Empresariado Nacional

A mãe estava preparando tapiocas para os filhos Zé, sete anos, e João, cinco. Os meninos começam a brigar para ver de quem seria a primeira. 
A mãe, resolveu dar-lhes uma lição, falando que, se Jesus estivesse à mesa, diria: 
- Deixe que meu irmão receba primeiro. 
Zé virou-se para João e disse:
- Você será Jesus!

Os erros das homenagens no Dia Internacional da Mulher

Flores, chocolates e mensagens são presentes inofensivos. Mas, oferecidos sem reflexão, reforçam um ideal que destoa do real objetivo da data: a busca pela igualdade

A história se repete todo ano. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a oferta de bombons, rosas vermelhas, perfumes e outros presentes considerados “femininos” aumenta consideravelmente. Porém, mais do que uma data comercial, o Dia Internacional da Mulher nasceu como um protesto contra a opressão feminina, proposto em 1910 por Clara Zétkin e Rosa de Luxemburgo, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague.
>> Veja na galeria algumas "homenagens" que acabam reforçando clichês:
Aqui

A babaquice de Chico Caruso

Rodrigo Viana - O Brasil precisa de uma oposição de verdade. Que venha!

A extrema-direita já tem um discurso: repetir a História, implorar por um novo golpe – 50 anos depois. É patético. Mas pelo menos há alguma coerência nessas ”marchas com a família, com deus e com os milicos“…
Pior é o que acontece com os tucanos: não conseguem achar um discurso. E por isso perdem-se num labirinto ridículo: criticam a cor do vestido de Dilma, e agora não querem que a presidenta use o Palácio do Alvorada para reuniões políticas. Alô, amigos: Dilma mora no Alvorada! Vai fazer reunião onde? Na churrascaria?
O PSDB acaba de anunciar que acionará Dilma pela terrível traição à pátria: reunião com Lula no Palácio! Será que os tucanos queriam ter sido convidados?
Curioso é que, em 1998, o PSDB (e a velha mídia brasileira – que agora oferece palanque pra essa histeria ridícula dos tucanos)  não achava nada demais nas reuniões no Palácio.
Encontrei referências a uma dessas reuniões num livro sobre a vida de Sérgio Motta – o ministro de FHC que “inventou” a reeleição. Vejam esse trecho, nas páginas 221/222 de “Sergio Motta – o trator em ação“:
“Enquanto São Paulo fervia, Fernando Henrique acertava o cronograma da reeleição com o mesmo PFL (…). Luiz Eduardo Magalhães e Heráclito Fortes (PFL-PI) foram jantar com FHC e o ministro Paulo Renato no Alvorada, na noite de 6 de junho (…). Sergio Motta estava na sua nova trincheira. Não participou do jantar no Alvorada. Mas foi dos primeiros a receber a notícia do próprio Fernando Henrique”.
A leitura permite-nos concluir algumas coisas:

Cadu Amaral - Cunha tem razão: É preciso discutir a relação PT/PMDB

O deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro Eduardo Cunha afirmou em seu perfil no Twitter no último dia cinco de março que era preciso "repensar" a aliança com o PT. Segundo Cunha, seu partido não está sendo "respeitado pelo PT". No mesmo dia, o deputado peemedebista disse que não falou em romper, mas apenas em "rediscutir" a relação com os petistas.

Alberto Cantalice, vice-presidente nacional do PT, garantiu que a indisposição com o PMDB não passa de "mera tensão pré-eleitoral". Tensão pré-eleitoral pode até ser, mas "mera", não.

O PMDB é o maior partido em ambas as Casas do Congresso Nacional. E como tal sempre foi tratado. A falta de respeito que tanto reclama Eduardo Cunha não passa de "fome". Seu partido está à frente de seis ministérios e tem o vice-presidente da República. Além de presidir as duas Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado). Ou seja, o PMDB controla o parlamento nacional.

Isso sem contar os inúmeros pedidos de seus parlamentares em ministérios e agências estatais. Prática ruim, na base de uma relação viciada – o que não quer dizer que seja ilegal –, mas feita em todas as esferas de Estado: governos estaduais e municípios.

Mas o maior "prato" para matar a "fome" dos parlamentares é a tal da emenda parlamentar. Sempre que o Executivo apresenta sua proposta de Orçamento para o próximo ano, parlamentares, de todos os partidos, logo emendam a peça para contemplar obrar a e ações de seus interesses, próximas às suas bases eleitorais. Vide a criação do "bloco dos descontentes" que Cunha participa.

Por mais que considere a emenda parlamentar um engodo, pois transforma o parlamentar em um mini-executivo, ela não é ilegal. Sim, o parlamentar passar a dedicar mais atenção às emendas para garantir obras e ações de outros tipos em suas bases eleitorais do que formular leis e debater as questões nacionais (no caso do Congresso Nacional).

E como a cultura política no Brasil é personalista e focada no Executivo, se tornar um "quase – executivo" rende mais votos nas próximas eleições. É a lógica da coisa que está viciada. A função básica do parlamentar tornou-se, ao longo dos anos, secundária.

A maioria das pessoas tem certeza que o presidente da República, governador ou prefeito pode fazer tudo sozinho sem o parlamento. Por isso refletem mais na hora de votar para esses espaços. Já para eleger parlamentares a postura muda. Se vota por amizade ou por favor. Seja porque o deputado construiu uma cisterna na sua rua ou uma quadra poliesportiva, luz em postes... qualquer coisa vale. E isso vem das emendas parlamentares. Não há a preocupação em saber que tipo de sociedade o parlamentar quer construir ou o que seu partido pensa sobre isso ou aquilo. Vale, em esmagadora maioria, a condição de mini-executivo.

E agora com esse debate de Orçamento Impositivo, já aprovado no Congresso Nacional, é que o pouco debate sobre o país e temas relevantes sobre nossa organização social serão escamoteados de vez.

E quem optar por fazer da função básica do Parlamento sua principal atividade no exercício de seu mandato, estará fadado a ser cobrado pelas emendas que "não chegaram" em sua cidade. E como votamos em pessoas e não em partidos para eleger nossos parlamentares, dependendo da base eleitoral que tem esse parlamentar, a perda de seus votos será enorme.

Daí vem a vontade de rediscutir relação que Cunha expôs no Twitter. Não passa de "fome" por emendas e espaços ministeriais. "Fome" aliás que o PMDB tem de sobra. Tanto que sempre foi governo depois da redemocratização. E para piorar o soneto, não se consegue governar sem ele. Pelo menos não hoje. Pois, repetindo, é o PMDB o maior partido do Congresso Nacional.

E sem uma reforma que ajude a resolver os vícios existentes em nossa prática política, o PMDB continuará a ser o maior partido do Legislativo por muito tempo. Se tem mais parlamentares, tem mais prefeitos que por sua vez, garantem a eleição de esses parlamentares. É uma roda gigantes que não para de girar. E nessa toada, o PMDB recebe mais recursos financeiros para suas campanhas. E não é preciso entrar nos detalhes do porque disso, não é?

Mas Eduardo Cunha tem razão. É preciso rediscutir a aliança com o PMDB. Essa aliança precisa ser mais programática e menos pragmática. Ele (PMDB) é hoje o maior "fogo amigo" que tem o governo federal. Elencar aqui os fatos que comprovam essa afirmação tornará o texto mais logo do que já está, mas vá à internet e pesquise"PMDB vota contra o governo". Arrume uma boa xícara de café (ou suco, água, ou o que quer que você goste) e leia à vontade a materialização do "fogo amigo" peemedebista.

Cadu Amaral - Cunha tem razão: É preciso discutir a relação PT/PMDB

O deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro Eduardo Cunha afirmou em seu perfil no Twitter no último dia cinco de março que era preciso "repensar" a aliança com o PT. Segundo Cunha, seu partido não está sendo "respeitado pelo PT". No mesmo dia, o deputado peemedebista disse que não falou em romper, mas apenas em "rediscutir" a relação com os petistas.

Alberto Cantalice, vice-presidente nacional do PT, garantiu que a indisposição com o PMDB não passa de "mera tensão pré-eleitoral". Tensão pré-eleitoral pode até ser, mas "mera", não.

O PMDB é o maior partido em ambas as Casas do Congresso Nacional. E como tal sempre foi tratado. A falta de respeito que tanto reclama Eduardo Cunha não passa de "fome". Seu partido está à frente de seis ministérios e tem o vice-presidente da República. Além de presidir as duas Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado). Ou seja, o PMDB controla o parlamento nacional.

Isso sem contar os inúmeros pedidos de seus parlamentares em ministérios e agências estatais. Prática ruim, na base de uma relação viciada – o que não quer dizer que seja ilegal –, mas feita em todas as esferas de Estado: governos estaduais e municípios.

Mas o maior "prato" para matar a "fome" dos parlamentares é a tal da emenda parlamentar. Sempre que o Executivo apresenta sua proposta de Orçamento para o próximo ano, parlamentares, de todos os partidos, logo emendam a peça para contemplar obrar a e ações de seus interesses, próximas às suas bases eleitorais. Vide a criação do "bloco dos descontentes" que Cunha participa.

Por mais que considere a emenda parlamentar um engodo, pois transforma o parlamentar em um mini-executivo, ela não é ilegal. Sim, o parlamentar passar a dedicar mais atenção às emendas para garantir obras e ações de outros tipos em suas bases eleitorais do que formular leis e debater as questões nacionais (no caso do Congresso Nacional).

E como a cultura política no Brasil é personalista e focada no Executivo, se tornar um "quase – executivo" rende mais votos nas próximas eleições. É a lógica da coisa que está viciada. A função básica do parlamentar tornou-se, ao longo dos anos, secundária.

A maioria das pessoas tem certeza que o presidente da República, governador ou prefeito pode fazer tudo sozinho sem o parlamento. Por isso refletem mais na hora de votar para esses espaços. Já para eleger parlamentares a postura muda. Se vota por amizade ou por favor. Seja porque o deputado construiu uma cisterna na sua rua ou uma quadra poliesportiva, luz em postes... qualquer coisa vale. E isso vem das emendas parlamentares. Não há a preocupação em saber que tipo de sociedade o parlamentar quer construir ou o que seu partido pensa sobre isso ou aquilo. Vale, em esmagadora maioria, a condição de mini-executivo.

E agora com esse debate de Orçamento Impositivo, já aprovado no Congresso Nacional, é que o pouco debate sobre o país e temas relevantes sobre nossa organização social serão escamoteados de vez.

E quem optar por fazer da função básica do Parlamento sua principal atividade no exercício de seu mandato, estará fadado a ser cobrado pelas emendas que "não chegaram" em sua cidade. E como votamos em pessoas e não em partidos para eleger nossos parlamentares, dependendo da base eleitoral que tem esse parlamentar, a perda de seus votos será enorme.

Daí vem a vontade de rediscutir relação que Cunha expôs no Twitter. Não passa de "fome" por emendas e espaços ministeriais. "Fome" aliás que o PMDB tem de sobra. Tanto que sempre foi governo depois da redemocratização. E para piorar o soneto, não se consegue governar sem ele. Pelo menos não hoje. Pois, repetindo, é o PMDB o maior partido do Congresso Nacional.

E sem uma reforma que ajude a resolver os vícios existentes em nossa prática política, o PMDB continuará a ser o maior partido do Legislativo por muito tempo. Se tem mais parlamentares, tem mais prefeitos que por sua vez, garantem a eleição de esses parlamentares. É uma roda gigantes que não para de girar. E nessa toada, o PMDB recebe mais recursos financeiros para suas campanhas. E não é preciso entrar nos detalhes do porque disso, não é?

Mas Eduardo Cunha tem razão. É preciso rediscutir a aliança com o PMDB. Essa aliança precisa ser mais programática e menos pragmática. Ele (PMDB) é hoje o maior "fogo amigo" que tem o governo federal. Elencar aqui os fatos que comprovam essa afirmação tornará o texto mais logo do que já está, mas vá à internet e pesquise"PMDB vota contra o governo". Arrume uma boa xícara de café (ou suco, água, ou o que quer que você goste) e leia à vontade a materialização do "fogo amigo" peemedebista.

1. O mundo ainda é um recreio

Lembra do primeiro dia na escola? Se recorda de quando seus pais se mudaram e havia toda uma nova vizinhança para desbravar? E na faculdade ou no primeiro emprego, como foi?
Tudo era estranhamento e admiração, o ambiente cheirava a desafio e a descoberta, a desconforto e entusiasmo. E a primeira coisa que fazíamos, então, era tentar criar novos laços de amizade.
Desde que passei a escrever no Papo de Homem, gente nova começou a me adicionar no Facebook e no Twitter. Rolaram e ainda rolam ótimos papos na internet. Mas três dessas amizades virtuais resultaram em encontros reais — duas para beber umas cervas aqui em Porto Alegre, e outra para injetar cafeína na veia, em uma viagem profissional a Curitiba.
A sensação é de estar em um grande recreio, em que todos os alunos ficam entusiasmados para se conhecer mutuamente e trocar ideias. Foi o que me fez pensar na razão que nos leva a criar laços de amizades com algumas pessoas, em meio à multidão.

O que faz você ser amigo dos seus amigos?
Podemos encontrar a resposta ao nos lembrar das situações em que estávamos mais abertos a amizades. Quando tudo é novo, seja na escola, no trabalho ou na vizinhança, a primeira coisa que fazemos instintivamente é criar uma nova rede de amigos.


Stand by Me (1986) – amigos diante do mundo inexplorado
Nesses casos, as amizades servem como coordenadas, referências para mapearmos uma terra inexplorada, seja ela a sala de aula, o novo bairro ou o primeiro emprego. Quando somos adultos, a terra a ser mapeada e explorada com o apoio dos amigos é o mundo inteiro.

Junto deles, aprendemos a cartografia da própria vida e de suas possibilidades.
Os amigos são nossos intermediários diante do desconhecido. E o mundo, em sua enormidade, nunca deixa de ser um pouco desconhecido para todos nós. Quando nos aventuramos, quando viajamos, as novas amizades são os primeiros alicerces que buscamos para tentar compreender o inusitado.
E tal ocorre porque os amigos nos emprestam seu olhar para que possamos ver, através deles, tudo aquilo que não conhecemos. Um olhar que nos é familiar, pois se assemelha ao nosso, e que consegue nos apresentar o novo ambiente de um modo que podemos entender e apreciar.

Não deixa de ser um recurso de sobrevivência, e aquele friozinho na barriga em face do que é novidade nos faz abaixar a guarda e ir atrás de novas conexões.
É por isso que, quando não há nenhuma inovação em nossas vidas, quando o cotidiano nos consome em tarefas rotineiras e nada temos a explorar, o nosso círculo de amigos fica restrito àqueles que conhecemos em uma época anterior, em que tudo era entusiasmo e exploração. É por tal razão que, às vezes, nossos amigos de hoje são aqueles que conhecemos na infância, quando tudo era descoberta, ou na faculdade, quando tudo era promissor.
Nossos horizontes, às vezes, vão gradualmente se reduzindo. E, com eles, nossa habilidade de criar novas amizades.