Gosto

Gosto de pessoas que acolhem, de pessoas que se envolvem, que mostram por inteiro quem são de verdade. De de pessoas simpáticas e que sabem conversar. 
Gosto das pessoas engraçadas, que naturalmente me fazem rir. 
Gosto de gente que sorri fácil, que me conquista fácil, que faz amizade fácil e que não dificulta as coisas. Gente sem fricote, sem frescuras, que se dá bem em qualquer lugar, com qualquer pessoa. 
Gosto de quem me dá liberdade de mostrar quem eu sou, que não me prende em turminhas e rodinhas de "amigos", Gente que não excluí ninguém, que não separa ninguém e trata todo mundo igual. 
Gosto principalmente de quem me faz bem quando algo está me fazendo mal..

Pinçado da time life de Cleunilde Baptista no Facebook

Eleiçao 2014 - Rio de Janeiro

O candidato do PT ao governo do Rio, Lindberg Farias, comemorou a aliança entre seu adversário Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador candidato à reeleição, e o candidato a senador Cesar Maia (DEM). Para ele, os eleitores vão rejeitar os representantes do que ele classifica como "velha política". "Haverá uma polarização entre as forças progressistas, que somos eu e (o candidato a senador pelo PSB) Romário, e os representantes do continuísmo. Mais de 70% dos eleitores querem mudança, os protestos do ano passado mostraram isso, e a aliança deles representa mais do mesmo", afirmou nesta segunda-feira, 23.

Dirigentes petistas avaliam que a rejeição a Cesar Maia e a Pezão será decisiva na eleição. "Soltamos rojões ao saber dessa aliança", brinca um líder do partido. Por meio de seu blog, o deputado federal Anthony Garotinho, candidato a governador pelo PR, fez críticas às duas aliança anunciadas nos últimos dias no Rio (de Pezão com Maia e do petista Lindbergh com o socialista Romário).

"Fica claro que muitos políticos do Rio de Janeiro não aprenderam nada com os protestos do ano passado, na verdade parece que esqueceram que a população rejeita os partidos políticos e está cansada da velha política de acordos por baixo dos panos, de traições, de arranjos entre dirigentes onde o povo não é consultado. Muitos acham que podem mudar de lado e carregar o povo junto. Subestimam a capacidade dos eleitores, vão quebrar a cara", escreveu Garotinho. O candidato a governador pelo PRB, Marcelo Crivella, não se manifestou sobre as alianças.

Mensagem da noite

STF julga 4ª feira trabalho externo de Dirceu e de demais sentenciados da AP 470

Quarta-feira vai fugir do plenário do Supremo?...

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para depois de amanhã (4ª feira) o julgamento dos recursos dos condenados na Ação Penal 470 (AP 470), relativos ao cumprimento de pena em regime semiaberto e o direito ao trabalho externo, cassados pelo presidente da Corte, Joaquim Barbosa, no caso do ex-ministro José Dirceu e revogados no caso de boa parte dos demais presos que exerciam esses dispositivos, de acordo com a lei – alguns já há quatro meses ao terem o benefício revogado.
Com a liberação dos recursos pelo novo relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, o plenário julga depois de amanhã os recursos da defesa do ex-ministro Dirceu, do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, do ex-deputado federal Romeu Queiroz e do ex-advogado Rogério Tolentino. Também será julgado o pedido do ex-deputado José Genoino para voltar a cumprir a sentença em regime domiciliar, o que ele fez durante cinco meses, até o presidente Joaquim Barbosa mandá-lo de volta ao complexo penitenciário no dia 1º de maio pp.
Na 3ª feira da semana passada (17), Barbosa renunciou à relatoria da AP 470, por conta de sua iminente aposentadoria, que ele anunciou para o final deste mês. Por sorteio como é praxe nestas situações no STF, o ministro Luís Roberto Barroso tornou-se o novo relator. Desde o início deste mês já se encontra no Supremo o parecer em que o Procurador-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, pediu a revogação da decisão monocrática do presidente da Corte que cassou o benefício de Dirceu e revogou o de Delúbio.
Jurisprudência firmada nos últimos 15 anos autoriza o semiaberto
Neste parecer o procurador Janot, lembrando jurisprudência firmada nos últimos 15 anos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerou acertado o entendimento consensual em todo o meio jurídico brasileiro de que não é necessário o cumprimento de 1/6 da pena para Dirceu, Delúbio e demais sentenciados da AP 470 cumprirem legalmente o semiaberto e o direito ao trabalho externo. Para Janot, não há previsão legal que exija o cumprimento do lapso temporal para concessão do trabalho externo a condenados em regime semiaberto.
No mês passado, para cassar os benefícios em decisão monocrática (sozinho), Barbosa entendeu que Dirceu, Delúbio e outros sentenciados no processo não poderiam trabalhar fora da prisão por não terem cumprido 1/6 da pena em regime semiaberto. Com base no entendimento, José Dirceu nem chegou a ter o benefício autorizado para trabalhar no escritório de advocacia José Gerardo Grossi, em Brasília.

Pedro Porfírio - bacanal à moda da casa

Aécio Neves amarra aliança do PSDB e DEM com Pezão em troca de Sérgio Cabral e do PMDB no Rio de Janeiro


Foi a surpresa menos surpreendente desta novela rocambolesca que se desenrola como pano de fundo desse porre que nos enche de bola quase o dia todo. Era um capítulo já escrito de que só não sabia o Carlos Lupi (ou sabia?) e os apegados aos penduricalhos do governo estadual do PDT, partido que emprestará a legenda de Leonel de Moura Brizola à aliança mais cristalizada da direita no Estado do Rio, capaz de receber as bênçãos, os afagos e a ajuda do Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino e da burguesia picareta, a mesma que ia investir na Copa do Mundo e deixou as despesas penduradas em nossa conta.
Sérgio Cabral Filho, o campeão absoluto de rejeição, precisava de uma saída honrosa pra entregar a toalha e recolher-se a uma fortaleza eletrificada, onde se refugiaram seus "compadres" Eike Batista e Fernando Cavendish. 
Cabral já saiu do governo no início do ano por que não conseguia mais botar o pé na rua. E queria tirar o seu Pezão mandado da sarjeta do ostracismo.
Até acreditou na memória fraca da plebe ignara, mas depois viu que ele fez tantas poucas e boas que não havia uma criança que não  quisesse vê-lo pelas costas. Principalmente aqueles, como o adolescente de Manguinhos, a quem destratou e humilhou, ma frente do Lula, como se tivesse o rei na barriga.
Precisava também tirar a máscara sobre seu retorno ao ninho tucano depois da morte de Marcello Alencar, de quem se serviu do bom e do melhor, e depois traiu, no final do seu governo, quando viu que não ia ter nenhum dividendo com a privatização da CEDAE, que acabou abortada, como também abortou a privatização do Maracanã naquela época.
Não o move nessa manobra de formal adesão ao "Aezão", nada senão o olho gordo. Existe é uma baita articulação sistêmica, digamos assim, para evitar que Dilma Rousseff faça um segundo governo, agora mais calejada, já sabendo que tem bala na agulha para avançar. A turma da pesada, sejam as empresas sugadoras das tetas públicas, sejam os políticos padrão Eduardo Cunha, que existem aos borbotões, faz qualquer maracutaia para derrotar à teimosa que, explicitamente, deu um chega pra lá nos malfeitos dos próprios correligionários e aliados.
Cabralzinho ficou órfão de pai e mãe com a debacle dos dois empresários "irmãozinhos" e isso teve implicações também com suas conexões junto aos salões da corte, onde meia dúzia de empreiteiros têm acesso instantâneo aos palácios e singram em águas mansas e próprias para a pesca.
Há uma insatisfação explícita da quadrilha que privatizou o Erário diante das exigências saneadoras da Dilma.  Ela não pode ouvir falar em obras superfaturadas ou tráfico de influência que, comprovadas, manda investigar, doa em quem doer, para o desespero dos autores das emendas parlamentares e dos governadores que fazem a festa com tais subterfúgios legislativos. Não era assim que a banda tocava antes. E se continuar por mais um governo, os paraísos fiscais vão começar a se queixar da falta de freguês.
Mas no Estado do Rio o PSDB ficou mau das pernas desde quando Marcello Alencar perdeu a mobilidade e foi transformado numa figura decorativa de um partido em que ele era o único elo com a alma fluminense. O tucanato aqui se reduz a exatos dois gatos pingados, que ainda tiveram a insanidade de inviabilizar a carreira de uma vereadora guerreira, mas de opinião própria, que se decepcionou e voltou para casa.
 
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Economia internacional

A contra ofensiva da direita internacional


A nova ação dos fundos abutre contra a Argentina faz parte de uma contraofensiva mais ampla da direita internacional contra os países progressistas da América Latina. Conduzida por suas principais vozes na mídia – Financial Times, Wall Street Journal, The Economist, El País – atacam sistematicamente esses governos, que não aceitaram os ditames do Consenso de Washington. E por isso mesmo conseguiram contornar a recessão capitalista internacional, que se instalou já faz mais de 6 anos no centro mesmo do sistema, arrasando os direitos sociais, sem prazo para terminar.

Por isso os países latino-americanos que seguiram crescendo e distribuindo renda, diminuindo a desigualdade que aumenta exponencialmente no centro do sistema, são um fator de perturbação, são a prova concreta que outra forma de enfrentar a crise é possível. Que se pode distribuir renda, recuperar o papel ativo do Estado, apoiar-se nos países do Sul do mundo e resistir à crise.

Daí a contraofensiva atual, que busca demonstrar que já não haveria mais espaço para que a economia desses países continuasse crescendo; que os avanços nas políticas sociais não seriam reais; que o tema da dívida externa não estaria ainda resolvido. É crucial para as grandes potências tentar voltar ao ponto onde se dizia que não haveria alternativa ao Consenso de Washington.

A formidável arquitetura de renegociação da dívida argentina nunca foi assimilada por eles. Caso dê certo, que mau exemplo para a Grécia, para Portugal, para a Espanha, para o Egito, para a Ucrânia e para tantos outros países presos nas armadilhas do FMI! Eles têm que demonstrar que os ditames da ditadura do capital especulativo seriam incontornáveis.

A nova ofensiva contra a Argentina tem que ser respondida por todos os governos latino-americanos que são, em distintos níveis, igualmente vitimas do capital especulativo, que resiste a se reciclar para os investimentos produtivos que tanto necessitamos. É hora de que os governos dos outros países da região não apenas acompanhem as missões argentinas, mas também assumam a disposição de taxar a livre circulação do capital financeiro. Uma medida indispensável, urgente, que só pode ser assumida por um conjunto de países concomitantemente. 

Tantos países do mundo olharam para a América Latina, para entender como pudemos livrar-nos das nossas dívidas externas.  Eles mesmos olham agora para a Argentina. Porque sabem que se joga ali muito mais do que simplesmente 7% da divida restante. Se joga a soberania dos países frente aos que querem subjugá-la com o peso das dividas contraídas pelos governos subservientes ao FMI e a seus porta-vozes.


por Emir Sader

Eles querem ser intocaveis

Em entrevista ao 247, o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, reage à crítica de que teria elaborado uma lista negra de nove jornalistas, que seriam os novos "inimigos do povo"; essa relação continha os nomes de Reinaldo Azevedo, Guilherme Fiúza, Lobão, Arnaldo Jabor, Augusto Nunes, Danilo Genitili, Demétrio Magnoli, Diogo Mainardi e Marcelo Madureira; "eles é que se julgam intocáveis, acham que são o quarto poder, que têm o direito de achincalhar, de difamar e querem que todos abaixem a cabeça"; Cantalice diz que um exemplo disso é o que está acontecendo com ele desde que a polêmica começou; "já fui chamado de Goebbels e eu é que deveria processá-los"; leia a íntegra

247 - O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, reagiu à onda de ataques que tem sofrido desde um artigo que publicou no 247 (leia mais em "A desmoralização dos pitbulls da mídia"). Nele, menciona que nove articulistas da mídia familiar –Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Danilo Gentili e Marcelo Madureira –estimulariam uma discurso reacionário contra o PT e contra políticas sociais, que permitiram a ascensão de uma nova classe média.

Desde então, Cantalice tem sido alvo de inúmeros ataques. Numa interpretação peculiar do artigo, Reinaldo Azevedo leu que o vice-presidente do PT emitia palavras de ordem para os militantes que justificariam até agressões a esses nove personagens. Em seguida, o comparam ao alemão Goebbels, propagandista do nazismo. Hoje, Ricardo Setti, em Veja, o chama de "energúmeno" (veja aqui).

Indignado, Cantalice decidiu reagir. "O comportamento organizado dessa turma só mostra que eu tinha razão", disse ele ao 247. "Eles agem em bloco para desmoralizar a atividade política e criminalizar o PT. Podem continuar dizendo o que quiserem. Mas não estão acima da crítica. Não são intocáveis, acima do bem e do mal".

Cantalice prossegue em seu raciocínio afirmando que os mesmos colunistas são saudosos de um tempo de menor liberdade no debate público. "Eles gostariam de ser as vozes do quarto poder, um poder ilegítimo, não eleito pelo povo. Não vou recuar, nem me intimidar a eles, porque eles é que são os verdadeiros censores e tentam calar e ridicularizar todas as vozes que pensam diferente", afirma. "Se dependesse dessa turma não haveria a internet, mas apenas as opiniões de seus patrões que eles vocalizam no rádio, na televisão e nos jornais impressos".

Nesta segunda-feira, o PSDB divulgou uma nota sobre a suposta "lista negra de Cantaliece" (leia mais aqui). "Que lista negra é essa? Eles podem escrever o que quiserem. O problema é de quem lê. Só escrevi que eles foram desmoralizados porque previram o fiasco da Copa. Agora, o PSDB é que deveria explicar por que tentou censurar um livro, o Privataria Tucana, e por que tenta calar e sufocar a internet".

Cantalice diz ainda que irá consultar advogados para ver que providências tomar em relação a Reinaldo Azevedo, que o comparou ao nazista Goebbels (leia aqui). "Eles fazem essas atrocidades e depois eu é que sou o nazista? Onde já se viu o PT, que tem vários jornalistas e tem um histórico em defesa da liberdade de expressão, querer censurar jornalista?"