabalha”.
“Porém, causa estranheza as circunstâncias em que isso ocorre, sendo o protagonista o Presidente do STF e do CNJ, justamente aquele que sob os holofotes defende a ética e a moralidade, formulando nervosos discursos contra benefícios”, acrescenta.
“Se fosse um juiz de primeiro grau que tivesse ido ao exterior proferir palestras mediante paga, e recebendo diárias, esquecendo-se de assinar um mandado de prisão em processo clamoroso sob seu jugo, com certeza o tratamento seria outro, principalmente se isso fosse comunicado ao CNJ, quando então o colega correria o risco de, sob o beneplácito do próprio Presidente do Supremo, ser exposto à mídia, e, com o pescoço à prova, passar toda espécie de dissabores e constrangimentos perante a sua família, seus pares, seus subordinados, e o que é pior, seus jurisdicionados; isso sem contar na desestabilização de sua autoridade e credibilidade, algo que só um tempo muito grande é capaz de apagar.”

do Escrevinhador - a diferença entre jornalismo e discurso panfletário

O Porto de Mariel, construído em Cuba em parceria com o Brasil, gerou polêmica nos últimos dias. O BNDES investiu US$ 802 milhões para o porto. Mais US$ 290 milhões serão destinados para a zona especial de desenvolvimento de Mariel.
A comentarista Rachel Sheherazade, apresentadora e comentarista do Jornal do SBT, fez duras críticas aos investimentos do governo. Jornalista brilhante, especialista em todos os assuntos, fez um comentário dura: “Parece que está sobrando dinheiro no Brasil, porque não tem limite a generosidade do governo com os estrangeiros”.
No final do comentário, a especialista em comércio internacional pergunta: “Por que financiar um porto em Cuba quando se os nossos portos estão sucateados e abandonadas?”
Heródoto Barbeiro, apresentador do Jornal da Record News, mais humilde, abriu mão de fazer comentários conclusivos e convidou para o programa um diretor da Fiesp, Thomaz Zanotto, para saber a opinião dos industriais.
Apesar de não serem tão sábios como a comentarista do SBT, os industriais têm interesses econômicos concretos e podem tecer avaliações sobre o assunto…  O diretor da Fiesp destacou que, o porto foi construído por empresas brasileiras, que forneceram também 80% dos materiais e equipamentos envolvidos na obra.
“Existe um interesse estratégico. O Brasil é um país sul-americano e tem bastante inserção na região. A inserção econômica do Brasil no Caribe ainda é pequena e pode melhor muito. E o porto é uma oportunidades para isso”, disse.
A sábia apresentadora do SBT, com seu discurso ideológico, precisa ter cuidado, para não passar a imagem de que é boneco de ventríloquo dos blogueiros “fofos” da Veja…
Heródoto Barbeiro, por sua vez, fez jornalismo e entrevistou um diretor da Fiesp, que apresentou informações relevantes sobre as vantagens para as empresas do Brasil investirem no porto.
Veja os vídeos: Aqui

Por que não seguir o exemplo?...

Aprovaram uma lei para colocar fotos de gente morta nos maços de cigarro.
Vamos estender o modelo?...

  • Vamos colocar fotos de acidentes de trânsito causadas por motoristas alcoolizados nas latas e garrafas de bebidas alcoólicas.
  • Vamos colocar fotos de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos.
  • Vamos colocar fotos de corruptores em todas notas fiscais.
O que vai ter de foto de empreiteiro, banqueiro, empresários e celebridades que vivem nas colunas sociais aparecendo nas notas fiscais, não tá no gibi.

Um lembrete:
Para a corrupção existir e progredir, é necessário o corruptor e o corrompido, ok?

Quem é o chefe da quadrilha de cínicos e mentirosos instalada no Judiciário brasileiro

É: Quem é o chefe da quadrilha de cínicos e mentiroso...: Esta provado de forma cabal que o ministro Joaquim Barbosa mentiu aos seus pares, quando afirmou que o inquérito 2474 não tinha nada a ve...

Conselho do dia


"Não mendigue a atenção de quem quer que seja. 
Não se esforce para compartilhar minutos com quem está mais interessado em coisas que não te incluem. 
Não prolongue a conversa apenas para ter o outro por perto, quando você perceber que precisa se esforçar bastante para que o monólogo vire um diálogo. Esqueça. Prefira a sua solidão genuína à pseudo presença de qualquer pessoa. 
Ainda digo mais: perceba que existem pessoas que curtem dividir a atenção contigo sem que você precise desprender esforço algum. 
Aproveite o que te dão de livre e espontânea vontade. 
Dispense o que te dão por força do hábito ou por conveniência.
Esqueça o que não querem te dar, pois cada um dá o que pode."

Mario Calfat Maurício Neto Cordeiro