Facebook insere a tag "sátira" em blog de Rodrigo Constantino

do The i-piauí Herald

BRAZIL - Ciente do risco de que o blogueiro Rodrigo Constantino seja levado a sério, o Facebook prometeu inserir automaticamente a tag "sátira" a cada vez que um texto de sua autoria for compartilhado. "Os brasileiros não sabem distinguir os blogs de humor dos sites noticiosos. Vamos intervir para acabar com essa zona nebulosa", explicou Mark Zuckerberg, com um sorriso irônico de canto de boca.

"As pessoas não entendem as ironias", lamentou Gregorio Duvivier. "Constantino presta um grande serviço ao escancarar as posições da direita raivosa radical até o ridículo. Trata-se de uma clara sátira aos blogueiros liberais", explicou, diante de um quadro negro.

Em contrapartida, jovens liberais encontraram uma mensagem subliminar no post em que Rodrigo Constantino exigia desculpas de Míriam Leitão. "Em vez do texto, o link exibe agora um triângulo amarelo com um ponto de exclamação ao lado da expressão 'Página não encontrada' escrita em azul. Uma clara alusão às cores do PSDB, que vem sendo censurado diariamente pelos computadores do Planalto", explicou o roqueiro Roger, do Ultraje à Direita.




Animado com a repercussão das novas ferramentas, Zuckerberg também prometeu inserir a tag "extremismo" toda vez que detectar as expressões "petralha", "privataria", "PiG", "PresidANTA", "esquerdopata", "burguesia", "proletariado", "sonhático", "feminazi", "sustentabilidade" e "tucanalha" em algum post. "Há muitos usuários levando a sério essas opiniões", explicou o fundador do Facebook.


Conversa Afiada: Abaixo a dentadura

Contribuição de um internauta que está mordido com a cobertura das eleições:

A Folha descobriu que o governo Dilma distribuiu dentaduras para quem precisa.

Ela acha que foi uma só, para aquela senhora que apareceu no programa.

Não, Dona Falha, fel-fulha, fel-fulha-da-pulha, o caso é mais sério, é mais grave, gravíssimo:




Só em 2013, o governo entregou 413.275 próteses dentárias pelo programa Brasil Sorridente, que o Lula criou em 2004.

Antes do Brasil Sorridente, 3 em cada 4 brasileiros chegavam aos 65 anos de idade sem um só dente na boca.

Dentista era luxo de rico.

O Brasil Sorridente é o maior programa de saúde bucal do mundo. Atende 80 milhões de pessoas em 4.951 municípios.

Dona Folha acaba de ampliar o programa mínimo da oposição:

Por um Banco Central Independente, Livre e Soberano!

Libertem nossos juros!

Desemprego Já!

Abaixo a dentadura!


Papo de homem

Os filhos da Era
Até poucos anos não me via como um grande entusiasta de discussões políticas. Esse não era um assunto que me animava muito. Meu conhecimento sobre o tema não ia além do que acompanhava nos jornais em tom de novela com seus vilões, tramas, trapaças e armações.

Sabia o suficiente para sustentar uma conversa à espera do ônibus, cacoete da profissão. Política era algo distante, vago, que acontecia em algum lugar entre discursos e santinhos que costumava rabiscar em tempo de criança.

Como sociólogo e fotógrafo, meu interesse era pelo ritmo das ruas, pela confusão de sentidos, estilos e comportamentos que se apresenta diante de nós assim que pisamos fora de casa. Era ali onde a magia da vida cotidiana se apresentava. Era ali onde a política para mim se desajeitava justamente porque me parecia encastelada, descontextualizada, desconectada das vontades e anseios que frequentavam bares, esquinas e rodas de conversa de todo dia.

Richard Sennett, com seu “O declínio do homem público” (1977), explicou, em tom de catástrofe, o descompasso da política com as ruas que tanto me afastava e emudecia. Disse que minha falta de apetite para a coisa pública, cerrada em gabinetes por onde ecoam o baque seco dos carimbos, não era culpa minha, mas fruto de uma construção social que esvaziou de significado a vida pública e, com ela, nossa disposição para o debate.

Segundo o sociólogo, em meio ao rápido crescimento urbano do pós guerra, impulsionado pelo consumo e pautado por valores neoliberais, iniciamos um processo de desconstrução da esfera política e consequente isolamento social, uma vez que o Estado passou a ser regido por leis de mercado (PIB, Taxa de Juros, crescimento econômico) e as pessoas deixaram de se preocupar com o bem comum para se fecharem em vidas privadas em busca de sucesso profissional, financeiro e pessoal, que para muitos se tornaram sinônimos.




Ao nos voltarmos para questões particulares de nossas vidas, passamos a nos sentir mais confortáveis e seguros dentro de ambientes controlados, nos acostumamos a conviver apenas entre aqueles de mesmo status e começamos a ver no Outro (colegas de trabalho, vizinhos, pedintes no farol, essa gente diferenciada) concorrência ou ameaça. Fomos nos tornando autômatos, viciados na previsibilidade e linearidade que só abre espaço para o que é planejado, conhecido, esperado e mensurável, sem margem para risco, perda ou fracasso.

Deixamos as ruas, viramos as costas ao público e acabamos limitando nossa visão com muros, vidros escuros e ‘armários engravatados’ que nos dizem o que fazer em discurso carregado de gerúndios até quando andamos na calçada.

Adormecemos no “solitário confinamento de nosso ego,” como diria Bauman, enquanto a cidade era privatizada e o Estado inchava encharcado em negociatas. Declinamos como homens públicos.

Contudo, como não há inverno que não seja prelúdio de primavera, pouco mais de uma década depois do diagnóstico de Sennett que ainda explica muitas características socioeconômicas, culturais e políticas de hoje, nascia a “world wide web” e trazia consigo uma nova forma de pensar e perceber o mundo.

Diferente da “sociedade do espetáculo” que serviu de pano de fundo para nossa servidão e isolamento, os chamados Digital Natives nascem em um contexto onde ‘colaborar,’ ‘compartilhar,’ ‘mobilizar’ e ‘participar’ são tão importantes para definir suas identidades quanto ‘ter’ e ‘parecer’ eram para a geração retratada por Sennett.

Talvez não por coincidência, 21 anos após o surgimento da Web, a figura do manifestante tenha estampado a capa da Time magazine como personalidade do ano, ilustrando a ânsia dessa nova geração por romper com valores sociais pautados na competição, escassez e desigualdade que engendram crises sistêmicas e se mostram cada vez mais insustentáveis.

Clay Shirky (2008) resume bem o espírito de revolta que temos presenciado nos últimos anos quando afirma que “a revolução não acontece quando as pessoas adotam novas tecnologias, ela acontece quando as pessoas adotam novos comportamentos.” E são justamente estes novos comportamentos, essa nova maneira de agir no mundo que têm levado as pessoas de volta as ruas ao redor do globo na última década.

E foi assim, nas praças de Madri e Barcelona tomadas por jovens ‘Indignados’ que formavam grupos de trabalho para discutir aspectos políticos e sociais de uma Espanha em crise; em meio as barracas que ocupavam os arredores do centro financeiro de Londres e serviam de cenário para o discurso inflamado de intelectuais, como David Harvey e Manuel Castells, que criticavam a iniquidade parida por um sistema político que privilegia o capital em detrimento do humano; e nas ruas de São Paulo que viram a Ponte Estaiada ser cruzada por milhares de jovens cheios de causas, cartazes e faixas que traziam em uníssono apenas insatisfação, é que aprendi a me sentir político.

Não porque tinha bandeiras, cores e afiliações, mas porque comungava dos sonhos e anseios de uma geração que fez ressurgir nas ruas o conceito de cidadão, de coletivo, de maioria, tão desbotados nos discursos marqueteiros que moldam as políticas públicas e a corrida eleitoral.

É enroscado nas teias sociais que cobrem as ruas, suando do lado de fora de tantas prisões climatizadas, que posso afirmar que o que estamos presenciando hoje no Brasil não é algo pontual ou conjuntural, não tem só a ver com Copa, eleições ou vinte centavos. O grito que ecoa das ruas é a manifestação clara de um processo de mudança profunda dos valores sociais que forjarão as novas formas de fazer política, economia e cultura nas próximas décadas.

O que estamos vivenciando é o retorno do homem público, do homem coletivo, que chega para ocupar seu espaço, hackear o sistema, ser protagonista de sua própria vida. E não se enganem com equívocos, afobos ou embaraços porque errar para essa nova geração não é prejuízo, mas aprendizado.

Diante de tudo isso, não é de se espantar que o último livro de Richard Sennett se chame “Juntos, os rituais, os prazeres e a política da cooperação.” Mais uma vez ele se põe a retratar o espírito de uma época, e a época é política, como diz o poema de Wisława Szymborska, de quem empresto o título para este texto e que copio abaixo para não esquecermos que arte e política não são escolhas.

Fazem parte de nossa essência.

É sociólogo e fotógrafo especializado em etnografia visual e métodos de pesquisa multisensorial que trabalha com behaviour research e consumer insights. Foi um dos pesquisadores do projeto "Sonho Brasileiro da Política". Para mais informações acesse www.franklinlopes.com.


Cidadania

Ação cria loja na rua para doar roupas a pessoas carente
Ainda neste mês a Praça do Patriarca, em São Paulo, se transformará em uma loja ao ar livre, onde qualquer pessoa poderá retirar peças de roupas gratuitamente. O trabalho é fruto de uma mobilização mundial para a doação de roupas a pessoas carentes.





Conhecido como Street Store, o projeto teve início neste ano na África do Sul. Idealizada por uma agência de publicidade, a iniciativa pretende modificar a forma como as pessoas recebem as doações. Através da “loja itinerante”, os beneficiados podem escolher até três peças que mais lhe interessam, como se estivessem realmente indo às compras.

O evento acontece especificamente no domingo, 31 de agosto, entre as 9h e 16h. No entanto, antes da ação ir para as ruas, a equipe responsável pelo projeto precisa contar com a participação de doadores e pessoas interessadas em se voluntariar para ajudar os beneficiados a escolherem as peças de roupas no dia da ação.
As roupas doadas podem ser de qualquer tamanho e também incluem calçados e acessórios. A organização do evento manterá postos de coleta em pontos da CicloFaixa de SP. Assim sendo, as entregas podem ser realizadas somente no domingo (24), das 9h às 16h, nos seguintes locais:
- Tenda Praça do Ciclista (Avenida Paulista)
- Tenda Parque das Bicicletas
- Tenda Praça Rodrigues – Paraíso
- Tenda Avenida Roberto Marinho
- Tenda Autódromo de Interlagos
- Tenda Parque Tiquatira – Zona Leste
- Tenda Teatro Municipal – Centro
- Tenda Avenida Santos Dumont – Zona Norte
- Tenda Avenida Jabaquara (Próximo à Igreja S. Judas)
Também é possível se voluntariar para trabalhar com o público durante o dia do evento. Clique aqui para ter acesso ao formulário.
Para saber mais detalhes sobre a Street Store, clique aqui.
Veja como foi a primeira edição do evento realizado em maio deste ano no Largo da Batata, em São Paulo:
Redação CicloVivo



Retrato da campanha presidencial do Psdb

Aécio Neves reza para que Fhc declare seu apoio a Marina Silva.
"É a chance que tenho de equilibrar o jogo. Carregar uma mala sem alça, pesado como ele é...
Nem Lula consegue"...




Charge do dia

Marina De La Mancha



Briguilinks do dia

Ele já fez e ainda fará outros muitos melhores. Esse garoto é um Craque!!!
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil O lucro líquido registrado pelo Sistema BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no primeiro semestre deste ano foi R$ 5,47 bilhões, com aumento de 67,8% em comparação com o resultado do mesmo período do ano passado. Divulgado hoje (22), o lucro é o maior da história da instituição, superando o recorde anterior de R$ 5,3 bilhões em
O artigo abaixo é o que chamo de "Flatulência de jabuti, o autor dele é um dos jabutis mais peidão que há. Esta, sem dúvida, será uma eleição diferente das demais. Estamos vendo se configurarem duas polarizações, uma, a tradicional, entre PT e PSDB. Outra, uma novidade, entre a autointitulada “nova política” e a política
Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado Muitas pessoas que têm pouco espaço em casa acham que não é possível cultivar seus próprios alimentos. Mas, paisagistas ensinam que mesmo em pequenos ambientes é possível fazer hortas caseiras.Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que 28% dos vegetais consumidos no Brasil  possuem resíduos de agrotóxicos em
 Chega de intermediário: Luiz Carlos Trabuco Cappi Rooselvelt - Para quer ser Presidente meu filho? A gente bota um empregadinho nosso lá! Na década de 1960, quando o embaixador norte-americano Lincoln Gordon dava seguidas e constrangedoras demonstrações de poder junto aos generais que tentavam dar a impressão de
Jornalistas, colunistas, especialistas e cientistas políticos já dão como favas contadas que Marina Silva (PSB) disputará o segundo turno com Dilma Roussef (PT). Até aqui, tudo bem, é bem provável que isso aconteça. Minha divergência com eles é a seguinte: Eles avaliam que no segundo turno, Marina Silva é a favorita. Ah,
Frase do candidato Aécio Neves (Psdb)durante Convenção estadual do partido em São Paulo:  "Infelizmente, a vitória para eles [PT] não significou apenas uma oportunidade de exercer um projeto de poder, mas a possibilidade de ascensão econômica" Infelizmente, para eles que desejam o bem bão para poucos. Nós do PT queremos o bem
Posted: 22 Aug 2014 04:32 AM PDT
O idiota político é um fardo social, Não vê, Não crê,Não age, Não grita,Não vota,Não reflete, Não colabora, E somente sabe dizer amém. O idiota político se julga superior, Na sua covardia, Na sua estupidez,Na sua indolência, Na sua desfaçatez, Na sua mediocridadeNa sua falta de caráter, Na sua insipiente história. O idiota político é uma tartaruga narcísea, Com seu casco hostil de asco e
Posted: 22 Aug 2014 04:04 AM PDT
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Você reclamando de barriga cheia... Dilma contra os que querem a recessão Marina vai fazer campanha em jatinho da nova ou da velha política? Papo de homem O Psdb no divã A salada, por Luis Fernando Verissimo O que Bonner perguntará a Blablá? Afinal, quem desistiu do Brasil? Matheus Pichonelli: Não penso, logo relincho Tempos fugit, por Rubem Alves
Vão numa linha correta os dois pacotes econômicos lançados nesta 4ª feira (ontem) pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. O primeiro, anunciado pelo Banco Central (BC),  combina uma injeção de mais R$ 25 bi no sistema de crédito bancário com afrouxamento dos controles para a concessão de empréstimos e normas voltadas para o financiamento de imóveis e veículos. O segundo é a série de
Passei algumas horas a levantar um assunto sobre o qual não publiquei nada ainda por tratar-se de algo que, sem certeza absoluta, a gente não fala nem na base do "talvez". Foi a partir da coluna de Mônica Bergamo, na Folha, que dá o pontapé inicial num noticiário extremamente pesado. O da propriedade do avião que vitimou Eduardo Campos. Não vou fazer juízo de valor, apenas republicar o que a
“Sempre que vejo alguém falando em “caráter”, meu senso-aranha dispara. É uma palavra bem bonita e forte, tipo um porrete. Boa de se usar em discussões morais, mas me parece bem desconhecida — em profundidade — para a maioria de nós. O que seria ter caráter, em sua visão? Quando se tem caráter é possível perdê-lo? Há situações em que temos caráter e outras em que não? Isso nos torna possuídores