E Jesus ressuscitou ao terceiro dia

E no dia do juízo final, todas as suas  mensagens e e-mails serão postadas  na web, e todos os internautas terão acesso, e poderão comentar, curtir, compartilhar. 
O pior é  que serão eles - os internautas- que vão te julgar. E no instante decisivo teus juízes terão apenas duas opções, ou te deletam ou te arquivam.
Pense nisso.

Frase da tarde

Na vida do homem o amor é a vida inteira.
No da mulher?...
Também!

Joel Neto

Charge do dia

Páscoa política

Álvaro Dias é "amigo" de longa data doleiro que se tornou "amigo" de André Vargas

Como tenho repetido por aqui, os jornalões agora só tratam o doleiro Alberto Yousseff como “amigo de Vargas”. 
As manchetes do Globo tem sido assim: “Doleiro amigo de Vargas…”, etc. Entretanto, se a mídia fosse minimamente imparcial, teria que mencionar também outro caso. Alberto Yousseff foi pivô de um esquema multimilionário de corrupção investigado pela... 
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Conjunto de Programas do Governo Federal

Aí vem a incompetente oposição brasileira fazer de conta que só existe o Bolsa Família...

Entrevista com o Blablarino

O jorna-lista não fez uma perguntinha sobre Suape, a mãemata de morar num ap do Senado e outras digamos assim...inconvenientes. Nenhuma novidade. O dono do PS do B segue à risca a máxima dos emplumados: Somos Onestos. Não nos investigue não!

por Josias de Souza
O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, acha que Dilma Rousseff emite sinais de que fugirá dos debates que estão sendo organizados por emissoras de tevê e portais de internet. Farejou o desejo de fuga nos relatos que recebeu dos assessores que o representam nas reuniões preparatórias. “Considero lamentável que a presidenta Dilma sinalize que fugirá dos debates”, disse ele, em entrevista ao blog.
Nas palavras de Campos, Dilma e seus operadores se equipam apostando “na construção de uma campanha completamente conservadora e reacionária”. Avalia que, além de esquivar-se do confronto de ideias, disseminam a “descrença em relação à participação da sociedade” e recorrem ao “terrorismo político” contra os que defendem mudanças.
“Quando você precisa correr do debate, apostar no desânimo do povo e disseminar o medo é porque alguma coisa está errada”, declarou. “O que eles não estão considerando é o seguinte: uma aparente desmotivação pode virar uma grande grande mobilização. O liame entre o desânimo absoluto e a mobilização é tênue. Basta uma fagulha”, acrescentou noutro trecho da conversa.
Após formalizar a chapa que terá Marina Silva como candidata a vice-presidente, Eduardo Campos mudou-se para São Paulo. Instalou-se num flat no bairro paulistano de Moema, onde passa o feriadão da Páscoa com a família. Despachará provisoriamente na sede do PSB estadual. Procura uma casa ou um conjunto de salas para montar o seu quartel general em junho, depois da convenção que formalizará sua candidatura.
Vai abaixo a íntegra da entrevista. Nela, Campos fala da agressividade de Dilma —“precisa se habituar à ideia de que tem pessoas que não concordam com ela”—, avalia o desempenho da supergerente —“não há dúvida de que fracassou”—, faz promessas —“vamos blindar a Petrobras contra ações fisiológicas”—, diz o que planeja fazer com os políticos tradicionais que apoiam qualquer governo —“vou mandá-los para a oposição”— e explica porque prefere não se aliar ao tucano Geraldo Alckmin no primeiro turno —“precisamos ter a nossa identidade em São Paulo, a nossa cara.” Leia:

247 - RESISTÊNCIA DE DILMA E SEU GOVERNO INTRIGA OPOSIÇÃO

No frigir dos ovos das últimas pesquisas, sobressai dificuldade da oposição em galvanizar para um de seus candidatos os desgastes do governo da presidente Dilma Rousseff; permanência de cenário de vitória em primeiro turno contraria prognósticos da oposição, que apostava, para esta altura do campeonato, ao menos em aproximação maior com a líder; Dilma, e também o ex-presidente Lula, perderam pontos, mas a questão para os adversários Aécio Neves e Eduardo Campos é que eles não cresceram; percentual de intenções de votos brancos e nulos cresceu, aumentando o desafio da oposição de atrair para si – e não deixar cair no vazio – o voto do contra; como fazer?

247 – Os números das pesquisas eleitorais não estão especialmente bons para nenhum dos presidenciáveis e não presidenciáveis estampados no noticiário político. Mas entre os pré-candidatos Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos, e o "me sinto realizado" ex-presidente Lula, alguém vai ter de ganhar as eleições de outubro. Por mais ou menos que se torça para uma ou outro, é forçoso revelar o que não transparece em análises à disposição na mídia tradicional: a resistência do governo e de sua política econômica ao cerco de números e críticas é maior do que se pensava.

No resumo de resultados das últimas pesquisas Ibope e Vox Populi, o que se tem, ainda e mais uma vez, é a vitória em primeiro turno da presidente Dilma Rousseff. Ela alcança um índice próximo aos 60 por cento das intenções de votos válidos. A parte essa fotografia, vê-se mais detidamente a elevação das declarações de votos brancos e nulos, que já seriam a segunda força da eleição. Também se observou uma diminuição das intenções de voto a Lula, que estaria somente quatro pontos acima de Dilma no Ibope. Houve seguidos destaques sobre a queda da avaliação do governo federal, que chegaria agora ao menor nível, com 36% de ótimo e bom na pesquisa CNI - contra 43% no levantamento anterior – e um recorde de 27% de avaliações ruim e péssimo. Está posto, então, que o governo se desgastou.

Mesmo com todos esses ingredientes a favor, porém, por que raios a oposição a Dilma não cresce. No Ibope, o presidenciável tucano Aécio Neves conseguiu, com 14% de intenções, um ponto a mais do que na pesquisa anterior, e Eduardo Campos manteve 8%. O fato político maior, neste momento, está aqui. Não falta exposição para Aécio e Campos. Ambos são políticos de longa cepa, conhecidos de longa data do público. Será que a questão deles com o que as pesquisas mostram nesse momento é exatamente essa?

Lançado por FHC, Aécio faz questão de relembrar e defender o governo do ex-presidente, prestigiar alianças as mais variadas entre as oposições e empreender uma dura luta parlamentar contra o governo Dilma. O presidente do PSDB, em franca atividade, vai mostrando o melhor de si mesmo, mas igualmente sofre com revéses alheios à sua vontade. É difícil descolar a imagem do partido ao escândalo Alstom-Siemens de distribuição de propinas em São Paulo ou livrar o candidato da crítica à escolha do ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo de Minas. Sabia-se que Pimenta era vulnerável, mas o comando do partido não levou esse componente em consideração. O PSDB, com o atual discurso, ainda não ganhou os pontos que já esperava obter a esta altura do campeonato.

O presidenciável Eduardo Campos anuncia, agora de casamento consolidado com a ex-ministra Marina Silva, que irá percorrer 150 municípios para buscar seu mais conhecido. Dele pode-se dizer que ainda não está no domínio do eleitorado das regiões Sudeste e Sul, especialmente, mas mesmo onde tem seu berço político, no populoso Nordeste, Campos consegue obter mais intenções do que Dilma. E muito menos frente a Lula.

Um fenômeno, se se quer achar algum a esta altura da eleição, é a incapacidade mostrada até aqui pela oposição de galvanizar as agruras do governo num voto de troca. No frigir dos ovos das pesquisas, o governo que é criticado continua a ser o representante da mudança. Os números das pesquisas mostram essa situação ambígua, porém real. Todos os levantamentos tem colocado sempre, e sem incômodos até aqui, desde o início da atual gestão federal, Dilma e Lula na liderança, com índices altos o suficiente para vencerem quaisquer outros em primeiro turno.

Os ataque da oposição ao governo – e as críticas veiculadas pela mídia tradicional à política econômica – não são novidades. Este cenário está dado há pelo menos dois anos. A novidade é que o governo, Dilma e Lula se mostram bem mais resistentes do que gostariam seus adversários.