João Santana: Aécio já é carta fora do baralho

Depois de analisar trading nacional de hoje, João Santana - marqueteiro responsável pela campanha da reeleição da presidente Dilma Roussef - vaticinou:

"Aécio Neves é carta fora do baralho. o curinga agora é Marina Silva"...




Perguntaram-lhe: Não é muito cedo para afirmar uma coisa dessa? No que ele respondeu:

"Ele já estava fora do jogo faz tempo. A mídia que o sustentava e ainda lhe sustentará por um tempo. Até considerar que a candidatura de Marina está consolidada. E o que isso muda na nossa campanha?...Nada!"


Humor: The i-piauí Herald

Marina Silva rompe com Marina Silva
Marina também rompeu com a discrição de Marina

Sede do Itaú
Após romper com o PT, com o PV, com a Teologia da Libertação e com Carlos Siqueira, Marina Silva resolveu se desvincular de Marina Silva. "Enquanto o tempo não trouxer teu abacate, amanhecerá tomate e anoitecerá mamão", justificou, enquanto rompia com o desafio do balde de soja na cabeça.




Em campanha pela preservação da abobrinha orgânica, Marina Silva apresentou uma chapa transgênica para concorrer às eleições. "Não há mais sustentabilidade para um clima de comunhão entre as Marinas que habitam em mim", filosofou. Em seguida, discordou de si mesma e desdisse o oposto do que disse antes, criando um ciclo virtuoso de harmonia etimológica.

Enquanto elaborava seu plano de governo, Marina disse concordar com os pontos de vista de Eduardo Giannetti da Fonseca e de João Pedro Stédile sobre a política econômica. "Tudo nascerá mais belo, o vermelho faz do azul com o amarelo o elo com todas as cores para enfrentar PIBs gris", cantarolou.

No final da tarde, Marina Silva tentou impugnar a candidatura de Marina Silva. Depois, voltou atrás.


Papo de homem

Diálogos ce um passeio com um cachorro
Passeio com o Clint de três a cinco vezes por dia, a primeira logo de manhã — antes de ir para o trabalho — e a última antes de dormir, por volta da meia-noite. Costumo deixá-lo solto quando ando por ruas mais tranquilas, assim ele pode correr, gastar mais energia e explorar melhor o local.

Meu apartamento fica perto da Avenida Paulista e a Rua Augusta. Sempre procuro variar o caminho, prato cheio para interagir com pessoas dos tipos mais variados que transitam ali pela região: mendigos, dondocas, crianças, gringos, engravatados, putas, bêbados, travestis, policiais, manifestantes, pessoas que amam e pessoas que odeiam cachorro.

Às vezes o Clint ignora pessoas e, de vez em quando, ele para para receber carinho. É completamente aleatório e sempre uma surpresa.



Uma moça de uns 30 e poucos anos carregando algumas compras do supermercado vinha na minha direção. Ela avista o Clint de longe, abre um sorriso grande, dá aquela leve agachada e abre os braços.

Penso que poderia ser alguém conhecido, mas não era.

Acho que é uma Felicia

– Aaaai que coisa mais fofa!

O Clint chega mais perto, abana o rabo e resolve que quer um afago. A moça coloca todas as sacolas em uma mão só e usa a outra livre para fazer carinho. Ele logo se entrega, vira a barriga para cima e se esparrama pelo chão da calçada.

– Voxê é muito lindo, voxê é muito lindo — diz a moça fazendo voz de bebezinho – Vou te levar para minha casa e conhecer a Meg, minha filhinha.

Tento estabelecer contato visual com a moça, mas ela não consegue tirar os olhos do bicho. Larga as sacolas de supermercado, senta no chão, ele deita no colo dela.

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“Pode me amar, moça”
– Oi, tudo bem? – falo um pouco tímido, mas sou ignorado. Acho que a moça não ouviu por conta dos gritinhos que ela dava apertando o Clint.

– Gente, eu amo essa raça!

Ainda sem contato visual.

– Oi, tudo bem? — tento, dessa vez mais alto.

Novamente sou ignorado, o frenesi de amor havia deixado a moça completamente surda e fechada em uma bolha à prova de interações humanas.

Começo a andar, sem olhar para o Clint, digo o comando “junto”. Ele rapidamente obedece, se levanta, largando a moça lá sentada no chão com um monte de sacolas de supermercado em volta.

Ela assobia e chama, na expectativa que ele volte, mas como um cão bem treinado, sequer olha pra trás.

– Ai que mal educado, nem pra me dar tchau — ela resmunga.

Bom dia pra você também, moça.

Rodrigo Cambiaghi
Gerente de atendimento e curador do Apimentadas – Resolve problemas e acalma pessoas surtadas. Se acha diferente por não acompanhar futebol e gostar mais de mostarda do que de ketchup, é apaixonado por comida latino-americana e ceviche. Para mais informações consulte seu terapeuta.


Gabriel Costa Monteiro - G10 - alguns bons lances


Ele já fez e ainda fará outros muitos melhores.
Esse garoto é um Craque!!!

É a crise: BNDES tem maior lucro da história no primeiro semestre

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

O lucro líquido registrado pelo Sistema BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no primeiro semestre deste ano foi R$ 5,47 bilhões, com aumento de 67,8% em comparação com o resultado do mesmo período do ano passado. Divulgado hoje (22), o lucro é o maior da história da instituição, superando o recorde anterior de R$ 5,3 bilhões em igual semestre em 2011. Contribuiu para o resultado do Sistema BNDES o desempenho da subsidiária de participações Bndespar, cujo lucro, de R$ 2,148 bilhões, ficou 236,4% acima do resultado dos seis primeiros meses de 2013.




Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, o aumento do lucro líquido consolidado resultou de três fatores: alta de 31,8% da receita com dividendos e juros sobre capital próprio, totalizando R$ 2,634 bilhões no primeiro semestre dese ano, contra R$ 1,999 bilhão em 2013; melhora do resultado com derivativos, que subiu de R$ 187 milhões para R$ 657 milhões no acumulado janeiro a junho de 2014; e queda de 57,7% da despesa com provisão para perdas em investimentos (de R$ 795 milhões para R$ 336 milhões).

Adicionalmente, "o resultado de intermediação financeira do banco contribuiu com R$ 1 bilhão de aumento", disse à Agência Brasil o chefe do Departamento de Contabilidade do BNDES, Carlos Frederico Rangel. A expansão do resultado de intermediação financeira ficou em 19,3%, passando de R$ 5,025 bilhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 5,994 bilhões em igual período de 2014.

Além do resultado apresentado pela Bndespar, o lucro líquido do Sistema BNDES foi composto pelos resultados do banco e da Finame (linha de crédito do BNDES que financia a produção e comercialização de máquinas e equipamentos nacionais). Enquanto a holding do Sistema BNDES teve lucro no semestre de R$ 2,994 bilhões, contra R$ 1,969 bilhão em junho de 2013, a Finame lucrou R$ 330,9 milhões, mostrando redução ante o lucro de R$ 443,9 milhões registrado em junho do ano passado.


Polarizazões, por Merval Pereira

O artigo abaixo é o que chamo de "Flatulência de jabuti, o autor dele é um dos jabutis mais peidão que há.




Esta, sem dúvida, será uma eleição diferente das demais. Estamos vendo se configurarem duas polarizações, uma, a tradicional, entre PT e PSDB. Outra, uma novidade, entre a autointitulada “nova política” e a política tradicional, que se esboçou em 2010 mas chega madura à eleição deste ano, com a mesma protagonista, Marina Silva, disputando espaço prioritariamente com o mesmo partido, o PSDB, para enfrentar o PT, de onde veio e que está no governo há 12 anos, sendo que praticamente oito deles tendo em Marina uma de suas estrelas.

É de se notar que as polarizações se colocam entre partidos, mas não no caso de Marina, uma liderança individualista que tanto faz estar no Partido Verde, como em 2010, ou no PSB agora, sempre terá de ocupar todo espaço de comando, como se já estivesse na sua própria Rede, criada à sua imagem e semelhança, até mesmo na incapacidade de organização demonstrada ao não obter o registro a tempo e hora de disputar a eleição presidencial, o que só conseguiu graças à “providência divina”.

É claro que houve um excesso de zelo provocado por interesses políticos dos tribunais eleitorais, notadamente o da região do ABC, área de influência de Lula, para barrar Marina logo na largada. Mas se a Rede tivesse sido menos amadora no recolhimento de assinaturas e mais profissional nos cuidados jurídicos, não teria dado pretextos para a impugnação. A saída de cena de Carlos Siqueira, coordenador da campanha de Eduardo Campos, um quadro político de peso do PSB, mostra bem que a transição de candidaturas não se processou de maneira amena, e se falta a intermediação de Campos, não haverá sintonia entre Rede e PSB.

O fato é que Marina entrou no páreo do tamanho que saiu em 2010 e, ao contrário do que muitos supunham, inclusive eu, parece ter espaço para crescer numa campanha que, diferente da anterior, busca um nome que personifique o desejo de mudança registrado pelas pesquisas.

Enquanto estava no páreo Campos, o candidato do PSDB, Aécio Neves, parecia o mais capacitado. Semelhantes em tudo, o tucano tinha a vantagem da estrutura partidária e das alianças, mesmo informais, com diversos partidos da base governista.

A chegada de Marina adicionou uma carga de emoção nessa polarização que, pelo menos no primeiro momento, a favorece. É interessante notar que mesmo com a melhora da avaliação de seu governo, a presidente Dilma não cresceu nas pesquisas, o que mostra que acrescentar novas adesões aos seus eleitores é uma tarefa mais difícil do que se supunha até pouco tempo atrás.

Os sucessivos escândalos parecem não dar margens a um respiro, como aconteceu agora com sua melhor amiga e presidente da Petrobras, Graça Foster, que andou transferindo imóveis para parentes antes que o TCU lançasse mão do bloqueio de bens dos diretores acusados de culpa na compra da refinaria de Pasadena.

O fato de o responsável pelo relatório “falho tecnicamente”, Nestor Cerveró, ter feito o mesmo e ter sido treinado na sala contígua à da presidência da Petrobras para sua performance na CPI da Petrobras, com direito a receber o gabarito correto das perguntas com antecedência, só reforça a percepção de que se trata de uma ação entre amigos, contra os contribuintes.

Marina encontra no ambiente político atual o terreno fértil para levar sua anticandidatura adiante, mas precisa mais que isso para chegar lá. O interessante é que ela parece jogar todas as fichas na ação política independente dos partidos, enquanto cada vez mais Aécio e Dilma jogam o jogo político tradicional, que já lhes deu mais tempo de propaganda eleitoral do que ao PSB, e amplia os palanques estaduais, especialmente os do PSDB, com dissidências das candidaturas de PT e PSB.

A síntese dessas duas políticas era encarnada por Campos, que começou a campanha muito próximo a Aécio e se inclinava para o radicalismo de Marina, mas com nuances que lhe permitiriam usar a máquina do governador Geraldo Alckmin, em São Paulo, por exemplo. Na política tradicional, é Aécio quem sai em vantagem nesse momento de polarizações diversas, agregando apoios em estados cruciais como os do Nordeste.

Mas, a valerem os números de 2010, Marina tem por conta própria votações respeitáveis em capitais como Belo Horizonte, Rio, São Paulo, e no Distrito Federal, o que lhe dá capital político para rejeitar apoios indesejáveis. Nesses locais, também, atinge o eleitorado onde Aécio pretendia crescer, além do fato de que o perfil dos votantes dos dois é semelhante em quase tudo — idade, escolaridade, nível de renda. Menos no entendimento do que seja a política. E aí está a chave do desempate que levará um dos dois para o 2º turno.


Faça você mesmo sua horta

Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado
Muitas pessoas que têm pouco espaço em casa acham que não é possível cultivar seus próprios alimentos. Mas, paisagistas ensinam que mesmo em pequenos ambientes é possível fazer hortas caseiras.
Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que 28% dos vegetais consumidos no Brasil  possuem resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. A alternativa então é cultivar seus próprios orgânicos, mesmo que o espaço seja pequeno.


Hoje, o CicloVivo separou o sistema do SERPAR (Serviço de Parques de Lima, no Peru) que ensina a cultivar uma horta quase completa ocupando apenas um metro quadrado.
Ideal para pequenos espaços, esta horta é cada vez mais popular entre os jardineiros urbanos. Ela é suficiente para o abastecimento diário de legumes de uma pessoa por um mês.
Por ocupar um pequeno espaço, a horta permite que o cultivador alcance toda ela para plantar, regar e colher, sem que precise de muito esforço. Além disso, é possível trabalhar na horta ao nível da cintura, o que facilita o cultivo por deficientes físicos.
Este sistema de cultivo é dividido entre quadrados e retângulos menores. Cada espaço tem um legume ou erva diferente.
Veja quais alimentos você pode cultivar e suas categorias:
Plantas pequenas: Rabanete, cenoura, cebola, espinafre, beterraba, alface e salsa.
Plantas grandes: Repolho, brócolis, couve-flor, berinjela e pimentas.
Plantas verticais: Tomate, pepino, vagem, ervilha e feijão.


  
Imagem: SERPAR (Serviço de Parques de Lima, Peru)
Na construção da estrutura podem ser usados tubos de ferro ou de PVC utilizados em alambrados ou também é possível adaptar e reutilizar algum outro material, como pedaços de madeira.
As plantas maiores ficam nas fileiras de trás e as menores, na frente, para que todas recebam a luz do sol. As plantas verticais, como os tomates, devem ser penduradas na estrutura. Amarre-as bem para que suportem o peso e o vento.
A rotação de cultivos é automática. Por exemplo, um cultivo que leva mais tempo, como o do tomate, pode ser plantado entre outros cultivos de colheita rápida e que seriam colhidas antes que a planta precise de mais espaço.
Redação CicloVivo